Me incomodaram um pouco os desafios meio loucos e os julgamentos duros demais com as competidoras e um pouco sem noção. Senti também uma estranheza na edição dos episódios. Desde à montagem das dublagens e das passarelas, que impediam que a gente visse visse detalhes, até algumas coisas do enredo dos episódios.
Por exemplo, aquele ataque nervoso da Sederginne vem e vai sem mais nem menos, algumas brigas foram interrompidas do nada...
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Fiquei feliz demais com a Abby, por ela ser BR mesmo. Com toda dificuldade, ela ganhou o espaço dela. E como não era de se esperar, boa parte das branquelas européias gongando ela a temporada inteira por nada. Nenhuma novidade aqui: competidor e jurado branco desmerecendo arte de drag latina é um dos clichês mais recorrentes de Drag Race.
Assim como a primeira temporada do Drag Race dos EUA, tem muito o que melhorar. Mas também tem muito potencial. Envy, ChelseaBoy, Ma'ma Queen e Abby são competidoras que quero ver mais e mais. E pelo programa ter me apresentado o trabalho delas, já tô mais que satisfeito <3
Melhora e muito em relação à temporada anterior, mesmo que não tenha o mesmo brilho que os anos com o elenco original. Eddie Murphy reina sozinho. Os âncoras do Weekend Update divertem MUITO mais que na temporada 6 e as piadas parecem bem mais pensadas. Mas preciso chamar atenção para a quantidade louca de piadas homofóbicas e racistas. Tem horas que é até difícil de ver sem torcer o nariz.
Difícil de assistir. Depois de cinco temporadas brilhantes, essa aqui desanda já no primeiro episódio. Uma pena. Fosse um show que não me fascinasse tanto ou eu não tivesse corrido TANTO atrás de conseguir acesso, eu teria abandonado.
Por sorte, Eddie Murphy (que só vai aparecer com falas lá pro terceiro episódio) salva a temporada de ser um desastre completo. Denny Dillon e Joe Piscopo também têm seus momentos. Charles Rocket era um gato e até faz nas "reportagens" que grava nas ruas de Nova Iorque (porque no Weekend Update não causa nem um sorrisinho). O resto do elenco não é ruim, mas todo mundo parece nervoso e eles tinham antecessores talentosos demais. A comparação fica até injusta.
E as piadas... me chamou atenção principalmente o Weekend Update. As piadas parecem que são cortadas no meio, como se quem escreveu tivesse ficado com preguiça no meio do texto e decidiu parar.
E se o protagonismo dos homens brancos e héteros já tinha incomodado antes, agora é praticamente um convite pra desligar a TV.
Eu sabia o que ia encontrar aqui. Tudo que li e ouvi sobre o programa me preparou pra isso. Só que era mais triste do que pensava. Sei que Eddie Murphy volta na próxima temporada e sei que uma hora o show melhora, então vou insistir. Mas realmente faltam ingredientes presentes na temporada anterior: descontração, frescor, humor político bobo e inteligente. E piadas.
Esse comentário vale pras cinco primeiras temporadas do Saturday Night Live
Os cinco primeiros anos do SNL são uma doideira. Uma delícia, mas uma doideira. Selvagens mesmo. Consigo pensar em poucas coisas mais "anos 70" do que as primeiras temporadas. Eram anos de um show que gritava sátira, liberação, centro-esquerda, piadas espertas, cocaína e descontração. Se no começo tudo parecia meio jogado, até meio perdido, atirando pra todo lado, na hora que encontraram a fórmula do sucesso, o acerto foi em cheio.
SNL é uma instituição meio mítica pra mim. Antes de ver esses primeiros episódios completos, passava horas no youtube ou em outros canais atrás de esquetes antigos. Amo saber dos bastidores, conhecer mais da carreira dos membros do elenco que são menos famosos hoje. Falando em elenco, os membros que participam até a quinta temporada são provavelmente o grupo mais talentoso de toda história do show. São os que mais dão vontade de ver tudo que fizeram depois. Povo carismático, engraçado, que sabia caracterizar personagens, fazer imitações. Difícil achar defeito mesmo. Ajuda ter roteiristas bons também. Ao mesmo tempo que ria, me sentia privilegiado e emocionado por ter tido acesso aos episódios. Nem dá vontade de deletar o material do computador depois.
Apesar de tudo, como todos sabem, estes primeiros anos foram marcados por momentos de machismo e racismo estruturais. Incomodam a pouca inclusão do Garrett Morris e a participação mais tímida das meninas do elenco (GIlda Radner em especial poderia aparecer em todo esquete e ainda assim seria pouco) em comparação com a dos rapazes. São defeitos que irei apontar sempre que possível, ainda mais porque o programa ainda não os corrigiu por completo todos esses anos depois. Mas que não tiram o frescor desses anos de ouro.
***Momentos favoritos dessa era: Gildar Radner como Baba Wawa e Roseanne Roseannadanna Coneheads Jane Curtin e Bill Murray mantendo rostos sérios e pose de apresentador de jornal no Weekend Uptade Chevy Chase e o tubarão Qualquer queda do Chevy Chase Bill Murray como Nick The Lounge Singer John Belushi dizendo "But NOOOOOOO" Os Blues Brothers
Música: Bill Withers cantando Ain't No Sunshine Jimmy Cliff cantando The Harder They Come Kate Bush cantando The Man with the Child in His Eyes Linda Ronstadt e Phoebe Snow cantando Shoop Shoop Song David Bowie cantando TVC 15 e Boys Keep Swinging
Série excelente e marcante, com personagens interessantes e bem desenvolvidos, mistérios bem criados, atores muito competentes, trilha sonora muito boa, roteiro bem escrito (e que nunca enganou o espectador trazendo respostas fáceis e simples). Uma série que tinha muita fama e conseguiu sair de sua zona de conforto, mudando drasticamente seu formato duas vezes. Complexo e prazeroso de se assistir, com referências inteligentes e um universo particular pra ser desvendado, Lost é uma série única, que já entrou pra história da televisão. E me orgulho de ser fã dessa obra-prima!
Achei que a terceira temporada deu uma esfriada na série, que continuava ótima, mas alguns episódios eram meio tapa-buraco, a maioria dos personagens novos eram chatos, os flashbacks desinteressantes, mas acabei de assistir o final e estou impressionado. Difícil ver uma mudança tão drástica no formato de uma série! Mais um motivo pra Lost ser uma das minhas séries favoritas!
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Drag Race Holanda (1ª Temporada)
2.9 29Me incomodaram um pouco os desafios meio loucos e os julgamentos duros demais com as competidoras e um pouco sem noção. Senti também uma estranheza na edição dos episódios. Desde à montagem das dublagens e das passarelas, que impediam que a gente visse visse detalhes, até algumas coisas do enredo dos episódios.
Por exemplo, aquele ataque nervoso da Sederginne vem e vai sem mais nem menos, algumas brigas foram interrompidas do nada...
Fiquei feliz demais com a Abby, por ela ser BR mesmo. Com toda dificuldade, ela ganhou o espaço dela. E como não era de se esperar, boa parte das branquelas européias gongando ela a temporada inteira por nada. Nenhuma novidade aqui: competidor e jurado branco desmerecendo arte de drag latina é um dos clichês mais recorrentes de Drag Race.
Assim como a primeira temporada do Drag Race dos EUA, tem muito o que melhorar. Mas também tem muito potencial. Envy, ChelseaBoy, Ma'ma Queen e Abby são competidoras que quero ver mais e mais. E pelo programa ter me apresentado o trabalho delas, já tô mais que satisfeito <3
Saturday Night Live (7ª Temporada)
4.5 1Melhora e muito em relação à temporada anterior, mesmo que não tenha o mesmo brilho que os anos com o elenco original. Eddie Murphy reina sozinho. Os âncoras do Weekend Update divertem MUITO mais que na temporada 6 e as piadas parecem bem mais pensadas. Mas preciso chamar atenção para a quantidade louca de piadas homofóbicas e racistas. Tem horas que é até difícil de ver sem torcer o nariz.
Saturday Night Live (6ª Temporada)
4.3 1Difícil de assistir. Depois de cinco temporadas brilhantes, essa aqui desanda já no primeiro episódio. Uma pena. Fosse um show que não me fascinasse tanto ou eu não tivesse corrido TANTO atrás de conseguir acesso, eu teria abandonado.
Por sorte, Eddie Murphy (que só vai aparecer com falas lá pro terceiro episódio) salva a temporada de ser um desastre completo. Denny Dillon e Joe Piscopo também têm seus momentos. Charles Rocket era um gato e até faz nas "reportagens" que grava nas ruas de Nova Iorque (porque no Weekend Update não causa nem um sorrisinho). O resto do elenco não é ruim, mas todo mundo parece nervoso e eles tinham antecessores talentosos demais. A comparação fica até injusta.
E as piadas... me chamou atenção principalmente o Weekend Update. As piadas parecem que são cortadas no meio, como se quem escreveu tivesse ficado com preguiça no meio do texto e decidiu parar.
E se o protagonismo dos homens brancos e héteros já tinha incomodado antes, agora é praticamente um convite pra desligar a TV.
Eu sabia o que ia encontrar aqui. Tudo que li e ouvi sobre o programa me preparou pra isso. Só que era mais triste do que pensava. Sei que Eddie Murphy volta na próxima temporada e sei que uma hora o show melhora, então vou insistir. Mas realmente faltam ingredientes presentes na temporada anterior: descontração, frescor, humor político bobo e inteligente. E piadas.
Saturday Night Live (5ª Temporada)
4.6 1Esse comentário vale pras cinco primeiras temporadas do Saturday Night Live
Os cinco primeiros anos do SNL são uma doideira. Uma delícia, mas uma doideira. Selvagens mesmo. Consigo pensar em poucas coisas mais "anos 70" do que as primeiras temporadas. Eram anos de um show que gritava sátira, liberação, centro-esquerda, piadas espertas, cocaína e descontração. Se no começo tudo parecia meio jogado, até meio perdido, atirando pra todo lado, na hora que encontraram a fórmula do sucesso, o acerto foi em cheio.
SNL é uma instituição meio mítica pra mim. Antes de ver esses primeiros episódios completos, passava horas no youtube ou em outros canais atrás de esquetes antigos. Amo saber dos bastidores, conhecer mais da carreira dos membros do elenco que são menos famosos hoje. Falando em elenco, os membros que participam até a quinta temporada são provavelmente o grupo mais talentoso de toda história do show. São os que mais dão vontade de ver tudo que fizeram depois. Povo carismático, engraçado, que sabia caracterizar personagens, fazer imitações. Difícil achar defeito mesmo. Ajuda ter roteiristas bons também. Ao mesmo tempo que ria, me sentia privilegiado e emocionado por ter tido acesso aos episódios. Nem dá vontade de deletar o material do computador depois.
Apesar de tudo, como todos sabem, estes primeiros anos foram marcados por momentos de machismo e racismo estruturais. Incomodam a pouca inclusão do Garrett Morris e a participação mais tímida das meninas do elenco (GIlda Radner em especial poderia aparecer em todo esquete e ainda assim seria pouco) em comparação com a dos rapazes. São defeitos que irei apontar sempre que possível, ainda mais porque o programa ainda não os corrigiu por completo todos esses anos depois. Mas que não tiram o frescor desses anos de ouro.
***Momentos favoritos dessa era:
Gildar Radner como Baba Wawa e Roseanne Roseannadanna
Coneheads
Jane Curtin e Bill Murray mantendo rostos sérios e pose de apresentador de jornal no Weekend Uptade
Chevy Chase e o tubarão
Qualquer queda do Chevy Chase
Bill Murray como Nick The Lounge Singer
John Belushi dizendo "But NOOOOOOO"
Os Blues Brothers
Apresentadores:
Elliott Gould, Steve Martin, Buck Henry, Candice Bergen, Lily Tomlin, Carrie Fisher
Música:
Bill Withers cantando Ain't No Sunshine
Jimmy Cliff cantando The Harder They Come
Kate Bush cantando The Man with the Child in His Eyes
Linda Ronstadt e Phoebe Snow cantando Shoop Shoop Song
David Bowie cantando TVC 15 e Boys Keep Swinging
Lost (6ª Temporada)
3.9 998 Assista AgoraSérie excelente e marcante, com personagens interessantes e bem desenvolvidos, mistérios bem criados, atores muito competentes, trilha sonora muito boa, roteiro bem escrito (e que nunca enganou o espectador trazendo respostas fáceis e simples). Uma série que tinha muita fama e conseguiu sair de sua zona de conforto, mudando drasticamente seu formato duas vezes. Complexo e prazeroso de se assistir, com referências inteligentes e um universo particular pra ser desvendado, Lost é uma série única, que já entrou pra história da televisão. E me orgulho de ser fã dessa obra-prima!
Lost (3ª Temporada)
4.3 387 Assista AgoraAchei que a terceira temporada deu uma esfriada na série, que continuava ótima, mas alguns episódios eram meio tapa-buraco, a maioria dos personagens novos eram chatos, os flashbacks desinteressantes, mas acabei de assistir o final e estou impressionado. Difícil ver uma mudança tão drástica no formato de uma série! Mais um motivo pra Lost ser uma das minhas séries favoritas!