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Últimas opiniões enviadas

  • jjoojj

    É interessante ver a reinterpretação de clássicos do terror adaptadas ao público juvenil atual, como tem acontecido com títulos como "Chucky", "I Know What You Did Last Summer", "Slumber Party Massacre" e "From Dusk till Dawn", entre tantos outros, tendo em mente à qual público eles são destinados, e observar as mudanças com o objetivo de aproximar o público ao gênero do horror usando as ferramentas atuais como fonte de comunicação.

    Pra mim, este exemplar deixou à desejar em comparação às adaptações mencionadas anteriormente, muito pela sutileza das modificações no modo de contar uma história já conhecida. As irmãs Soska se apoiaram em manter o típico conto de apocalipse zumbi num roteiro batido, sem desviar muito do que já foi feito inúmeras vezes em centenas de filmes após os revivals do gênero zumbigeorgeromeriano. Eu desconfio que parte dessa decisão é imposta pelos produtores, visto que é uma coisa comum nos filmes produzidos pelo Tubi essa característica de contar histórias de maneira superficial e completamente mastigada pra fácil digestão do expectador. O fato das irmãs Soska já terem feito filmes mais originais e de isso se repetir com outras diretoras contratadas pela empresa de streaming reforça essa ideia sobre a limitação de tomada de decisões em torno da direção que os filmes podem tomar.

    O que faltou pra deixar o filme interessante foi algum tipo de crítica social, visto que a trilogia do Romero que originou a explosão de filmes sobre zumbis contém em todas as obras um paralelo à realidade atual com críticas óbvias à questões sociais vividas em cada tempo. Mais uma vez, esse é um requisito pessoal de uma pessoa que entende o cinema de maneira específica à partir das experiências pessoais vividas ao longo de 30 anos, o que significa que eu não sou o público-alvo dessa adaptação e isso não desvalida o empenho aplicado na obra.

    P.S.: A única coisa "woke" desse filme é a sobrancelha definida dos personagens masculinos.

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  • jjoojj

    Tão bizarro quanto este caso de abuso infantil é ler os comentários dos psicólogos, psiquiatras e psicanalistas formados pelo youtube e podcasts que não perdem tempo em diagnosticar pessoas depois de assistir 4 horas de conteúdo audiovisual manipulador feito para o puro entretenimento do expectador médio. De atestado LGBTfóbico de "gay enrustido" porque o pai abusador não performa masculinidade do jeito que a sociedade machista espera até os diagnósticos de narcisismo dado através de relatos de terceiros sobre a mãe abusadora, o foco que deveria ser mais importante sobre o que permite que esse tipo de abuso seja cometido é deixado de lado pela maioria do público.

    O fato de uma familia rica, branca e cisheteronormativa (a famosa familia tradicional) ter aval do Estado para permanecer abusando de uma criança por anos enquanto que para uma mãe solteira, não branca e pobre basta uma visita da assistência social para que ela seja considerada inapta à cuidar de uma criança e perca a guarda não é nem colocado em pauta pelos produtores e diretores do documentário, mesmo existindo dados estatísticos para corroborar essa discussão que seria o único motivo válido, a meu ver, pra criação desse material que revisita os traumas causados à protagonista.

    Eu ainda não vi a segunda parte, que é onde a vítima realmente protagoniza o documentário, contendo a versão dela dos fatos, mas essa primeira parte não conseguiu despertar meu interesse em prosseguir, pelo fato desta primeira parte ser completamente sensacionalista, usando do famoso filme "A Órfã" como chamariz pra explorar os traumas e abusos sofridos em prol do entretenimento e colocar em dúvida se a criança realmente é uma vítima ou uma vilã. Por conta disso e do uso exagerado da performance teatral de um dos abusadores como conteúdo principal da obra, eu considero essa série documental um completo lixão, usado apenas pra causar comoção e emoções no expectador à custo da credibilidade da vítima e promover a imagem e a versão dos abusadores ao invés de fomentar uma conversa mais aprofundada e, consequentemente, mais proveitosa em torno do assunto abordado, que é o abuso de crianças e o porquê do Estado e das autoridades, assim como a sociedade em geral, permitir que isso continue acontecendo.

    No fim esse é mais um dos milhares de documentários que fazem uso da tragédia e desgraça humana para faturar uma grana, sem nenhum uso da consciência do poder de transformação que uma obra audiovisual pode ter na sociedade.

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  • jjoojj

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    - Cara Melle vestida de Xuxa durante o filme todo ✔
    - Transfem e transmasc não-binaries lutando e matando vampiros cis ✔
    - Cardi B e Doja Cat na trilha sonora ✔
    - Vampiros ursos (as in daddy/bear) ✔
    - Piadas que não se escoram apenas em cunho sexual o tempo todo (é uma aqui e outra ali) ✔


    Esse é o melhor "Tubi Originals" que eu assisti até o momento, o que é irônico já que a plataforma pertence ao conglomerado da Fox (é que o pink money fala mais alto). Melhor pra gente, o Tubi segue contratando diretoras que já criaram filmes interessantes no passado e aqui as atuações estão melhores do que nos desafios de Drag Race, o que contribui pra que esse seja o primeiro filme com as ex participantes que realmente vale a pena a assistida, na minha opinião.

    Não é um filme pros machudo que dá chilique quando ouve pronome neutro e tem saudade do tempo em que o único personagem negro morria nos 10 primeiros minutos. Aqui isso vira piada e a gente pode tirar um sarro enquanto os marmanjo esperneia e vira glitter com um stiletto atravessando o peito.

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  • Nenhum recado para jjoojj.

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