Aqui Não Entra Luz é um longa documentário narrado em primeira pessoa, por Karoline Maia, cineasta negra, periférica e filha de Miriam, trabalhadora doméstica. No filme, são investigadas as relações de trabalho construídas no ambiente doméstico desde o Brasil colônia até os tempos atuais. O ponto de partida são dois espaços historicamente ocupados por pessoas negras, sobretudo mulheres negras: a senzala e o quarto de empregada. A partir deles são exploradas complexidades, violências, semelhanças e especificidades entre o trabalho escravo do passado e o trabalho doméstico de hoje.