Seu interesse pela fotografia e pelo novíssimo cinematógrafo o conduz a entrar em contato com os irmãos Lumière, no início de 1896. Em pouco tempo, é nomeado ''chefe de serviço cinematográfico'' e se encarrega da formação dos primeiros operadores de câmera (opérateur de prise de vues). É responsável pelas primeiras filmagens em terras espanholas: em Barcelona (Place du port à Barcelone), e depois em Madri (Puerta del sol, Danse au bivouac, Lanciers de la reine, charge...).
De junho/1896 a setembro/97, concentra-se em ampliar o catálogo de filmagens (vues animées) dos Lumière, com as vistas e panoramas de grandes cidades; incluindo o casamento da princesa Maud, na Inglaterra, e diversas cenas cotidianas nos EUA. Promio filma tanto ''vues générales'' (documentários) quanto ''vues d'actualité'' (reportagens). Na itália, Promio filma dois de seus filmes mais célebres: ''Panorama du Grand Canal pris d'un bateau" e '' Panorama de la place Saint-Marc pris d'un bateau''. Promio percorre o mediterrâneo e, do fim de 1896 ao início do ano seguinte, filma na Argélia (Prière du muezzin, Ânes...), Turquia e no Oriente Médio(La Voie douloureuse et entrée du Saint-Sépulcre, Départ de Jérusalem en chemin de fer).
Em 1897, Promio realiza suas primeiras grandes reportagens: para os irmãos Lumière, cobre a ''Exposição de artes e da indústria'' de Estocolmo, o Jubileu da rainha Vitória, a viagem do presidente Faure à Rússia, e filma também uma série de cenas industriais da Irlanda e Inglaterra.
De 1897-98, Promio orienta a produção Lumière de ''bandes composées'' e ''tableaux animés'', produzindo: L'Assassinat du duc de Guise, Les Dernières Cartouches (1897); Les Dernières Cartouches à Balan (1873), Néron essayant des poisons sur des esclaves, La Mort de Marat. A série mais divulgada e conhecida é, sem sombras de dúvida, La Vie et la Passion de Jésus-Christ (1898).
Na virada do século, após anos de intensa produção cinematográfica, Promio dedica seu tempo à redação de tratados fotográficos. Sem grande sucesso e repercussão, explora inovações na fotografia de panoramas e vistas de 360º constituindo a Société du Périphote et du Photorama.
Na Compagnie Théophile Pathé (fundada em 1906), participa da produção de numerosos filmes, documentários ou ficções nos anos 1908-09.
Entre 1911-24, Promio vive e trabalha na Argélia, tanto no campo cinematográfico quanto no musical (era barítono antes de conhecer os Lumière).
Em paris, aparece publicamente em 1925 em um discurso de Louis Lumière. Falece em 24/12/26 e a 'mídia especializada' só anuncia sua morte 4 meses mais tarde.

(http://fr.wikipedia.org/wiki/Alexandre_Promio)