Os primeiros 6 minutos desse filme são tão significativos que não teria como dar uma avaliação ruim, mesmo se eu não tivesse gostado do desenrolar, o que não é o caso, é maravilhoso. O filme termina e a gente permanece desejando acompanhar a protagonista
porque a Vic é cativante e é desesperador na cena final olhar praquele horizonte junto com ela e não conseguir achar um caminho pra "fazer o que quiser", como disse a Lady.
K é um herói bem mais trabalhado do que Deckard, a gente consegue criar mais empatia por ele, apesar disso, é bem gritante a diferença entre os antagonistas, acho que ninguém supera Roy Batty e o personagem do Jared Leto é sofrível. Mas eu gostei do clima do filme, só não tá nos meus favoritos porque essa sequência continua ladeira a baixo quando se trata de desenvolvimento de personagens femininas. Colocaram um monte de atriz pra tentar acompanhar a onda liberal de representatividade e até tentar corrigir o primeiro filme, mas não ficou bom não. As mulheres continuam irrelevantes em Blade Runner.
É um bom filme, o que mais pegou pra mim foi a relação entre mãe e filha, aquela coisinha da psicanálise sobre mães SEMPRE presentes que tornam os filhos objetos em vez de sujeitos. E por mais desesperançoso que isso seja, só nos tornamos sujeitos na perda e não no ganho. Erika parece procurar essa falta e desamparo na relação masoquista com seu aluno. Mas ao final, descobrimos junto com ela que seu desejo ainda é tão incerto e prematuro quanto o de uma adolescente, já que ela passou todos esses anos reprimindo suas vontades sob o olhar autoritário da mãe. É a partir disso que os papéis se invertem, Walter encontra justificativa em sua própria potência dominante (como homem e através do "consentimento") para tornar a violência real. A expressão facial da Isabelle nessa cena é o ponto alto do filme, transparece a frustração de perceber que a perversão não a liberta, mas a torna menos EU, assim como a superproteção materna. Ali, ela reconhece a incapacidade de SER, de ser ouvida, de querer, de escolher (novamente a relação sujeito-objeto).
O final fez com que eu pensasse em várias teorias sobre ela enfiando a faca no próprio peito. A primeira é que ela finalmente encontra o prazer máximo que buscou durante o filme inteiro, mas a que eu mais aceito e prefiro é a que ela rompe o ciclo de dominância e submissão das suas relações e abandona tudo.
A expressão do trabalhador nos últimos segundos do documentário ficará marcada pra sempre na minha memória, agridoce, bem como o desfecho ao som de "Pode Guardar as Panelas".
Eu sempre fico com um pé atrás quando tem muito ator famoso...mas esse filme foi uma grande surpresa. Muito melhor do que a avaliação inicial da crítica, é um filme pesado e muito próximo do Brasil atual, foi impossível não encontrar as semelhanças. As atuações também são ótimas, destaque para o Robert e Tom Holland. E apesar de não ser necessário pro entendimento da história, achei que o uso do narrador combinou com o tom do filme. A única coisa que me incomodou realmente foi o papel das personagens femininas na história, mesmo considerando a ambientação dos anos 50/60. Mas é um ótimo filme como um todo, um pouco parado no início, mas ganha energia do meio para o fim.
Manchester à Beira-Mar
3.8 1,4K Assista AgoraTodo mundo nesse filme tá bem pra caramba, né? De arrepiar.
Shine - Brilhante
4.0 144A delicadeza desse filme pra abordar transtornos mentais é sem igual <3
Dente de Leite
3.8 59Lindo, um dos melhores coming of age dos últimos anos.
Nu
4.0 126No future.
O filme tá disponível com legenda no YouTube (Canal Cinema & Cultura).
Garotas
3.9 66 Assista AgoraOs primeiros 6 minutos desse filme são tão significativos que não teria como dar uma avaliação ruim, mesmo se eu não tivesse gostado do desenrolar, o que não é o caso, é maravilhoso. O filme termina e a gente permanece desejando acompanhar a protagonista
porque a Vic é cativante e é desesperador na cena final olhar praquele horizonte junto com ela e não conseguir achar um caminho pra "fazer o que quiser", como disse a Lady.
Victoria
3.8 248 Assista AgoraComeça os créditos e o primeiro nome é o do câmera e faz todo o sentido hahaha filme foda!
Narciso em Férias
4.0 39"Quando a gente é preso, é preso para sempre."
Depois de ouvir Caetano, uma parte nossa também é.
Blade Runner 2049
4.0 1,7K Assista AgoraEu gosto mais desse Blade Runner,
K é um herói bem mais trabalhado do que Deckard, a gente consegue criar mais empatia por ele, apesar disso, é bem gritante a diferença entre os antagonistas, acho que ninguém supera Roy Batty e o personagem do Jared Leto é sofrível. Mas eu gostei do clima do filme, só não tá nos meus favoritos porque essa sequência continua ladeira a baixo quando se trata de desenvolvimento de personagens femininas. Colocaram um monte de atriz pra tentar acompanhar a onda liberal de representatividade e até tentar corrigir o primeiro filme, mas não ficou bom não. As mulheres continuam irrelevantes em Blade Runner.
Amor à Primeira Briga
3.1 32 Assista AgoraO filme é fraco, mas é gostosinho de ver e vale a pena assistir qualquer coisa que tenha Adele Haenel.
Jim & Andy: The Great Beyond
4.2 162 Assista AgoraJim Carrey é absolutamente incrível!
Incêndios
4.5 1,9KAs correntes do ódio foram rompidas e eu to completamente desolada.
Ônibus 174
3.9 297Reassistindo só pra confirmar o poder e o peso desse documentário mesmo depois de quase 20 anos.
Cássia Eller
4.5 308Cássia faz falta <3
Halloween: A Noite do Terror
3.7 1,2K Assista AgoraEnvelheceu como leite, mas é divertido.
A Professora de Piano
4.0 686 Assista AgoraIsabelle Huppert é a rainha das personagens de moral dúbia hahaha
É um bom filme, o que mais pegou pra mim foi a relação entre mãe e filha, aquela coisinha da psicanálise sobre mães SEMPRE presentes que tornam os filhos objetos em vez de sujeitos. E por mais desesperançoso que isso seja, só nos tornamos sujeitos na perda e não no ganho. Erika parece procurar essa falta e desamparo na relação masoquista com seu aluno. Mas ao final, descobrimos junto com ela que seu desejo ainda é tão incerto e prematuro quanto o de uma adolescente, já que ela passou todos esses anos reprimindo suas vontades sob o olhar autoritário da mãe. É a partir disso que os papéis se invertem, Walter encontra justificativa em sua própria potência dominante (como homem e através do "consentimento") para tornar a violência real. A expressão facial da Isabelle nessa cena é o ponto alto do filme, transparece a frustração de perceber que a perversão não a liberta, mas a torna menos EU, assim como a superproteção materna. Ali, ela reconhece a incapacidade de SER, de ser ouvida, de querer, de escolher (novamente a relação sujeito-objeto).
O final fez com que eu pensasse em várias teorias sobre ela enfiando a faca no próprio peito. A primeira é que ela finalmente encontra o prazer máximo que buscou durante o filme inteiro, mas a que eu mais aceito e prefiro é a que ela rompe o ciclo de dominância e submissão das suas relações e abandona tudo.
ABC da Greve
4.2 41Disponível no YouTube, é um pedaço importante para entender a luta de classes no Brasil, as cenas no estádio são de arrepiar.
A expressão do trabalhador nos últimos segundos do documentário ficará marcada pra sempre na minha memória, agridoce, bem como o desfecho ao som de "Pode Guardar as Panelas".
Corações de Pedra
3.9 185Filme disponível gratuitamente no Spcine Play, vale muito a pena assistir.
Nunca o som de um tiro foi tão angustiante.
O Monstro no Armário
3.7 237 Assista AgoraEsse filme é tudo, trilha sonora e fotografia impecáveis.
Se você não odeia seus pais, você eventualmente se tornará eles.
Casamento Sangrento
3.5 949 Assista AgoraDescarado e divertido justamente por ridicularizar os slasher e os final girl da vida. Amei!
Lembrei de Heathers na última cena ♥️
O Diabo de Cada Dia
3.8 1,0K Assista AgoraEu sempre fico com um pé atrás quando tem muito ator famoso...mas esse filme foi uma grande surpresa. Muito melhor do que a avaliação inicial da crítica, é um filme pesado e muito próximo do Brasil atual, foi impossível não encontrar as semelhanças. As atuações também são ótimas, destaque para o Robert e Tom Holland. E apesar de não ser necessário pro entendimento da história, achei que o uso do narrador combinou com o tom do filme. A única coisa que me incomodou realmente foi o papel das personagens femininas na história, mesmo considerando a ambientação dos anos 50/60. Mas é um ótimo filme como um todo, um pouco parado no início, mas ganha energia do meio para o fim.
Coerência
4.0 1,3K Assista AgoraA premissa é boa, mas não é tudo isso que falam não.
Border
3.6 219 Assista AgoraBizarrice com um plot maravilhoso! Muito bom.
(Esse filme tá disponível no site do SESC - cinemaemcasacomsesc)
Possessão
3.9 591Não tem como assistir e sair ilesa desse filme.
A Morte e Vida de John F. Donovan
3.3 193Acho que é o único filme do Dolan que eu não curti.