Slasher mediano. O que vou ressaltar é que agora teve um lançamento nacional com uma qualidade excelente em DVD, pela distribuidora "Obras Primas do Cinema", na coleção "Cinema Trash: Jess Franco". A qualidade de remasterização desta coleção está impecável em termos de áudio e vídeo. Vale a pena pra quem gosta!
Narrativa bem simples e o título já sugere o seu desenrolar. Pontos altos: fotografia, jogo de câmeras, nudez soft.
A distribuidora brasileira, Obras Primas do Cinema, lançou em 2017 uma caixa, sob o título "Cinema Trash - Jess Franco", contendo este filme e mais 3 títulos, com extras e 4 cards. A digitalização está impecável, as imagens nítidas, muito bem restauradas e a qualidade de áudio no mesmo nível.
Para quem gosta de Jess Franco ou filmes dos anos 70, é imperdível!
Assisti pelo digistack em edição nacional, lançado pela Versátil em 2017, na coleção "Obras-Primas do Terror vol. 6". A Versátil, logo no início deixa um aviso ao telespectador, referindo-se que algumas cenas do filme não estão em boa qualidade, por serem cenas que não tiveram suas matrizes originais encontradas, provavelmente então sendo utilizadas cópias. Quanto à estas cenas de baixa qualidade, não incomodam. São apenas cenas com uma coloração mais desbotada e um áudio um pouco mais abafado, contendo até uns 'clics' e 'pops', similares à discos de vinil. É uma obra de suspense mediana. Pra quem gosta de filmes desta época e quer saber um elemento que inspirou o filme de Dario Argento, 'Suspiria', vale a pena!
Filme peculiar sobre Drácula. Não é um grande destaque, porém valeu a pena assisti-lo. As cores do filme são bem demarcadas, assim como a ambientação não-urbana, os pisos de pedra do banheiro e a casa com cômodos demasiadamente espaçosos, sem contar o cenário de bar da hospedaria e a da cozinha da mansão, repleto de móveis de madeira, que convencem ser derivados de uma sociedade adentrada de um tempo que os utilizava sem a necessidade de demonstrá-los como um requinte, ou "gourmet"/"rústico" tão largamente utilizados hoje por uma classe média que se distanciou e desconectou de sua ligação com e para com o meio, e que agora utiliza como um adorno, um diferencial em relação às classes mais populares.
Atuação caricata do servo do conde Drácula e, este último, uma figura que se demonstra bem frágil e ainda assim interessante.
Assisti pelo DVD da coleção "Dark Side Horror Collection volume 2", disco 2, lançado em 2017 pela Vinyx Multimedia / Brookfilm, que vem junto ao filme "Carne Para Frankenstein". Bela restauração de imagem e som, sem apontar nenhum problema. Importante frisar que esta distribuidora tem lançado alguns títulos com problemas, vide o "Carne Para Frankenstein", com vários glitches em várias passagens do filme, assim como o disco 04 da série "Casa do Terror", da Hammer. Neste filme não se apresentou nenhum dos problemas. De extras no DVD, apenas o trailer do filme. Na caixa deste volume, um livreto e 2 cards, um para cada filme.
Ninguém esperava uma versão nacional de “Todos os Homens do Presidente”. Mesmo assim, “Polícia Federal – A Lei é Para Todos” fica devendo, e muito, para uma produção que se propõe a recriar a maior operação anticorrupção do país.
Com orçamento milionário e elenco de globais e ex-globais, o filme exagera no tom de exaltação da Operação Lava Jato.
O resultado é uma trama maniqueísta, sem nuances, que, em vários momentos, se assemelha a uma peça de propaganda.
Depois dos créditos iniciais, uma citação de Ruy Barbosa dá uma ideia do que vem a seguir: “De tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”.
O roteiro não tem vergonha de nada: retrata investigadores como heróis quase infalíveis e recorre à caricatura para barrar qualquer empatia com os investigados.
A produção assume um partido desde o título: o partido da polícia. A ação é comandada por um trio de delegados determinados a prender políticos corruptos e passar o país a limpo.
O protagonismo dos homens de preto é tanto que os procuradores da força-tarefa e o juiz Sergio Moro, representado pelo galã Marcelo Serrado, ficam relegados a papéis secundários.
O filme adota tratamento desigual até na apresentação dos personagens.
Políticos e empreiteiros aparecem com nomes reais, como Lula e Marcelo Odebrecht. Os investigadores são protegidos por pseudônimos, embora alguns pareçam clones dos originais.
Os diálogos patinam em clichês como “a corrupção chegou aqui com as primeiras caravelas” e “o sistema é feito para não funcionar”.
Os trechos que se salvam são os que contam como uma apuração corriqueira, com foco na ação de um doleiro, abriu caminho para a descoberta de um gigantesco esquema de corrupção na Petrobras.
No entanto até nisso a produção tropeça na inverossimilhança. Numa passagem, policiais remexem papéis queimados numa churrasqueira e descobrem contas secretas na Suíça.
Em outra, um delegado acorda no momento em que a presidente Dilma Rousseff anuncia, na TV, a nomeação de Lula para a Casa Civil.
Como o fato ocorreu às 16h de uma quarta-feira, fica a suspeita de que alguém dormiu demais: o personagem ou o roteirista.
O empenho em defender a Lava Jato de qualquer crítica deve empolgar os foliões do Morobloco, mas pode afastar um público mais moderado das salas de exibição.
Num momento em que a Lava Jato cerca o governo Temer e atinge políticos de todos os grandes partidos, a ênfase nas acusações ao PT passa a impressão de que o filme resolveu contar apenas uma parte da história.
Os produtores prometem ampliar o leque de vilões numa continuação. O problema será convencer os espectadores do primeiro episódio a retornarem ao cinema.
O jornalista BERNARDO MELLO FRANCO viajou a convite da produção do filme.
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Filme da Lava Jato é caricatura mal feita da PF, diz presidente de federação
por Wálter Nunes, na Folha de S. Paulo
O presidente da Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais), entidade que representa todas as categorias da Polícia Federal, Luís Antônio Boudens, fez duras críticas ao filme “Polícia Federal – A lei é para todos”, inspirado na Operação Lava Jato. Segundo Boudens, a obra exagerou no “propagandismo” dos delegados e traçou uma imagem caricata dos policiais federais.
Em mensagem enviada pela sua assessoria, Boudens diz que assistiu à pré-estreia do filme, em Curitiba, e saiu decepcionado do cinema.
“A permissão poética e a ficção retiraram a essência da Polícia Federal, ignorando aqueles que, de fato, descobriram a autoria e a materialidade de um dos maiores crimes de corrupção no país, dando lugar a uma mensagem corporativa”, afirmou.
A Fenapef defende uma política de valorização do trabalho dos agentes, escrivães, papiloscopistas e peritos da Polícia Federal em comparação com os delegados, que são representados pela ADPF (Associação dos Delegados da PF). Uma das críticas da Fenapef é a de que os delegados se apropriam dos trabalhos dos outros profissionais da PF durante a divulgação das operações.
Boudens aponta erros factuais no roteiro.
“No decorrer do filme há cenas de delegados realizando prisões (como a fantasiosa cena de prisão do doleiro Alberto Youssef) e coletando provas em campo durante cumprimento de mandado de busca e apreensão (como no sítio de Paulo Roberto Costa)”, exemplificou. “A sociedade precisa entender que todo o processo investigativo é realizado em conjunto e não exclusivamente por um cargo.
Os demais cargos da Polícia Federal estão na ponta do processo investigativo e jamais poderiam ter sido esquecidos ou relegados a uma penumbra ante sua importante atuação profissional, reforçando um estereótipo nada saudável para a segurança pública”, disse Boudens. “A obra desenrolou-se entre a distorção da realidade do dia a dia das investigações e os propósitos políticos, apesar da tentativa da direção do filme, e até dos personagens, em dizer o contrário”.
A conclusão do presidente da Fenapef é de que o filme não retratou com precisão a realidade da operação policial. “O roteiro do filme enaltece o trabalho da Polícia Federal e as virtudes inquestionáveis da Operação Lava Jato, mas retrata cenas muito distantes do mundo real”, diz.
Para o sindicalista, a suposta distorção é resultado do apoio dado pela direção da PF à produção do filme, que foi “retribuído com um exagerado “propagandismo” ao cargo de delegado, alijando peritos e agentes federais, por exemplo, de situações cruciais durante a operação”.
Boudens termina sua análise dizendo que espera que, caso haja sequência do filme, os produtores “deixem de lado narrativas inverossímeis e tratem a Polícia Federal com mais realismo e menos caricatura”.
DIREÇÃO
“O noticiário trata do ‘pós-fato’, quando as coisas já aconteceram. Quisemos mostrar o ‘pré-fato’, como foi feita a investigação”, diz o diretor Marcelo Antunez. “O único jeito de contar isso é falar dos investigadores. Muitos detalhes do que aconteceu as pessoas não conhecem.”
Como o foco é na investigação, não no processo, o papel do juiz Sergio Moro é lateral. Antunez diz que “carregou um pouquinho nas tintas”, pois o filme “não é um documentário”, mas que se manteve fiel aos principais fatos.
O diretor disse ter conversado com mais de 40 pessoas durante a preparação, entre delegados, procuradores da República, Moro e até diretores da Petrobras. Ele e o elenco também tiveram conversas com alguns dos principais personagens da Lava Jato.
O filme tenta demonstrar como a sociedade trata o indivíduo que não se adequa aos padrões de normalidade, utilizando de mecanismos comportamentais nas esferas macro e micro-sociais e mecanismos institucionais, como a Psiquiatria foi representada neste filme que, ao invés de conduzir ao indivíduo tornando-se sujeito de si próprio, através da auto-reflexão e aprimoramento de suas emoções, pensamentos e na relação eu-mundo, utiliza-se de sua autoridade conferida por uma sociedade com valores superficiais, egoísta, voltada ao consumo e à baixa empatia com o outro, de forma a enquadrá-lo pelo meio da agressão à sua individualidade e sua diferença. Retrata o sujeito alienado de si mesmo, corroborado por um organismo social doente.
Assisti através do lançamento da Versátil, feito no ano de 2017, na coleção "Obras Primas do Terror 6". A qualidade de imagem e som estão fantásticas, além de conferir um bônus de 15 minutos dos comentários do diretor. Vale a pena!
Lindo filme! Deixa a desejar a edição nacional da Cult Classic, por não proporcionar um boa remasterização. Também apresenta aspectos de baixa codificação, com imagens quadriculadas (pixelização), no entanto é apenas no início do filme. Não está tão ruim a qualidade, porém em outros filmes com a Sophia Loren lançados no Brasil, há distribuidoras que tiveram o maior cuidado no quesito qualidade, com destaque à distribuidora Versátil.
Filme com narração mediana. Compensa pela fotografia, paisagem, jogo de câmeras e o estilo setentista de filmagem. Várias cenas de nudez e gore, ressaltando que o gore neste filme não apresenta-se como algo repugnante, denso, como é retratado nos filmes de George Romero e Lucio Fulci.
ALERTA: Comprei a edição nacional de 2017 da Brookfilm / Vinyx Multimídia, da coleção "Dark Side Horror Collection volume 2". O meu exemplar está com vários erros de leitura, apresentado cortes em microssegundos e glitches no desenrolar da imagem. Após ter encontrado 2 ou 3 problemas desta natureza, resolvi registrar estes erros a partir dos 40 minutos de filme. Aqui está os erros de leitura e os minutos em que apresentaram:
40:55 51:04 52:17 62:08 73:14 75:44 93:33
A imagem e som estão belas e restauradas para esta edição restaurada. Só contém o trailer como extra. O grande problema desta edição nacional são estes erros. Se tiver seriedade com a clientela, a empresa providenciará novos exemplares corrigidos. Fica a dúvida se há problemas de outros títulos desta distribuidora.
Que comédia legal! Alguém tem mais filmes parecidos como esse? Dos filmes de comédia das décadas de 60/70 que gostei foram: - Essa Pequena É uma Parada - Muito Além do Jardim - Um Convidado Bem Trapalhão - Ontem Hoje e Amanhã
Assisti pela segunda vez, esta última pela edição nacional da Dark Side (Brookfilm), lançada em 2017, em edição especial com uma bela arte de capa, contendo luva para a caixa do DVD e contendo a trilha sonora em 2 CDs com belo encarte. Não há extras no DVD. A imagem e som estão impecáveis. Muito bom saber que existe uma edição nacional deste ótimo filme com um tratamento digno.
Assisti pelo digistack da Versátil, "Cinema Faroeste vol. 3". Qualidade de imagem e som estão excelentes. Interessante que para um filme de 1957 já anunciam a empresa que faz o trabalho das cores. Aí eu já não sei se foi um processo de colorização pós-filmagem. Realmente eu não entendo essas questões.
Finalmente tomei coragem para ver este filme, por resistência à filmes das décadas de 1920 à 1950, e por se tratar de ter quase 4 horas de duração. Não vou conseguir expressar a tamanha grandiosidade deste belo e tocante filme! Me encantou em vários aspectos.
Quero ressaltar que a edição nacional em Blu Ray, comemorativa dos 70 anos do filme, vale cada centavo gasto. O cuidado na colorização nem faz perceber que foi filmado em preto-e-branco, estando à altura de filmagens recentes, com um primor na nitidez de imagem e cores. O áudio em inglês está em opções de 5.1 e em mono (original).
Não quero me estender elogiando o filme, porém quero perguntar:
- Quais filmes lançados no Brasil em Blu Ray, encobrindo as décadas de 1930 à 1950, vocês recomendariam e que tivessem o mesmo impacto como "E O Vento Levou"?
Filme mediano. Foi uma surpresa ver o jovem Bruce Dickinson pre-Iron Maiden, ainda membro da banda Samson, cantando a música Vice-Versa em uma qualidade de imagem fantástica!
Assisti através do DVD importado com legendas em português opcionais embutidas.
É sempre bom quando a Apple lança materiais dos Beatles, assim como o fantástico material em blu ray duplo "1+", compilando videoclipes e apresentações de TV em altíssima qualidade, esperada por tantos anos. O projeto inicial de "Eight Days a Week", entitulado "The Beatles Live Project", tinha o propósito totalmente diferente do que foi apresentado oficialmente. De início, iria colocar um compilado de apresentações ao vivo, dentre os shows entre 62-66, com músicas tocadas na íntegra. O projeto anunciou a busca, através de fãs e instituições que teriam guardado registros em vídeo jamais vistos até o ano de 2016 (e alguns já conhecidos por colecionadores aficionados), o que foi que aconteceu realmente e está neste documentário. Um dos pontos altos do documentário são as apresentações no ABC Cinema Manchester, Lancashire, no dia 20/11/1963 coloridas em alta definição, registrando um momento em que a banda demonstrava energia e força nas performances, ao contrário das performances desinteressadas nos últimos anos de turnê. O desenrolar do documentário, com as novas filmagens, digitalizadas para o padrão bluray, com novas tecnologias para tratamento de imagem e som, deixa muito agradável para ver. No entanto, quem já assistiu o "Anthology" e o "The First U.S. Visit" constatará o mais do mesmo. O projeto abortado, em que consistiria de somente canções ao vivo, sem cortes de imagem e som, poderia estar à altura da coletânea em vídeo "1+". Uma pena a Apple não ter mantido a proposta. Muita coisa ainda continuará circulando entre os colecionadores, infelizmente com a qualidade de bootlegs, ao invés do vislumbre que a Apple poderia mostrar os fãs retirando suas master tapes de seus arquivos e dando um tratamento com novas tecnologias. A esperança é que um projeto de somente canções ao vivo, como aparições de TV (mesmo as tocadas em playback - no caso, a maioria), sejam divulgadas na melhor qualidade disponível.
Filmaço! Me fez lembrar de "A Morte Pede Carona", devido à tensão que ocorre na autoestrada. O filme não envelheceu nem um pouco! Personagens bem caracterizados.
Outro bom filme do Taboada, além do "O Livro de Pedra". Um suspense diferente em ambientação de casa antiga e grande, onde 4 garotas ficam atormentadas por episódios estranhos. É clichê em filmes do gênero, no entanto neste filme desenrola-se diferente.
Assisti do DVD importado, com legendas em português embutidas. Assim como no DVD importado do "O Livro de Pedra", a edição deste DVD tem as cores muito saturadas e algumas cenas no escuro ficam muito difíceis de discernir o que se passa. Desconheço se há outra restauração com cores mais equilibradas, até gostaria de ter um exemplar. No início do filme percebe certo desgaste na imagem, que logo passa em segundos. A qualidade de som é de época, lembrando que não é um filme hollywoodiano com altos custos. No final do filme, percebe-se um chiado que percorre no fundo, ainda mais em cenas onde há silêncio, como um chiado de disco de vinil. Creio que esse tipo de ruído poderia ser removido, porém nada que atrapalhe o bom andamento deste filme, que começa a ficar mais interessante perto dos 50, 60 minutos. Recomendo!
Enredo bem simples. Destaque pela bela fotografia e jogos simples de câmera, com cenas de nudez soft. Pra quem gosta de filme setentista e quiser ver sem expectativas, é um passatempo razoável.
Assisti do DVD importado com legendas embutidas em português. De extras, 2 trailers de Jean Rollin (The Nude Vampire e The Iron Rose), 2 trailers da Redemption Films (Satanic Sluts e Nature Morte), trailer do próprio filme e galeria de fotos. A remasterização deixou a qualidade de áudio e imagem excelentes. É uma pena que os filmes da Redemption não saem no Brasil.
Filme muito incongruente. Atuações e enredo fracos, sem ter muito por onde ir. Há enfoque em cenas de nudez soft. O maior destaque é na fotografia, porém nada que faça deste filme algo recomendável. Esquecível.
Tenho o DVD importado, incluindo legendas em português de Portugal, com mais outras 8 legendas de outros idiomas. Inclui uma apresentação sobre o filme, sendo opcional. Há a restauração da imagem no filme, porém em cenas escuras é notável os "estalos" das granulações que percorrem partes dos frames. É um detalhe pequeno, que logo se acostuma.
Filme fundamental para compreender a conturbada vida do psicólogo/psiquiatra Wilhelm Reich e suas perseguições feitas pela FDA (Food and Drug Admnistration) e a American Psychiatric Association, o acusando de charlatão diante de suas novas descobertas à respeito da energia orgone, de suas descobertas do uso climático desta energia, como também para o tratamento, prevenção de doenças e manutenção da saúde, principalmente através de seu equipamento denominado Acumulador de Orgone (conhecido também como Caixa Orgônica). Àqueles interessados em descobrir as disputas de poder, assim como do controle da saúde da população através de instituições da saúde, das novas formas de perceber o funcionamento do ser humano, não apenas como um ente biológico, mas emocional, psicológico, social e cósmico, é de importância o investimento de alguns minutos para descobrir a vida de um sujeito, no mínimo, interessante. Vale a pena ler as obras "A Função do Orgasmo", "Revolução Sexual" do próprio Reich, e sua biografia "Nos Caminhos de Reich", de David Boadella.
Esse é o tipo de documentário para fãs dos Beatles que buscam os pormenores de sua trajetória e aqui é narrado pela perspectiva de Freda Kelly, secretária contratada em seus 17 anos por Brian Epstein. É focado mais no aspecto relacional dela com todos que envolveram com os Beatles, desde o início, incluindo com as famílias dos membros dos fab four. No porão de sua casa, onde ela revisita itens da época, como fotografias, autógrafos, cartas, deixa uma grande curiosidade em saber que tipo de material que ela guarda (dentre tantas outras pessoas que foram do círculo íntimo da banda, assim como fica a dúvida sobre os misteriosos colecionadores que possuem peças únicas): quais fotos, gravações de entrevistas, de estúdio, demos, vídeos que ainda não estão sob os olhos dos fãs? Neste ano de 2016 já tivemos o aperitivo de ver em vídeo algo que era somente especulativo durante décadas, que é a gravação de John Lennon gravando no estúdio nas sessões de seu último disco, Double Fantasy, como também o vídeo de sua apresentação no Telethon em 1972 e mais material inédito das gravações com Paul em 1974 ("A Toot and a Snore"), incluindo mais sessões com Nilsson.
Pra quem é fã, vale muito a pena ver! Freda people nowww!
Filme mudo. Não é o que estou habituado a assistir, mas esse filme me conectou ao coração, pelo estado de graça, beatitude expressos na personagem e em suas palavras que são curtas e ditas pela alma.
As expressões, o foco na câmera em cada parte delas, seja na fúria do olhar, a boca acusatória, tensa e comprimida que puxa a musculatura facial para baixo, o dedo que julga, os olhares que entremeiam por entre os comparsas e os cochichos a todo instante, demonstra os membros da instituição clerical engessados pela própria estrutura da igreja, membros este que mantém esta estrutura e não sabem lidar com quem encontrou Deus em si próprio e demonstrou não precisar de intermediação desta instituição para sentir a plenitude do Todo.
Assisti o filme lançado pela Versátil em 2016 e está impecável. O filme conta com duas versões: a de 24 quadros e a de 20 quadros. Vi a versão de 24 quadros, com a trilha sonora do artista experimental Loren Connors e sua obra compõe grande afinidade com a película. Outros componentes extras do DVD, são o documentário sobre Carl Dreyer (30 min) e o depoimento de Hélène Falconetti (11 min).
Lua Sangrenta
2.7 25Slasher mediano. O que vou ressaltar é que agora teve um lançamento nacional com uma qualidade excelente em DVD, pela distribuidora "Obras Primas do Cinema", na coleção "Cinema Trash: Jess Franco". A qualidade de remasterização desta coleção está impecável em termos de áudio e vídeo. Vale a pena pra quem gosta!
Ela Matou Em Êxtase
3.1 21Narrativa bem simples e o título já sugere o seu desenrolar. Pontos altos: fotografia, jogo de câmeras, nudez soft.
A distribuidora brasileira, Obras Primas do Cinema, lançou em 2017 uma caixa, sob o título "Cinema Trash - Jess Franco", contendo este filme e mais 3 títulos, com extras e 4 cards. A digitalização está impecável, as imagens nítidas, muito bem restauradas e a qualidade de áudio no mesmo nível.
Para quem gosta de Jess Franco ou filmes dos anos 70, é imperdível!
Internato Derradeiro
3.8 29Assisti pelo digistack em edição nacional, lançado pela Versátil em 2017, na coleção "Obras-Primas do Terror vol. 6". A Versátil, logo no início deixa um aviso ao telespectador, referindo-se que algumas cenas do filme não estão em boa qualidade, por serem cenas que não tiveram suas matrizes originais encontradas, provavelmente então sendo utilizadas cópias. Quanto à estas cenas de baixa qualidade, não incomodam. São apenas cenas com uma coloração mais desbotada e um áudio um pouco mais abafado, contendo até uns 'clics' e 'pops', similares à discos de vinil.
É uma obra de suspense mediana. Pra quem gosta de filmes desta época e quer saber um elemento que inspirou o filme de Dario Argento, 'Suspiria', vale a pena!
Sangue para Drácula
3.4 30Filme peculiar sobre Drácula. Não é um grande destaque, porém valeu a pena assisti-lo. As cores do filme são bem demarcadas, assim como a ambientação não-urbana, os pisos de pedra do banheiro e a casa com cômodos demasiadamente espaçosos, sem contar o cenário de bar da hospedaria e a da cozinha da mansão, repleto de móveis de madeira, que convencem ser derivados de uma sociedade adentrada de um tempo que os utilizava sem a necessidade de demonstrá-los como um requinte, ou "gourmet"/"rústico" tão largamente utilizados hoje por uma classe média que se distanciou e desconectou de sua ligação com e para com o meio, e que agora utiliza como um adorno, um diferencial em relação às classes mais populares.
Atuação caricata do servo do conde Drácula e, este último, uma figura que se demonstra bem frágil e ainda assim interessante.
Assisti pelo DVD da coleção "Dark Side Horror Collection volume 2", disco 2, lançado em 2017 pela Vinyx Multimedia / Brookfilm, que vem junto ao filme "Carne Para Frankenstein". Bela restauração de imagem e som, sem apontar nenhum problema.
Importante frisar que esta distribuidora tem lançado alguns títulos com problemas, vide o "Carne Para Frankenstein", com vários glitches em várias passagens do filme, assim como o disco 04 da série "Casa do Terror", da Hammer. Neste filme não se apresentou nenhum dos problemas. De extras no DVD, apenas o trailer do filme. Na caixa deste volume, um livreto e 2 cards, um para cada filme.
Polícia Federal: A Lei é Para Todos
3.1 321Filme da Lava Jato tropeça em cliquês e exageros
por Bernardo Mello Franco, na Folha de S. Paulo
Ninguém esperava uma versão nacional de “Todos os Homens do Presidente”. Mesmo assim, “Polícia Federal – A Lei é Para Todos” fica devendo, e muito, para uma produção que se propõe a recriar a maior operação anticorrupção do país.
Com orçamento milionário e elenco de globais e ex-globais, o filme exagera no tom de exaltação da Operação Lava Jato.
O resultado é uma trama maniqueísta, sem nuances, que, em vários momentos, se assemelha a uma peça de propaganda.
Depois dos créditos iniciais, uma citação de Ruy Barbosa dá uma ideia do que vem a seguir: “De tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”.
O roteiro não tem vergonha de nada: retrata investigadores como heróis quase infalíveis e recorre à caricatura para barrar qualquer empatia com os investigados.
A produção assume um partido desde o título: o partido da polícia. A ação é comandada por um trio de delegados determinados a prender políticos corruptos e passar o país a limpo.
O protagonismo dos homens de preto é tanto que os procuradores da força-tarefa e o juiz Sergio Moro, representado pelo galã Marcelo Serrado, ficam relegados a papéis secundários.
O filme adota tratamento desigual até na apresentação dos personagens.
Políticos e empreiteiros aparecem com nomes reais, como Lula e Marcelo Odebrecht. Os investigadores são protegidos por pseudônimos, embora alguns pareçam clones dos originais.
Os diálogos patinam em clichês como “a corrupção chegou aqui com as primeiras caravelas” e “o sistema é feito para não funcionar”.
Os trechos que se salvam são os que contam como uma apuração corriqueira, com foco na ação de um doleiro, abriu caminho para a descoberta de um gigantesco esquema de corrupção na Petrobras.
No entanto até nisso a produção tropeça na inverossimilhança. Numa passagem, policiais remexem papéis queimados numa churrasqueira e descobrem contas secretas na Suíça.
Em outra, um delegado acorda no momento em que a presidente Dilma Rousseff anuncia, na TV, a nomeação de Lula para a Casa Civil.
Como o fato ocorreu às 16h de uma quarta-feira, fica a suspeita de que alguém dormiu demais: o personagem ou o roteirista.
O empenho em defender a Lava Jato de qualquer crítica deve empolgar os foliões do Morobloco, mas pode afastar um público mais moderado das salas de exibição.
Num momento em que a Lava Jato cerca o governo Temer e atinge políticos de todos os grandes partidos, a ênfase nas acusações ao PT passa a impressão de que o filme resolveu contar apenas uma parte da história.
Os produtores prometem ampliar o leque de vilões numa continuação. O problema será convencer os espectadores do primeiro episódio a retornarem ao cinema.
O jornalista BERNARDO MELLO FRANCO viajou a convite da produção do filme.
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Filme da Lava Jato é caricatura mal feita da PF, diz presidente de federação
por Wálter Nunes, na Folha de S. Paulo
O presidente da Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais), entidade que representa todas as categorias da Polícia Federal, Luís Antônio Boudens, fez duras críticas ao filme “Polícia Federal – A lei é para todos”, inspirado na Operação Lava Jato. Segundo Boudens, a obra exagerou no “propagandismo” dos delegados e traçou uma imagem caricata dos policiais federais.
Em mensagem enviada pela sua assessoria, Boudens diz que assistiu à pré-estreia do filme, em Curitiba, e saiu decepcionado do cinema.
“A permissão poética e a ficção retiraram a essência da Polícia Federal, ignorando aqueles que, de fato, descobriram a autoria e a materialidade de um dos maiores crimes de corrupção no país, dando lugar a uma mensagem corporativa”, afirmou.
A Fenapef defende uma política de valorização do trabalho dos agentes, escrivães, papiloscopistas e peritos da Polícia Federal em comparação com os delegados, que são representados pela ADPF (Associação dos Delegados da PF). Uma das críticas da Fenapef é a de que os delegados se apropriam dos trabalhos dos outros profissionais da PF durante a divulgação das operações.
Boudens aponta erros factuais no roteiro.
“No decorrer do filme há cenas de delegados realizando prisões (como a fantasiosa cena de prisão do doleiro Alberto Youssef) e coletando provas em campo durante cumprimento de mandado de busca e apreensão (como no sítio de Paulo Roberto Costa)”, exemplificou. “A sociedade precisa entender que todo o processo investigativo é realizado em conjunto e não exclusivamente por um cargo.
Os demais cargos da Polícia Federal estão na ponta do processo investigativo e jamais poderiam ter sido esquecidos ou relegados a uma penumbra ante sua importante atuação profissional, reforçando um estereótipo nada saudável para a segurança pública”, disse Boudens. “A obra desenrolou-se entre a distorção da realidade do dia a dia das investigações e os propósitos políticos, apesar da tentativa da direção do filme, e até dos personagens, em dizer o contrário”.
A conclusão do presidente da Fenapef é de que o filme não retratou com precisão a realidade da operação policial. “O roteiro do filme enaltece o trabalho da Polícia Federal e as virtudes inquestionáveis da Operação Lava Jato, mas retrata cenas muito distantes do mundo real”, diz.
Para o sindicalista, a suposta distorção é resultado do apoio dado pela direção da PF à produção do filme, que foi “retribuído com um exagerado “propagandismo” ao cargo de delegado, alijando peritos e agentes federais, por exemplo, de situações cruciais durante a operação”.
Boudens termina sua análise dizendo que espera que, caso haja sequência do filme, os produtores “deixem de lado narrativas inverossímeis e tratem a Polícia Federal com mais realismo e menos caricatura”.
DIREÇÃO
“O noticiário trata do ‘pós-fato’, quando as coisas já aconteceram. Quisemos mostrar o ‘pré-fato’, como foi feita a investigação”, diz o diretor Marcelo Antunez. “O único jeito de contar isso é falar dos investigadores. Muitos detalhes do que aconteceu as pessoas não conhecem.”
Como o foco é na investigação, não no processo, o papel do juiz Sergio Moro é lateral.
Antunez diz que “carregou um pouquinho nas tintas”, pois o filme “não é um documentário”, mas que se manteve fiel aos principais fatos.
O diretor disse ter conversado com mais de 40 pessoas durante a preparação, entre delegados, procuradores da República, Moro e até diretores da Petrobras. Ele e o elenco também tiveram conversas com alguns dos principais personagens da Lava Jato.
A Sociedade dos Amigos do Diabo
3.3 121 Assista AgoraO filme tenta demonstrar como a sociedade trata o indivíduo que não se adequa aos padrões de normalidade, utilizando de mecanismos comportamentais nas esferas macro e micro-sociais e mecanismos institucionais, como a Psiquiatria foi representada neste filme que, ao invés de conduzir ao indivíduo tornando-se sujeito de si próprio, através da auto-reflexão e aprimoramento de suas emoções, pensamentos e na relação eu-mundo, utiliza-se de sua autoridade conferida por uma sociedade com valores superficiais, egoísta, voltada ao consumo e à baixa empatia com o outro, de forma a enquadrá-lo pelo meio da agressão à sua individualidade e sua diferença. Retrata o sujeito alienado de si mesmo, corroborado por um organismo social doente.
Assisti através do lançamento da Versátil, feito no ano de 2017, na coleção "Obras Primas do Terror 6". A qualidade de imagem e som estão fantásticas, além de conferir um bônus de 15 minutos dos comentários do diretor. Vale a pena!
O Pecado
3.4 2Lindo filme! Deixa a desejar a edição nacional da Cult Classic, por não proporcionar um boa remasterização. Também apresenta aspectos de baixa codificação, com imagens quadriculadas (pixelização), no entanto é apenas no início do filme. Não está tão ruim a qualidade, porém em outros filmes com a Sophia Loren lançados no Brasil, há distribuidoras que tiveram o maior cuidado no quesito qualidade, com destaque à distribuidora Versátil.
Carne para Frankenstein
3.4 32Filme com narração mediana. Compensa pela fotografia, paisagem, jogo de câmeras e o estilo setentista de filmagem. Várias cenas de nudez e gore, ressaltando que o gore neste filme não apresenta-se como algo repugnante, denso, como é retratado nos filmes de George Romero e Lucio Fulci.
ALERTA:
Comprei a edição nacional de 2017 da Brookfilm / Vinyx Multimídia, da coleção "Dark Side Horror Collection volume 2". O meu exemplar está com vários erros de leitura, apresentado cortes em microssegundos e glitches no desenrolar da imagem. Após ter encontrado 2 ou 3 problemas desta natureza, resolvi registrar estes erros a partir dos 40 minutos de filme. Aqui está os erros de leitura e os minutos em que apresentaram:
40:55
51:04
52:17
62:08
73:14
75:44
93:33
A imagem e som estão belas e restauradas para esta edição restaurada. Só contém o trailer como extra. O grande problema desta edição nacional são estes erros. Se tiver seriedade com a clientela, a empresa providenciará novos exemplares corrigidos. Fica a dúvida se há problemas de outros títulos desta distribuidora.
As Loucas Aventuras do Rabbi Jacob
3.9 22 Assista AgoraQue comédia legal! Alguém tem mais filmes parecidos como esse? Dos filmes de comédia das décadas de 60/70 que gostei foram:
- Essa Pequena É uma Parada
- Muito Além do Jardim
- Um Convidado Bem Trapalhão
- Ontem Hoje e Amanhã
Alguém tem mais sugestões?
A Bruma Assassina
3.3 195Assisti pela segunda vez, esta última pela edição nacional da Dark Side (Brookfilm), lançada em 2017, em edição especial com uma bela arte de capa, contendo luva para a caixa do DVD e contendo a trilha sonora em 2 CDs com belo encarte. Não há extras no DVD. A imagem e som estão impecáveis. Muito bom saber que existe uma edição nacional deste ótimo filme com um tratamento digno.
Almas Gêmeas
3.8 438Será a alta cotação pontuada pelos usuários do filmow devido à nomes como Kate Winslet e Peter Jackson? O filme é medianamente mediano.
A Bruxa
3.6 3,4K Assista AgoraAtmosférico... denso... subjetivações, onirismo... símbolos
Grande faceta do horror
pouco difundido pelo cinema de massa.
Vale a pena rever
Quem Foi Jesse James?
3.4 9 Assista Agoraassistível.
Assisti pelo digistack da Versátil, "Cinema Faroeste vol. 3". Qualidade de imagem e som estão excelentes. Interessante que para um filme de 1957 já anunciam a empresa que faz o trabalho das cores. Aí eu já não sei se foi um processo de colorização pós-filmagem. Realmente eu não entendo essas questões.
...E o Vento Levou
4.3 1,4K Assista AgoraFinalmente tomei coragem para ver este filme, por resistência à filmes das décadas de 1920 à 1950, e por se tratar de ter quase 4 horas de duração. Não vou conseguir expressar a tamanha grandiosidade deste belo e tocante filme! Me encantou em vários aspectos.
Quero ressaltar que a edição nacional em Blu Ray, comemorativa dos 70 anos do filme, vale cada centavo gasto. O cuidado na colorização nem faz perceber que foi filmado em preto-e-branco, estando à altura de filmagens recentes, com um primor na nitidez de imagem e cores. O áudio em inglês está em opções de 5.1 e em mono (original).
Não quero me estender elogiando o filme, porém quero perguntar:
- Quais filmes lançados no Brasil em Blu Ray, encobrindo as décadas de 1930 à 1950, vocês recomendariam e que tivessem o mesmo impacto como "E O Vento Levou"?
Incubus
2.7 25 Assista AgoraFilme mediano.
Foi uma surpresa ver o jovem Bruce Dickinson pre-Iron Maiden, ainda membro da banda Samson, cantando a música Vice-Versa em uma qualidade de imagem fantástica!
Assisti através do DVD importado com legendas em português opcionais embutidas.
The Beatles: Eight Days a Week – The Touring Years
4.3 48 Assista AgoraÉ sempre bom quando a Apple lança materiais dos Beatles, assim como o fantástico material em blu ray duplo "1+", compilando videoclipes e apresentações de TV em altíssima qualidade, esperada por tantos anos.
O projeto inicial de "Eight Days a Week", entitulado "The Beatles Live Project", tinha o propósito totalmente diferente do que foi apresentado oficialmente. De início, iria colocar um compilado de apresentações ao vivo, dentre os shows entre 62-66, com músicas tocadas na íntegra. O projeto anunciou a busca, através de fãs e instituições que teriam guardado registros em vídeo jamais vistos até o ano de 2016 (e alguns já conhecidos por colecionadores aficionados), o que foi que aconteceu realmente e está neste documentário. Um dos pontos altos do documentário são as apresentações no ABC Cinema Manchester, Lancashire, no dia 20/11/1963 coloridas em alta definição, registrando um momento em que a banda demonstrava energia e força nas performances, ao contrário das performances desinteressadas nos últimos anos de turnê.
O desenrolar do documentário, com as novas filmagens, digitalizadas para o padrão bluray, com novas tecnologias para tratamento de imagem e som, deixa muito agradável para ver. No entanto, quem já assistiu o "Anthology" e o "The First U.S. Visit" constatará o mais do mesmo.
O projeto abortado, em que consistiria de somente canções ao vivo, sem cortes de imagem e som, poderia estar à altura da coletânea em vídeo "1+". Uma pena a Apple não ter mantido a proposta. Muita coisa ainda continuará circulando entre os colecionadores, infelizmente com a qualidade de bootlegs, ao invés do vislumbre que a Apple poderia mostrar os fãs retirando suas master tapes de seus arquivos e dando um tratamento com novas tecnologias. A esperança é que um projeto de somente canções ao vivo, como aparições de TV (mesmo as tocadas em playback - no caso, a maioria), sejam divulgadas na melhor qualidade disponível.
Cães Raivosos
4.1 99 Assista AgoraFilmaço! Me fez lembrar de "A Morte Pede Carona", devido à tensão que ocorre na autoestrada. O filme não envelheceu nem um pouco! Personagens bem caracterizados.
Vale a pena assistir!!
Histórias Extraordinárias
3.6 54 Assista Agoraboiei no último conto; alguém poderia explicar um pouco ou ao menos a intenção deste último?
Mais Negro Que a Noite
3.5 20Outro bom filme do Taboada, além do "O Livro de Pedra". Um suspense diferente em ambientação de casa antiga e grande, onde 4 garotas ficam atormentadas por episódios estranhos. É clichê em filmes do gênero, no entanto neste filme desenrola-se diferente.
Assisti do DVD importado, com legendas em português embutidas. Assim como no DVD importado do "O Livro de Pedra", a edição deste DVD tem as cores muito saturadas e algumas cenas no escuro ficam muito difíceis de discernir o que se passa. Desconheço se há outra restauração com cores mais equilibradas, até gostaria de ter um exemplar. No início do filme percebe certo desgaste na imagem, que logo passa em segundos. A qualidade de som é de época, lembrando que não é um filme hollywoodiano com altos custos. No final do filme, percebe-se um chiado que percorre no fundo, ainda mais em cenas onde há silêncio, como um chiado de disco de vinil. Creio que esse tipo de ruído poderia ser removido, porém nada que atrapalhe o bom andamento deste filme, que começa a ficar mais interessante perto dos 50, 60 minutos. Recomendo!
Fascinação
3.5 21Enredo bem simples. Destaque pela bela fotografia e jogos simples de câmera, com cenas de nudez soft. Pra quem gosta de filme setentista e quiser ver sem expectativas, é um passatempo razoável.
Assisti do DVD importado com legendas embutidas em português. De extras, 2 trailers de Jean Rollin (The Nude Vampire e The Iron Rose), 2 trailers da Redemption Films (Satanic Sluts e Nature Morte), trailer do próprio filme e galeria de fotos. A remasterização deixou a qualidade de áudio e imagem excelentes. É uma pena que os filmes da Redemption não saem no Brasil.
Lábios de Sangue
3.1 15Filme muito incongruente. Atuações e enredo fracos, sem ter muito por onde ir. Há enfoque em cenas de nudez soft. O maior destaque é na fotografia, porém nada que faça deste filme algo recomendável. Esquecível.
Tenho o DVD importado, incluindo legendas em português de Portugal, com mais outras 8 legendas de outros idiomas. Inclui uma apresentação sobre o filme, sendo opcional. Há a restauração da imagem no filme, porém em cenas escuras é notável os "estalos" das granulações que percorrem partes dos frames. É um detalhe pequeno, que logo se acostuma.
O estranho caso de Wilhelm Reich
4.0 3Filme fundamental para compreender a conturbada vida do psicólogo/psiquiatra Wilhelm Reich e suas perseguições feitas pela FDA (Food and Drug Admnistration) e a American Psychiatric Association, o acusando de charlatão diante de suas novas descobertas à respeito da energia orgone, de suas descobertas do uso climático desta energia, como também para o tratamento, prevenção de doenças e manutenção da saúde, principalmente através de seu equipamento denominado Acumulador de Orgone (conhecido também como Caixa Orgônica).
Àqueles interessados em descobrir as disputas de poder, assim como do controle da saúde da população através de instituições da saúde, das novas formas de perceber o funcionamento do ser humano, não apenas como um ente biológico, mas emocional, psicológico, social e cósmico, é de importância o investimento de alguns minutos para descobrir a vida de um sujeito, no mínimo, interessante.
Vale a pena ler as obras "A Função do Orgasmo", "Revolução Sexual" do próprio Reich, e sua biografia "Nos Caminhos de Reich", de David Boadella.
Nossa Querida Freda - A Secretária dos Beatles
4.2 27Esse é o tipo de documentário para fãs dos Beatles que buscam os pormenores de sua trajetória e aqui é narrado pela perspectiva de Freda Kelly, secretária contratada em seus 17 anos por Brian Epstein. É focado mais no aspecto relacional dela com todos que envolveram com os Beatles, desde o início, incluindo com as famílias dos membros dos fab four. No porão de sua casa, onde ela revisita itens da época, como fotografias, autógrafos, cartas, deixa uma grande curiosidade em saber que tipo de material que ela guarda (dentre tantas outras pessoas que foram do círculo íntimo da banda, assim como fica a dúvida sobre os misteriosos colecionadores que possuem peças únicas): quais fotos, gravações de entrevistas, de estúdio, demos, vídeos que ainda não estão sob os olhos dos fãs? Neste ano de 2016 já tivemos o aperitivo de ver em vídeo algo que era somente especulativo durante décadas, que é a gravação de John Lennon gravando no estúdio nas sessões de seu último disco, Double Fantasy, como também o vídeo de sua apresentação no Telethon em 1972 e mais material inédito das gravações com Paul em 1974 ("A Toot and a Snore"), incluindo mais sessões com Nilsson.
Pra quem é fã, vale muito a pena ver!
Freda people nowww!
A Paixão de Joana d'Arc
4.5 229 Assista AgoraFilme mudo. Não é o que estou habituado a assistir, mas esse filme me conectou ao coração, pelo estado de graça, beatitude expressos na personagem e em suas palavras que são curtas e ditas pela alma.
As expressões, o foco na câmera em cada parte delas, seja na fúria do olhar, a boca acusatória, tensa e comprimida que puxa a musculatura facial para baixo, o dedo que julga, os olhares que entremeiam por entre os comparsas e os cochichos a todo instante, demonstra os membros da instituição clerical engessados pela própria estrutura da igreja, membros este que mantém esta estrutura e não sabem lidar com quem encontrou Deus em si próprio e demonstrou não precisar de intermediação desta instituição para sentir a plenitude do Todo.
Assisti o filme lançado pela Versátil em 2016 e está impecável. O filme conta com duas versões: a de 24 quadros e a de 20 quadros. Vi a versão de 24 quadros, com a trilha sonora do artista experimental Loren Connors e sua obra compõe grande afinidade com a película. Outros componentes extras do DVD, são o documentário sobre Carl Dreyer (30 min) e o depoimento de Hélène Falconetti (11 min).
Belíssimo!