Documentário etnográfico sobre a vida de travestis e transexuais brasileiras que vivem na Europa. Elas aspiram ao coroamento no atravessar de fronteiras: de gênero, territoriais, sociais e existenciais. Todavia, o que o cotidiano no Velho Mundo lhes reserva? Consideradas como "imigrantes desqualificadas", elas nos informam sobre a comédia inevitável dos gêneros e sobre um certo Voo da Beleza. Esse trabalho, que começou em 2010 passou por várias modificações, especialmente modificações que foram realizadas a partir da recepção e apropriação do filme pelas pessoas concernidas na pesquisa. Ele ganhou, em 2012, o Prêmio For Rainbow de "Melhor Pesquisa para Documentário" e, em 2016, a "Menção Honrosa" do Prêmio Pierre Verger, da Associação Brasileira de Antropologia.