O tipo de filme que retrata uma sociedade de tempos antigos mas que a mensagem se encaixa perfeitamente nos tempos de hoje. Com diversas subtramas, Little Women se destaca pelas personagens incrivelmente bem construídas e pela direção fluida de Greta, culminando num filme redondo que arranca lágrimas de tristeza ao mesmo tempo em que nos faz sorrir diante dos desdobramentos de algumas situações. O grande mérito, no entanto, é o roteiro com diálogos impecáveis que, retornando ao que foi dito acima, suscitam um debate extremamente atual sobre uma sociedade patriarcal e sexista, onde as mulheres não tem voz e quando tem, ainda sim são menos ouvidas que as dos homens. Greta Gerwig é uma excelente diretora e seu nome fora da respectiva categoria no Oscar só mostra o quanto a realidade de Little Women se faz presente na nossa contemporaneidade.
Um filme vazio que se preocupa em fazer referências à franquia o tempo inteiro. Essa necessidade de agradar aos fãs mais antigos se dá em detrimento de um roteiro preguiçoso e tentativas sem sucesso de reconstruir a maestria do primeiro filme. Há de se lembrar, entretanto, que estamos em outros tempos e o primeiro filme foi feito com pouquíssimo dinheiro, o que fez com que Carpenter utilizasse recursos visuais e sonoros e consequentemente, revolucionasse o gênero do Slasher. Este flerta com a subjetividade, mas acaba optando por saídas convencionais já batidas do terror atual, fazendo com que o filme seja só mais um. Faltou originalidade, é tudo muito previsível, os pontos positivos ficam por conta das referências, que são em excesso e como dito, se tornam exaustivas mesmo pra quem é fã.
precisamos enaltecer a forma como a trilha e os efeitos sonoros são colocados nesse filme, QUE COISA MARAVILHOSA. O filme é praticamente impecável, aqui Lanthimos se concretiza como autor, trazendo um filme de época extremamente original e atuações memoráveis, destaque para a Olivia Colman.
eu não sei em que etapa da produção esse filme virou isso que saiu ou se já foi concebido assim. Fato é que é um desserviço, a impressão que fica é a de que tentou subverter estereótipos e quebrar com padrões, mas fez tudo da forma mais errada possível. Se tivessem focado na amizade das duas, tudo teria sido melhor. Mas sempre tem que ter macho padrão no meio, como se só isso fosse importante pra enriquecer uma narrativa.
impressionante como filmes que te causam desconforto e que num primeiro momento você desgosta, acabam por se tornar memoráveis. É o caso deste, que de excepcional não tem nada senão um retrato da velhice de muitos, mas que com sua forma lenta expressa a solidão e a tentativa de reinserção social. Talvez caiba uma analogia com a lentidão física que nos acompanha conforme vamos ficando mais velhos e desgastados, salvo excessões. Como disse, é memorável por nos fazer pensar e refletir sobre a longevidade do ser humano e o quão cruel ela pode ser.
o melhor trabalho do Dolan até agora. São camadas/assuntos a serem pensados e repensados. Ponto fortíssimo é quando o filme te faz refletir mesmo depois de você ter acabado de ver, e com esse isso acontece.
Teve uma hora que eu não sabia se tava vendo Liga da Justiça ou Sharknado de tão ruim que é o CGI, e não é só a boca do Henry Cavill. Quando o Lobo da Estepe aparecia virava um jogo de videogame. Fora isso, toda aquela baboseira repetitiva de narrativa e jornada do herói que não traz nada de novo. Vingadores tá vindo aí e vai ser a mesma coisa. Chegamos em um ponto onde você já sabe quase que exatamente o que esperar de um filme de super heróis: um começo visualmente lindo, um problema, um vilão caricato (saudades Coringa do Heath Ledger), todos eles se unindo numa batalha final, todos felizes (ou muito tristes com alguma acontecimento chocante) e nos créditos um gancho pra próxima mesmice. Veja bem, eu gosto (ou gostava) de filmes de heróis, mas tá difícil defender.
Um filme "multigênero", com diversas camadas, onde o terror não é jogado, mas pensado. Uma mistura de Goonies com Clube dos Cinco no quesito interatividade entre os atores. Quando acaba o filme você sai com uma sensação de alívio, valeu cada centavo gasto nesse que é um dos únicos bons filmes de terror mainstream feitos atualmente.
Contextualizado, assustador sem necessariamente ser expositivo, ótimas atuações e imprevisível. Termino o filme com um sorriso no rosto e o coração acelerado.
O filme é bom e bonito mas com muitos furos. Fica claro que a quantidade de Oscars foi pelo fato dele ser uma ode a Broadway e se encaixar na fórmula implícita de filmes vencedores de Oscar (como foi o caso de La La Land).
O título não condiz com o que nos é apresentado. Mais que gays, o documentário abrange quase todas as letras, o que me deixou particularmente contente. Com enfoque pra letra T, que muitas vezes passa despercebida, não é notada, discriminada mesmo dentro do meio.
Fiquei com uma vontade enorme de participar de uma roda de debate sobre esse filme, fiquei confuso e não sei se o que eu penso sobre as questões abordadas está de acordo com a realidade. Se isso aconteceu, o filme já valeu (e muito).
O filme começa pequeno, cresce à medida que novas personagens vão aparecendo e se torna algo sem propósito (de forma positiva), já que não pretende nos mostrar uma história amarradinha de amor, nem de traição, ou qualquer que seja o tema. É sobre a realidade que muitos de nós vivemos (principalmente no momento atual do país), sobre a classe trabalhadora e a dificuldade que minorias (como LGBTQ+) tem pra conquistar alguma coisa, prover sustento pra si próprios e por aí vai. Necessário e lindo.
Assisti ontem na praça a céu aberto, com o público interagindo a cada cena, o que contribuiu para o filme se tornar mais especial. É quase impecável, mas não consigo dar menos que cinco estrelas.
Infelizmente tenho que concordar com o pessoal que disse que o filme é ruim. Tem elementos muito bons, como a trilha sonora, ambientação, mas eu senti um filme sem nexo, que não sabia pra onde queria ir. Um filme que tenta utilizar vários elementos de terror mas sem se aprofundar em nenhum, o que acaba tornando o filme sem sentido e irrelevante.
Tive a honra de conhecer Adélia Sampaio esse final de semana e pude entender melhor a concepção deste filme. Pelo seu contexto histórico social e a falta de dinheiro na produção pode-se dizer que é um filme único, marcante, que em diversas horas me lembrou Hitchcock. Entretanto, pelo mesmo fator citado acima podemos ver nítidos erros de continuidade, roteiro, montagem. Enfim, vale a pena conferir por se tratar de um filme brasileiro abordando um tema pouco discutido ainda hoje na televisão e cinema (infelizmente).
O Lamento
3.9 431 Assista AgoraPoderia fácil ser um episódio de Arquivo X (e isso é um elogio). Genial!
Adoráveis Mulheres
4.0 975 Assista AgoraO tipo de filme que retrata uma sociedade de tempos antigos mas que a mensagem se encaixa perfeitamente nos tempos de hoje. Com diversas subtramas, Little Women se destaca pelas personagens incrivelmente bem construídas e pela direção fluida de Greta, culminando num filme redondo que arranca lágrimas de tristeza ao mesmo tempo em que nos faz sorrir diante dos desdobramentos de algumas situações. O grande mérito, no entanto, é o roteiro com diálogos impecáveis que, retornando ao que foi dito acima, suscitam um debate extremamente atual sobre uma sociedade patriarcal e sexista, onde as mulheres não tem voz e quando tem, ainda sim são menos ouvidas que as dos homens. Greta Gerwig é uma excelente diretora e seu nome fora da respectiva categoria no Oscar só mostra o quanto a realidade de Little Women se faz presente na nossa contemporaneidade.
Halloween
3.4 1,1KUm filme vazio que se preocupa em fazer referências à franquia o tempo inteiro. Essa necessidade de agradar aos fãs mais antigos se dá em detrimento de um roteiro preguiçoso e tentativas sem sucesso de reconstruir a maestria do primeiro filme. Há de se lembrar, entretanto, que estamos em outros tempos e o primeiro filme foi feito com pouquíssimo dinheiro, o que fez com que Carpenter utilizasse recursos visuais e sonoros e consequentemente, revolucionasse o gênero do Slasher. Este flerta com a subjetividade, mas acaba optando por saídas convencionais já batidas do terror atual, fazendo com que o filme seja só mais um. Faltou originalidade, é tudo muito previsível, os pontos positivos ficam por conta das referências, que são em excesso e como dito, se tornam exaustivas mesmo pra quem é fã.
A Favorita
3.9 1,2K Assista Agoraprecisamos enaltecer a forma como a trilha e os efeitos sonoros são colocados nesse filme, QUE COISA MARAVILHOSA. O filme é praticamente impecável, aqui Lanthimos se concretiza como autor, trazendo um filme de época extremamente original e atuações memoráveis, destaque para a Olivia Colman.
Sierra Burgess é uma Loser
3.1 748 Assista Agoraeu não sei em que etapa da produção esse filme virou isso que saiu ou se já foi concebido assim. Fato é que é um desserviço, a impressão que fica é a de que tentou subverter estereótipos e quebrar com padrões, mas fez tudo da forma mais errada possível. Se tivessem focado na amizade das duas, tudo teria sido melhor. Mas sempre tem que ter macho padrão no meio, como se só isso fosse importante pra enriquecer uma narrativa.
O ápice da desgraça foi o final, como a moça aqui embaixo citou, ele falando que ela não é o tipo que agrada todo mundo mas é o tipo dele.
Permissão
2.9 34 Assista AgoraInteressante abordagem e mais interessante ainda é o final, que foge do óbvio. Rebecca Hall sempre cativante.
Hannah
3.4 48impressionante como filmes que te causam desconforto e que num primeiro momento você desgosta, acabam por se tornar memoráveis. É o caso deste, que de excepcional não tem nada senão um retrato da velhice de muitos, mas que com sua forma lenta expressa a solidão e a tentativa de reinserção social. Talvez caiba uma analogia com a lentidão física que nos acompanha conforme vamos ficando mais velhos e desgastados, salvo excessões. Como disse, é memorável por nos fazer pensar e refletir sobre a longevidade do ser humano e o quão cruel ela pode ser.
Distúrbio
3.4 256é muito claro o domínio do Soderbergh em tudo que ele faz. Não chega a ser excepcional, mas tudo é muito bem orquestrado e construído.
O Monstro no Armário
3.7 237 Assista Agoratransborda o óbvio, emana sensações e atordoa o coração. Incrível.
Mommy
4.3 1,2K Assista Agorao melhor trabalho do Dolan até agora. São camadas/assuntos a serem pensados e repensados. Ponto fortíssimo é quando o filme te faz refletir mesmo depois de você ter acabado de ver, e com esse isso acontece.
Liga da Justiça
3.3 2,5K Assista AgoraTeve uma hora que eu não sabia se tava vendo Liga da Justiça ou Sharknado de tão ruim que é o CGI, e não é só a boca do Henry Cavill. Quando o Lobo da Estepe aparecia virava um jogo de videogame. Fora isso, toda aquela baboseira repetitiva de narrativa e jornada do herói que não traz nada de novo. Vingadores tá vindo aí e vai ser a mesma coisa. Chegamos em um ponto onde você já sabe quase que exatamente o que esperar de um filme de super heróis: um começo visualmente lindo, um problema, um vilão caricato (saudades Coringa do Heath Ledger), todos eles se unindo numa batalha final, todos felizes (ou muito tristes com alguma acontecimento chocante) e nos créditos um gancho pra próxima mesmice. Veja bem, eu gosto (ou gostava) de filmes de heróis, mas tá difícil defender.
It: A Coisa
3.9 3,0K Assista AgoraUm filme "multigênero", com diversas camadas, onde o terror não é jogado, mas pensado. Uma mistura de Goonies com Clube dos Cinco no quesito interatividade entre os atores. Quando acaba o filme você sai com uma sensação de alívio, valeu cada centavo gasto nesse que é um dos únicos bons filmes de terror mainstream feitos atualmente.
Sob a Sombra
3.4 338 Assista AgoraContextualizado, assustador sem necessariamente ser expositivo, ótimas atuações e imprevisível. Termino o filme com um sorriso no rosto e o coração acelerado.
Chicago
4.0 996O filme é bom e bonito mas com muitos furos. Fica claro que a quantidade de Oscars foi pelo fato dele ser uma ode a Broadway e se encaixar na fórmula implícita de filmes vencedores de Oscar (como foi o caso de La La Land).
Favela Gay
4.0 67O título não condiz com o que nos é apresentado. Mais que gays, o documentário abrange quase todas as letras, o que me deixou particularmente contente. Com enfoque pra letra T, que muitas vezes passa despercebida, não é notada, discriminada mesmo dentro do meio.
Casa Grande
3.5 576 Assista AgoraFiquei com uma vontade enorme de participar de uma roda de debate sobre esse filme, fiquei confuso e não sei se o que eu penso sobre as questões abordadas está de acordo com a realidade. Se isso aconteceu, o filme já valeu (e muito).
Corpo Elétrico
3.5 216O filme começa pequeno, cresce à medida que novas personagens vão aparecendo e se torna algo sem propósito (de forma positiva), já que não pretende nos mostrar uma história amarradinha de amor, nem de traição, ou qualquer que seja o tema. É sobre a realidade que muitos de nós vivemos (principalmente no momento atual do país), sobre a classe trabalhadora e a dificuldade que minorias (como LGBTQ+) tem pra conquistar alguma coisa, prover sustento pra si próprios e por aí vai. Necessário e lindo.
Invocação do Mal 2
3.8 2,1K Assista AgoraDá uma alegria enorme ver que alguém tá fazendo filmes de terror bons.
Estrelas Além do Tempo
4.3 1,5K Assista AgoraAssisti ontem na praça a céu aberto, com o público interagindo a cada cena, o que contribuiu para o filme se tornar mais especial. É quase impecável, mas não consigo dar menos que cinco estrelas.
Ao Cair da Noite
3.1 976 Assista AgoraInfelizmente tenho que concordar com o pessoal que disse que o filme é ruim. Tem elementos muito bons, como a trilha sonora, ambientação, mas eu senti um filme sem nexo, que não sabia pra onde queria ir. Um filme que tenta utilizar vários elementos de terror mas sem se aprofundar em nenhum, o que acaba tornando o filme sem sentido e irrelevante.
Tom na Fazenda
3.7 368 Assista AgoraExiste pessoa mais talentosa que Xavier Dolan? Existe, but I don't care. Quero ser ele quando crescer.
Vida
3.4 1,2K Assista AgoraBons atores mal dirigidos em mais um filme no espaço que não traz nada de novo e surpreendente. Bem genérico, mas dá pra passar o tempo.
Amor Maldito
3.3 18 Assista AgoraTive a honra de conhecer Adélia Sampaio esse final de semana e pude entender melhor a concepção deste filme. Pelo seu contexto histórico social e a falta de dinheiro na produção pode-se dizer que é um filme único, marcante, que em diversas horas me lembrou Hitchcock. Entretanto, pelo mesmo fator citado acima podemos ver nítidos erros de continuidade, roteiro, montagem. Enfim, vale a pena conferir por se tratar de um filme brasileiro abordando um tema pouco discutido ainda hoje na televisão e cinema (infelizmente).
Corra!
4.2 3,6K Assista AgoraA trama é boa mas o filme acaba sendo extremamente previsível.