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Um dos mais destacados cineastas e teóricos do cinema brasileiro, Orlando Senna foi diretor e/ou roteirista de 30 filmes de ficção e documentários, incluindo Iracema (1974), Diamante Bruto (1977) e, como roteirista, A Ópera do Malandro (1986). Seus filmes receberam prêmios nos festivais de Cannes, Figueira da Foz, Taormina, Pesaro, Havana, Porto Rico, Brasília, Gramado e Rio de Janeiro. Seus trabalhos para a televisão foram premiados na Inglaterra com o British Environment and Media Awards e o Panda do Festival Wildscreen, conhecido como Oscar Verde. Dirigiu cerca de 30 peças e publicou os livros Um gosto da eternidade e Os lençóis e os sonhos.

Nasceu em Afrânio Peixoto, em 25 de abril de 1940, município de Lençóis (BA), mudou-se para Salvador para cursar o Ensino Médio no tradicional Colégio Maristas, onde conheceu o cineasta Glauber Rocha. Terminado os estudos ingressou para o curso de Direito, mas, não concluiu, deixando o curso para estudar teatro.

Tornou-se jornalista e começou a produzir na área de cinema nos anos 60. Trabalhou como editor e colaborador do Suplemento Cultural do Diário de Notícias de Salvador, e dirigiu documentários, a exemplo de "Imagem da Terra e do Povo" (produzido por Glauber Rocha), "Lenda Africana na Bahia" e outros. No mundo dos longas, fez o "69 - a construção da morte",material que nunca pôde ser exibido devido à perda de parte do copião.

Trabalhou em São Paulo no teatro com o Teatro de cordel, no ano de 1970. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 72 para trabalhar no Correio da Manhã, Última Hora e Jornal do Brasil. Além de trabalhos fora do país.

Em 1987, ajudou a implantar e dirigiu a Escuela Internacional de Cine Y TV - San Antonio de Los Baños, em Cuba;

Em 1994, criou e dirigiu o Curso de Dramaturgia Audiovisual e Roteiro do Centro de Capacitação Cinematográfica do México;

Em 1996 dirigiu o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza, no Ceará;

Em 2003 assumiu a Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, até 2007;

Em 2007 assumiu a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que gere a TV Brasil, mas, em junho de 2008 enviou uma carta aberta ao público anunciando seu pedido de demissão da TV Brasil, intitulada "Prestando Contas".

Entre 2008 e 2015 presidiu a TAL - TELEVISÃO AMÉRICA LATINA, uma rede comunicação entre canais educativos, produtores independentes e instituições culturais de toda a América Latina;

Atualmente, para felicidade do cinema brasileiro, Orlando Senna voltou a dedicar-se à produção. Lidera o Núcleo Criativo de Ondina, programa da Ancine criado em 2013. Desse núcleo, que reúne, ainda, outros importantes nomes do cinema brasileiro, seis projetos audiovisuais serão construídos. Orlando Senna também é É membro do Conselho Superior da Nova Fundação do Cinema Latino-Americano.

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