Em 1928, Henry Ford e o Sr. Firestone, um dos maiores consumidores de borracha no planeta, decidiram estabelecer na Amazônia, próximo ao rio Tapajós, um projeto envolvendo o plantio de pelo menos 1.5 milhões de seringueiras (Hervea brasiliensis) para a extração de látex, matéria- prima utilizada, naquele tempo, na produção de borracha. O objetivo era assegurar um seguro e estável estoque de borracha para a produção de pneus. O projeto para a produção de borracha na floresta Amazônica demandou investimentos de US$ 25 milhões e a concessão de uma área similar ao território do Líbano , 10 mil quilômetros quadrados, concedidos pelo governo do Pará. Lá, no coração da Floresta Amazônica, foi construída uma pequena civilização Americana, uma cidade chamada Fordlândia, onde os trabalhadores tinham que viver de acordo com as regras e o estilo de vida americano. Quase oito décadas depois, nós vamos reconstruir a história para tentar entender o que levou Henry Ford a abandonar o seu projeto menos de 20 anos depois de sua implementação. O filme mostra o que restou da cidade que foi considerada por algum tempo uma das mais avançadas na região e promove o reencontro de um filho de americanos nascido em Fordlândia e a babá brasileira que o criou e ainda está na cidade.
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