Rossana convive com a condição mental Borderline, um transtorno de personalidade, onde há uma súbita e intensa instabilidade de emoções, cotidianamente. Diante disso, pensar em morrer ou pelo menos deixar de existir parece uma boa saída para um corpo (preto) e uma mente (inquieta), que recorrentemente sente não se encaixar. Dançar, criar, chorar, abraçar, sorrir, cantar, se medicar: o filme opera na junção de fragmentos de um corpo-mente em certa desordem, em busca de bem estar, nem que seja por instantes.