Lucas Fernandes

Eu amo tecnologia e foi por isso que comecei a assistir. O começo tem força total, mas chega uma hora que a tecnologia deixa de ser o primeiro plano e a partir dai se torna muito arrastada e melancólica(não que seja ruim, mas não foi bem executada), tem alguns pensamentos e conclusões do que a tecnologia nos causam bem legais, mas é muito vago, juntaram um monte de ideia legal que não desenvolve, se arrasta e não dá em nada, triste.

Não consegui assistir antes do Oscar, acho que ninguém conseguiu, isso acabou acarretando em uma super expectativa em cima deste filme e de fato não fui decepcionado.
Só desta animação ser em 2D e nadar contra toda a industria atual, traz uma beleza que a cada dia está ficando mais esquecida, não que outras animações não sejam tão artísticas como tal, mas o processo é mais dedicado e apaixonante com tais tecnológicas atuais e o resultado logo na começo do filme já é fantástico.
Eu ainda não me sinto de fato preparado para falar da história, preciso assistir novamente para enxergar as coisas que estão em segundo plano, observar mais os detalhes e coisas que ainda não fazem sentido.

Gostei muito da forma como cada um se encontra, tirando o Cu, praticamente todas as personagens possuem complexidades que precisam ser sanadas, só achei que com a Bruxa foi muito rápido, gostaria de ter visto mais dessa parte.
O final foi interessante, nem tudo é correspondente as nossas vontades, existem outras circunstâncias ao redor que devem ser levadas em conta e devem ser respeitadas.

Decidi ver esse filme só agora, pois em seu lançamento estava o maior burburinho sobre Elsa ser uma mulher que não precisava de um homem pra ser feliz, para viver,que era um filme revolucionário e etc, logo isso já me deixou pensativo sobre as pessoas esquecerem completamente, Mulan, Pocahontas e principalmente Merida e agora que assisti posso afirmar que Elsa não é toda essa independência não, Mulan salvando a China e Merida batalhando pela própria mão são mulheres muito mais independentes que ela (Merida que o diga, como é lindo o desenvolver mostrando que a mulher não é só um simbolo frágil).
A estória é bem interessante, lidando rapidamente sobre o assunto de traumas na infância, mas mesmo assim pra mim Anna se destaca mais, com seu jeito atrapalhada e meiga. Olaf é uma simpatia, não tem como não gostar dele, esperançoso, sem medo, feliz e sonhador. Elsa tem sérios problemas causados pela má conduta do pais que a levam achar que é melhor se isolar do mundo do que viver nele, e essa conduta pode marcar a vida de uma criança pra sempre como aconteceu com ela e muitas vezes até tornando impossível a volta ao estado normal, isso é algo que gostei bastante nela, talvez quando pais assistirem com seus filhos pensem melhor em como educa-lós.
Entretanto o filme se baseia na relação entre irmãs e a onde o amor pode nos levar, não é um ótimo filme, é um bom filme, gostosinho de se ver e de ter na prateleira para rever sempre que bater aquela vontade que os filmes Disney sempre deixam