Ednar Santos

Adorei! Afinal de contas este é o cotidiano das pessoas que vivem conosco na casa, no bairro, na cidade, no País...
Como bem disse o Kleber em sua entrevista nos EUA, a cultura da violência, do medo apesar de ruim, fotografa bem e nos instiga. O filme lida com isso o tempo inteiro, num devir permanente. Quem não quiser gostar que não goste, mas gostando ou não, é isso aí!

Tinha um colega gay na empresa em que trabalhei que sempre falava da trupe Vivencial Diversiones, grupo que inspirou o Hilton Lacerda a criar a trupe Chão de Estrelas, numa verosimilhança incrível! Pude, pelo filme Tatuagem ter uma ideia de como atuam os formadores de opinião que batem de frente com o poder constituído o os modelos mentais pre-estabelecidos. Gostei da forma debochada mas séria de se falar em política, das lições de respeito às diferenças, do valor da fidelidade, em qualquer expressão de amor e de relacionamento afetivo, como falar de amor invertido pra uns, por meio de gente simples, do povo...
Parabéns aos envolvidos em mais esse projeto da Cena Pernambucana! Muita competência nas atuações e na logística do filme.
É Pernambuco falando para o Mundo! Beijos.

Me felicita saber que a Cidade do Recife empresta um dos mais belos cenários naturais para a realização de filmes, documentários, programas de TV e por ai vai... Mesmo suas carências estruturais de cidade grande, seus mangues subutilizados e seus rios poluídos são lindos! (Sou Recifense com todo meu Ser). Além do que, assisti a uma obra dessa magnitude me contempla ainda mais pelo cenário inebriante, fotógrafo de tirar o chapéu, poemas encantadores, diretor que se iguala a grandes diretores de Cinema no Mundo, roteirista pra lá de genial e ator principal (Irandhir Santos) que nos encanta por ser essa maravilha de pessoa e de profissional da Sétima Arte. Parabéns a todos os envolvidos nesse projeto memorável e aos patrocinadores que ganharam ainda mais acreditando nele.