O Vendedor de Sonhos, filme nacional dirigido por Jaime Monjardim, é baseado na cultuada obra do escritor e psicoterapeuta Augusto Cury. Tenho que confessar que ainda não li o livro, mas fui ao cinema esperando assistir um filme bem otimista e cheio de lições de vida.
As primeiras cenas do filmes demonstram que a qualidade técnica é de primeira, com ótima fotografia e direção de arte. O elenco é recheado de estrelas. Temos a presença de Dan Stulbach, ator conhecido nacionalmente por diversas novelas e séries da Rede Globo e o ator uruguaio César Troncoso, de O Banheiro do Papa, mas que também já trabalhou no Brasil em outras produções, como O Tempo e O Vento, Faroeste Caboclo e a série Supermax. Thiago Mendonça, que interpretou Renato Russo em Somos tão Jovens, não tem um papel grande mas consegue se destacar ao interpretar um mendigo engraçado e sofrido ao mesmo tempo.
Jaime Monjardim conseguiu criar uma história linear para incluir as lições de vida sem fazer com que o filme parecesse uma série de esquetes, mas não conseguiu fugir dos clichês. As mensagens que o filme procura passar são bonitas, mas simples e batidas demais.
Algumas situações também são forçadas e perdem a credibilidade. Não sei se o problema está no roteiro adaptado ou no próprio texto de Augusto Cury.
Mais uma tentativa do cinema nacional fazer um drama do mesmo nível de Central do Brasil. Lembro-me de sair do cinema aos prantos após assistir o filme de Walter Salles. Se ainda não viu, vale muito a pena! Esta ai um exemplo de como passar uma linda mensagem de vida sem ser panfletário.
Sete Homens e um Destino tem uma ótima ambientação e a fotografia nos transportando para o mundo dos melhores faroestes. O diretor Antoine Fuqua (de Dia de Treinamento e Nocaute) procurou não modernizar o gênero, o que é uma bela decisão. Pena que há pouco sangue nas telas, apesar de haver muita violência. A Trilha Sonora composta pelo ótimo James Horner, falecido no ano passado, dá o tom do filme. Tudo se completa perfeitamente.
O roteiro segue a mesma premissa de Os Sete Samurais, por isso o nome de Akira Kurosawa aparece nos créditos como roteirista.
O filme tem vários momentos engraçados, com ótimas tiradas que não ficam deslocadas no roteiro graças ao excelente elenco.
A batalha final é muito bem dirigida, com muita tensão. Tudo pode acontecer e a gente torce para que tudo termine bem. Não se preocupe porque, como diz o personagem de Denzel Washington: "What we lost in the fire, we found in the ashes" (O que perdemos no fogo, achamos nas cinzas).
Vale a ida ao cinema, mesmo que você não seja muito fã de faroestes, como eu. Não deixem de ver The Magnificent Seven.
Leia a resenha completa no blog Garotos Perdidos (www.garotosperdidos.com)
3 delinquentes decidem assaltar a casa de um homem cego, o que facilitaria muito o trabalho deles, afinal qual resistência poderia oferecer um homem que vive no escuro, vive nas trevas.
O problema é que o cego não é tão indefeso quanto eles pensavam e a vítima passa a ser o carrasco dos 3 jovens. Enquanto tentam sobreviver escondidos na casa, descobrem alguns segredos desse verdadeiro psicopata.
O elenco está muito bem, mas o melhor é como o diretor e o diretor de fotografia elaboraram visualmente o filme. Há cenas bem interessantes, como o plano sequência de quando estão vasculhando a casa à procura da grana ou quando o homem cego desliga as luzes do porão para ficar em vantagem perante os jovens. Há momentos sem diálogos algum, só a tensão suspensa no ar. O clima de tensão é muito bem construído.
O filme tem alguns clichês, mas são suplantados pelas qualidades. Não é um filme brilhante, mas consegue prender a atenção e deixar o coração acelerado. Não respire, como sugere o título original.
Leia a resenha completa no blog www.garotosperdidos.com
O filme tem bons momentos de ação, mas nada inovador. A cena do ataque à nave Enterprise é muito bem feita, mas a maior parte do filme não se passa no interior da nave e, sim, em terra firme. O que pode ser visto com bons olhos, ou não. O fato é que esse novo ambiente abre oportunidade para criar novas situações para a equipe.
Em Altamid, os tripulantes acabam se reagrupando em duplas, o que poderia ter sido mais bem explorado, expondo as fraquezas, os dilemas, e a força de cada um deles. A tentativa existe mas é superficial. Spock machucado é cuidado pelo médico Leonard "Bones" McCoy. Kirk faz dupla com Checkov, interpretado pelo ator Anton Yelchin, falecido neste ano em um acidente. Uhura e Sulu são mantidos em cativeiro pelos seguidores de Krall.
Um fato inovador é que o personagem Sulu se revela gay em uma cena rápida e natural. A mitologia Star Trek sempre se mostrou a frente do seu tempo, dando espaço a mulheres, negros e, agora, aos gays.
Já o mecânico Montgomery é resgatado pela guerreira Jaylah que também foi vítima de Krall e ajuda os tripulantes da Enterprise nesta grande batalha. Ela deve compor a tripulação da Enterprise nos próximos filmes para aumentar o quantitativo feminino.
A cena final que mostra a reconstrução da Enterprise é muito bonita e emocionante para os fãs do cinema. Não apenas para os Trekkies.
Leia a crítica completa no blog http://www.garotosperdidos.com
O filme começa bem, com cenas grandiosas e muita ação. Jake (Liam Hemsworth) é o herói rebelde apaixonado pela filha do ex-presidente Bill Pullman. Dylan (Jessie Usher) é filho do personagem de Will Smith e líder dos combatentes. Os dois não se dão bem desde o acidente que quase matou um deles. Pena que os personagens não são bem desenvolvidos e fica difícil se identificar e torcer por eles. Charlie (Travis Tope), amigo de Jake, é o único personagem que se destaca, com boas tiradas durante o filme.
No segundo ato, quando a ação diminui, o filme fica cansativo. Não há história que sustente a atenção do espectador. A ação é retomada no ato final, mas não é suficiente para prender novamente a atenção por ser, apenas, mais do mesmo.
Veja a crítica completa no blog www.garotosperdidos.com
Uma excelente homenagem ao jornalismo. Um filme memorável! Excelente atuações tanto do elenco principal quanto dos coadjuvantes. O melhor filme do ano na minha humilde opinião.
Apenas uma palavra já define o filme Os Oito Odiados: Tarantino. Poucos diretores conseguiram criar um estilo tão próprio que apenas seu nome já descreve seus filmes. Quentin Tarantino é um desses diretores. Em Os Oito Odiados, os destaques ficam para a Trilha Sonora, a Fotografia e as interpretações de Jennifer Jason Leigh e Samuel L. Jackson. Um verdadeiro duelo acontece entre os dois. Particularmente, tem uma coisa nos filmes de Tarantino que não me agrada muito e isso fica evidente neste filme. Tarantino costuma pesar um pouco a mão nas cenas violentas e não digo isso por moralismo ou por não gostar de ver sangue no cinema. É porque, ao pesar a mão, as cenas se tornam caricatas. Para os que curtem Tarantino.
Mais um desenho da Pixar pelos estúdios Disney. O Bom Dinossauro não é um desenho para os pequeninos. É psicologicamente tenso, assim como o curta que passa antes do filme - uma tradição bem legal da Pixar. Durante o curta, ouvi duas crianças, sentadas perto de mim, falando que estavam com medo. Voltando ao longa, o filme me lembrou O Rei Leão porque assim como Simba, Arlo vê seu pai morrer e precisa amadurecer durante a sua jornada de volta para casa. Também lembrei de Irmão Urso, devido ao relacionamento de Arlo e Spot. Fica claro que tentaram suavizar o filme pelos traços de Arlo que é bem infantil. Gostei, mas como descrevi, parecia estar tendo um Déjà Vu.
Após o relançamento de várias séries cinematográficas como Star Trek, Star Wars e O Exterminador do Futuro, faltava o retorno de Rocky Balboa. Mas, ao invés de trazer o personagem como era apenas alguns anos mais velho, ou reinventar o personagem, Sylvester Stallone interpreta um Rocky velho, frágil afetado pelo passado. Um personagem que mesmo não aparecendo novamente nas felinas, viveu todo esse tempo. Stallone ganhou o Globo de Ouro como Melhor Ator Coadjuvante e foi indicado ao Oscar 2016 na mesa categoria.
Nunca fui muito fã de Charlie Brown e Snoopy, mas o filme foi uma grata surpresa por ser um desenho voltado realmente para a criançada. Com tantos desenhos parecendo filmes de adultos numa roupagem infantil, como O Bom Dinossauro e DivertidaMente, não é fácil achar uma boa diversão para os bem pequeninos. Só achei estranho um desenho feito em 3D com aqueles traços nos olhos e boca parecendo serem feitos à lápis.
Fim de Ano é época daqueles filmes de Natal, com histórias simples mas feitos para tocar o coração. Assisti pelo TelecinePlay, mas o filme não me tocou. E quando um filme desses não toca nosso espírito natalino, não sobra mais nada.
Assisti o filme não esperando muita coisa. Tudo bem que o triângulo amoroso é muito semelhante ao de Jogos Vorazes. Ben/Peeta ama Cassie/Katniss que tem ou já teve um relacionamento com Alex/Gale. O filme é tecnicamente bem feito e tem algumas viradas na história que prende a atenção, apesar de não serem surpreendentes. Serve como um bom divertimento
Eu adoro A Morte e Vida de Charlie St. Cloud, dirigido por Burr Steers que também é ator. Ele participou de dois filmes de Tarantino: Cães de Aluguel e Pulp Fiction. Realmente me emociono toda vez que assisto este drama romântico que fala sobre o que acontece no pós morte quando Charlie sobrevive ao acidente de carro que tirou a vida de seu irmão mais novo.
"Charlie mantinha a aparência alegre e descuidada, e sempre tinha uma piada, uma história na ponta da língua. Mas quando o assunto era relacionamentos verdadeiros, ele havia se tornado o mestre da esquiva. Ele sabotava todas as oportunidades e, todas as noites, ele se lembrava da razão pela qual fazia isso. Ele havia tirado a vida de Sam, sendo assim, Charlie não merecia amor ou felicidade."
Charlie prometera treinar beisebol todo fim de tarde com seu irmão antes do fatídico acidente e, mesmo após o enterro de Sam, Charlie continuou cumprindo a sua promessa. Por isso, ele desistiu de todas as oportunidades que teve na vida para acabar trabalhando no cemitério da cidade, onde podia ver, conversar, brinca e treinar com seu irmão morto.
Sim, Charlie conseguia ver seu irmão. Ao anoitecer, Charlie e Sam jogavam beisebol todos os dias numa clareira da floresta que ficava no final do cemitério. Ele acreditava que se perdesse apenas um treino que fosse, perderia o "dom" de ver o irmão e perderia a oportunidade de cumprir a sua promessa.
Charlie conseguia ver também os espíritos das pessoas que morriam e ficavam vagando pelo cemitério.
Neste momento da vida, Charlie conhece Tess Carroll, uma linda garota que vai navegar sozinha num veleiro ao redor do mundo numa competição. Mas, viver esse amor pode significar deixar de cumprir a promessa que fez ao seu adorado irmão.
Independente de qual for a sua crença, recomendo imensamente!
"Uma folha, uma estrela, uma canção, um riso. Perceba as pequenas coisas, porque alguém está estendendo a mão pra você. Qualcuno ti ama. Alguém o ama."
Após zapear pelos filmes do NetFlix, acabei assistindo a está comédia romântica juvenil sem nenhuma espectativa. O filme é regular, parece ter sido feito para a TV. Mas tem a seu favor o fato de mostrar um romance homossexual sem ser muito caricato. Quando Naomi e Ely se envolvem com o mesmo homem, o filme discute o verdadeiro sentido da amizade. Piegas mas bonitinho. A boa fotografia do filme nos transporta pelas ruas de NY.
Visualmente, o filme lembra muito os filmes de Guy Ritchie. O roteiro foca mais na viagem do que no destino. Ou seja, o importante não é o monstro Frankenstein e sim sobre o que levou o cientista Victor (James McAvoy) a criá-lo. O filme consegue prender a atenção mas é esquecível.
Quanto melhor o vilão, melhor o filme! Este é o grande problema de Spectre. O vilão do excelente Christoph Waltz não é tão impactante quanto o vilão que Javier Bardem interpretou em Operação Skyfall. Falta uma motivação mais forte que justifique toda as suas ações. Daniel Craig, apesar da idade já aparente, continua convencendo como o eterno James Bond.
Bradley Cooper encabeça o grande elenco. Ele é Adam Jones, um chef de cozinha na França que joga sua carreira fora, após receber duas estrelas Michelin, por causa do temperamento difícil, envolvimento com drogas e mulheres. Jones tem uma nova chance ao abrir um restaurante na Inglaterra. Chama seus antigos companheiros de trabalho e uma nova chef para, juntos, correrem atrás de mais uma estrela. Falta liga ao roteiro e as tramas ficaram soltas, perdidas. Emma Thompson e Uma Thurman fazem participações especiais. Osmar Sy, de Intocáveis, participa de uma das melhores tramas do filme, e o contido Tony de Daniel Brühl é o melhor personagem do filme. Nessa mesma linha, prefiro o filme Chef, de Jon Fraveau. Faltou tempero a Pegando Fogo!
O filme já era para ter sido lançado antes, mas foi adiado para este mês. Mais perto do Oscar. O que aumentou as minhas expectativas. Mas, o filme acabou sendo apenas um bom entretenimento, com 3D acima da média e bela fotografia. Os efeitos especiais parecem artificiais demais em alguns momentos, como na cena dos golfinhos, mas dá um show em todos os ataques da baleia. Gostei do filme, mas faltou algo a mais. A narrativa em Flasback e as cenas típicas de filmes de navios me fizeram ter a sensação de estar revendo mais do mesmo. Um ponto alto do filme foi a coragem de mostrar a caça às baleias de forma realista e crua, como Fábio Almeida já comentou. Chris Hermsworth da conta do recado. Quase não reconheci Cillian Murphy (boa maquiagem) e Tom Holland, como o jovem Thomas Nickerson, foi quem mais se destacou do elenco.
Sempre achei os filmes do Shyamalan interessantes. Mesmo quando não eram grandes sucessos comerciais, traziam uma inovação narrativa. Mas, em A Visita, ele volta no tempo e utiliza a câmera na mão para dar um ar mais realista ao filme. O problema é que esse estilo de filmagem que começou com A Bruxa de Blair e se popularizou com a série Atividade Paranormal, já mostra sinais de cansaço. Nenhuma inovação tecnológica, roteiro digno de um filme de suspense "B". Totalmente decepcionante!
Ok, todo mundo ta dizendo que o filme é bem fiel ao livro. Vejo isso com bons olhos, mas aquele "monólogo" no final é coisa que funciona mais nos livros do que nos filmes. Como fui introduzido ao universo Jogos Vorazes pelo primeiro filme, acabei não lendo os livros. Por isso, minha opinião é restrita ao filme. As cenas de ação são bem feitas e dão um certo suspense. A história da saga tem um quê de política que me deixou feliz. Afinal, adolescência não é sinônimo de ignorância. Não precisavam ter dividido o livro em duas partes. Ficou arrastado em algumas momentos e faltou sensibilidade em partes importantes do filme.
A morte da Prim é muito rápida. Mais rápida do que a de outros amigos de Katniss. Como se a morte da irmã não houvesse nenhuma importância para a história. Outra cena que faltou ser mais bem trabalhada foi a conversa de Gale e Katniss após a morte da Prim. Ele se sente culpado por ter matado indiretamente a Prim, ou por não tê-la protegido como prometeu? Fica difícil perceber como Katniss interpretou o envolvimento dele na morte da irmã. Outra cena que me chamou a atenção de forma negativa é aquele bebê cabeçudo no final. Que coisa mais bizarra!
De modo geral é um bom filme, mas tinha história e atores para ser muito melhor.
Mais um filme político de Steven Spielberg. Desta vez ele retrata a guerra fria entre os EUA e a Rússia, onde a informação era a principal arma contra o inimigo.
Tom Hanks interpreta um advogado indicado para defender um espião russo preso nos EUA. A atuação de Tom Hanks é apenas correta, mas Mark Rylance que interpreta o espião russo está perfeito.
O filme tem um ritmo lento, mas consegue prender a nossa atenção, apesar de ter 2h21min de duração. O fato de Spielberg trabalhar com o compositor Thomas Newman, ao invés de John Williams, foi muito gratificante.
Deve receber apenas indicações técnicas para o Oscar 2016: fotografia, trilha sonora, direção de arte e ator coadjuvante (única exceção),
Este filme fez o melhor fechamento de uma saga que já vi. Trazendo todos os atores dos 5 filmes, inclusive os que foram trocados. O Flashback também é interessante por marcar os principais momentos vividos pelo casal Bella e Edward. Está certo que o filme, assim como o livro, não é fantástico mas cumpre o que promete.
O filme não é sobre fantasmas, apenas tem fantasmas nele. Não gostei muito do filme por ele não ter um gênero defendido. Não é um romance, nem um filme de terror, nem um bom suspense. Mas Guilhermo Del Toro sabe impor o seu visual em suas histórias. Se não fosse por isso e pelas boas atuações do elenco, seria um clássico filme B.
Filme sobre um grupo de amigos que desenvolvem uma máquina do tempo e decidem voltar no tempo para tirar uma nota melhor na prova de química, conquistar a garota dos sonhos, se vingar dos bullyings, assistir um grande show, entre outras coisas. O problema do filme é se levar sério demais. Se fosse apenas um filme adolescente, típico dos filmes da Sessão da Tarde, seria bem melhor.
O Vendedor de Sonhos
3.0 242 Assista AgoraO Vendedor de Sonhos, filme nacional dirigido por Jaime Monjardim, é baseado na cultuada obra do escritor e psicoterapeuta Augusto Cury. Tenho que confessar que ainda não li o livro, mas fui ao cinema esperando assistir um filme bem otimista e cheio de lições de vida.
As primeiras cenas do filmes demonstram que a qualidade técnica é de primeira, com ótima fotografia e direção de arte. O elenco é recheado de estrelas. Temos a presença de Dan Stulbach, ator conhecido nacionalmente por diversas novelas e séries da Rede Globo e o ator uruguaio César Troncoso, de O Banheiro do Papa, mas que também já trabalhou no Brasil em outras produções, como O Tempo e O Vento, Faroeste Caboclo e a série Supermax. Thiago Mendonça, que interpretou Renato Russo em Somos tão Jovens, não tem um papel grande mas consegue se destacar ao interpretar um mendigo engraçado e sofrido ao mesmo tempo.
Jaime Monjardim conseguiu criar uma história linear para incluir as lições de vida sem fazer com que o filme parecesse uma série de esquetes, mas não conseguiu fugir dos clichês. As mensagens que o filme procura passar são bonitas, mas simples e batidas demais.
Algumas situações também são forçadas e perdem a credibilidade. Não sei se o problema está no roteiro adaptado ou no próprio texto de Augusto Cury.
Mais uma tentativa do cinema nacional fazer um drama do mesmo nível de Central do Brasil. Lembro-me de sair do cinema aos prantos após assistir o filme de Walter Salles. Se ainda não viu, vale muito a pena! Esta ai um exemplo de como passar uma linda mensagem de vida sem ser panfletário.
Crítica do blog Garotos Perdidos
Sete Homens e Um Destino
3.6 575 Assista AgoraSete Homens e um Destino tem uma ótima ambientação e a fotografia nos transportando para o mundo dos melhores faroestes. O diretor Antoine Fuqua (de Dia de Treinamento e Nocaute) procurou não modernizar o gênero, o que é uma bela decisão. Pena que há pouco sangue nas telas, apesar de haver muita violência. A Trilha Sonora composta pelo ótimo James Horner, falecido no ano passado, dá o tom do filme. Tudo se completa perfeitamente.
O roteiro segue a mesma premissa de Os Sete Samurais, por isso o nome de Akira Kurosawa aparece nos créditos como roteirista.
O filme tem vários momentos engraçados, com ótimas tiradas que não ficam deslocadas no roteiro graças ao excelente elenco.
A batalha final é muito bem dirigida, com muita tensão. Tudo pode acontecer e a gente torce para que tudo termine bem. Não se preocupe porque, como diz o personagem de Denzel Washington: "What we lost in the fire, we found in the ashes" (O que perdemos no fogo, achamos nas cinzas).
Vale a ida ao cinema, mesmo que você não seja muito fã de faroestes, como eu.
Não deixem de ver The Magnificent Seven.
Leia a resenha completa no blog Garotos Perdidos (www.garotosperdidos.com)
O Homem nas Trevas
3.7 1,9K Assista Agora3 delinquentes decidem assaltar a casa de um homem cego, o que facilitaria muito o trabalho deles, afinal qual resistência poderia oferecer um homem que vive no escuro, vive nas trevas.
O problema é que o cego não é tão indefeso quanto eles pensavam e a vítima passa a ser o carrasco dos 3 jovens. Enquanto tentam sobreviver escondidos na casa, descobrem alguns segredos desse verdadeiro psicopata.
O elenco está muito bem, mas o melhor é como o diretor e o diretor de fotografia elaboraram visualmente o filme. Há cenas bem interessantes, como o plano sequência de quando estão vasculhando a casa à procura da grana ou quando o homem cego desliga as luzes do porão para ficar em vantagem perante os jovens. Há momentos sem diálogos algum, só a tensão suspensa no ar. O clima de tensão é muito bem construído.
O filme tem alguns clichês, mas são suplantados pelas qualidades.
Não é um filme brilhante, mas consegue prender a atenção e deixar o coração acelerado.
Não respire, como sugere o título original.
Leia a resenha completa no blog www.garotosperdidos.com
Star Trek: Sem Fronteiras
3.8 566 Assista AgoraO filme tem bons momentos de ação, mas nada inovador. A cena do ataque à nave Enterprise é muito bem feita, mas a maior parte do filme não se passa no interior da nave e, sim, em terra firme. O que pode ser visto com bons olhos, ou não. O fato é que esse novo ambiente abre oportunidade para criar novas situações para a equipe.
Em Altamid, os tripulantes acabam se reagrupando em duplas, o que poderia ter sido mais bem explorado, expondo as fraquezas, os dilemas, e a força de cada um deles. A tentativa existe mas é superficial. Spock machucado é cuidado pelo médico Leonard "Bones" McCoy. Kirk faz dupla com Checkov, interpretado pelo ator Anton Yelchin, falecido neste ano em um acidente. Uhura e Sulu são mantidos em cativeiro pelos seguidores de Krall.
Um fato inovador é que o personagem Sulu se revela gay em uma cena rápida e natural. A mitologia Star Trek sempre se mostrou a frente do seu tempo, dando espaço a mulheres, negros e, agora, aos gays.
Já o mecânico Montgomery é resgatado pela guerreira Jaylah que também foi vítima de Krall e ajuda os tripulantes da Enterprise nesta grande batalha. Ela deve compor a tripulação da Enterprise nos próximos filmes para aumentar o quantitativo feminino.
A cena final que mostra a reconstrução da Enterprise é muito bonita e emocionante para os fãs do cinema. Não apenas para os Trekkies.
Leia a crítica completa no blog http://www.garotosperdidos.com
Independence Day: O Ressurgimento
2.7 868 Assista AgoraO filme começa bem, com cenas grandiosas e muita ação. Jake (Liam Hemsworth) é o herói rebelde apaixonado pela filha do ex-presidente Bill Pullman. Dylan (Jessie Usher) é filho do personagem de Will Smith e líder dos combatentes. Os dois não se dão bem desde o acidente que quase matou um deles. Pena que os personagens não são bem desenvolvidos e fica difícil se identificar e torcer por eles. Charlie (Travis Tope), amigo de Jake, é o único personagem que se destaca, com boas tiradas durante o filme.
No segundo ato, quando a ação diminui, o filme fica cansativo. Não há história que sustente a atenção do espectador. A ação é retomada no ato final, mas não é suficiente para prender novamente a atenção por ser, apenas, mais do mesmo.
Veja a crítica completa no blog www.garotosperdidos.com
Spotlight - Segredos Revelados
4.1 1,7K Assista AgoraUma excelente homenagem ao jornalismo. Um filme memorável! Excelente atuações tanto do elenco principal quanto dos coadjuvantes. O melhor filme do ano na minha humilde opinião.
Os Oito Odiados
4.1 2,4K Assista AgoraApenas uma palavra já define o filme Os Oito Odiados: Tarantino.
Poucos diretores conseguiram criar um estilo tão próprio que apenas seu nome já descreve seus filmes. Quentin Tarantino é um desses diretores.
Em Os Oito Odiados, os destaques ficam para a Trilha Sonora, a Fotografia e as interpretações de Jennifer Jason Leigh e Samuel L. Jackson. Um verdadeiro duelo acontece entre os dois.
Particularmente, tem uma coisa nos filmes de Tarantino que não me agrada muito e isso fica evidente neste filme. Tarantino costuma pesar um pouco a mão nas cenas violentas e não digo isso por moralismo ou por não gostar de ver sangue no cinema. É porque, ao pesar a mão, as cenas se tornam caricatas.
Para os que curtem Tarantino.
O Bom Dinossauro
3.7 1,0K Assista AgoraMais um desenho da Pixar pelos estúdios Disney. O Bom Dinossauro não é um desenho para os pequeninos. É psicologicamente tenso, assim como o curta que passa antes do filme - uma tradição bem legal da Pixar. Durante o curta, ouvi duas crianças, sentadas perto de mim, falando que estavam com medo. Voltando ao longa, o filme me lembrou O Rei Leão porque assim como Simba, Arlo vê seu pai morrer e precisa amadurecer durante a sua jornada de volta para casa. Também lembrei de Irmão Urso, devido ao relacionamento de Arlo e Spot. Fica claro que tentaram suavizar o filme pelos traços de Arlo que é bem infantil. Gostei, mas como descrevi, parecia estar tendo um Déjà Vu.
Creed: Nascido para Lutar
4.0 1,1K Assista AgoraApós o relançamento de várias séries cinematográficas como Star Trek, Star Wars e O Exterminador do Futuro, faltava o retorno de Rocky Balboa. Mas, ao invés de trazer o personagem como era apenas alguns anos mais velho, ou reinventar o personagem, Sylvester Stallone interpreta um Rocky velho, frágil afetado pelo passado. Um personagem que mesmo não aparecendo novamente nas felinas, viveu todo esse tempo. Stallone ganhou o Globo de Ouro como Melhor Ator Coadjuvante e foi indicado ao Oscar 2016 na mesa categoria.
Snoopy & Charlie Brown: Peanuts, O Filme
4.0 686 Assista AgoraNunca fui muito fã de Charlie Brown e Snoopy, mas o filme foi uma grata surpresa por ser um desenho voltado realmente para a criançada. Com tantos desenhos parecendo filmes de adultos numa roupagem infantil, como O Bom Dinossauro e DivertidaMente, não é fácil achar uma boa diversão para os bem pequeninos. Só achei estranho um desenho feito em 3D com aqueles traços nos olhos e boca parecendo serem feitos à lápis.
Desejo de natal
3.0 24 Assista AgoraFim de Ano é época daqueles filmes de Natal, com histórias simples mas feitos para tocar o coração. Assisti pelo TelecinePlay, mas o filme não me tocou. E quando um filme desses não toca nosso espírito natalino, não sobra mais nada.
A 5ª Onda
2.6 1,4K Assista AgoraAssisti o filme não esperando muita coisa. Tudo bem que o triângulo amoroso é muito semelhante ao de Jogos Vorazes. Ben/Peeta ama Cassie/Katniss que tem ou já teve um relacionamento com Alex/Gale. O filme é tecnicamente bem feito e tem algumas viradas na história que prende a atenção, apesar de não serem surpreendentes. Serve como um bom divertimento
A Morte e Vida de Charlie
3.5 1,1K Assista AgoraEu adoro A Morte e Vida de Charlie St. Cloud, dirigido por Burr Steers que também é ator. Ele participou de dois filmes de Tarantino: Cães de Aluguel e Pulp Fiction. Realmente me emociono toda vez que assisto este drama romântico que fala sobre o que acontece no pós morte quando Charlie sobrevive ao acidente de carro que tirou a vida de seu irmão mais novo.
"Charlie mantinha a aparência alegre e descuidada, e sempre tinha uma piada, uma história na ponta da língua. Mas quando o assunto era relacionamentos verdadeiros, ele havia se tornado o mestre da esquiva. Ele sabotava todas as oportunidades e, todas as noites, ele se lembrava da razão pela qual fazia isso. Ele havia tirado a vida de Sam, sendo assim, Charlie não merecia amor ou felicidade."
Charlie prometera treinar beisebol todo fim de tarde com seu irmão antes do fatídico acidente e, mesmo após o enterro de Sam, Charlie continuou cumprindo a sua promessa. Por isso, ele desistiu de todas as oportunidades que teve na vida para acabar trabalhando no cemitério da cidade, onde podia ver, conversar, brinca e treinar com seu irmão morto.
Sim, Charlie conseguia ver seu irmão. Ao anoitecer, Charlie e Sam jogavam beisebol todos os dias numa clareira da floresta que ficava no final do cemitério. Ele acreditava que se perdesse apenas um treino que fosse, perderia o "dom" de ver o irmão e perderia a oportunidade de cumprir a sua promessa.
Charlie conseguia ver também os espíritos das pessoas que morriam e ficavam vagando pelo cemitério.
Neste momento da vida, Charlie conhece Tess Carroll, uma linda garota que vai navegar sozinha num veleiro ao redor do mundo numa competição. Mas, viver esse amor pode significar deixar de cumprir a promessa que fez ao seu adorado irmão.
Independente de qual for a sua crença, recomendo imensamente!
"Uma folha, uma estrela, uma canção, um riso. Perceba as pequenas coisas, porque alguém está estendendo a mão pra você. Qualcuno ti ama. Alguém o ama."
Naomi e Ely: A Lista de Quem Não Beijar
2.8 295 Assista AgoraApós zapear pelos filmes do NetFlix, acabei assistindo a está comédia romântica juvenil sem nenhuma espectativa. O filme é regular, parece ter sido feito para a TV. Mas tem a seu favor o fato de mostrar um romance homossexual sem ser muito caricato. Quando Naomi e Ely se envolvem com o mesmo homem, o filme discute o verdadeiro sentido da amizade. Piegas mas bonitinho. A boa fotografia do filme nos transporta pelas ruas de NY.
Victor Frankenstein
3.0 423 Assista AgoraVisualmente, o filme lembra muito os filmes de Guy Ritchie.
O roteiro foca mais na viagem do que no destino. Ou seja, o importante não é o monstro Frankenstein e sim sobre o que levou o cientista Victor (James McAvoy) a criá-lo.
O filme consegue prender a atenção mas é esquecível.
007 Contra Spectre
3.3 1,0K Assista AgoraQuanto melhor o vilão, melhor o filme!
Este é o grande problema de Spectre. O vilão do excelente Christoph Waltz não é tão impactante quanto o vilão que Javier Bardem interpretou em Operação Skyfall. Falta uma motivação mais forte que justifique toda as suas ações.
Daniel Craig, apesar da idade já aparente, continua convencendo como o eterno James Bond.
Mas, parece que o próximo 007 deve ter outro ator como James Bond, já que no final, Bond fica com Léa Seydoux, a nova Bondgirl.
Esperava mais, mas o filme tem bons momentos.
Pegando Fogo
3.3 546 Assista AgoraBradley Cooper encabeça o grande elenco. Ele é Adam Jones, um chef de cozinha na França que joga sua carreira fora, após receber duas estrelas Michelin, por causa do temperamento difícil, envolvimento com drogas e mulheres. Jones tem uma nova chance ao abrir um restaurante na Inglaterra. Chama seus antigos companheiros de trabalho e uma nova chef para, juntos, correrem atrás de mais uma estrela.
Falta liga ao roteiro e as tramas ficaram soltas, perdidas.
Emma Thompson e Uma Thurman fazem participações especiais. Osmar Sy, de Intocáveis, participa de uma das melhores tramas do filme, e o contido Tony de Daniel Brühl é o melhor personagem do filme.
Nessa mesma linha, prefiro o filme Chef, de Jon Fraveau.
Faltou tempero a Pegando Fogo!
No Coração do Mar
3.6 776 Assista AgoraO filme já era para ter sido lançado antes, mas foi adiado para este mês. Mais perto do Oscar. O que aumentou as minhas expectativas.
Mas, o filme acabou sendo apenas um bom entretenimento, com 3D acima da média e bela fotografia. Os efeitos especiais parecem artificiais demais em alguns momentos, como na cena dos golfinhos, mas dá um show em todos os ataques da baleia.
Gostei do filme, mas faltou algo a mais. A narrativa em Flasback e as cenas típicas de filmes de navios me fizeram ter a sensação de estar revendo mais do mesmo. Um ponto alto do filme foi a coragem de mostrar a caça às baleias de forma realista e crua, como Fábio Almeida já comentou.
Chris Hermsworth da conta do recado. Quase não reconheci Cillian Murphy (boa maquiagem) e Tom Holland, como o jovem Thomas Nickerson, foi quem mais se destacou do elenco.
A Visita
3.3 1,6K Assista AgoraSempre achei os filmes do Shyamalan interessantes. Mesmo quando não eram grandes sucessos comerciais, traziam uma inovação narrativa. Mas, em A Visita, ele volta no tempo e utiliza a câmera na mão para dar um ar mais realista ao filme. O problema é que esse estilo de filmagem que começou com A Bruxa de Blair e se popularizou com a série Atividade Paranormal, já mostra sinais de cansaço. Nenhuma inovação tecnológica, roteiro digno de um filme de suspense "B". Totalmente decepcionante!
Jogos Vorazes: A Esperança - O Final
3.6 1,9K Assista AgoraOk, todo mundo ta dizendo que o filme é bem fiel ao livro. Vejo isso com bons olhos, mas aquele "monólogo" no final é coisa que funciona mais nos livros do que nos filmes.
Como fui introduzido ao universo Jogos Vorazes pelo primeiro filme, acabei não lendo os livros. Por isso, minha opinião é restrita ao filme.
As cenas de ação são bem feitas e dão um certo suspense. A história da saga tem um quê de política que me deixou feliz. Afinal, adolescência não é sinônimo de ignorância.
Não precisavam ter dividido o livro em duas partes. Ficou arrastado em algumas momentos e faltou sensibilidade em partes importantes do filme.
A morte da Prim é muito rápida. Mais rápida do que a de outros amigos de Katniss. Como se a morte da irmã não houvesse nenhuma importância para a história. Outra cena que faltou ser mais bem trabalhada foi a conversa de Gale e Katniss após a morte da Prim. Ele se sente culpado por ter matado indiretamente a Prim, ou por não tê-la protegido como prometeu? Fica difícil perceber como Katniss interpretou o envolvimento dele na morte da irmã. Outra cena que me chamou a atenção de forma negativa é aquele bebê cabeçudo no final. Que coisa mais bizarra!
De modo geral é um bom filme, mas tinha história e atores para ser muito melhor.
Ponte dos Espiões
3.7 694Mais um filme político de Steven Spielberg. Desta vez ele retrata a guerra fria entre os EUA e a Rússia, onde a informação era a principal arma contra o inimigo.
Tom Hanks interpreta um advogado indicado para defender um espião russo preso nos EUA. A atuação de Tom Hanks é apenas correta, mas Mark Rylance que interpreta o espião russo está perfeito.
O filme tem um ritmo lento, mas consegue prender a nossa atenção, apesar de ter 2h21min de duração. O fato de Spielberg trabalhar com o compositor Thomas Newman, ao invés de John Williams, foi muito gratificante.
Deve receber apenas indicações técnicas para o Oscar 2016: fotografia, trilha sonora, direção de arte e ator coadjuvante (única exceção),
A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2
3.0 4,0K Assista AgoraEste filme fez o melhor fechamento de uma saga que já vi. Trazendo todos os atores dos 5 filmes, inclusive os que foram trocados. O Flashback também é interessante por marcar os principais momentos vividos pelo casal Bella e Edward. Está certo que o filme, assim como o livro, não é fantástico mas cumpre o que promete.
Quem não ficou P da vida quando descobriu que a luta contra o Volturi era apenas uma visão de Alice... Rsrs
A Colina Escarlate
3.3 1,3K Assista AgoraO filme não é sobre fantasmas, apenas tem fantasmas nele. Não gostei muito do filme por ele não ter um gênero defendido. Não é um romance, nem um filme de terror, nem um bom suspense. Mas Guilhermo Del Toro sabe impor o seu visual em suas histórias. Se não fosse por isso e pelas boas atuações do elenco, seria um clássico filme B.
Projeto Almanaque
3.4 550 Assista AgoraFilme sobre um grupo de amigos que desenvolvem uma máquina do tempo e decidem voltar no tempo para tirar uma nota melhor na prova de química, conquistar a garota dos sonhos, se vingar dos bullyings, assistir um grande show, entre outras coisas. O problema do filme é se levar sério demais. Se fosse apenas um filme adolescente, típico dos filmes da Sessão da Tarde, seria bem melhor.