Essa série é bem ruim. Eu vi seis episódios seguidos, mas não é bom não, sério, é tipo comer açúcar de colherada quando você na fissura por doce. E só "presta" até o episódio 7. Os dois últimos eu vi pulando e ao ver a última cena tive raiva do clichê e agradeci por não ter perdido ainda mais tempo de vida. Quer dizer, as duas atrizes funcionam juntas, Izzy com o cara funciona médio, mas os três juntos parecem pré adolescentes e chega a dar vergonha alheia.
Fotografia linda, trilha sonora idem, tem uns elementos muito bem pensados, mas poxa, tinha TANTO potencial que não foi aproveitado :/ Aquele final mesmo, acho que teria gostado mais de literalmente qualquer outro. [SPOILER NEGATIVO ABAIXO] Desde o boy se revoltar e ela acabar matando ele, fazendo um power duo com a prostituta como figura materna, até, sei lá, ele ir embora sozinho segundos antes de o gato aparecer na sala, ir embora sozinho depois de o gato aparecer na sala, qualquer.outra.coisa.
[OLHA O SPOILER - tô no celular, é ruim de editar, perdoa] Gente, aqui só pra nós: vocês não ficaram meio broxados quando explicaram que o tal labirinto era só uma metáfora? Quer dizer, passaram capítulos e capítulos explorando e perseguindo aquilo, pra no final ser... um conceito. Conceito bacana, ok, legal, mas. Lá pro meio da temporada eu senti que estava sendo enrolada, os plot twists nem foram tão impactantes. As séries poderiam deixar um pouco de lado essa necessidade absurda de surpreender tanto e investir mais em desenvolvimento de personagens; era o que eu esperava de Maeve, por exemplo, e que tive um pouco com Dolores. Espero ter mais disso na segunda temporada.
Filme com uma premissa bizarra, mas não se assustem, a estética de filme indie norte-americano deixa tudo bem palatável, apesar das menções escatológicas. Um bromance que eu não consigo decidir se é acovardado ou no ponto, o filme tem o coração no lugar certo e a cabeça talvez no lugar certo demais (com a bizarrice de entrada, poderia ter sido um pouco mais ousado), mas no fim das contas é um bom entretenimento.
Alguém comenta aqui quando vazar POR FAVOR porque eu não aguento mais visitar essa página todo dia bjs Edit: brigada todo mundo que avisou, SEUS LINDOS
Depois que o filme acabou, fiquei incomodada porque senti que algo havia "faltado" no filme e, apesar de ter achado que no geral ele é muito bom, ele não havia cumprido com minhas expectativas.
Em parte isso aconteceu porque fui esperando um típico filme de Villeneuve, e pra mim isso significa esperar um filme que no final deixa uma sensação de
palidez, dúbia sobre a realidade, algo do qual não se pode escapar e que torna as coisas sombrias (olha o spoiler pra quem não viu os outros filmes dele). Isso acontece com Sicario (ainda meu favorito), Incêndios e Os Suspeitos (Enemy e Polytechnic distoam um pouco disso, cada um a seu modo).
Em A Chegada, por outro lado, apesar de haver uma carga melancólica no arco com
a filha, não senti a mesma angústia que nos outros filmes. Aqui a mensagem final é positiva e esperançosa.
A culpa da minha pequena decepção com isso não é do filme, obviamente, e não foi por isso que tirei meia estrela. Meus problemas com ele foram:
- A trilha sonora às vezes é invasiva demais, chegando a me incomodar em alguns momentos. O tema do fim/início é lindo e ficou na minha cabeça por um bom tempo, acho que o resto da trilha poderia ter seguido essa linha. -
A representação de russos e chineses como povos agressivos e prontos pra começar uma guerra.
Eu sei que é preciso criar alguma tensão, alguém tem que "ter a culpa" e quase estragar tudo, mas essa é uma simplificação que não esperava em um filme de Villeneuve.
- A rapidez com que Louise domina a linguagem alienígena. Ok, aqui pode haver uma explicação: como o eu futuro de Louise já sabe falar o Heptapod B, e pelo fato de que, ao começar a aprender, ela começa a experimentar o tempo de maneira cíclica, ela não estava exatamente aprendendo, mas sim lembrando (pensando desse modo, isso é mais um pro do que um contra). - O romance do filme
e alguns pontos do final ficaram bem piegas.
Falando de pontos positivos: - Ficção científica com ciências humanas. É um refresco muito bom pro gênero ver uma
solução alcançada com diplomacia, com uma conversa antes de um conflito. Isso fica bem claro quando Louise diz "por que não tentamos dizer 'oi' antes de pedir que eles resolvam equações matemáticas?" (ou algo do tipo), também na discussão sobre o que é a base de uma civilização, ciência ou linguagem (podem ser ambos), etc.
- As similaridades com Solaris: alguém da área de humanas protagoniza o filme (em Solaris temos um psicólogo, aqui uma linguista), [olha o mini spoiler de Solaris até o fim do parágrafo] a
maneira como o contato extraterrestre mexe com as memórias e o tema da morte de um ente querido. Arrival fica devendo (pra mim, Adriana) apenas no tom, que aqui é mais leve e em Solaris é mais angustiante.
- A confecção dos logogramas e a maneira como os aliens "escrevem" as frases de forma circular, o que
O modo como o filme acaba da mesma forma que começa e como ele nos faz achar que estamos vendo memórias do passado, quando na verdade são "memórias do futuro".
- A utilização da hipótese Sapir-Whorf levada às últimas consequências.
o chinês perto do final do filme eu achei de uma elegância tremenda. Antes havia achado forçado o fato de ela saber que com uma simples frase de leito de morte poderia convencer o chinês, mas aí percebi que não é ela que sabe, é ele mesmo. No encontro que ocorre no "futuro", durante a festa, Louise está claramente incomodada e perdida, enquanto o general chinês parece saber exatamente o que dizer, inclusive fornecendo seu número pessoal. A explicação é: o general no "futuro" também domina o Heptapod, assim como qualquer pessoa que se preste a estudar o idioma. Sendo assim, ele também pode experimentar o tempo de maneira cíclica e naquela festa está ajudando a Louise "do passado", dizendo exatamente o que ela precisa dizer pra que ele desista do ataque (btw, a frase do leito de morte é "Na guerra não existem vencedores, apenas viúvas")
- Em certo ponto, alguns soldados são mostrados assistindo a um vídeo de um extremista de YouTube;
algum tempo depois, eles fazem um ataque à concha, matando um dos aliens. A radicalização via internet e as possíveis consequências desastrosas disso ficaram bem representadas. Só senti MUITA falta de saber se houve alguma consequência para os soldados por quase estragarem tudo.
Nunca pensei que ficaria emocionalmente envolvida com o desenvolvimento de um computador. Essa série é tão boa, mas tão pouca gente assiste... Vivo constantemente assombrada pelo fantasma do cancelamento precoce :/
Comecei a ver a série por lembrar vagamente de já ter lido comentários muito bons a respeito. Achei o primeiro episódio uma bosta, mas resolvi dar mais uma chance. Ainda bem que não desisti de primeira, porque a série é extremamente bem escrita e cuidadosa com o desenvolvimento dos personagens. Pra ficar com um exemplo, vou citar o episódio 7, The Wedding. Infelizmente não lembro de quem eu li parte das ideias que colocarei aqui, essa informação ficou perdida no meio dos vários comentários positivos que li por acaso; não sei bem onde acabam as ideias da análise que li e onde começam as minhas, mas vamos lá: o episódio The Wedding é todo construído com base em diálogos e sexo.
Na noite de núpcias, vemos um casal claramente desconfortável com a exigência de intimidade que a ocasião impõe. Existe alguma "química" entre os dois, mas ambos foram obrigados a dar um salto enorme na intimidade, passando de uma mera atmosfera de flerte, em que sequer um beijo haviam trocado, pra um casamento arranjado, e a série faz questão de mostrar isso. Não há quantidade de conversa e whisky que deixe as coisas fáceis. Quando os dois finalmente começam a se despir, até temos a impressão de que tudo vai fluir impecavelmente bem, mas não: a série nos lembra que estamos vendo um homem virgem, que claramente não tem muita ideia do que fazer, e uma mulher que se viu na noite de núpcias do seu segundo casamento sem sequer ter acabado a lua de mel do primeiro. Então a ação é desengonçada, apressada e pouco confortável. No início de tudo há um gesto que poderia evocar "virilidade" e dominação por parte de Jamie, mas depois descobrimos se tratar de mera falta de conhecimento; Claire o corrige de maneira firme e segura, como de costume, primeiro com atos e depois, de maneira compreensiva, com palavras (belo modo de lidar com um protótipo de masculinidade padrão, Claire). Na segunda vez, mais whisky e mais conversa depois, os dois já começam a ficar um pouco mais à vontade com os corpos um do outro, mas ainda persiste a pressa e a unilateralidade do prazer, o ato ainda se resume a Jamie. É só na terceira vez que ambos parecem estar igualmente presentes e satisfeitos, depois de horas de conversa e, bem, prática; há intimidade e sincronia, coisas que claramente foram CONSTRUÍDAS, com esforço de ambos, não algo que surgiu do céu (ou de um roteiro mal estrito). Num mesmo episódio os mesmos personagens transaram TRÊS vezes,
e ainda assim nada pareceu gratuito, excessivo ou apelativo, nem tampouco pudico. Outlander pode não ser a minha série preferida, mas definitivamente ganhou o meu respeito.
Vou ser repetitiva: é um festival de lama, umidade, sujeira, fezes, fedor, vísceras, sangue, catarro e CAOS. Meu deus, que filme caótico, visualmente perturbado e perturbador. Há um jogo interessante entre pessoas e objetos se intrometendo o tempo inteiro na imagem, como se a câmera não estivesse ali X personagens olhando diretamente pra câmera, como se NÓS estivéssemos ali. Acho que só comecei a entender o que estava acontecendo lá pelos 90min de filme, mas por algum motivo não consegui parar de ver. Pode ser fácil de não gostar, mas é impossível ficar indiferente.
Depois do primeiro episódio, já coloquei na minha estante "Sabia que ia passar raiva, mas vi assim mesmo", tá fazendo companhia a "India's Daughter" e "The Act of Killing".
Btw, pra quem gosta do estilo e tá com o inglês em dia, recomendo demais o podcast "Serial", principalmente a primeira temporada, que tem um plot semelhante. Pra quem não é de podcast, é um ótimo começo; pra quem já é, se joga!
o fim. Acho que esperava um season finale, com direito a plot twist e cliffhanger, mas acabei vendo um series finale, com desfechos mais ou menos redondos, tudo dando relativamente certo. Talvez isso tenha acontecido pelo fato de a série ter sido pensada pra ter apenas uma temporada mesmo, o que é uma pena, gostaria de ver os personagens mais bem desenvolvidos.
Alguém me explica Romeu? É a cota de realismo fantástico da série ou eu não captei o personagem mesmo?
O problema desse filme é: ele não possui regras. Mesmo um universo mágico deve obedecer alguma lógica; não precisa ter regras mastigadas e exaustivamente explicadas, mas deve ter uma estrutura que permita ao espectador inferi-las, e isso passa muito longe desse filme. A única "regra" que resolveram obedecer aqui foi "
Eu achei alguns problemas no filme que me impediram de gostar 100% dele (muitas críticas são até de ordem pessoal, mas whatever), mas não é preciso "escolher" entre esse ou outros filmes de ficção científica como algumas pessoas aqui nessa página dão a entender. Dá pra aproveitar bem todos, sem essa necessidade de ficar comparando. Já pensou se eu chego na página de Rio e digo "Vão ver Aladdin, aquilo é animação de verdade!"? É uma mania chata e bem ridícula essa de ficar medindo o valor de um filme comparando-o com outros do mesmo gênero.
Comecei a ver sem muita expectativa, nos dois primeiros episódios nem gostei muito, mas agora eu TÔ AMANDO! Sempre que chega a terça eu fico feliz porque vai ter episódio novo.
Eu pensei muito antes de incluir nos meus favoritos porque não sei se quero lembrar desse filme, de como as pessoas podem fazer coisas tão terríveis e ainda se orgulharem disso; em como a moral pode se dobrar tão facilmente pra que alguém consiga convencer a si mesmo que até as piores atrocidades podem ser justificadas. É uma das coisas mais deprimentes que eu já vi.
T2: Trainspotting
4.0 695 Assista AgoraUm epílogo de 2h.
Eu, Tu e Ela (1ª Temporada)
3.6 131 Assista AgoraEssa série é bem ruim. Eu vi seis episódios seguidos, mas não é bom não, sério, é tipo comer açúcar de colherada quando você na fissura por doce. E só "presta" até o episódio 7. Os dois últimos eu vi pulando e ao ver a última cena tive raiva do clichê e agradeci por não ter perdido ainda mais tempo de vida. Quer dizer, as duas atrizes funcionam juntas, Izzy com o cara funciona médio, mas os três juntos parecem pré adolescentes e chega a dar vergonha alheia.
A Bruxa do Amor
3.6 207 Assista AgoraQue filme maravilhoso! Abraça a sátira, o visual retrô, a emulação de um filme ruim, barato e mal atuado e vai.
Garota Sombria Caminha Pela Noite
3.7 345 Assista AgoraFotografia linda, trilha sonora idem, tem uns elementos muito bem pensados, mas poxa, tinha TANTO potencial que não foi aproveitado :/
Aquele final mesmo, acho que teria gostado mais de literalmente qualquer outro.
[SPOILER NEGATIVO ABAIXO]
Desde o boy se revoltar e ela acabar matando ele, fazendo um power duo com a prostituta como figura materna, até, sei lá, ele ir embora sozinho segundos antes de o gato aparecer na sala, ir embora sozinho depois de o gato aparecer na sala, qualquer.outra.coisa.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraVia de regra eu odeio musicais, mas tô gostando tanto da trilha sonora desse que deu até vontade de ver no cinema.
Westworld (1ª Temporada)
4.5 1,3K[OLHA O SPOILER - tô no celular, é ruim de editar, perdoa]
Gente, aqui só pra nós: vocês não ficaram meio broxados quando explicaram que o tal labirinto era só uma metáfora? Quer dizer, passaram capítulos e capítulos explorando e perseguindo aquilo, pra no final ser... um conceito. Conceito bacana, ok, legal, mas. Lá pro meio da temporada eu senti que estava sendo enrolada, os plot twists nem foram tão impactantes. As séries poderiam deixar um pouco de lado essa necessidade absurda de surpreender tanto e investir mais em desenvolvimento de personagens; era o que eu esperava de Maeve, por exemplo, e que tive um pouco com Dolores. Espero ter mais disso na segunda temporada.
Um Cadáver para Sobreviver
3.5 937 Assista AgoraFilme com uma premissa bizarra, mas não se assustem, a estética de filme indie norte-americano deixa tudo bem palatável, apesar das menções escatológicas. Um bromance que eu não consigo decidir se é acovardado ou no ponto, o filme tem o coração no lugar certo e a cabeça talvez no lugar certo demais (com a bizarrice de entrada, poderia ter sido um pouco mais ousado), mas no fim das contas é um bom entretenimento.
A Bruxa do Amor
3.6 207 Assista AgoraAlguém comenta aqui quando vazar POR FAVOR porque eu não aguento mais visitar essa página todo dia bjs
Edit: brigada todo mundo que avisou, SEUS LINDOS
A Chegada
4.2 3,4K Assista AgoraDepois que o filme acabou, fiquei incomodada porque senti que algo havia "faltado" no filme e, apesar de ter achado que no geral ele é muito bom, ele não havia cumprido com minhas expectativas.
Em parte isso aconteceu porque fui esperando um típico filme de Villeneuve, e pra mim isso significa esperar um filme que no final deixa uma sensação de
palidez, dúbia sobre a realidade, algo do qual não se pode escapar e que torna as coisas sombrias (olha o spoiler pra quem não viu os outros filmes dele). Isso acontece com Sicario (ainda meu favorito), Incêndios e Os Suspeitos (Enemy e Polytechnic distoam um pouco disso, cada um a seu modo).
Em A Chegada, por outro lado, apesar de haver uma carga melancólica no arco com
a filha, não senti a mesma angústia que nos outros filmes. Aqui a mensagem final é positiva e esperançosa.
- A trilha sonora às vezes é invasiva demais, chegando a me incomodar em alguns momentos. O tema do fim/início é lindo e ficou na minha cabeça por um bom tempo, acho que o resto da trilha poderia ter seguido essa linha.
-
A representação de russos e chineses como povos agressivos e prontos pra começar uma guerra.
- A rapidez com que Louise domina a linguagem alienígena. Ok, aqui pode haver uma explicação: como o eu futuro de Louise já sabe falar o Heptapod B, e pelo fato de que, ao começar a aprender, ela começa a experimentar o tempo de maneira cíclica, ela não estava exatamente aprendendo, mas sim lembrando (pensando desse modo, isso é mais um pro do que um contra).
- O romance do filme
Falando de pontos positivos:
- Ficção científica com ciências humanas. É um refresco muito bom pro gênero ver uma
solução alcançada com diplomacia, com uma conversa antes de um conflito. Isso fica bem claro quando Louise diz "por que não tentamos dizer 'oi' antes de pedir que eles resolvam equações matemáticas?" (ou algo do tipo), também na discussão sobre o que é a base de uma civilização, ciência ou linguagem (podem ser ambos), etc.
- As similaridades com Solaris: alguém da área de humanas protagoniza o filme (em Solaris temos um psicólogo, aqui uma linguista), [olha o mini spoiler de Solaris até o fim do parágrafo] a
maneira como o contato extraterrestre mexe com as memórias e o tema da morte de um ente querido. Arrival fica devendo (pra mim, Adriana) apenas no tom, que aqui é mais leve e em Solaris é mais angustiante.
- A confecção dos logogramas e a maneira como os aliens "escrevem" as frases de forma circular, o que
bate com a experiência temporal deles, ao contrário da nossa, que é linear
-
O modo como o filme acaba da mesma forma que começa e como ele nos faz achar que estamos vendo memórias do passado, quando na verdade são "memórias do futuro".
- A utilização da hipótese Sapir-Whorf levada às últimas consequências.
Se temos um extremo de língua estrangeira (alienígena), por que não um extremo de consequências do aprendizado dessa língua?
- O encontro com
o chinês perto do final do filme eu achei de uma elegância tremenda. Antes havia achado forçado o fato de ela saber que com uma simples frase de leito de morte poderia convencer o chinês, mas aí percebi que não é ela que sabe, é ele mesmo. No encontro que ocorre no "futuro", durante a festa, Louise está claramente incomodada e perdida, enquanto o general chinês parece saber exatamente o que dizer, inclusive fornecendo seu número pessoal. A explicação é: o general no "futuro" também domina o Heptapod, assim como qualquer pessoa que se preste a estudar o idioma. Sendo assim, ele também pode experimentar o tempo de maneira cíclica e naquela festa está ajudando a Louise "do passado", dizendo exatamente o que ela precisa dizer pra que ele desista do ataque (btw, a frase do leito de morte é "Na guerra não existem vencedores, apenas viúvas")
- Em certo ponto, alguns soldados são mostrados assistindo a um vídeo de um extremista de YouTube;
algum tempo depois, eles fazem um ataque à concha, matando um dos aliens. A radicalização via internet e as possíveis consequências desastrosas disso ficaram bem representadas. Só senti MUITA falta de saber se houve alguma consequência para os soldados por quase estragarem tudo.
Halt and Catch Fire (1ª Temporada)
4.3 43Nunca pensei que ficaria emocionalmente envolvida com o desenvolvimento de um computador. Essa série é tão boa, mas tão pouca gente assiste... Vivo constantemente assombrada pelo fantasma do cancelamento precoce :/
Outlander (1ª Temporada)
4.5 551 Assista AgoraComecei a ver a série por lembrar vagamente de já ter lido comentários muito bons a respeito. Achei o primeiro episódio uma bosta, mas resolvi dar mais uma chance. Ainda bem que não desisti de primeira, porque a série é extremamente bem escrita e cuidadosa com o desenvolvimento dos personagens. Pra ficar com um exemplo, vou citar o episódio 7, The Wedding.
Infelizmente não lembro de quem eu li parte das ideias que colocarei aqui, essa informação ficou perdida no meio dos vários comentários positivos que li por acaso; não sei bem onde acabam as ideias da análise que li e onde começam as minhas, mas vamos lá: o episódio The Wedding é todo construído com base em diálogos e sexo.
Na noite de núpcias, vemos um casal claramente desconfortável com a exigência de intimidade que a ocasião impõe. Existe alguma "química" entre os dois, mas ambos foram obrigados a dar um salto enorme na intimidade, passando de uma mera atmosfera de flerte, em que sequer um beijo haviam trocado, pra um casamento arranjado, e a série faz questão de mostrar isso. Não há quantidade de conversa e whisky que deixe as coisas fáceis.
Quando os dois finalmente começam a se despir, até temos a impressão de que tudo vai fluir impecavelmente bem, mas não: a série nos lembra que estamos vendo um homem virgem, que claramente não tem muita ideia do que fazer, e uma mulher que se viu na noite de núpcias do seu segundo casamento sem sequer ter acabado a lua de mel do primeiro. Então a ação é desengonçada, apressada e pouco confortável. No início de tudo há um gesto que poderia evocar "virilidade" e dominação por parte de Jamie, mas depois descobrimos se tratar de mera falta de conhecimento; Claire o corrige de maneira firme e segura, como de costume, primeiro com atos e depois, de maneira compreensiva, com palavras (belo modo de lidar com um protótipo de masculinidade padrão, Claire).
Na segunda vez, mais whisky e mais conversa depois, os dois já começam a ficar um pouco mais à vontade com os corpos um do outro, mas ainda persiste a pressa e a unilateralidade do prazer, o ato ainda se resume a Jamie.
É só na terceira vez que ambos parecem estar igualmente presentes e satisfeitos, depois de horas de conversa e, bem, prática; há intimidade e sincronia, coisas que claramente foram CONSTRUÍDAS, com esforço de ambos, não algo que surgiu do céu (ou de um roteiro mal estrito).
Num mesmo episódio os mesmos personagens transaram TRÊS vezes,
UnREAL - Nos Bastidores de um Reality (2ª Temporada)
4.1 34PQP ESSA SÉRIE
É Difícil Ser Um Deus
3.8 24Vou ser repetitiva: é um festival de lama, umidade, sujeira, fezes, fedor, vísceras, sangue, catarro e CAOS. Meu deus, que filme caótico, visualmente perturbado e perturbador. Há um jogo interessante entre pessoas e objetos se intrometendo o tempo inteiro na imagem, como se a câmera não estivesse ali X personagens olhando diretamente pra câmera, como se NÓS estivéssemos ali. Acho que só comecei a entender o que estava acontecendo lá pelos 90min de filme, mas por algum motivo não consegui parar de ver. Pode ser fácil de não gostar, mas é impossível ficar indiferente.
Making a Murderer (1ª Temporada)
4.4 282 Assista AgoraDepois do primeiro episódio, já coloquei na minha estante "Sabia que ia passar raiva, mas vi assim mesmo", tá fazendo companhia a "India's Daughter" e "The Act of Killing".
Btw, pra quem gosta do estilo e tá com o inglês em dia, recomendo demais o podcast "Serial", principalmente a primeira temporada, que tem um plot semelhante. Pra quem não é de podcast, é um ótimo começo; pra quem já é, se joga!
Flesh and Bone
4.1 46 Assista AgoraGostei bem da série, principalmente da maneira que ela retrata alguns distúrbios. Só fiquei um pouco decepcionada com
o fim. Acho que esperava um season finale, com direito a plot twist e cliffhanger, mas acabei vendo um series finale, com desfechos mais ou menos redondos, tudo dando relativamente certo. Talvez isso tenha acontecido pelo fato de a série ter sido pensada pra ter apenas uma temporada mesmo, o que é uma pena, gostaria de ver os personagens mais bem desenvolvidos.
Alguém me explica Romeu? É a cota de realismo fantástico da série ou eu não captei o personagem mesmo?
Flesh and Bone
4.1 46 Assista AgoraDe onde saiu esta série?! Eu vi o primeiro episódio e já tô O.O
Espero que não perca o fôlego.
O Fim da Turnê
3.7 77 Assista AgoraTenho um certo "medo" desse filme. O "Breves Entrevistas" foi um desastre. Talvez esse preste por focar mais no escritor e não no que ele escreveu.
Mr. Robot (1ª Temporada)
4.5 1,0KTô num luto pesado, desde que acabou não consegui ver mais nenhuma série, SOS!
Orange Is The New Black (3ª Temporada)
4.2 793 Assista AgoraDeixou um pouco a desejar, mas gostei dos arcos novos que criaram pra alguns personagens secundários, principalmente Crazy Eyes, Boo e Doggett.
Truque de Mestre
3.8 2,5K Assista AgoraO problema desse filme é: ele não possui regras. Mesmo um universo mágico deve obedecer alguma lógica; não precisa ter regras mastigadas e exaustivamente explicadas, mas deve ter uma estrutura que permita ao espectador inferi-las, e isso passa muito longe desse filme. A única "regra" que resolveram obedecer aqui foi "
Reviravoltas arbitrárias ocorrerão. O tempo todo
Nem o
pseudo romance
Interestelar
4.3 5,7K Assista AgoraEu achei alguns problemas no filme que me impediram de gostar 100% dele (muitas críticas são até de ordem pessoal, mas whatever), mas não é preciso "escolher" entre esse ou outros filmes de ficção científica como algumas pessoas aqui nessa página dão a entender. Dá pra aproveitar bem todos, sem essa necessidade de ficar comparando.
Já pensou se eu chego na página de Rio e digo "Vão ver Aladdin, aquilo é animação de verdade!"? É uma mania chata e bem ridícula essa de ficar medindo o valor de um filme comparando-o com outros do mesmo gênero.
Portlandia (1ª Temporada)
4.1 33Eu amo como tudo chega a um nível máximo de insanidade
Better Call Saul (1ª Temporada)
4.3 821 Assista AgoraComecei a ver sem muita expectativa, nos dois primeiros episódios nem gostei muito, mas agora eu TÔ AMANDO!
Sempre que chega a terça eu fico feliz porque vai ter episódio novo.
O Ato de Matar
4.3 134Eu pensei muito antes de incluir nos meus favoritos porque não sei se quero lembrar desse filme, de como as pessoas podem fazer coisas tão terríveis e ainda se orgulharem disso; em como a moral pode se dobrar tão facilmente pra que alguém consiga convencer a si mesmo que até as piores atrocidades podem ser justificadas. É uma das coisas mais deprimentes que eu já vi.