Amazonas, o maior rio do mundo

1920

Amazonas, o maior rio do mundo

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Amazonas, o maior rio do mundo é um média-metragem brasileiro, produzido em 1918 por Silvino Santos. Trata-se de um filme mudo em preto e branco, que retrata a vida na Floresta Amazônica. Lançado em 1920, foi considerado um dos mais antigos registros da Amazônia. Foi dado como perdido nos anos 1930 e apenas redescoberto em 2023 na Cinemateca de Praga. Silvino Santos produziu a obra durante três anos, utilizando alguns recursos cinematográficos sofisticados, o que levou a obra a ser considerada como de "imenso valor artístico" pelo jornal Le Monde.

Produção: Em 1917, com o apoio do Governo do Estado e em colaboração com o comerciante amazonense Manoel Gonçalves, Silvino Santos fundou a Amazônia Cine-Film. No ano seguinte, com o empreendimento do empresário Avelino Cardoso, Santos produziu o primeiro e único longa-metragem da produtora, intitulado Amazonas, o maior rio do mundo.

Visando favorecer os interesses de seus colaboradores, Santos produziu um documentário que representava as riquezas e capacidades industriais da floresta amazônica, com enfoque no trabalho realizado pelos indígenas na extração do látex, na caça de peixes-boi, na coleta de nozes e mandioca, no potencial de desflorestação para exportação de madeira, na criação de pastagem para gado e no desenvolvimento de monocultura na região.

A obra não focou nos povos indígenas tanto quanto as produções contemporâneas do militar e realizador Luiz Thomas Reis, com o qual Santos é comumente comparado. Entretanto, tiveram lugar imagens que exploram os costumes e modos dos povos Uitotos, onde, inclusive, comentou-se, através das cartelas de título, sobre o uso de calças entre os jovens da tribo.

Diferentemente da produção de seu filme anterior, rodado no rio Putumayo no Peru e perdido em um naufrágio, Santos foi o próprio responsável pela montagem e revelação dos negativos em um laboratório localizado em Manaus. O filme foi pioneiro por se tratar da primeira produção brasileira a utilizar negativos da Kodak e a utilizar uma câmera inteiramente de metal, da marca estadunidense Bell & Howell.

Estreia Mundial:
1920
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