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Carmine Infantino

Nomes Alternativos: Carmine Michael Infantino

3Número de Fãs

Nascimento: 24 de Maio de 1925 (87 years)

Falecimento: 4 de Abril de 2013

Brooklyn, Nova Iorque - Estados Unidos da América

Carmine Michael Infantino foi um artista e editor de quadrinhos americano. Um dos nomes mais importantes da indústria, estudou na School of Industrial Arts e na Art Students League em Nova Iorque. Começou a carreira desenhando o super-herói Jack Frost para a editora Timely Comics (atual Marvel) em 1942, mas foi na DC Comics que o nome de Carmine Infantino ficou mais associado. Ele ingressou na editora em 1946, onde desenhou o Flash original (Joel Ciclone), Patrulha Fantasma, Johnny Thunder, Lanterna Verde e o Canário Negro.

Nos anos 50, Infantino mudou seu estilo de traço duro para o atual que conhecemos. Influenciado pelos artistas de “pulps” Edd Cartier e Lou Fine, criou cenários espetaculares e cidades futuristas em séries como “Flash” e “Adam Strange”. Também deu orientações artísticas a jovens desenhistas da DC na época, como John Romita.

Em 1956, Infantino iniciou sua longa colaboração na nova versão do Flash, que trouxe o gênero super-heróis de volta, inaugurando assim a chamada Era de Prata dos gibis americanos. Infantino desenhou o novo personagem até 1967. Neste tempo, também emprestou seu pincel a Adam Strange, Desafiador, Cabelos de Fogo e a reformulação de Batman.

Assim que a DC passou a fazer parte do conglomerado da Warner Bros., em 1967, Infantino foi promovido para o cargo de editor-chefe. Até o final dos anos 70, foi promovido a publisher da editora.

Como diretor editorial, teve uma passagem polêmica no episódio que se chamou “A Implosão DC”, quando, em meados dos anos 70, diversos títulos foram cancelados devido ao descontrole da distribuição. Já como publisher, esteve envolvido no primeiro crossover entre super-heróis de editoras diferentes (no caso, DC e Marvel), “Superman vs. Homem-Aranha” (1976). De acordo com o próprio Infantino, a ideia de juntar os dois personagens não foi dele nem de Stan Lee (um dos criadores do herói aracnídeo), mas dos altos escalões de ambas as empresas.

Em janeiro de 1976, a Warner substituiu Infantino pela novata Jenette Kahn como publisher. Infantino retornou, então, à carreira de desenhista freelance. Mesmo não sendo mais o chefão da DC, Infantino ainda era um nome respeitado. Foi inclusive chamado para supervisionar o roteiro do sucesso cinematográfico “Superman”, de 1978.

Além da DC, desenhou para os magazines de terror da Warren Publishing e, para a Marvel, emprestou seu talento a títulos como “Star Wars”, “Mulher-Aranha” e “Nova”,.

Em 1982, de volta à DC, Infantino assumiu o Flash novamente, além de trabalhar em “V” (baseado na série de TV), “Star trek” e “Tornado Vermelho”.

Infantino também trabalhou em material para jornais. Em 1961, foi chamado às pressas para continuar a história “O Terror da Selva”, que estava sendo publicada na página dominical do Fantasma quando o desenhista oficial, Wilson McCoy, morreu de ataque cardíaco. “O Terror da Selva” foi continuada por Infantino, que a fez somente por duas semanas, sendo concluída por Bill Lignante. Entre 1990-91, Infantino fez, em parceria com William Messner-Loebs e John Nyberg, as tiras diárias do Batman (desta vez baseado no filme de 1989), experiência da qual não gostou.

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