A Première Brasil do Festival do Rio de 2023 terá seu momento “magalesco”, com a primeira exibição de MEU SANGUE FERVE POR VOCÊ, longa de Paulo Machline, que conta a história de amor entre Sidney Magal e Magali West, uma paixão a primeira vista que acontece 1982 e segue viva até os dias de hoje.
Protagonizado por Filipe Bragança e Giovana Cordeiro, nos papéis do casal, o longa é um musical colorido e vibrante, repleto de ginga e bom humor. Os próprios Sidney Magal e Magali aparecem em uma participação pra lá de especial.
Machline, que tem em seu currículo o curta indicado ao Oscar, “Uma História de Futebol”, define o longa como “uma fábula magalesca” já na cartela inicial do filme. “É um jeito diferente de olhar o mundo. Nesse universo tudo tem cor e música. Para ser magalesco é preciso amar, sorrir e dançar. A motivação é a felicidade, sempre”, diz.
As produtoras Diane Maia e Joana Mariani contam que uma das principais motivações para realizar o filme era celebrar uma figura tão querida quanto Magal, e contagiar o público com a sua história de amor com Magali, narrada através das suas músicas. “O filme é musical, colorido, bem-humorado, alegre. Acho que é muito parecido com as características dele, o que as pessoas veem nele.”
“Sempre falamos sobre a oportunidade de trazer a arte do Magal para as novas gerações. E a imagem para estabelecermos esse diálogo passa pelas escolhas de roteiro, do elenco, do repertório musical, dos arranjos, coreografias, enfim, a linguagem do filme. Ao mesmo tempo, jamais deixaríamos de lado os fãs clássicos do Magal que verão seu maior ídolo durante um período glorioso de sua carreira. Tem Magal para todo mundo nesse filme”, diz Machline.
O diretor também aponta que construir os vários números musicais do longa foi um dos processos mais desafiadores da produção. Para as músicas entrarem de forma orgânica no filme, Paulo procurou os momentos dramáticos em que as mesmas se encaixavam na narrativa. A trilha conta com os maiores sucessos de Magal.
Apesar do filme ser baseado numa história real, o diretor conta que os personagens foram livremente adaptados para melhor servir a narrativa criada para o filme. “Características foram preenchendo naturalmente os perfis dos personagens. E foram se transformando, como Dona Graça brilhantemente adaptada por Emanuele Araújo, mas com pitadas da verdadeira mãe de Magali. O JP, do Caco Ciocler, cumpre a função do empresário possessivo, do vilão passional.”
Longa tem previsão de estreia para março de 2024.
Imagem: Manequim Filmes/Divulgação