Últimas opiniões enviadas
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A trama, diferente daquela do mangá ou da animação, aposta em um cenário mais atual escancaradamente; mais sujo, promovendo assim a única boa coisa nessa adaptação: a noção de cenário caótico e pós-apocalíptico desde o início. No mais, os plots foram exterminados, fazendo da sequência de cenas algo desconexo, bem como os diálogos, e fazendo das personalidades do núcleo protagonista coisas distorcidas - e isso foi o pior, pois mesmo que a intenção tenha sido adaptar a história para um público que não conhece as outras mídias, enxugando o roteiro, ele não se sustenta, por isso e porque sentimos zero empatia com as figuras presentes... É um tanto pior para quem conhece o mangá/animação, porque se nota o quão péssima foi a alteração do Eren, Armin, Mikasa e, principalmente, o Levi.
Não recomendo.
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Steven Moffat trabalhou em bons episódios de Doctor Who (2005-atualmente) e de Sherlock (2010-2017). Por isso, e por conhecer ambas as séries, bem como por ter visto David Tennant (Harry, o vigário) atuando em Doctor Who e Good Omens, “Inside Man”, com seus quatro episódios, chamou a atenção e foi satisfatória, no geral. Sua proposta é estranha, a princípio, mas já no primeiro episódio a trama cativa com o drama e suspense que dura até o fim. O personagem Jefferson Grieff (o criminologista preso por assassinar a esposa) é nitidamente inspirado pelo Sherlock Holmes, situado em um contexto moderno e mais grave, já que agora ele está no corredor da morte e dali resolve casos conforme seus critérios. O motivo por trás do assassinato, ao mesmo tempo que deixa no ar a curiosidade por um spin-off ou nova temporada, deixa a desejar, porque Jefferson é um personagem interessante. No mais, a essência da trama gira em torno do comportamento humano em situações de tensão e das escolhas (com frequência irracionais ou “burras”) que são feitas sem muita reflexão, guiadas mais pelo instinto de proteção ou desespero; sobre como situações delicadas e pequenas crescem e tomam proporções irreversíveis. Enfim, é uma série tensa, com atuações convincentes de acordo com a trama que é apresentada e que explora uma parte da transitoriedade da natureza humana e seus impulsos diante de situações delicadas e suas consequências; diante do medo, desespero e do que acreditamos, egoístas, ser o melhor a ser feito.