Renata Tebaldi Ersilia Clotilde nasceu em 1 de Fevereiro de 1922, em Pesaro, Itália. Acometido de poliomielite na idade de três, Renata foi incapaz de desfrutar de muitas actividades ao ar livre e em vez disso tornou-se interessado em música. Em sua adolescência, Renata começou a ter aulas no Conservatório de Parma, onde estudou com Ettore Campogaliani por três anos. Depois disso, ela estudou por mais três anos, com a soprano Carmen Melis. Finalmente, com a idade de 22, Tebaldi fez sua estréia como Elena (Helena de Tróia) em Mefistofele de Boito em Rovigo.

Em 1946, Tebaldi foi para Milão para uma audição para Arturo Toscanini. Toscanini era muito impressionado, e Tebaldi fez sua estréia no Scala naquele ano no concerto de abertura, cantando o "Prayer" da ópera de Rossini bíblico, Mose, bem como a parte de soprano de Verdi em Te Deum.

Para os próximos 5 anos, Tebaldi não deixaria plantel do La Scala. Em 1951, porém, um novo soprano estourou na cena. Tebaldi teve de cancelar uma apresentação de Aïda no La Scala, e porque nenhuma substituição apropriado poderia ser encontrado próximo ao local, a administração contratou um soprano estrangeira chamada Maria Callas, que acabou por ser recompensado com um contrato Scala de sua própria.

Tebaldi fez sua estréia norte-americana como Aïda em San Francisco, seguido logo depois por sua estréia na Metropolitan em 31 de janeiro de 1955, como Otello Desdêmona oposta Mario del Monaco de. Pouco depois, ela começou a aparecer regularmente no Met como Mimi em La Bohème, Cio-Cio-San, em Madama Butterfly, Tosca em Tosca, Desdemona em Otello, Manon em Manon Lescaut, e Violetta em uma encenação de La Traviata construído especialmente para ela . Callas também estava aparecendo com freqüência, mas em papéis como o de Norma em Norma e Lucia em Lucia di Lammermoor. A rivalidade entre as sopranos causado gritando partidas em performances onde os fãs de ambos os soprano expressaram seu apoio, provocando uma resposta igualmente alto de fãs do soprano oposto.

Em 4 de março de 1960, Tebaldi apareceu em uma performance inesquecível de La forza del destino, e não tinha nada a ver com o canto. Midway para o segundo ato, o barítono Leonard Warren estava terminando cabaletta de Don Carlo di Varga quando ele caiu no chão sem tanto como um grito de socorro. Embora Tebaldi tinha muito antes voltou para seu camarim, o público assistiu com horror como Warren morreu no palco na frente deles.

Tebaldi foi sempre um favorito do Met, e na temporada 1962-63, ela convenceu Rudolf Bing para encenar um revival de Adriana Lecouvreur de Cilea. Cilea tinha sido um dos primeiros admiradores de Tebaldi e Tebaldi estava convencido de que a parte colocaria prefectly por sua voz. A ópera não tinha sido encenada desde a virada do século, mas Bing estava convencido de que seria um grande sucesso para Tebaldi, e por Franco Corelli, que cantou o papel de Maurizio. Infelizmente, Tebaldi foi experimentando um pouco de uma crise vocal, e membros da audiência notou que ela parecia cansada e sua voz havia desenvolvido uma espécie maçante, tensa de peso. Tebaldi ficou alarmado, e levou 13 meses de folga antes de voltar para o Met como Mimi com grande sucesso.

Em 16 de setembro de 1968, o fim chegou à rivalidade muito divulgado entre Tebaldi e Maria Callas quando foi aos bastidores após um desempenho de Adriana Lecouvreur de felicitar a soprano por um trabalho bem feito. Os dois sopranos, na frente dos fotógrafos, posou e abraçou, com Callas à beira das lágrimas. Até sua morte, em 1977, Callas não teria nada mas palavras gentis a dizer sobre seu ex-rival.

Um dos papéis do público Tebaldi favoritos é Minnie em de Puccini La Fanciulla del Oeste. Quando ela fez sua estréia no papel no Met, ela foi informada de que, como todos os Minnies fazer, ela teria que entrar no terceiro ato a cavalo. Tebaldi, que tinha medo de cavalos ao longo da vida, se recusou a chegar perto o animal até que ela tinha certeza que ele estava seguro. Em seu primeiro ensaio com o animal, Tebaldi se aproximou dele, acariciou sua juba, e disse: "Bem, Sr. Cavalo, estou Tebaldi. Você e eu vamos ser amigos, não é?" Tebaldi conquistou seu medo e as performances foram um sucesso.

Renata Tebaldi é sem dúvida uma das maiores vozes do século se não for a melhor. Apesar de sua rivalidade com Maria Callas atraído muita atenção, foi o seu canto que cativou os fãs. Ela é provavelmente mais conhecida por suas inúmeras apresentações como Mimi, Violetta, Minnie, Tosca, Maddalena em Andrea Chenier, e para o renascimento da Adriana Lecouvreur de Cilea. Hoje, Renata Tebaldi vive em Milão. O ano de sua última performance ópera era 1973, e seu último concerto teve lugar em 1976 (graças a Roger Pines por esta informação). Seu impacto sobre o mundo da ópera é enorme e suas gravações ainda estão disponíveis para a próxima geração de fãs Tebaldi.