Filme bastante infantil (o que não o torna ruim). Dei bastante gargalhadas e, apesar de ter visto dublado (que, por sinal, tá muito boa), valeu a pena. Destaque para a direção que foge do convencional e para os personagens Slappy e Champ! Filme de sessão da tarde mas que vale a pena ver.
Aquele típico drama europeu morno. Confesso que até me empolguei com o começo, mas acho que me perdi um pouco. Talvez aquela forma de relacionamento seja muito estranha para nós brasileiros, o que torna um filme bastante massante. Contudo, tecnicamente o filme é muito bonito. Ótima direção, BELÍSSIMA FOTOGRAFIA, trilha sonora muito boa (aquelas oito pausas na música antes dos canhões foram muito bem pensadas), enfim. Esperava mais, mas não foi 100% decepcionante.
Longe de ser um filme ruim como a maioria fala, 4teto não decepcionou (esperava isso dele). A primeira coisa que temos que lembrar ao assistir um filme é: ISSO É UMA ADAPTAÇÃO. Leio quadrinhos desde que me entendo por gente e não me incomodo quando as mudanças são boas. É claro que o filme não é 100% perfeito e tem muita coisa que eu mudaria (o visual do Doom e a forma com que Sue ganhou os poderes principalmente, talvez um pouco mais de ação), contudo, a maneira com que construíram o princípio mais importante do Quarteto (a família) foi digno. É claro que, como primeiro filme de uma nova franquia, teve que falar sobre o começo de cada um e a maneira com que isso vai se desenrolar ao longo dos outros filmes (sinceramente, espero que tenham). Uma pena o vilão ter sido muito mal utilizado (o visual dele não ficou bom) e mataram (será?) o cara mais badass da história do grupo. Enfim, Thor 1 foi muito pior e não vi os fã boys reclamarem tanto. Um filme de Super Herói que se propôs a ser um filme de Sci-fi (isso me agradou). Espero que no próximo acertem a mão.
“Abra essa porta. Deixa meu amor entrar pra tomar conta de tu, criatura.”
A primeira vez que ouvi falar desse filme, há pouco mais de três meses, foi através de uma amiga (obrigado, Karol) que estava fascinada com a grandeza dessa película que, infelizmente, passou menos de uma semana nos cinemas aqui de Natal-RN. De lá para cá venho tentando encontrá-lo para assistir e hoje finalmente consegui.
Não é de hoje que o cinema brasileiro, quiçá o nordestino, tem me dado um orgulho danado. E esse filme – que ouso dizer: o melhor (em todos os aspectos – sejam eles técnicos ou emocionais) que já assisti – é a principal prova de que temos bons atores, bons diretores e muita história para contar. Esqueça o estereótipo Globo Filmes, A História da Eternidade é uma experiência estética e emocional diferente de tudo que você já viu por essas terras tupiniquins.
O filme se passa numa cidadezinha do interior do nordeste e centra sua trama na luta diária de três gerações de mulheres (Querência, Alfonsina e Das Dores) que sofrem a todo momento a opressão de uma sociedade patriarcal. Aliás, no decorrer do filme vemos que não só elas mas todos os personagens, de alguma forma, são oprimidos pelos por esses conceitos machistas – o que se torna bem mais claro quando se tem um conte perfeito da realidade de um interior do interior do interior do sertão nordestino. E mesmo com uma temática extremamente forte, transcorre de forma tão leve que parece acabar em cinco minutos.
Nesse longa, o amor pode ser visto em várias formas (Filéo, Ágape e, principalmente, o Eros – que é para onde todos caminham num determinado ponto). Seja na relação do cego Ederaldo para com Querência, ou no amor materno de dona Das Dores (não tão materno assim) para com seu neto, e ainda, na paixão de juvenil, pautada na ausência de amor paterno, de Alfonsina refletida em seu tio. O filme nos dá a dimensão de que o mundo e as relações são bem mais complexas do que vemos por aí nos filmes e nos livros.
Visualmente falando, A História da Eternidade é deslumbrante. Que fotografia, meu amigo, que fotografia. Esqueça a miséria típicas dos filmes de sertão, o que vemos aqui é uma beleza natural mítica, ainda pouco explorada em nosso cinema. Além disso, o diretor Camilo Cavalcante ainda nos presenteia com uma das mais belas cenas de todo cinema brasileiro, com direito ao Irandhir dos Santos dublando o Ney Matogrosso na canção "Fala” ao mesmo tempo em que as câmeras vão girando, simplesmente mágico. E a trilha sonora? Zbigniew Preisner foi impecável. Destaque também para a música composta por Dominguinhos (seu último trabalho).
Ah! Não podemos esquecer de falar dele, Irandhir, que mesmo longe de ser o protagonista rouba a cena com uma atuação marcante e inesquecível toda vez que está presente. Um talento nato que está no meu top três de atores nacionais. (Cláudio Jaborandy - que faz o pai de Alfonsina - também está perfeito)
Enfim, com um final emocionante e libertador, cenas que vão te fazer arrepiar e chorar ao mesmo tempo (comigo aconteceu umas quatro vezes), A História da Eternidade não peca em nenhum momento e irá te prender do começo ao fim. Um filme para Freud nenhum botar defeito, que é composto essencialmente da mais pura poesia.
"Você deixou de enxergar todo mundo, ou passou a se enxergar mais?"
Uma surpresa extremamente boa, Entre Abelhas me prendeu do início ao fim. Diferente do que muitos falaram, o filme não é nada cansativo. Também não é comédia. E, sim, um filme com Fábio Porchat pode não ser comédia (Jim Carrey provou que pode fazer a mesmo coisa - sim, estou comparando ambos, afinal, podemos perceber claramente no Porchat grandes influências do Jim, principalmente nos trejeitos que usa na comédia e agora, podemos ver que ele também pode usar isso ao seu favor no drama). Na verdade, o estilo do filme (principalmente a direção e a fotografia) me fez lembrar Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças e Her, a forma de demostrar solidão e o estilo sufocador do filme me remeteu bastante a esses filmes.
Outro ponto interessante é a reflexão que o filme nos passa. Um filme bastante aberto com algumas pontas soltas, maaaas, diferente de alguns filmes pseudocult do cinema brasileiro (a Luiza Nasser entende o que quero dizer), as desse filme fazem bastante sentido, pelo simples fato de que o personagem principal não se importava com elas e por isso deixa de vê-las no mundo ao seu redor.
Acredito que o que a "doença" daquele personagem seja um tipo de depressão (se é que existem mais de um tipo), mas a partir do momento em que sua mulher o deixa ele acaba por se prender em seu próprio mundo e se importar apenas com seus problemas - coisas que fazemos todos os dias - quantas vezes as pessoas ao nosso redor se tornam invisíveis pelo simples fato de acharmos que nossos problemas são maiores que tudo?
Quantas pessoas deixamos de ver, ouvir (mãe, desculpa) por sermos egoístas? A cena do taxi deixa isso bem claro, o taxista era invisível para ele, assim como os atendentes da pizzaria ou o próprio pedestre atropelado, muitas vezes deixamos de enxergar as pessoas como pessoas. A lance da cadeira me deixou bastante intrigado mas se refletirmos um pouco perceberemos que: ele sempre dizia que o casamento dele terminou por causa de uma cadeira. Será que ele deixou de ver os outros problemas e fixou apenas na cadeira? (No meio do filme ela fala que o motivo não foi esse). No fim do filme vemos ele jogando a cadeira fora, deixando para trás o antigo relacionamento, o que permitiu a ele enxergar uma pessoa (que pelo menos durante o filme) esteve sempre ali, disposta a ajudá-lo e com isso, o filme termina com uma "possível cura" ou não, talvez ele só viva para ter olhos para ela, sei lá. Um bom final, um bom filme, que nos faz refletir do começo ao fim.
Sou um defensor ferrenho do cinema brasileiro e torço o nariz para aqueles que me dizem que só produzimos porcaria. Taí uma prova de que sabemos fazer cinema bom e cinema inteligente.
É incrível que, até em animações, ele consiga deixar uma marca tão característica que, até mesmo se você não souber que ele dirigiu, lembrará dele imediatamente ao iniciar do filme. Um filme que para toda família. Recomendo! :D
Se eu tivesse que resumir esse filme em um palavra, diria: leve. Não, talvez dissesse: Fabuloso. Quem sabe até usasse: Simples. Assim como a vida é. Confesso que só gostei do filme a segunda vez que o vi, agora, mais maduro. A primeira vez, em 2011 ou 2012, ainda não tinha cabeça pra esse tipo de filme, ou para qualquer outro que me fizesse refletir e pensar na vida, no reflexo das nossas escolhas.
Além das características tocantes do filme, tecnicamente ele é lindo, destaque especial para a TRILHA SONORA, FOTOGRAFIA (<3) e DIREÇÃO - foi tipo uma mistura de Wes Anderson com Jean-Pierre Jeunet (Selton, você arrasa).
Destaco também a atuação emocionante do S. Melo que não precisa falar para sabermos o que ele estava sentindo, acredito que o olhar foi a melhor forma de expressão daquele palhaço sem graça! Recomendo esse lindo filme. :D
Assim que vi que sairia um filme dos Minions, eu disse: Pra quê?! Pra quê fazer um spin off de e correr risco algo que fez tanto sucesso? Então, saiu o primeiro trailer e, de fato, achei que estava errado. Contudo, porém, todavia, ao sair da sala de cinema a decepção foi maior. Toda a graça do filme estava nas partes que já passaram no trailer e só. Um filme lento, forçado e desnecessário. Esperava que tivesse dado certo, mas não deu. :/
Não me lembro a última vez que fui assistir uma animação e chorei de tanto sorrir. Ok, também chorei em algumas partes emocionantes. Sem trocadilhos, divertida mente é um filme que mexe com o seu cérebro e com todas as emoções possíveis que estão lá, embutidas. Uma animação que serve tanto para as crianças passarem o tempo, quanto para um professor doutor em neurologia fazer uma análise em sala de aula. Confesso que fiquei receoso quando vi do que se tratava a trama, mas a Pixar soube deixar um assunto bem complexo, com um roteiro muito bem elaborado, algo bastante divertido. As dublagens estão excelentes, mesmo não sendo feitas por dubladores profissionais, a Miá Mello como Alegria, Otaviano Costa como Medo, Katiuscia Canoro como Tristeza, Dani Calabresa como Nojinho e Leo Jaime como Raiva, deram um show de carisma e de atuação. Destaque especial para Katiuscia e sua Tristeza eterna. Enfim, recomendo a qualquer pessoa que me perguntar, e pretendo ver novamente esse lindo filme. <3
Ps: Vi que muita gente não curtiu o curta antes do filme, mas eu achei simples e lindo.
As comparações com o primeiro são inevitáveis, contudo, esse filme cumpriu o seu papel. Nostálgico e arrepiante, o Jurrasic World te transporta para a infância ao ponto de você se empolgar como tal. Depois de Jurrasic Park esse é o melhor filme da franquia.
Existem filmes que você não precisa fazer uma bíblia argumentando o quão foi bom, e esse é um deles. A única palavra que define é: TESTEMUNHEM! Pois somente assistindo você tem a dimensão do quão DUCARALHO é esse filme. Empolgante do início ao fim! *-*
O Som Ao Redor não é um filme para qualquer um assistir, é daqueles que ou você ama ou odeia. Estou na classe daquelas pessoas que pensam: ou esse filme é uma merda total ou ele é ducaralho e eu sou muito burro. Sei que levarei pedrados por isso, mas senti-me enganado ao final do filme (se essa foi a intenção do diretor, deu certo e o filme é foda - logo, eu sou burro). Aclamado pela crítica especializada, o filme de duas horas e mais alguns penosos minutos é um recorte perfeito da sociedade de classe média recifense (o que serve muito bem para os outras capitais do país). Usando e abusando da linguagem coloquial (o que achei um ponto positivo) o filme tem péssimas atuação, salvo Irandhir Santos e a mulher que fuma o bazeado escondida dos filhos, quase mata (ou matou) o cachorro e se masturba para máquina de lavar (cena bem forçada, hem, tio). Tecnicamente eu odiei, áudio e iluminação estavam péssimos (ah! mas essa é a genialidade do diretor, foi proposital, pra trazer o filme mais pra perto da gente - ok! pode até ter sido, mas não me agradou) Enfim, o filme tem inúmeras pontas soltas (quem diabos é o menino em cima da árvore? ou "sério que o relacionamento deles terminou e não mostrou porra nenhuma" ou ainda, o porteiro foi demitido?) e termina da mesma forma que começou: do nada. Após reler as críticas sobre o filme me deu vontade de ver de novo, afinal, quando todo mundo tá de um lado e você tá do contrário geralmente - eu disse GERALMENTE, não sempre - você está errado, logo, acho que verei novamente o filme, mas só de pensar em perder mais duas horas do meu dia me dá um desgosto. E, antes que me xinguem, falando que eu não entendi o filme, sim, eu entendi o que o diretor quis passar, todas as críticas e relações patrão-empregado com a escravidão, sem falar dos senhores que mandam em tudo. Sim, eu entendi o que sociologicamente passa o filme, só acho que o diretor poderia ter abordado de outras formas. :D
Ótimo filme, com ótimas metáforas e atuações. Acredito que ele teve uma boa direção, com algumas coisas que me incomodaram, mas nada que tirasse o bom trabalho do diretor. Um filme pra ser assistido e estudado. Vale muito a pena. Ah! Selton Melo está deslumbrante!
Existem filmes que valem a pena "perder" duas horas assistindo-o, esse é um. "A Teoria de Tudo" é emocionante do começo ao fim, um filme bem dirigido, com atuações memoráveis (Felicity e Eddie Redmayne) e com uma trilha sonora encantadora. De suas quatro indicações ao Oscar (Melhor Filme, Ator, Atriz e Trilha) não veria em problema em dar todas elas para ele - ainda que esteja em dúvida sobre qual é o melhor filme, esse é uma das minhas apostas, mesmo achando que quem ganhará será Birdman ou Boyhood. A única coisa que me incomodou foi no final quando ele encontra seu "outro amor", me pareceu um tanto artificial a tentativa de construção amorosa ali, mas nada que apagasse o brilho do filme.
Os filmes baseados em fatos reais ou semi-reais tomaram o Oscar desse ano. Não vou dizer que o Jogo da Imitação é o melhor deles, contudo, depois de Whiplash, foi um dos que me deram mais prazer em assistir. Aquela sensação, quando acaba o filme, de "Ual, que filme". Devemos boa parte disso a grande atuação do Benedict Cumberbatch, que majestosamente encenou o grande cientista - que muitas vezes me lembrou o Sheldon - Alan Turing. Confesso que me empolguei tanto com o filme que pouco me atentei para a direção e para a trilha, mas nos poucos momentos que consegui lembrar de prestar atenção, elas estavam impecáveis.
Ps: Destaque para Keira Knightley que me encantou com o seu papel.
Baseado em fatos reais, Foxcatcher não me encantou como achei que encantaria. Talvez, por ter sido algo que chocou os EUA, o filme tenha um significado maior para os norte americanos, pois pra mim não passou de um filme qualquer. Sinceramente, não gostei muito da direção, e confesso que me senti perdido e entediado em alguns momentos do filme. A caracterização dos atores é muito boa. Destaque para atuação do Mark Ruffalo, que conseguiu passar aquele sentimento de cuidado com o irmão. Fora isso, não assistiria novamente.
Cara, se tem um filme que me animou do começo ao fim, esse foi Whiplash. Não houve um momento em que eu quis deixar o sofá para ir ao banheiro ou olhar quanto tempo faltava para o filme acabar, ele simplesmente passou.
Que direção, Chazelle, que direção, meu caro. Soube passar perfeitamente o sentimento claustrofóbico, o sentimento agoniante, em que o Andrew estava passando. Perfeito em seus closes, soube dosar muito bem os ângulos, fazendo com que a câmera "tocasse" conforme a música. Deslumbrante.
Durante todo o filme me perguntei o quanto Miles Teller deve ter estudado para fazer esse papel. Putz, em nenhum momento ele demostrou ser apenas um ator. Não. Ele era um baterista e pronto! Com seus trejeitos desleixados e expressões faciais contundentes, não deixou o papel lhe escapar um segundo. A cena final me deixou em ecstasy. Atuação mais que digna.
Chazelle e Miles fizeram 100% do seu trabalho. Contudo, J.K. Simmons foi além. Deu muito mais do que seus 110% e fez aquele que pode ter sido a sua melhor atuação ( pelo menos nos filmes que já vi), digna de OSCAR. (Por favor, academia, não tem como dar o Oscar de melhor ator coadjuvante para outro.).
A trilha sonora, o roteiro e a fotografia foram outros pontos fortes do filme. Que merece ser visto mais e mais vezes.
Mais que um simples filme, um conceito. Boyhood é uma produção que parte de uma ótima ideia: fazer um filme ao longe de 12 anos e mostrar as faces mais verdadeiras de um ser humano. O que a princípio parece um filme sobre nada, se mostra um filme sobre nós mesmo. Confesso que, do começo ao fim, senti leves toques de Déjà Vu que percorriam as cenas e me lembravam momentos da minha breve vida. Sim, as vezes ele é cansativo. Mas nada que possa tirar o brilho do filme. Acredito que o diretor poderia ter trabalhado melhor a questão da temporalidade, alguns cortes dado ao longo do filme me deixaram confuso. Quem sabe acrescentar alguns "easter eggs" como a cena do Harry Potter, ou a do Obama, poderiam dar melhor essa noção do tempo em que o filme se passa. Em relação as atuações, o Ellar Coltrane soube levar o filme da sua forma, com boas cenas dramáticas que mostravam o quão seu personagem era inseguro. Destaque também para a Patricia Arquette e para o Ethan Hawke. Boyhood é um daqueles filmes que você só assiste uma vez. Mas vale a pena. Pela sua construção, deve levar algumas estatuetas no Oscar desse ano. Não é a minha escolha, mas também não seria tão INJUUUUUSTO, como muitos vêm dizendo.
Ps: No fim do filme o Ellar Coltrane ficou a cara do Ethan Hawke.
Goosebumps: Monstros e Arrepios
3.1 436 Assista AgoraFilme bastante infantil (o que não o torna ruim). Dei bastante gargalhadas e, apesar de ter visto dublado (que, por sinal, tá muito boa), valeu a pena. Destaque para a direção que foge do convencional e para os personagens Slappy e Champ! Filme de sessão da tarde mas que vale a pena ver.
Força Maior
3.6 241Aquele típico drama europeu morno. Confesso que até me empolguei com o começo, mas acho que me perdi um pouco. Talvez aquela forma de relacionamento seja muito estranha para nós brasileiros, o que torna um filme bastante massante. Contudo, tecnicamente o filme é muito bonito. Ótima direção, BELÍSSIMA FOTOGRAFIA, trilha sonora muito boa (aquelas oito pausas na música antes dos canhões foram muito bem pensadas), enfim. Esperava mais, mas não foi 100% decepcionante.
Ps: O pai é um cagão.
Quarteto Fantástico
2.2 1,7K Assista AgoraLonge de ser um filme ruim como a maioria fala, 4teto não decepcionou (esperava isso dele). A primeira coisa que temos que lembrar ao assistir um filme é: ISSO É UMA ADAPTAÇÃO. Leio quadrinhos desde que me entendo por gente e não me incomodo quando as mudanças são boas. É claro que o filme não é 100% perfeito e tem muita coisa que eu mudaria (o visual do Doom e a forma com que Sue ganhou os poderes principalmente, talvez um pouco mais de ação), contudo, a maneira com que construíram o princípio mais importante do Quarteto (a família) foi digno. É claro que, como primeiro filme de uma nova franquia, teve que falar sobre o começo de cada um e a maneira com que isso vai se desenrolar ao longo dos outros filmes (sinceramente, espero que tenham). Uma pena o vilão ter sido muito mal utilizado (o visual dele não ficou bom) e mataram (será?) o cara mais badass da história do grupo. Enfim, Thor 1 foi muito pior e não vi os fã boys reclamarem tanto. Um filme de Super Herói que se propôs a ser um filme de Sci-fi (isso me agradou). Espero que no próximo acertem a mão.
PS: deixe de mimimi, seu fãboys chatos.
A História da Eternidade
4.3 448“Abra essa porta. Deixa meu amor entrar pra tomar conta de tu, criatura.”
A primeira vez que ouvi falar desse filme, há pouco mais de três meses, foi através de uma amiga (obrigado, Karol) que estava fascinada com a grandeza dessa película que, infelizmente, passou menos de uma semana nos cinemas aqui de Natal-RN. De lá para cá venho tentando encontrá-lo para assistir e hoje finalmente consegui.
Não é de hoje que o cinema brasileiro, quiçá o nordestino, tem me dado um orgulho danado. E esse filme – que ouso dizer: o melhor (em todos os aspectos – sejam eles técnicos ou emocionais) que já assisti – é a principal prova de que temos bons atores, bons diretores e muita história para contar. Esqueça o estereótipo Globo Filmes, A História da Eternidade é uma experiência estética e emocional diferente de tudo que você já viu por essas terras tupiniquins.
O filme se passa numa cidadezinha do interior do nordeste e centra sua trama na luta diária de três gerações de mulheres (Querência, Alfonsina e Das Dores) que sofrem a todo momento a opressão de uma sociedade patriarcal. Aliás, no decorrer do filme vemos que não só elas mas todos os personagens, de alguma forma, são oprimidos pelos por esses conceitos machistas – o que se torna bem mais claro quando se tem um conte perfeito da realidade de um interior do interior do interior do sertão nordestino. E mesmo com uma temática extremamente forte, transcorre de forma tão leve que parece acabar em cinco minutos.
Nesse longa, o amor pode ser visto em várias formas (Filéo, Ágape e, principalmente, o Eros – que é para onde todos caminham num determinado ponto). Seja na relação do cego Ederaldo para com Querência, ou no amor materno de dona Das Dores (não tão materno assim) para com seu neto, e ainda, na paixão de juvenil, pautada na ausência de amor paterno, de Alfonsina refletida em seu tio. O filme nos dá a dimensão de que o mundo e as relações são bem mais complexas do que vemos por aí nos filmes e nos livros.
Visualmente falando, A História da Eternidade é deslumbrante. Que fotografia, meu amigo, que fotografia. Esqueça a miséria típicas dos filmes de sertão, o que vemos aqui é uma beleza natural mítica, ainda pouco explorada em nosso cinema. Além disso, o diretor Camilo Cavalcante ainda nos presenteia com uma das mais belas cenas de todo cinema brasileiro, com direito ao Irandhir dos Santos dublando o Ney Matogrosso na canção "Fala” ao mesmo tempo em que as câmeras vão girando, simplesmente mágico. E a trilha sonora? Zbigniew Preisner foi impecável. Destaque também para a música composta por Dominguinhos (seu último trabalho).
Ah! Não podemos esquecer de falar dele, Irandhir, que mesmo longe de ser o protagonista rouba a cena com uma atuação marcante e inesquecível toda vez que está presente. Um talento nato que está no meu top três de atores nacionais. (Cláudio Jaborandy - que faz o pai de Alfonsina - também está perfeito)
Enfim, com um final emocionante e libertador, cenas que vão te fazer arrepiar e chorar ao mesmo tempo (comigo aconteceu umas quatro vezes), A História da Eternidade não peca em nenhum momento e irá te prender do começo ao fim. Um filme para Freud nenhum botar defeito, que é composto essencialmente da mais pura poesia.
Entre Abelhas
3.4 832Ps: Selton Melo seria perfeito para o papel.
Entre Abelhas
3.4 832"Você deixou de enxergar todo mundo, ou passou a se enxergar mais?"
Uma surpresa extremamente boa, Entre Abelhas me prendeu do início ao fim. Diferente do que muitos falaram, o filme não é nada cansativo. Também não é comédia. E, sim, um filme com Fábio Porchat pode não ser comédia (Jim Carrey provou que pode fazer a mesmo coisa - sim, estou comparando ambos, afinal, podemos perceber claramente no Porchat grandes influências do Jim, principalmente nos trejeitos que usa na comédia e agora, podemos ver que ele também pode usar isso ao seu favor no drama). Na verdade, o estilo do filme (principalmente a direção e a fotografia) me fez lembrar Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças e Her, a forma de demostrar solidão e o estilo sufocador do filme me remeteu bastante a esses filmes.
Outro ponto interessante é a reflexão que o filme nos passa. Um filme bastante aberto com algumas pontas soltas, maaaas, diferente de alguns filmes pseudocult do cinema brasileiro (a Luiza Nasser entende o que quero dizer), as desse filme fazem bastante sentido, pelo simples fato de que o personagem principal não se importava com elas e por isso deixa de vê-las no mundo ao seu redor.
Acredito que o que a "doença" daquele personagem seja um tipo de depressão (se é que existem mais de um tipo), mas a partir do momento em que sua mulher o deixa ele acaba por se prender em seu próprio mundo e se importar apenas com seus problemas - coisas que fazemos todos os dias - quantas vezes as pessoas ao nosso redor se tornam invisíveis pelo simples fato de acharmos que nossos problemas são maiores que tudo?
Quantas pessoas deixamos de ver, ouvir (mãe, desculpa) por sermos egoístas? A cena do taxi deixa isso bem claro, o taxista era invisível para ele, assim como os atendentes da pizzaria ou o próprio pedestre atropelado, muitas vezes deixamos de enxergar as pessoas como pessoas. A lance da cadeira me deixou bastante intrigado mas se refletirmos um pouco perceberemos que: ele sempre dizia que o casamento dele terminou por causa de uma cadeira. Será que ele deixou de ver os outros problemas e fixou apenas na cadeira? (No meio do filme ela fala que o motivo não foi esse). No fim do filme vemos ele jogando a cadeira fora, deixando para trás o antigo relacionamento, o que permitiu a ele enxergar uma pessoa (que pelo menos durante o filme) esteve sempre ali, disposta a ajudá-lo e com isso, o filme termina com uma "possível cura" ou não, talvez ele só viva para ter olhos para ela, sei lá. Um bom final, um bom filme, que nos faz refletir do começo ao fim.
Sou um defensor ferrenho do cinema brasileiro e torço o nariz para aqueles que me dizem que só produzimos porcaria. Taí uma prova de que sabemos fazer cinema bom e cinema inteligente.
Homem-Formiga
3.7 2,0K Assista AgoraÉ...dá pra assistir, tá no nível de Capitão América 1. Esperava mais, na verdade. Contudo, valeu como adaptação e pelas referências. :3
O Fantástico Sr. Raposo
4.2 932 Assista AgoraÉ incrível que, até em animações, ele consiga deixar uma marca tão característica que, até mesmo se você não souber que ele dirigiu, lembrará dele imediatamente ao iniciar do filme. Um filme que para toda família. Recomendo! :D
Clube de Compras Dallas
4.3 2,8K Assista AgoraMatthew e Leto arrazaram. Sem mais.
Mary e Max: Uma Amizade Diferente
4.5 2,4KCOMO ALGUÉM PODE FAZER UM FILME TRISTE ASSIM? :'( kkkkkkkk Muito bom!
O Palhaço
3.6 2,2K Assista AgoraSe eu tivesse que resumir esse filme em um palavra, diria: leve. Não, talvez dissesse: Fabuloso. Quem sabe até usasse: Simples. Assim como a vida é. Confesso que só gostei do filme a segunda vez que o vi, agora, mais maduro. A primeira vez, em 2011 ou 2012, ainda não tinha cabeça pra esse tipo de filme, ou para qualquer outro que me fizesse refletir e pensar na vida, no reflexo das nossas escolhas.
Além das características tocantes do filme, tecnicamente ele é lindo, destaque especial para a TRILHA SONORA, FOTOGRAFIA (<3) e DIREÇÃO - foi tipo uma mistura de Wes Anderson com Jean-Pierre Jeunet (Selton, você arrasa).
Destaco também a atuação emocionante do S. Melo que não precisa falar para sabermos o que ele estava sentindo, acredito que o olhar foi a melhor forma de expressão daquele palhaço sem graça! Recomendo esse lindo filme. :D
Ps: Esse plano sequência no final *-*-*-*-*-*-*
Minions
3.3 995 Assista AgoraAssim que vi que sairia um filme dos Minions, eu disse: Pra quê?! Pra quê fazer um spin off de e correr risco algo que fez tanto sucesso? Então, saiu o primeiro trailer e, de fato, achei que estava errado. Contudo, porém, todavia, ao sair da sala de cinema a decepção foi maior. Toda a graça do filme estava nas partes que já passaram no trailer e só. Um filme lento, forçado e desnecessário. Esperava que tivesse dado certo, mas não deu. :/
Divertida Mente
4.3 3,2K Assista AgoraNão me lembro a última vez que fui assistir uma animação e chorei de tanto sorrir. Ok, também chorei em algumas partes emocionantes. Sem trocadilhos, divertida mente é um filme que mexe com o seu cérebro e com todas as emoções possíveis que estão lá, embutidas. Uma animação que serve tanto para as crianças passarem o tempo, quanto para um professor doutor em neurologia fazer uma análise em sala de aula. Confesso que fiquei receoso quando vi do que se tratava a trama, mas a Pixar soube deixar um assunto bem complexo, com um roteiro muito bem elaborado, algo bastante divertido. As dublagens estão excelentes, mesmo não sendo feitas por dubladores profissionais, a Miá Mello como Alegria, Otaviano Costa como Medo, Katiuscia Canoro como Tristeza, Dani Calabresa como Nojinho e Leo Jaime como Raiva, deram um show de carisma e de atuação. Destaque especial para Katiuscia e sua Tristeza eterna. Enfim, recomendo a qualquer pessoa que me perguntar, e pretendo ver novamente esse lindo filme. <3
Ps: Vi que muita gente não curtiu o curta antes do filme, mas eu achei simples e lindo.
Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros
3.6 3,0K Assista AgoraAs comparações com o primeiro são inevitáveis, contudo, esse filme cumpriu o seu papel. Nostálgico e arrepiante, o Jurrasic World te transporta para a infância ao ponto de você se empolgar como tal. Depois de Jurrasic Park esse é o melhor filme da franquia.
Mad Max: Estrada da Fúria
4.2 4,7K Assista AgoraExistem filmes que você não precisa fazer uma bíblia argumentando o quão foi bom, e esse é um deles. A única palavra que define é: TESTEMUNHEM! Pois somente assistindo você tem a dimensão do quão DUCARALHO é esse filme. Empolgante do início ao fim! *-*
O Som ao Redor
3.8 1,1K Assista AgoraO Som Ao Redor não é um filme para qualquer um assistir, é daqueles que ou você ama ou odeia. Estou na classe daquelas pessoas que pensam: ou esse filme é uma merda total ou ele é ducaralho e eu sou muito burro. Sei que levarei pedrados por isso, mas senti-me enganado ao final do filme (se essa foi a intenção do diretor, deu certo e o filme é foda - logo, eu sou burro). Aclamado pela crítica especializada, o filme de duas horas e mais alguns penosos minutos é um recorte perfeito da sociedade de classe média recifense (o que serve muito bem para os outras capitais do país). Usando e abusando da linguagem coloquial (o que achei um ponto positivo) o filme tem péssimas atuação, salvo Irandhir Santos e a mulher que fuma o bazeado escondida dos filhos, quase mata (ou matou) o cachorro e se masturba para máquina de lavar (cena bem forçada, hem, tio). Tecnicamente eu odiei, áudio e iluminação estavam péssimos (ah! mas essa é a genialidade do diretor, foi proposital, pra trazer o filme mais pra perto da gente - ok! pode até ter sido, mas não me agradou) Enfim, o filme tem inúmeras pontas soltas (quem diabos é o menino em cima da árvore? ou "sério que o relacionamento deles terminou e não mostrou porra nenhuma" ou ainda, o porteiro foi demitido?) e termina da mesma forma que começou: do nada. Após reler as críticas sobre o filme me deu vontade de ver de novo, afinal, quando todo mundo tá de um lado e você tá do contrário geralmente - eu disse GERALMENTE, não sempre - você está errado, logo, acho que verei novamente o filme, mas só de pensar em perder mais duas horas do meu dia me dá um desgosto. E, antes que me xinguem, falando que eu não entendi o filme, sim, eu entendi o que o diretor quis passar, todas as críticas e relações patrão-empregado com a escravidão, sem falar dos senhores que mandam em tudo. Sim, eu entendi o que sociologicamente passa o filme, só acho que o diretor poderia ter abordado de outras formas. :D
Cinquenta Tons de Cinza
2.2 3,3K Assista AgoraDireção normal. Fotografia normal. Atuações ruins. Quase uma comédia.
O Predestinado
4.0 1,6K Assista AgoraQue viaaaaaaaaaaaaagem! Ótimas atuações e direção, o brilho também fica por conta do roteiro.
O Cheiro do Ralo
3.7 1,1K Assista AgoraÓtimo filme, com ótimas metáforas e atuações. Acredito que ele teve uma boa direção, com algumas coisas que me incomodaram, mas nada que tirasse o bom trabalho do diretor. Um filme pra ser assistido e estudado. Vale muito a pena. Ah! Selton Melo está deslumbrante!
A Teoria de Tudo
4.1 3,4K Assista AgoraExistem filmes que valem a pena "perder" duas horas assistindo-o, esse é um. "A Teoria de Tudo" é emocionante do começo ao fim, um filme bem dirigido, com atuações memoráveis (Felicity e Eddie Redmayne) e com uma trilha sonora encantadora. De suas quatro indicações ao Oscar (Melhor Filme, Ator, Atriz e Trilha) não veria em problema em dar todas elas para ele - ainda que esteja em dúvida sobre qual é o melhor filme, esse é uma das minhas apostas, mesmo achando que quem ganhará será Birdman ou Boyhood. A única coisa que me incomodou foi no final quando ele encontra seu "outro amor", me pareceu um tanto artificial a tentativa de construção amorosa ali, mas nada que apagasse o brilho do filme.
O Jogo da Imitação
4.3 3,0K Assista AgoraOs filmes baseados em fatos reais ou semi-reais tomaram o Oscar desse ano. Não vou dizer que o Jogo da Imitação é o melhor deles, contudo, depois de Whiplash, foi um dos que me deram mais prazer em assistir. Aquela sensação, quando acaba o filme, de "Ual, que filme". Devemos boa parte disso a grande atuação do Benedict Cumberbatch, que majestosamente encenou o grande cientista - que muitas vezes me lembrou o Sheldon - Alan Turing. Confesso que me empolguei tanto com o filme que pouco me atentei para a direção e para a trilha, mas nos poucos momentos que consegui lembrar de prestar atenção, elas estavam impecáveis.
Ps: Destaque para Keira Knightley que me encantou com o seu papel.
Foxcatcher: Uma História que Chocou o Mundo
3.3 809 Assista AgoraBaseado em fatos reais, Foxcatcher não me encantou como achei que encantaria. Talvez, por ter sido algo que chocou os EUA, o filme tenha um significado maior para os norte americanos, pois pra mim não passou de um filme qualquer. Sinceramente, não gostei muito da direção, e confesso que me senti perdido e entediado em alguns momentos do filme. A caracterização dos atores é muito boa. Destaque para atuação do Mark Ruffalo, que conseguiu passar aquele sentimento de cuidado com o irmão. Fora isso, não assistiria novamente.
Whiplash: Em Busca da Perfeição
4.4 4,1K Assista AgoraCara, se tem um filme que me animou do começo ao fim, esse foi Whiplash. Não houve um momento em que eu quis deixar o sofá para ir ao banheiro ou olhar quanto tempo faltava para o filme acabar, ele simplesmente passou.
Que direção, Chazelle, que direção, meu caro. Soube passar perfeitamente o sentimento claustrofóbico, o sentimento agoniante, em que o Andrew estava passando. Perfeito em seus closes, soube dosar muito bem os ângulos, fazendo com que a câmera "tocasse" conforme a música. Deslumbrante.
Durante todo o filme me perguntei o quanto Miles Teller deve ter estudado para fazer esse papel. Putz, em nenhum momento ele demostrou ser apenas um ator. Não. Ele era um baterista e pronto! Com seus trejeitos desleixados e expressões faciais contundentes, não deixou o papel lhe escapar um segundo. A cena final me deixou em ecstasy. Atuação mais que digna.
Chazelle e Miles fizeram 100% do seu trabalho. Contudo, J.K. Simmons foi além. Deu muito mais do que seus 110% e fez aquele que pode ter sido a sua melhor atuação ( pelo menos nos filmes que já vi), digna de OSCAR. (Por favor, academia, não tem como dar o Oscar de melhor ator coadjuvante para outro.).
A trilha sonora, o roteiro e a fotografia foram outros pontos fortes do filme. Que merece ser visto mais e mais vezes.
Boyhood: Da Infância à Juventude
4.0 3,7K Assista AgoraMais que um simples filme, um conceito. Boyhood é uma produção que parte de uma ótima ideia: fazer um filme ao longe de 12 anos e mostrar as faces mais verdadeiras de um ser humano. O que a princípio parece um filme sobre nada, se mostra um filme sobre nós mesmo. Confesso que, do começo ao fim, senti leves toques de Déjà Vu que percorriam as cenas e me lembravam momentos da minha breve vida. Sim, as vezes ele é cansativo. Mas nada que possa tirar o brilho do filme. Acredito que o diretor poderia ter trabalhado melhor a questão da temporalidade, alguns cortes dado ao longo do filme me deixaram confuso. Quem sabe acrescentar alguns "easter eggs" como a cena do Harry Potter, ou a do Obama, poderiam dar melhor essa noção do tempo em que o filme se passa. Em relação as atuações, o Ellar Coltrane soube levar o filme da sua forma, com boas cenas dramáticas que mostravam o quão seu personagem era inseguro. Destaque também para a Patricia Arquette e para o Ethan Hawke. Boyhood é um daqueles filmes que você só assiste uma vez. Mas vale a pena. Pela sua construção, deve levar algumas estatuetas no Oscar desse ano. Não é a minha escolha, mas também não seria tão INJUUUUUSTO, como muitos vêm dizendo.
Ps: No fim do filme o Ellar Coltrane ficou a cara do Ethan Hawke.