Maio de 1968, uma juventude em resistência.
O que vem ao mundo para que nada mude,
não merece respeito nem paciência...
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Várias das imagens produzidas foram captadas por jovens revolucionários anônimos, inclusive estudantes de cinema.
A única exibição do filme havia ocorrido no próprio mês de Maio de 68, numa reunião dos estudantes em Nanterre.
O filme foi considerado perdido pelo próprio Garrel até 2014, quando a Cinemateca Francesa localizou e restaurou uma cópia.
Numa entrevista de 2005, Garrel declarou que "Amantes Constantes" era uma refilmagem livre deste curta, como um pintor que refaz uma tela que lhe fora roubada. Jean-Luc Godard, conhecedor do curta, reconheceu os planos refilmados para o longa.
[mko]
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Ce qui vient au monde pour ne rien troubler [changer] ne mérite ni égards ni patience (René CHAR).