Este belo ensaio-documentário concentra-se em Eustache como um pensador de cinema, e um arquivista de sua própria vida, num mosaico com trechos de seus filmes e textos, lidos por diversos colegas de cinema, entre eles Jean-Pierre Léaud, incluindo um que diz: "O papel do autor de cinema deve ser o de não-intervenção". Esta afirmação lembra que Eustache pertence a grande tradição do cinema (ele cita nomes como Griffith, Renoir, Dreyer e Lang como modelos) dos que vêem o cinema como uma questão de posicionar a câmera em frente a realidade e capturá-la precisamente, sem truques.