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18Número de Fãs

Nascimento: 4 de Novembro de 1946 (42 years)

Falecimento: 9 de Março de 1989

Queens, Nova Iorque, Nova York - Estados Unidos da América

Robert Mapplethorpe, foi um fotógrafo americanio, conhecido pela sensibilidade no tratamento de temas controversos e no uso do preto e branco na fotografia. Seu trabalho abrangia uma variada gama de interesses, indo de retratos de celebridades, nu artístico, auto-retratos e imagens de flores.

Robert nasceu em Floral Park, no Queens, filho de Joan Dorothy (Maxey) e Harry Irving Mapplethorpe, um engenheiro eletricista. Seu pai tinha ascendência britânica, irlandesa e alemã, tendo crescido dentro do catolicismo. Robert tinha cinco irmãs e irmãos. Ingressou no Pratt Institute, no Brooklyn, para estudar Artes Gráficas,[3] mas largou a faculdade em 1969, antes de se formar. Robert passou a morar com uma amiga de longa data, a cantora e poetisa Patti Smith, de 1967 a 1972, que apoiava sua arte e com quem manteve uma longa amizade.

Conhecido como o documentarista da cena sadomasoquista gay, Robert Mapplethorpe percorreu um longo caminho até o submundo GLS mais radical. Mas foi na fotografia em que este se afirmou. Frequentador de bares taxados como infrequentáveis, era capaz de circular também na alta roda social. Admirador e utilizador da Pop Art, retratou em suas fotos seus contemporâneos, como Andy Warhol, David Hockney e Patti Smith, com quem teve uma relação conturbada: ambos eram bissexuais. Mapplethorpe não era facilmente saciável. Em suas saídas, sempre voltava para casa com alguém e, caso este também não o satisfizesse, ele voltava aos bares e começava tudo de novo. Era louco em suas aventuras sexuais e tinha manias: usar caveira como símbolo, dormir em uma gaiola gigante, com lencóis pretos na cama. Tudo isso adquiriu um aspecto mais trágico ao descobrir que tinha AIDS. E todas as suas vivências se refletiram de forma direta e sem pudores em sua arte, de uma tal maneira que muitos de seus trabalhos são impedidos até hoje de serem exibidos.

Arte
Seu trabalho era principalmente conduzido em seu estúdio, quase que exclusivamente em preto e branco, com exceção de um trabalho posterior, já próximo de sua morte, a exposição "New Colors". Mesmo tendo um grande interesse em variados temas, foi na arte erótica, que Robert se destacou, tendo considerado alguns de seus próprios trabalhos como pornográfico, mas com a preocupação de não chocar o expectador. Ele explorava o erotismo de várias maneiras, desde a subcultura do BDSM da cidade até o retrato de nus artísticos femininos e masculinos. Muitas vezes ele também participava das cenas retratadas.

Outros interesses eram em flores, especialmente orquídeas, crianças, estátuas e celebridades, como Andy Warhol, Louise Bourgeois, Deborah Harry, Richard Gere, Peter Gabriel, Grace Jones, Amanda Lear, Laurie Anderson, Joan Armatrading e Patti Smith. Patti Smith, inclusive, contratou Robert para retratar a capa do lendário álbum Horses, o primeiro de Patti.

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