Um dos anti-heróis mais amados do cinema nacional, Raimundo Nonato (João Miguel), está de volta com uma nova história, 16 anos após o sucesso de público e crítica de “Estômago”.
Com inigualável talento para a culinária, Nonato conquistou os poderosos na hierarquia da cadeia em que cumpre sua pena. Ele cozinha para o diretor, para o líder dos presidiários - Etecétera (Paulo Miklos) -, e para os carcereiros, com requintes de alta gastronomia. Mas a chegada de um famoso mafioso italiano (Nicola Siri) vai abalar as estruturas e colocará o chef no epicentro de uma feroz disputa de poder.
“‘Estômago’ é um filme que encontrou muitos públicos ao longo dos anos e até hoje me proporciona um contato carinhoso com espectadores que descobrem ou redescobrem esta obra. Por conta disso, e por entender que um personagem tão querido ainda tinha muito para viver e contar, resolvi escrever esta nova história e desenvolver ainda mais a mistura de comida e poder que estrutura o primeiro filme”, conta o diretor e corroteirista Marcos Jorge, que também assina longas como “Mundo Cão” e a comédia “Abestalhados 2”. O roteiro conta com a coautoria de Lusa Silvestre e Bernardo Rennó.
“Estômago” é uma coprodução Brasil-Itália, rodada nos dois países, e falada nos dois idiomas. “O longa dialoga bem com as duas culturas. Comida e poder são temas que nos aproximam. Foi um desafio em termos de produção realizá-lo, tivemos duas equipes técnicas diferentes em cada país, um elenco composto por atores brasileiros e italianos, e estamos muito felizes com o resultado”, conta a produtora Claudia da Natividade, da Zencrane Filmes.
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Imagem: Paris Filmes/DIvulgação