Casal zero química. Achei bem forçado ficarem juntos. Em momento nenhum desenvolveram o romance entre eles, pra no fim o cara soltar um "te amo" do nada. Acho que seria muito melhor se ficassem como amigos.
Achei ótimas as atuações, e a fotografia, como muitos aqui disseram, é linda. Mas o tempo todo eu só conseguia pensar "que filme estranho". Nem pelo enredo (que definitivamente tem sua boa dose de estranheza), mas principalmente pelos diálogos e a forma como os personagens se comportam. Nada parece real, eles simplesmente não soam como seres humanos funcionais. No meio do filme imaginei que fosse adaptação ruim de um livro, mas agora descobri que se trata de uma peça de teatro. E é basicamente isso. Não souberam adaptar pro cinema.
Levei uns 18 dias pra terminar. Nossa, que filme insuportável. Sou fã do Chalamet, mas achei que até ele ficou apagado, com uma atuação bem mediana e um personagem muito raso.
Grace confessa tudo para a advogada, pensei: E se o cara ainda estiver vivo e for filho da Sarah, que só finge ser amiga de Grace pra tirar o dinheiro dela? E olha.... Foi no que deu. Fiquei bem surpresa pelo fato de a advogada nem ter tentado explorar quem, afinal, pegou o corpo do porão. Tem umas coisas inexplicáveis nesse filme.
Um filme de baixo orçamento que poderia ser bem melhor se tivesse tido o cuidado necessário.
Achei decepcionante. Além do fato de o terceiro filme ter fechado perfeitamente a história, com muita emoção e muito amadurecimento / desenvolvimento dos personagens, o roteiro do 4 não convence nem um pouquinho e força atitudes completamente desnecessárias por parte do Woody.
Como disseram alguns nos comentários, Woody dá tudo de si para salvar a todos e manter todo mundo unido, arriscando-se exaustivamente, sempre dizendo a todos que vale a pena ser o brinquedo de uma criança, mas abandona todos os propósitos e tudo no que acredita quando reencontra Bo por algumas horas?? Sendo o sentimento por ela maior do que sua própria essência de brinquedo - e parceiro dos brinquedos da Bonnie? É essa a mensagem que todo mundo tá admirando nesse filme - o "amadurecimento" de um brinquedo que quer ser humano? Isso poderia acontecer, claro, mas não em um espaço tão curto de tempo e com essas fracas motivações (acho pouquíssimo convincente ele querer fazer isso ainda sendo brinquedo da Bonnie. Talvez quando ela crescesse e ele se visse novamente abandonado, aí, sim, seria um momento propício para ele mudar tão radicalmente de mentalidade). E os amigos dele obviamente não aceitariam tão facilmente a decisão, sem nem perguntar nada. No segundo filme Buzz não aceitou a partida do Woody quando ele queria ir para o Japão e o filme mostrou toda a beleza de um brinquedo não desistir de sua criança, e aí vem esse filme e caga com tudo... Bo para mim acabou sendo uma chata, a vilã-não-vilã não tem carisma, então não conseguiu dar medo nem causar empatia. Personagens queridíssimos ficaram esquecidos e parecia que Buzz havia simplesmente perdido toda a inteligência.
O filme inteiro parece uma fanfic. Mais uma demonstração de como a ambição de um estúdio por mais dinheiro sempre vai valer mais do que contar uma boa história.
Não me importo com filmes clichês, mas esse aí ultrapassa todos os limites desse conceito. É o clichê dos clichês, de deixar a gente (quase) impressionado com a falta de criatividade. Bom pra quem não tem nada melhor pra fazer.
Como muitos disseram, personagem da Jane Fonda causa até náusea. Achei o filme arrastado... mas não me arrependi. Maravilhoso ver o casal (Jane e Robert) juntos de novo em "Nossas Noites", tantos anos depois!! Fica aí a dica!
A primeira coisa que todo mundo tem que entender: esse é um filme de romance com um pano de fundo de ficção científica (que fica muuuuuito em segundo plano). Tá aí, agora ninguém mais cria falsas expectativas.
Filme muito simples, com um começo meio arrastado e às vezes até com cara de um documentário meio desorganizado, mas no final, pensando na produção como um todo, você percebe o quanto é genial. Uma proposta bem ousada e, na maior parte das vezes, bem executada. Em certos momentos (como disse um dos usuários mais abaixo), parece que enaltecem Hitler demais, e ficamos até com receio de algum extremista de plantão enxergar a proposta do filme de modo equivocado... Mas particularmente acho que o final se mostra claramente como uma crítica (e das fortes). Hitler só é enaltecido porque é assim que provavelmente aconteceria se "ele retornasse". O filme é uma boa e dolorosa dose de realismo.
Particularmente gostei muito da questão da morte do cachorro (acho que definiu muito bem a mentalidade geral da sociedade hoje). Acho que foi uma das maiores críticas do filme. Veem o cara como um comediante, o ator de um ditador sanguinário que matou/planejou as mortes de milhões de pessoas, mas não fazem nada para barrar esse "ator" e até gostam do que ele diz, gostam dele, mas no momento em que o veem atirando em um cachorro - esse é o limite. Como disse um dos personagens: "minha esposa e eu passamos mal vendo aquilo". Mas quanto aos judeus mortos nos campos de concentração... Ah. Ficou no passado Também foi assustador ver que pouquíssimas pessoas de fato se mostraram contrárias a "Hitler". Algumas poucas pessoas xingando e mostrando o dedo pra ele na rua (acho que algumas tomadas foram feitas de modo espontâneo, mas não tenho certeza), além de apenas uma pessoa da emissora de TV (o cara bêbado). Além desses, ninguém. Todos aplaudindo. E só quando Fabian - o aspirante a diretor - percebe quem ele é realmente, tenta fazer algo a respeito. Mas só desconfia quando Hitler de fato se mostra um problema na vida dele (quando a avó da namorada o expulsa da casa). Isso também mostra bem a indiferença das pessoas. Se não estou entre os judeus, os negros, os estrangeiros e homossexuais, de boa. Não sou alvo. Além disso, quando descobre que ele é Hitler, tenta matá-lo o mais rápido possível, mas estava tudo bem o cara agir perfeitamente como Hitler até agora? Estava tudo bem o homem passar em todos os programas do canal durante tantos dias, espalhando suas ideias, influenciando pessoas? Por que só se tornou ameaça de fato quando descobriu-se que era ele, em carne e osso? Afinal, há muitos "Hitlers" por aí, como ele mesmo diz no final. Não podemos temer apenas o original. "Eu vivo em você. Eu vivo em todos".
Uma produção muito boa que mostra que não - nós não aprendemos com nossos erros. Pelo menos não a maioria de nós. Os problemas da atualidade, os nossos problemas, nos fazem esquecer rapidamente dos problemas que antigas gerações enfrentaram, e acabamos por buscar qualquer solução que se mostre eficaz. Se tiver de ser guerra, que seja. Se tivermos de repetir tudo, que seja, porque, como disse "Hitler" - dessa vez dá certo. O ser humano, no fim das contas, é autodestrutivo.
Keller indo para a cadeia. Pela cena final é perfeitamente posível supor que o detetive - que é do tipo que investiga qualquer suspeita, nós já notamos isso - irá procurar de onde está vindo o barulho e irá encontrar Keller. Ele ainda tem a informação de que Ana, a garotinha loira, encontrou o apito antes de ser levada, ou seja, estava com o apito na casa da sequestradora. Ele iria somar 2 + 2 e entender que tem alguém usando o apito em algum lugar da casa, para sinalizar. O cara seria preso e pronto. Para quê passar essa cena?
A reclamação sobre o final me parece vir de gente preguiçosa que precisa de tudo mastigado para achar o filme bom. Esse filme é INCRÍVEL, há vários detalhes soltos que no fim é o telespectador que tem de amarrar, porque nada é dado "de graça", além de pequenas migalhas... Levei um tempinho para sacar, por exemplo,
que o cadáver no porão do padre era o marido da sequestradora, e que o cara dos manequins também havia sido sequestrado quando era criança.
Um enredo muito bem feito, onde você acaba torcendo pra [quase] todo mundo, apesar da tensão entre todos, porque todos estão sofrendo de alguma maneira.
O melhor do filme é a tensão, que é elevada ao máximo desde o momento em que a rebelião nas ruas começa. Há "forçação de barra" para que as cenas sejam mais angustiantes, mas a única parte que achei realmente incoerente foi a família pensar em
ir na Embaixada Americana. Desde muito antes o pai sabia que os rebeldes estavam matando os estrangeiros e acha que vai ficar seguro na Embaixada que ficava só alguns quarteirões do hotel?? Não imaginou que o lugar já havia sido tomado? Isso aí não deu pra engolir!
Mas, no geral, um filme que vale pela apreensão, mais do que pelo enredo em si.
Não se engane: o filme não aborda as discussões feministas atuais, igualdade de gênero e afins, simplesmente porque é um filme histórico e retrata a realidade daquela época! Seria incoerente o filme querer tratar de algo de 1912 com um olhar contemporâneo. As mulheres não tinham nem o básico: o direito ao voto... não faria nenhum sentido discutir questões ainda mais profundas. Ainda assim, um filme excelente e que vale muito a pena. Sensível e belo, de uma maneira que provavelmente não seria se tivesse o "quebra-quebra" que algumas pessoas estavam esperando.
Decepção define. Fãs do livro atacam quem não gostou do filme com o pretexto "é filme pra adolescente, o que vocês esperavam?". Perdoem-nos por não sabermos de tudo, eu não tinha a menor ideia de que era uma adaptação. O trailer apontou para uma direção e o filme apontou para outra - muito mais infantil e absurdamente clichê - então a decepção é inevitável mesmo. Mas mesmo que seja adolescente, fico me perguntando se é tão difícil fazer estórias originais e envolventes. Chega de filme adolescente com protagonista de colegial!! É pedir demais? E não foi só o roteiro o problema
(apesar de ter sido terrivelmente tosco todo o papo de o metade alienígena metade humano ter começado a "acreditar no amor" ao ver uma garotinha na floresta)
; há lacunas no filme que realmente o prejudicam, e o fato de ser uma triologia não é desculpa; não sei se foi impressão, mas achei a produção bem mixuruca, com alguns efeitos de dar dó. Diálogos à la Malhação. E o pior de tudo é, sem dúvida...
Como se já não fosse cópia o bastante de dezenas de filmes hollywoodianos. Se você não é fã do livro e estava pensando em assistir no cinema, te aconselho a poupar seu tempo e seu dinheiro.
Algumas pessoas podem pensar que a falta de diálogo no filme é um agravante... pensamento do qual eu discordo por completo. O silêncio é algo muito potente no que diz respeito à atuação, mas também um 'recurso' bem difícil, e por isso hoje há poucos filmes silenciosos. É no silêncio que a gente vê quem é ator de verdade, porque personagem que grita e se descabela tem essa explosão como instrumento de interpretação, mas o ator que não tem as palavras como aliado precisa utilizar todo o seu corpo para viver o personagem. Robert Redford, no filme "All is lost", é exemplo claro disso; o cara não falou uma palavra, nós nem mesmo sabemos o nome do personagem, e ainda assim conseguimos enxergar perfeitamente o flagelo dele, como acontece com Glass. O silêncio, para o ator, exige muito mais, e muitas vezes tem muito mais força do que mil palavras. Diálogo, diálogo... para quê? Um grupo de homens sofredores, odiando cada segundo daquela situação, e um cara que foi tão ferido - interior e exteriormente - que, literalmente, não é mais capaz de falar, e as palavras nem o ajudariam em nada, de qualquer modo. Elas não têm serventia para ele. Todas as palavras que Glass suprime estão em seus sonhos, em seus pensamentos, em suas expressões, e tudo isso nos é mostrado. O silêncio contribui diretamente para a atmosfera angustiante de Revenant; temos a tola esperança de que gritos e berros irão ajudar em alguma coisa - ou papos filosóficos - mas isso não fará a dor ir embora. Nada faz. Tudo o que eles querem é sobrevivência - ou, no caso de Glass, a vingança -, e só a ação pode ajudá-los.
Bem, assisti a três adaptações da estória... E ainda dei uma olhada rápida nas duas versões mais antigas. Só falta a série. Acho Michael o perfeito Mrs. Rochester; cativante, "cheio de vigor e de uma beleza máscula", como é descrito no livro, além de ser brincalhão e sarcástico em certos momentos, mas em outros é bem áspero e apresenta uma pontada de melancolia. Enfim, certamente foi o melhor Rochester. Mia, porém, não me agradou mesmo: não pela atriz, que é muito competente e que encaixa fisicamente em Jane Eyre, mas pela performance, que deixou a personagem muito apagada e angustiada. Jane Eyre não é de rir a toa, mas quando fica feliz se extravasa - o que não é raro, ao contrário do que é mostrado nessa adaptação. Tem a plena capacidade de ser sarcástica, manipulativa e maliciosa, tanto quanto Rochester, se as circunstâncias o pedirem, embora tenha o coração bondoso, como o de Rochester também é. Eles são muito semelhantes, isso é dito diversas vezes no livro, e é essa igualdade que muitas vezes os atraem. Assim, senti falta de mais vivacidade nela, e considero isso uma grande perda... São poucos os momentos intensidade, e até o final é pouco emotivo. Ainda assim, um ótimo filme, que poderia ter sido melhor.
Me surpreendi muito com o filme, principalmente com a Cinderela, que foi uma das melhores - ou a melhor - que eu já vi. Embora goste do jeito doce e feminino da "Cinderela tradicional", esse jeitinho de garota perfeita (como a da versão da Disney) sempre foi meio alienígena. Essa Cinderela, por outro lado, é bem "humana"; tem o coração bom e é muito paciente para suportar tudo que lhe acontece (como teria de ser, senão não seria Cinderela), mas é forte, esperta, ríspida quando tem de ser, explode quando perde a paciência, luta quando tem de lutar. O filme todo é mais verossímil, especialmente por terem tirado o ar de magia do conto. Me conquistou.
A produção do filme é boa, os atores são decentes. Fiquei pensando sobre o que deu errado... Talvez a duração do filme tenha contribuído para certa sensação de enfado, mas acho que o ponto fraco foi a coerência do filme como um todo. Há várias reviravoltas na estória
(quando os pais morrem e ele vai para o colégio/quando ele afunda o colégio e vai morar com o avô/quando ele vai procurar a verdade sobre os pais e descobre que sua vida está servindo como vingança)
; Ao invés de essas reviravoltas serem estimulantes, acabam por fazer com que as coisas percam o sentido. Seria mais interessante
Filme tristíssimo, que nos mostra o lado sombrio de algumas pessoas, que só precisam de um pouco de influência e permissão para que cedam a atos de crueldade. Também fica claro a grande importância da educação dos pais, os maiores influenciadores (essa educação certamente tem o poder de decidir o destino das crianças), além do bom senso de não deixar seus filhos com estranhos. Mas não me venham com o papo “perdi a fé na humanidade ao ver esse filme”, por favor. O ser humano vê cinquenta atos incríveis de bondade e amor e não diz nada, mas se vê um ato de maldade, diz logo que o ser humano não presta. Precisamos nos livrar desse pessimismo e dessa nossa mania de só enxergar miséria ao nosso redor. Esse mundo estaria bem pior se houvesse mais “Gertrudes” do que “Sylvias”, e se houver apenas uma pessoa com um coração bom, ainda valerá a pena viver.
Tumbledown
3.3 26 Assista AgoraCansativo.
Casal zero química. Achei bem forçado ficarem juntos. Em momento nenhum desenvolveram o romance entre eles, pra no fim o cara soltar um "te amo" do nada. Acho que seria muito melhor se ficassem como amigos.
Além das Montanhas
2.6 45 Assista AgoraAchei ótimas as atuações, e a fotografia, como muitos aqui disseram, é linda. Mas o tempo todo eu só conseguia pensar "que filme estranho". Nem pelo enredo (que definitivamente tem sua boa dose de estranheza), mas principalmente pelos diálogos e a forma como os personagens se comportam. Nada parece real, eles simplesmente não soam como seres humanos funcionais. No meio do filme imaginei que fosse adaptação ruim de um livro, mas agora descobri que se trata de uma peça de teatro. E é basicamente isso. Não souberam adaptar pro cinema.
Duna: Parte 1
3.8 1,6K Assista AgoraLevei uns 18 dias pra terminar.
Nossa, que filme insuportável.
Sou fã do Chalamet, mas achei que até ele ficou apagado, com uma atuação bem mediana e um personagem muito raso.
Banha
3.3 9Atuações muito fracas, várias cenas que poderiam ser cortadas e roteiro previsível.
Uma Dobra no Tempo
2.3 329 Assista AgoraSim, o filme é ruim. Mas o livro é péssimo, eles não conseguiriam fazer um milagre na adaptação. Me choca o livro ser tão popular, muito, muito ruim.
ARQ
3.1 218 Assista AgoraO filme simplesmente não tem um final.
O Limite da Traição
3.2 596Pouco depois que
Grace confessa tudo para a advogada, pensei:
E se o cara ainda estiver vivo e for filho da Sarah, que só finge ser amiga de Grace pra tirar o dinheiro dela?
E olha.... Foi no que deu.
Fiquei bem surpresa pelo fato de a advogada nem ter tentado explorar quem, afinal, pegou o corpo do porão. Tem umas coisas inexplicáveis nesse filme.
Um filme de baixo orçamento que poderia ser bem melhor se tivesse tido o cuidado necessário.
Toy Story 4
4.1 1,4K Assista AgoraAchei decepcionante. Além do fato de o terceiro filme ter fechado perfeitamente a história, com muita emoção e muito amadurecimento / desenvolvimento dos personagens, o roteiro do 4 não convence nem um pouquinho e força atitudes completamente desnecessárias por parte do Woody.
Como disseram alguns nos comentários, Woody dá tudo de si para salvar a todos e manter todo mundo unido, arriscando-se exaustivamente, sempre dizendo a todos que vale a pena ser o brinquedo de uma criança, mas abandona todos os propósitos e tudo no que acredita quando reencontra Bo por algumas horas?? Sendo o sentimento por ela maior do que sua própria essência de brinquedo - e parceiro dos brinquedos da Bonnie? É essa a mensagem que todo mundo tá admirando nesse filme - o "amadurecimento" de um brinquedo que quer ser humano?
Isso poderia acontecer, claro, mas não em um espaço tão curto de tempo e com essas fracas motivações (acho pouquíssimo convincente ele querer fazer isso ainda sendo brinquedo da Bonnie. Talvez quando ela crescesse e ele se visse novamente abandonado, aí, sim, seria um momento propício para ele mudar tão radicalmente de mentalidade). E os amigos dele obviamente não aceitariam tão facilmente a decisão, sem nem perguntar nada. No segundo filme Buzz não aceitou a partida do Woody quando ele queria ir para o Japão e o filme mostrou toda a beleza de um brinquedo não desistir de sua criança, e aí vem esse filme e caga com tudo... Bo para mim acabou sendo uma chata, a vilã-não-vilã não tem carisma, então não conseguiu dar medo nem causar empatia. Personagens queridíssimos ficaram esquecidos e parecia que Buzz havia simplesmente perdido toda a inteligência.
O filme inteiro parece uma fanfic. Mais uma demonstração de como a ambição de um estúdio por mais dinheiro sempre vai valer mais do que contar uma boa história.
A Princesa e a Plebeia
3.2 329Não me importo com filmes clichês, mas esse aí ultrapassa todos os limites desse conceito. É o clichê dos clichês, de deixar a gente (quase) impressionado com a falta de criatividade. Bom pra quem não tem nada melhor pra fazer.
A Barraca do Beijo
2.9 928 Assista AgoraCom um melhor amigo tão egoísta, ninguém precisa de inimigo.
Descalços no Parque
3.6 97Como muitos disseram, personagem da Jane Fonda causa até náusea. Achei o filme arrastado... mas não me arrependi. Maravilhoso ver o casal (Jane e Robert) juntos de novo em "Nossas Noites", tantos anos depois!! Fica aí a dica!
A Próxima Pele
2.8 80 Assista AgoraE pensar que bastava um teste de DNA....
O Melhor de Mim
3.5 769 Assista AgoraNicholas Sparks é um dos maiores charlatões do mundo literário.
Sem mais.
Passageiros
3.3 1,5K Assista AgoraA primeira coisa que todo mundo tem que entender: esse é um filme de romance com um pano de fundo de ficção científica (que fica muuuuuito em segundo plano).
Tá aí, agora ninguém mais cria falsas expectativas.
Ele Está de Volta
3.8 681Filme muito simples, com um começo meio arrastado e às vezes até com cara de um documentário meio desorganizado, mas no final, pensando na produção como um todo, você percebe o quanto é genial. Uma proposta bem ousada e, na maior parte das vezes, bem executada. Em certos momentos (como disse um dos usuários mais abaixo), parece que enaltecem Hitler demais, e ficamos até com receio de algum extremista de plantão enxergar a proposta do filme de modo equivocado... Mas particularmente acho que o final se mostra claramente como uma crítica (e das fortes). Hitler só é enaltecido porque é assim que provavelmente aconteceria se "ele retornasse". O filme é uma boa e dolorosa dose de realismo.
Particularmente gostei muito da questão da morte do cachorro (acho que definiu muito bem a mentalidade geral da sociedade hoje). Acho que foi uma das maiores críticas do filme. Veem o cara como um comediante, o ator de um ditador sanguinário que matou/planejou as mortes de milhões de pessoas, mas não fazem nada para barrar esse "ator" e até gostam do que ele diz, gostam dele, mas no momento em que o veem atirando em um cachorro - esse é o limite. Como disse um dos personagens: "minha esposa e eu passamos mal vendo aquilo". Mas quanto aos judeus mortos nos campos de concentração... Ah. Ficou no passado
Também foi assustador ver que pouquíssimas pessoas de fato se mostraram contrárias a "Hitler". Algumas poucas pessoas xingando e mostrando o dedo pra ele na rua (acho que algumas tomadas foram feitas de modo espontâneo, mas não tenho certeza), além de apenas uma pessoa da emissora de TV (o cara bêbado). Além desses, ninguém. Todos aplaudindo. E só quando Fabian - o aspirante a diretor - percebe quem ele é realmente, tenta fazer algo a respeito. Mas só desconfia quando Hitler de fato se mostra um problema na vida dele (quando a avó da namorada o expulsa da casa). Isso também mostra bem a indiferença das pessoas. Se não estou entre os judeus, os negros, os estrangeiros e homossexuais, de boa. Não sou alvo.
Além disso, quando descobre que ele é Hitler, tenta matá-lo o mais rápido possível, mas estava tudo bem o cara agir perfeitamente como Hitler até agora? Estava tudo bem o homem passar em todos os programas do canal durante tantos dias, espalhando suas ideias, influenciando pessoas? Por que só se tornou ameaça de fato quando descobriu-se que era ele, em carne e osso? Afinal, há muitos "Hitlers" por aí, como ele mesmo diz no final. Não podemos temer apenas o original.
"Eu vivo em você. Eu vivo em todos".
Uma produção muito boa que mostra que não - nós não aprendemos com nossos erros. Pelo menos não a maioria de nós. Os problemas da atualidade, os nossos problemas, nos fazem esquecer rapidamente dos problemas que antigas gerações enfrentaram, e acabamos por buscar qualquer solução que se mostre eficaz. Se tiver de ser guerra, que seja. Se tivermos de repetir tudo, que seja, porque, como disse "Hitler" - dessa vez dá certo.
O ser humano, no fim das contas, é autodestrutivo.
Os Suspeitos
4.1 2,7K Assista AgoraAchei o final muito melhor do que se simplesmente tivessem passado
Keller indo para a cadeia. Pela cena final é perfeitamente posível supor que o detetive - que é do tipo que investiga qualquer suspeita, nós já notamos isso - irá procurar de onde está vindo o barulho e irá encontrar Keller. Ele ainda tem a informação de que Ana, a garotinha loira, encontrou o apito antes de ser levada, ou seja, estava com o apito na casa da sequestradora. Ele iria somar 2 + 2 e entender que tem alguém usando o apito em algum lugar da casa, para sinalizar. O cara seria preso e pronto. Para quê passar essa cena?
Esse filme é INCRÍVEL, há vários detalhes soltos que no fim é o telespectador que tem de amarrar, porque nada é dado "de graça", além de pequenas migalhas... Levei um tempinho para sacar, por exemplo,
que o cadáver no porão do padre era o marido da sequestradora, e que o cara dos manequins também havia sido sequestrado quando era criança.
Horas de Desespero
3.5 466 Assista AgoraO melhor do filme é a tensão, que é elevada ao máximo desde o momento em que a rebelião nas ruas começa. Há "forçação de barra" para que as cenas sejam mais angustiantes, mas a única parte que achei realmente incoerente foi a família pensar em
ir na Embaixada Americana. Desde muito antes o pai sabia que os rebeldes estavam matando os estrangeiros e acha que vai ficar seguro na Embaixada que ficava só alguns quarteirões do hotel?? Não imaginou que o lugar já havia sido tomado? Isso aí não deu pra engolir!
As Sufragistas
4.1 778 Assista AgoraNão se engane: o filme não aborda as discussões feministas atuais, igualdade de gênero e afins, simplesmente porque é um filme histórico e retrata a realidade daquela época! Seria incoerente o filme querer tratar de algo de 1912 com um olhar contemporâneo. As mulheres não tinham nem o básico: o direito ao voto... não faria nenhum sentido discutir questões ainda mais profundas. Ainda assim, um filme excelente e que vale muito a pena. Sensível e belo, de uma maneira que provavelmente não seria se tivesse o "quebra-quebra" que algumas pessoas estavam esperando.
A 5ª Onda
2.6 1,4K Assista AgoraDecepção define. Fãs do livro atacam quem não gostou do filme com o pretexto "é filme pra adolescente, o que vocês esperavam?". Perdoem-nos por não sabermos de tudo, eu não tinha a menor ideia de que era uma adaptação. O trailer apontou para uma direção e o filme apontou para outra - muito mais infantil e absurdamente clichê - então a decepção é inevitável mesmo. Mas mesmo que seja adolescente, fico me perguntando se é tão difícil fazer estórias originais e envolventes. Chega de filme adolescente com protagonista de colegial!! É pedir demais? E não foi só o roteiro o problema
(apesar de ter sido terrivelmente tosco todo o papo de o metade alienígena metade humano ter começado a "acreditar no amor" ao ver uma garotinha na floresta)
o triângulo amoroso.
O Regresso
4.0 3,5K Assista AgoraAlgumas pessoas podem pensar que a falta de diálogo no filme é um agravante... pensamento do qual eu discordo por completo. O silêncio é algo muito potente no que diz respeito à atuação, mas também um 'recurso' bem difícil, e por isso hoje há poucos filmes silenciosos. É no silêncio que a gente vê quem é ator de verdade, porque personagem que grita e se descabela tem essa explosão como instrumento de interpretação, mas o ator que não tem as palavras como aliado precisa utilizar todo o seu corpo para viver o personagem. Robert Redford, no filme "All is lost", é exemplo claro disso; o cara não falou uma palavra, nós nem mesmo sabemos o nome do personagem, e ainda assim conseguimos enxergar perfeitamente o flagelo dele, como acontece com Glass. O silêncio, para o ator, exige muito mais, e muitas vezes tem muito mais força do que mil palavras. Diálogo, diálogo... para quê? Um grupo de homens sofredores, odiando cada segundo daquela situação, e um cara que foi tão ferido - interior e exteriormente - que, literalmente, não é mais capaz de falar, e as palavras nem o ajudariam em nada, de qualquer modo. Elas não têm serventia para ele. Todas as palavras que Glass suprime estão em seus sonhos, em seus pensamentos, em suas expressões, e tudo isso nos é mostrado. O silêncio contribui diretamente para a atmosfera angustiante de Revenant; temos a tola esperança de que gritos e berros irão ajudar em alguma coisa - ou papos filosóficos - mas isso não fará a dor ir embora. Nada faz. Tudo o que eles querem é sobrevivência - ou, no caso de Glass, a vingança -, e só a ação pode ajudá-los.
Jane Eyre
3.9 787 Assista AgoraBem, assisti a três adaptações da estória... E ainda dei uma olhada rápida nas duas versões mais antigas. Só falta a série. Acho Michael o perfeito Mrs. Rochester; cativante, "cheio de vigor e de uma beleza máscula", como é descrito no livro, além de ser brincalhão e sarcástico em certos momentos, mas em outros é bem áspero e apresenta uma pontada de melancolia. Enfim, certamente foi o melhor Rochester. Mia, porém, não me agradou mesmo: não pela atriz, que é muito competente e que encaixa fisicamente em Jane Eyre, mas pela performance, que deixou a personagem muito apagada e angustiada. Jane Eyre não é de rir a toa, mas quando fica feliz se extravasa - o que não é raro, ao contrário do que é mostrado nessa adaptação. Tem a plena capacidade de ser sarcástica, manipulativa e maliciosa, tanto quanto Rochester, se as circunstâncias o pedirem, embora tenha o coração bondoso, como o de Rochester também é. Eles são muito semelhantes, isso é dito diversas vezes no livro, e é essa igualdade que muitas vezes os atraem. Assim, senti falta de mais vivacidade nela, e considero isso uma grande perda... São poucos os momentos intensidade, e até o final é pouco emotivo. Ainda assim, um ótimo filme, que poderia ter sido melhor.
Para Sempre Cinderela
3.5 781 Assista AgoraMe surpreendi muito com o filme, principalmente com a Cinderela, que foi uma das melhores - ou a melhor - que eu já vi. Embora goste do jeito doce e feminino da "Cinderela tradicional", esse jeitinho de garota perfeita (como a da versão da Disney) sempre foi meio alienígena. Essa Cinderela, por outro lado, é bem "humana"; tem o coração bom e é muito paciente para suportar tudo que lhe acontece (como teria de ser, senão não seria Cinderela), mas é forte, esperta, ríspida quando tem de ser, explode quando perde a paciência, luta quando tem de lutar. O filme todo é mais verossímil, especialmente por terem tirado o ar de magia do conto. Me conquistou.
O Inventor de Jogos
2.7 29A produção do filme é boa, os atores são decentes. Fiquei pensando sobre o que deu errado... Talvez a duração do filme tenha contribuído para certa sensação de enfado, mas acho que o ponto fraco foi a coerência do filme como um todo. Há várias reviravoltas na estória
(quando os pais morrem e ele vai para o colégio/quando ele afunda o colégio e vai morar com o avô/quando ele vai procurar a verdade sobre os pais e descobre que sua vida está servindo como vingança)
se houvesse, por exemplo, sinais de Morodian na vida do garoto desde o início, pistas que demonstram que sua vida está sendo controlada, forjada...
Um Crime Americano
4.0 989 Assista AgoraFilme tristíssimo, que nos mostra o lado sombrio de algumas pessoas, que só precisam de um pouco de influência e permissão para que cedam a atos de crueldade. Também fica claro a grande importância da educação dos pais, os maiores influenciadores (essa educação certamente tem o poder de decidir o destino das crianças), além do bom senso de não deixar seus filhos com estranhos. Mas não me venham com o papo “perdi a fé na humanidade ao ver esse filme”, por favor. O ser humano vê cinquenta atos incríveis de bondade e amor e não diz nada, mas se vê um ato de maldade, diz logo que o ser humano não presta. Precisamos nos livrar desse pessimismo e dessa nossa mania de só enxergar miséria ao nosso redor. Esse mundo estaria bem pior se houvesse mais “Gertrudes” do que “Sylvias”, e se houver apenas uma pessoa com um coração bom, ainda valerá a pena viver.