, que acontece de uma hora pra outra e é, basicamente, o moto do filme. a atuação da leandra leal, quando se torna mais protagonista, salva um pouco o filme, e não me incomodei com o pessoal suando como a milena falou haha. acho que é isso que justamente traz a história pro brasil - afinal, é no rio de janeiro, hospital público etc. mas o estilismo das câmeras (muita cena parece ter sido pensada mais pelo ângulo que a câmera faria do que a funcionalidade de contar a história; chega a parecer aqueles filmes de quem acabou de sair da escola de artes e quer usar todas as técnicas que aprendeu... é de baixo, de cima, a personagem no canto, as personagens refletidas na maçaneta com elas no fundo desfocadas...) acaba mais atrapalhando que dando personalidade ao filme. mas os tons mais azulados combinam bem com aquele estilo mais europeu de filme de terror... só que entra em conflito com a ambientação no rio de janeiro. enfim. os jump scares também foram bem descarados (o primeiro mesmo é péssimo,
cena final, do menino apontando pro coração do cara quando perguntado "cadê seu pai?".
foi cafona. mas achei legal que não se enveredou muito pelo sobrenatural, mas mesmo assim conseguiu gerar medo - ou suspense - e conseguiu, de bônus, fazer uma crítica social - daí nem sei se caracterizaria muito como terror...
de acordo com uma entrada na página do diretor na wikipedia italiana, "em 2018, durante a apresentação de sua primeira coleção de contos de horror, 'horror, storie di sangue spiriti e segreti' (editora mondadori), argento anunciou oficialmente o cancelamento do projeto 'the sandman'". não achei link de referência dessa notícia, então é meio duvidosa. entretanto, em 8 de março desse ano, saiu uma matéria na exclaim em que o argento fala que devemos esperar seu novo filme para o final do ano que vem, por streaming via netflix ou amazon, sendo uma série de 8 episódios. não deixando claro se é ou não o projeto "the sandman", ele apenas disse que "a protagonista será uma mulher, uma estrangeira, porque a companhia co-produtora é americana e o filme será em inglês". a página do facebook do filme não é atualizada desde 2017, e muito fãs estão frustrados com a arrecadação pela campanha crowdfunding pelo indiegogo.
ver que "sobrenatural shits" estão acontecendo em sua casa, envolvendo sua filha criança, e continuar lá pra ver no que dá como se fosse a atitude mais natural do mundo - isso sem falar em chamar um padre do nada, que topa de boas fazer um daqueles rituais super tabu da igreja.
gente, mais importante do que a nostalgia de filmes antigos frente à máquina de bilheteria que se tem hoje em dia, é analisar o filme em si. o toque da medusa até é intrigante, mas a trama da história, em si, é bem fraquinha
(uma pessoa que, por ter "uma mente tão poderosa", continua viva mesmo depois de serem desligados os aparelhos da manutenção de vida em coma... sério?).
não foi uma direção sem foco ou o aparente entorpecimento do roteiro que me incomodaram. mais que isso, acho que o problema é de que ponto de vista a história é contada, algo que pode ser remetido ao roth, autor do livro, mais que ao mcgregor, mais um ator que dirige um filme em que, sim, ele é personagem principal (me questiono: por quê tanto disso?). toda a história é construída em cima do que seria, na realidade, a verdade prática por trás do sonho americano, que ignora as pluralidades da vida, o que, por si só, já é bastante interessante. mas o ponto de partida, em que o herói continua herói incorruptível e todas as mulheres são as que lhe trazem desgraça
(a esposa, que enlouquece, deixa a vaidade imperar, e passa a traí-lo; a filha, que é retratada como uma rebelde sem causa (como se ser contra a guerra e ao status quo não seja suficiente), que, pela lógica da história, é a ruína da família)
é algo que não colou pra mim. a merry, talvez, seja a personagem mais interessante - e inexplorada - da história, merecendo um filme só pela ótica dela. não ignoro, aqui, a "parcela de culpa" dela, mas a forma que
o pai trata ela depois de encontrá-la, relegando o posicionamento religioso e político dela ao campo da loucura é algo extrema e completamente preconceituoso - não quero dizer, com isso, que concordo com a visão de mundo jainista, por exemplo -, muito mais egoísta do que o fato dela, ao não se sentir compreendida ou apoiada pela família, simplesmente desaparecer.
voltando ao filme, há uma desconexão, ainda, entre o narrador (o escritor) no tempo presente e a história em si. mas aí já são questões de adaptação de livro pra filme... daí o final se torna previsível, não deixando, apesar disso, qualquer sentimento de completude.
muitos anos após ter sido deixado pela parceira, escritor limitado resolve aplicar o que para ele funcionaria como vingança, enviando um manuscrito de uma história violenta na qual ficcionalmente a assassina junto a sua filha (como símbolo para o aborto que ela fizera no passado), fazendo-a relembrar de como a relação dos dois se deteriorou, para, num "trunfo final" dar bolo nela num encontro num restaurante.
olha, não é que o filme seja ruim, mas ele é tão genérico de um estilo "galerinha descolada de são paulo com problemas genericamente relacionáveis" que já se fez tanto (antes de mudar o cenário para uma recife - que serve para exemplificar o nordeste inteiro, parece). acho que a vera egito poderia ter colocado a energia dela em outra coisa, porque a única justificativa que tem é nas linhas de "é o MEU filme, a MINHA história... that's MY OPINION" (tanto que, por acaso, eu fui assistir num cinema da rua augusta, sessão lotada, e o comentário geral na boca de todo mundo depois foi "nossa, esse filme é tão a gente".)
antes desse filme, eu era uma pessoa que não dava nada pela ingrid bergman, até achava ela meio chatinha, achando todos os (poucos) filmes que tinha visto com ela meia-boca quase sempre por causa da atuação dela (exceto "spellbound" do hitchcock, que é maravilhoso, por causa dela, inclusive). em poucas palavras: não entendia o fuzuê. algo na linha "ícone do cinema? tem certeza?". depois de ver esse filme, enxerguei o quão louco eu estava, porque ela é simplesmente sensacional. sensacional.
pra mim, o problema tem menos a ver com o elenco, com a desconexão com uma salvador real (sim, não precisa representar a baiana do acarajé, mas cadê a população negra? e que cidade baixa e subúrbios desertos são esses?), ou com a "revolta", "revolução" empregada por eles - que, na verdade, não é nada, convenhamos além da convencional pose de rebelde da fase adolescente de fumar maconha, fazer música e pseudo-discutir idéias -, mas a intenção de ser um filme marcante, importante, sem entregar nada no final. tinha muita promessa aí e pouquíssimo, quase nada foi entregue. a propaganda de jeans é mais chocante/interessante do que o filme inteiro. então, sim, lendo entrevistas com os diretores, até concordo que é importante falar sobre esse período. mas falar sem dizer nada é meio foda. pelo menos fica a propaganda (marcante) do jeans starup (youtu.be/puO9kzZcv50).
gente, jenny slate igual a mil corações. uma espécie de broad city, mas bem feito e, dessa vez, engraçado de verdade sem precisar apelar pra babaquice (desculpa quem gosta, mas).
nenhum riso e muito tédio. o filme parece mais que foi feito para saciar a vontade estética do diretor em mostrar a dorothy stratten (que, sim, é extremamente bonita na tela, mas quase não fala) do que qualquer outra coisa relacionada a contar uma história interessante. e, pelamor, roberto carlos como lounge music de loja de sapatos é... quase traumatizante.
acho que o maior problema desse filme vem da perspectiva em que a gente vai conhecendo a história. ter tomado a visão da personagem da shaiane aí (que, mesmo num papel mais adulto, ainda é bem bobinha...) é um erro pro ritmo do filme, já que diversos pontos-chave da história, alguns dos quais o espectador consegue perceber bem facilmente, passam como triviais ou desimportantes pra essa adolescente bem self-involved. o que fica estranho é que a tal personagem parece ser mais madura e em contato consigo mesma, mas não: ela não é o esterótipo da "aborrescente", mas parece estar genuinamente "nem aí" para a família e o mundo ao seu redor. no mais, parece que história foi escrita já se tendo o final pronto, ou seja, tudo o que aconteceu antes parece um teatrinho meio mal-ensaiado só para mostrar um final chocante, esse que,
por mais hilário que seja (pela risada da personagem da eva green, que, não dá pra negar, é uma das melhores coisas desse filme), é extremamente triste, e mais triste ainda ver gente falando que riu da situação do pai, personagem do christopher meloni, porque, gente, ok que ela se sentia presa naquela vida, mas ver como hilário o fato dele também estar preso numa vida que não o faz feliz e julgá-lo, de certa forma, como inferior, é bem triste. entendo que a risada da eve contagia, mas dá pra parar e pensar um pouquinho.
a negligência com o restante das personagens depois que, finalmente, a shaiane abre o olho
Mar Negro
3.5 95da série "trasheira violenta", vem aí (ou já veio, né, já que agora é 2020): trasheira gosmenta.
R.I.P. madame úrsula.
A Família Addams
3.3 258 Assista Agorao que a parker needler tem escrito debaixo do sapato quando resolve virar gótica descreve bem o filme:
meh.
mas a wandinha rende boas risadas, como sempre.
O Rastro
2.7 214como o marcello disse em baixo, bom-bom não é. mas também não é péssimo.
acho que o maior problema é a forçação de barra
do vínculo do cara com a menina julia
mas o estilismo das câmeras (muita cena parece ter sido pensada mais pelo ângulo que a câmera faria do que a funcionalidade de contar a história; chega a parecer aqueles filmes de quem acabou de sair da escola de artes e quer usar todas as técnicas que aprendeu... é de baixo, de cima, a personagem no canto, as personagens refletidas na maçaneta com elas no fundo desfocadas...) acaba mais atrapalhando que dando personalidade ao filme. mas os tons mais azulados combinam bem com aquele estilo mais europeu de filme de terror... só que entra em conflito com a ambientação no rio de janeiro. enfim.
os jump scares também foram bem descarados (o primeiro mesmo é péssimo,
quando a garota segura no braço lá do joão).
e, gente, completamente desnecessária aquela
cena final, do menino apontando pro coração do cara quando perguntado "cadê seu pai?".
mas achei legal que não se enveredou muito pelo sobrenatural, mas mesmo assim conseguiu gerar medo - ou suspense - e conseguiu, de bônus, fazer uma crítica social - daí nem sei se caracterizaria muito como terror...
Glitter: O Brilho de uma Estrela
2.0 153e eu achando que o filme só era injustiçado por ter sido lançado no tal dia lá...
não, ele é ruim mesmo.
The Sandman
3.4 6de acordo com uma entrada na página do diretor na wikipedia italiana, "em 2018, durante a apresentação de sua primeira coleção de contos de horror, 'horror, storie di sangue spiriti e segreti' (editora mondadori), argento anunciou oficialmente o cancelamento do projeto 'the sandman'". não achei link de referência dessa notícia, então é meio duvidosa.
entretanto, em 8 de março desse ano, saiu uma matéria na exclaim em que o argento fala que devemos esperar seu novo filme para o final do ano que vem, por streaming via netflix ou amazon, sendo uma série de 8 episódios. não deixando claro se é ou não o projeto "the sandman", ele apenas disse que "a protagonista será uma mulher, uma estrangeira, porque a companhia co-produtora é americana e o filme será em inglês".
a página do facebook do filme não é atualizada desde 2017, e muito fãs estão frustrados com a arrecadação pela campanha crowdfunding pelo indiegogo.
Herdeiro do Mal
1.8 11 Assista Agoradá pra ver a cara de quem bolou esse filme pensando: "olha só, que tal a gente reimaginar 'o bebê de rosemary' nos anos 90?". deu nisso aqui...
Atividade Paranormal: Dimensão Fantasma
2.4 874 Assista Agoratalvez não tenha me incomodado tanto porque é o primeiro filme da franquia que eu assisti, mas que saco esse negócio de
ver que "sobrenatural shits" estão acontecendo em sua casa, envolvendo sua filha criança, e continuar lá pra ver no que dá como se fosse a atitude mais natural do mundo - isso sem falar em chamar um padre do nada, que topa de boas fazer um daqueles rituais super tabu da igreja.
O Toque da Medusa
3.7 19gente, mais importante do que a nostalgia de filmes antigos frente à máquina de bilheteria que se tem hoje em dia, é analisar o filme em si. o toque da medusa até é intrigante, mas a trama da história, em si, é bem fraquinha
(era só telecinese? sério?).
e o desfecho...
(uma pessoa que, por ter "uma mente tão poderosa", continua viva mesmo depois de serem desligados os aparelhos da manutenção de vida em coma... sério?).
é só um filme ok, eu acho.
Pastoral Americana
3.1 103 Assista Agoranão foi uma direção sem foco ou o aparente entorpecimento do roteiro que me incomodaram. mais que isso, acho que o problema é de que ponto de vista a história é contada, algo que pode ser remetido ao roth, autor do livro, mais que ao mcgregor, mais um ator que dirige um filme em que, sim, ele é personagem principal (me questiono: por quê tanto disso?).
toda a história é construída em cima do que seria, na realidade, a verdade prática por trás do sonho americano, que ignora as pluralidades da vida, o que, por si só, já é bastante interessante. mas o ponto de partida, em que o herói continua herói incorruptível e todas as mulheres são as que lhe trazem desgraça
(a esposa, que enlouquece, deixa a vaidade imperar, e passa a traí-lo; a filha, que é retratada como uma rebelde sem causa (como se ser contra a guerra e ao status quo não seja suficiente), que, pela lógica da história, é a ruína da família)
a merry, talvez, seja a personagem mais interessante - e inexplorada - da história, merecendo um filme só pela ótica dela. não ignoro, aqui, a "parcela de culpa" dela, mas a forma que
o pai trata ela depois de encontrá-la, relegando o posicionamento religioso e político dela ao campo da loucura é algo extrema e completamente preconceituoso - não quero dizer, com isso, que concordo com a visão de mundo jainista, por exemplo -, muito mais egoísta do que o fato dela, ao não se sentir compreendida ou apoiada pela família, simplesmente desaparecer.
voltando ao filme, há uma desconexão, ainda, entre o narrador (o escritor) no tempo presente e a história em si. mas aí já são questões de adaptação de livro pra filme... daí o final se torna previsível, não deixando, apesar disso, qualquer sentimento de completude.
Alien: Covenant
3.0 1,2K Assista Agoratem os clichezões da franquia, mas, gente pelo menos
o james franco morre logo no início.
As Irmãs Brontë
3.8 34 Assista Agorameio foda quando um filme feito pra contar a história de mulheres gira em torno da história de um homem...
As Travessuras de uma Sereia
2.9 84 Assista Agorae eu aqui, crente de que esse era um filme de 1980, que já tinha passado na sessão da tarde... não, é de 2016 mesmo. socorro.
Animais Noturnos
4.0 2,2K Assista Agoraa trilha sonora é incrível, a ambientação e a fotografia maravilhosas, mas uma sinopse mais fiel seria:
muitos anos após ter sido deixado pela parceira, escritor limitado resolve aplicar o que para ele funcionaria como vingança, enviando um manuscrito de uma história violenta na qual ficcionalmente a assassina junto a sua filha (como símbolo para o aborto que ela fizera no passado), fazendo-a relembrar de como a relação dos dois se deteriorou, para, num "trunfo final" dar bolo nela num encontro num restaurante.
Amores Urbanos
3.3 97olha, não é que o filme seja ruim, mas ele é tão genérico de um estilo "galerinha descolada de são paulo com problemas genericamente relacionáveis" que já se fez tanto (antes de mudar o cenário para uma recife - que serve para exemplificar o nordeste inteiro, parece).
acho que a vera egito poderia ter colocado a energia dela em outra coisa, porque a única justificativa que tem é nas linhas de "é o MEU filme, a MINHA história... that's MY OPINION"
(tanto que, por acaso, eu fui assistir num cinema da rua augusta, sessão lotada, e o comentário geral na boca de todo mundo depois foi "nossa, esse filme é tão a gente".)
Satânico
1.6 179 Assista Agorahm...
A Última Ressaca do Ano
2.8 216 Assista Agoraóbvio que eu não fui no cinema esperando achar o filme bom, mas, tirando
a personagem escrota da jennifer aniston (que foi muito boa e conta como a meia estrela mínima que somos obrigadas/os a dar),
The Editor
3.1 14uma homenagem que, de tão ruim que é, só dá pra levar assistindo se mudar a motivação para uma tiração de sarro, porque viu...
Florence: Quem é Essa Mulher?
3.5 351 Assista Agoramarguerite (xavier giannoli, 2015), é você?
Eu Sou Ingrid Bergman
4.2 27antes desse filme, eu era uma pessoa que não dava nada pela ingrid bergman, até achava ela meio chatinha, achando todos os (poucos) filmes que tinha visto com ela meia-boca quase sempre por causa da atuação dela (exceto "spellbound" do hitchcock, que é maravilhoso, por causa dela, inclusive). em poucas palavras: não entendia o fuzuê. algo na linha "ícone do cinema? tem certeza?".
depois de ver esse filme, enxerguei o quão louco eu estava, porque ela é simplesmente sensacional. sensacional.
A Maldição da Caveira
3.4 14calma, peter cushing e christopher lee juntos num filme e não é da hammer productions? tá errado isso não? hahaha.
Depois da Chuva
2.9 50pra mim, o problema tem menos a ver com o elenco, com a desconexão com uma salvador real (sim, não precisa representar a baiana do acarajé, mas cadê a população negra? e que cidade baixa e subúrbios desertos são esses?), ou com a "revolta", "revolução" empregada por eles - que, na verdade, não é nada, convenhamos além da convencional pose de rebelde da fase adolescente de fumar maconha, fazer música e pseudo-discutir idéias -, mas a intenção de ser um filme marcante, importante, sem entregar nada no final. tinha muita promessa aí e pouquíssimo, quase nada foi entregue. a propaganda de jeans é mais chocante/interessante do que o filme inteiro.
então, sim, lendo entrevistas com os diretores, até concordo que é importante falar sobre esse período. mas falar sem dizer nada é meio foda. pelo menos fica a propaganda (marcante) do jeans starup (youtu.be/puO9kzZcv50).
Entre Risos e Lágrimas
3.5 94gente, jenny slate igual a mil corações.
uma espécie de broad city, mas bem feito e, dessa vez, engraçado de verdade sem precisar apelar pra babaquice (desculpa quem gosta, mas).
Muito Riso e Muita Alegria
3.5 16nenhum riso e muito tédio.
o filme parece mais que foi feito para saciar a vontade estética do diretor em mostrar a dorothy stratten (que, sim, é extremamente bonita na tela, mas quase não fala) do que qualquer outra coisa relacionada a contar uma história interessante. e, pelamor, roberto carlos como lounge music de loja de sapatos é... quase traumatizante.
Pássaro Branco na Nevasca
3.6 442 Assista Agoraacho que o maior problema desse filme vem da perspectiva em que a gente vai conhecendo a história. ter tomado a visão da personagem da shaiane aí (que, mesmo num papel mais adulto, ainda é bem bobinha...) é um erro pro ritmo do filme, já que diversos pontos-chave da história, alguns dos quais o espectador consegue perceber bem facilmente, passam como triviais ou desimportantes pra essa adolescente bem self-involved. o que fica estranho é que a tal personagem parece ser mais madura e em contato consigo mesma, mas não: ela não é o esterótipo da "aborrescente", mas parece estar genuinamente "nem aí" para a família e o mundo ao seu redor.
no mais, parece que história foi escrita já se tendo o final pronto, ou seja, tudo o que aconteceu antes parece um teatrinho meio mal-ensaiado só para mostrar um final chocante, esse que,
por mais hilário que seja (pela risada da personagem da eva green, que, não dá pra negar, é uma das melhores coisas desse filme), é extremamente triste, e mais triste ainda ver gente falando que riu da situação do pai, personagem do christopher meloni, porque, gente, ok que ela se sentia presa naquela vida, mas ver como hilário o fato dele também estar preso numa vida que não o faz feliz e julgá-lo, de certa forma, como inferior, é bem triste. entendo que a risada da eve contagia, mas dá pra parar e pensar um pouquinho.
a negligência com o restante das personagens depois que, finalmente, a shaiane abre o olho
(se bem que na verdade abrem o olho dela, né?),