Título | Vostochnaya Elegiya (Original) |
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Ano produção | 1996 |
Dirigido por | Aleksandr Sokurov |
Estreia |
1996
(
Mundial
)
Outras datas |
Duração | 43 minutos |
Classificação | |
Gênero | |
Países de Origem |
"Que sonho mais estranho; os contornos das casas escoam lentamente através das sombras brancas. Depois novamente se aconchegam, dançando com a neblina... Parece então que toda a cidade é uma pequena ilha, flutuando no espaço de um gigantesco oceano".
Oitavo filme da série de Elegias de Sokurov, esta é uma viagem meditativa em direção a um insólito vilarejo japonês, onde paisagem, casas, objetos e pessoas surgem turvos, quase imateriais, deixando-se levar pela névoa. Mais uma vez o diretor volta sua câmera para pessoas simples - as quais não podemos chamar nem comuns nem representativas do Japão moderno. A marginalidade destas almas reside em uma certa aderência aos modelos do passado, ao cotidiano e às cores locais. Contudo, seus espíritos vibram em uma freqüência muito própria, em que poesia e mitologia significam muito mais que esmolas da realidade contemporânea. Na tela, ocidente e oriente são apenas facetas diferentes de um todo indivisível.