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Últimas opiniões enviadas

  • Roberto Monteiro da Silva

    Julia acorda em seu apartamento em Buenos Aires, capital da Argentina. O local está coberto de sangue e no chão estão os corpos de dois homens. A jovem vai trabalhar em transe, e quando volta para casa toma conhecimento do que aconteceu pedindo ajuda. Um dos dois morreu, enquanto o outro, Ramiro, continua vivo. Julia é presa e acusada de assassinato. A jovem vivia com os dois homens, em uma relação conturbada, polêmica e estafante. Agora ela está grávida e decide dar à luz ao bebê, Tomas, na degradação de uma prisão. Até que sua mãe consegue a guarda e o tira do convívio com a mãe. A partir desse momento, Júlia terá apenas um objetivo: reencontrar o bebê. Um filme com cores fortes sobre maternidade e inocência que convive com a degradação do diretor, Trapero. O que, no entanto, talvez, e devido à coprodução, ou por envolver como protagonista a jovem esposa realmente grávida no momento das filmagens, parece incerto sobre a virada a ser dada à narrativa, acabando por misturar muitos planos e oferecer ao filme um final tão "participativo" quanto pouco crível em seu desenrola, e por isto mesmo muito genial. No entanto, o espectador permanece aos olhos da denúncia de um sistema prisional que simula a humanidade (a ala 'aberta' das mães) enquanto mergulha tanto as mulheres quanto seus filhos na perda progressiva de contato com a realidade externa.
    Leonera encontra em Martina Gusman, uma atriz capaz de sustentar intensamente um papel difícil que poderia ser comparado, obviamente com as diferenças necessárias, com o interpretado por Crissy Rock em Joaninha Joaninha de Ken Loach. Como a Maggie daquele filme de 1994, Julia desperta a empatia do espectador "apesar de" sua personagem. Ou seja, somos progressivamente impelidos a tentar conhecê-la, a compreender seu sofrimento e suas razões. Entender por que ele acabou se encontrando nessas situações nos ajuda a avaliar suas ações subsequentes de forma diferente e nos lembra que se deveria ter andado alguns quilômetros no lugar de outras pessoas antes de fazer julgamentos radicais. De toda a sorte é mais um belo exemplo da qualidade absurda que o cinema argentino tem...recomendadíssimo!

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  • Roberto Monteiro da Silva

    Viktor Solov'iov é o fugitivo; Liudmyla Yefymenko é a mulher - quase uma heroína sem saber refletir; Maia Bulhakova é a velha; Pylyp Illienko é o menino; Viktor Demertash é o guarda? Oleksander Danylenko é o companheiro de prisão e Serhii Povarov é o pequeno oficial. O enredo é baseado em uma história da realidade - talvez! - que era bastante comum nas prisões soviéticas. Um guarda prisional doa o seu sangue a um prisioneiro para transfusão. O preso sobrevivente é rejeitado por seus colegas de prisão porque seu sangue está, supostamente, "contaminado" com o sangue do mal. Sob a superfície da história, Illienko desdobra um panorama de um deserto espiritual que o império russo-soviético foi e a devastação que causou em seus súditos. O filme é o "J'accuse" de Illienko contra o sistema e, ao mesmo tempo, sua profecia sombria de seu fim iminente - estamos no final dos anos de 1980. A história é intrigante, e pode até nos trazer, como de fato traz, uma explicação, ainda que residual, do conflito entre russos e ucranianos…

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