Finalmente uma novela feita pra adultos e que dá gosto de assistir cada capítulo. A construção dos personagens, o cuidado com as cenas, a fotografia, a trilha sonora, tudo é perfeito. Não poderia esperar menos de Manuela Dias, autora de Justiça e Ligações Perigosas. Não vou dizer que Regina Casé está carregando a novela nas costas, porque todo o elenco está ótimo, mas ela sem dúvidas se destaca pois Lurdes é uma personagem construída com muito carinho e muito real também. Muita gente tem comparado ela com a Val de Que Horas Ela Volta?, mas acho que são completamente diferentes. Outro ponto positivo foi a escolha de Isis Valverde como uma personagem sem a carga sexual que estamos acostumados a ver. Com Betina ela está demonstrando todo o seu talento. Enfim, estou amando essa dose de realidade que ela nos mostra, e principalmente: uma novela sem núcleo cômico (graças a Deus!!).
O final da novela deixou claro que Jhin já tinha toda a história escrita e fechada. Todos os pontos foram explicados e se conectaram de uma forma incrível. Vale ressaltar também a coragem de inserir o mocinho nos capítulos finais, fazendo o público esperar ansiosamente pelo (re)encontro dos dois. Vitória Strada é uma atriz incrível que não lembrou em nada a última mocinha que havia feito recentemente. Falar do talento de Irene Ravache é chover no molhado, a cada cena que ela se emocionava eu chorava junto. Sobre Alinne Moraes: dê uma vilã na sua mão que ela sempre vai brilhar (apesar de eu tbm gostar das mocinhas). Emiliano Queiroz como o André adicionou tanta emoção na novela que eu amava todas as suas cenas. Enfim, foi uma novela linda que só pecou pela lentidão inicial, onde foram dados destaques a núcleos que não fariam a menor diferença no desenvolvimento da história.
Assisti essa série por acaso e me encantei com a narrativa, os personagens, a história e ainda vem de brinde a questão histórica (cuja boa parte eu não conhecia). É curioso como os personagens vão crescendo ou diminuindo na história. Eu comecei adorando o Seyit, mas (no que seria) a segunda temporada, na Turquia, eu simplesmente peguei muita raiva de como ele largava a Sura. Mas os personagens são todos muito cativantes e por mais que o Petro fosse O vilão, eu adorei ele. Vilões inteligentes são sempre bem vindos e por mais que eu sentisse raiva dele, acabava admirando as jogadas sempre certeiras que ele conseguia fazer. Os últimos episódios me cansaram um pouco, justamente por a trama ser bem novelesca. O drama Cellil e Guzide, por exemplo, que eu gostava muito acabou me torrando a paciência. A série é maravilhosa, bem ambientada e eu recomendaria super. Ela apenas tem o tom bem novelesco, o que não me incomoda mas para alguns pode ser um problema. Aliás, esse tom novelesco acabou tornando o último episódio meio confuso pois alguns personagens ficaram sem final.
O que aconteceu com Allya após o tiro? (Aliás, Allya foi minha personagem favorita). Sura foi para outro país, mas casou com aquele cara? E Tina, que fim levou após todos aqueles acontecimentos?
Primeiras impressões: Elizabeth Jhin vem trazendo uma trama que, em princípio, parece se assemelhar com Além do Tempo. Porém, quase na 3ª semana de novela, já é possível desenhar algumas diferenças importantes. O passado e o presente irão se alternar e iremos descobrindo as coisas aos poucos, sem pressa. A fotografia é linda e a trilha sonora traz alguns clássicos da MPB. Seria muito bacana os áudios em off, como em Além do Tempo, mas não sei se terá pois aquilo é marca de Rogério Gomes (que dirigiu o sucesso A Força do Querer). O elenco tem me agradado bastante. Vitória Strada parece que nasceu para fazer mocinhas. Ela não lembra em nada a mocinha de Tempo de Amar. Em parte isso também se deve pela composição de Elizabeth que traz mocinhas fortes, sem serem chatas. Felipe Camargo é outro destaque, pois não lembra em nada o Bernardo de Além do Tempo. A novela alterna entre o clima romântico e bucólico da cidadezinha Rosa Branca (com cenários sempre claros, como se o dia estivesse amanhecendo) e as lembranças sinistras de Cris. Tem tudo para ser mais uma novela inesquecível, sempre tocando nos pontos do espiritismo como caridade, amor e perdão.
Tenho gostado da novela, elenco pequeno, história simples mas até agora bem encaixadinha. Meu maior problema é o texto. Eu não sei se é culpa do diretor, do autor ou do elenco mas a carioquice dos personagens já está me irritando. Tudo bem que a novela não precisa ser documental, mas eles estão pecando demais na linguagem. As cenas da Marina Ruy Barbosa com a Diana (Fernanda Nobre) são de doer os ouvidos. Vamos aguardar.
Glória Perez conseguiu reinventar seu formato de novelas sem perder a essência de sua autoria, o que já é de se louvar. Tivemos bordões, causas sociais e personagens femininas fortes como já é a sua marca, mas tudo isso teve a cereja do bolo com a direção artística de Rogério Gomes (Além do Tempo), que fez tudo ficar melhor. História como a de Ivana que poderia ser rapidamente rejeitada pelo público, foi conduzida de forma lenta e delicada, fazendo com que mesmo as pessoas que não são trans se identificassem com seus questionamentos e a sua falta de lugar no mundo. A ideia de fazer a novela se passar toda no Brasil e enaltecendo as lendas regionais foi uma sacada e tanto (e confesso que quando vi a chamada pensei que a novela seria um fracasso, como suas predecessoras). As três protagonistas que alternavam seus holofotes foi uma ideia ótima. Jeiza era o mais próximo da "mocinha", mas mesmo assim não era a mocinha clássica, muito pelo contrário, sua personagem forte, marrenta e ao mesmo tempo sensível rompeu barreiras. Ritinha foi vivida com maestria por Isis Valverde, realmente nos levando a sentir coisas dúbias a seu respeito. Se ora eu achava que ela estava certa, em outros momentos queria afundar ela no rio. Bibi trouxe uma história controversa vivida de forma intensa e super competente por Juliana Paes. Suas cenas com Elizangêla foram todas emocionantes (e palmas também pra João Bravo, como Dedé, conferindo a dramaticidade que o personagem pedia). Silvero Pereira como Nonato foi um show à parte e suas cenas com Humberto Martins eram engraçadíssimas. AGORA, as minhas críticas se destinam a núcleos que ficaram rodando no mesmo lugar, coisa que eu não esperava que acontecesse numa trama com poucos personagens. O núcleo Cibele, Dantas e Benzinho ficaram correndo por fora e achei um desperdício de talento escalarem o Edson Celulari pra ficar boiando entre os núcleos, sem ter uma história própria (ele até tinha, mas não foi desenvolvida). Mesma coisa com Lília Cabral, desperdício de talento. A história dela só saiu do lugar LITERALMENTE no último dia de novela. Juliana Paiva como Simone também foi desperdiçada, sendo que tem muito talento. Pra mim o que ficou faltando no último capítulo foi a história do Ruy e do Zeca ter sido realmente explicada, queria ver a emoção deles ao descobrirem que tinham se conhecido crianças, e queria que a Jeiza e a Bibi tivessem feito as pazes de alguma maneira. De resto, essa é a melhor novela das 21h desde Avenida Brasil sim.
Uma novela no modelo clássico, com núcleos pequenos, a trama é bem coesa então raras são as cenas de encheção de linguiça. Tirando a Irene e o Rubinho acho que nenhum personagem é totalmente vilão (e nem totalmente mocinho) o que torna tudo muito mais interessante. Outra coisa que tenho gostado é a força e as características das personagens femininas (e tem pra todo tipo, policial, sereia, bandida, perua). A trama da Bibi acabou tomando à frente e particularmente é a minha favorita até agora. Os grandes destaques positivos pra mim tem sido a própria Juliana Paes (atriz de quem nem sou muito fã, mas está fazendo um trabalho incrível), Rodrigo Lombardi, Zezé Polessa, Carol Duarte como Ivana (que revelação essa menina! atua como respira) e o rapaz que faz o Nonato (estreante e infelizmente não descobri seu nome ainda). Como destaque negativo, o Fiuk e o sotaque de Marco Pigossi como Zeca. Fiuk claramente só está na TV por ser filho do Fábio Jr., pois infelizmente a única vez que o vi atuando de forma um pouco mais convicente foi em As Melhores Coisas do Mundo (muito mais pela direção do que por talento próprio). Fora isso, é bom ver Glória Perez de volta à sua melhor forma, afinal é uma das melhores autoras de novela que temos.
O primeiro capítulo foi foda e daí em diante, só ladeira abaixo. Infelizmente obrigaram o autor a reescrever uma novela inteira porque as pessoas aparentemente não sabem lidar o um selinho de duas idosas (maravilhosas, diga-se de passagem). O elenco era fantástico, uma pena.
O que mais gosto no textos do Manoel Carlos é a humanidade de seus personagens. Essa novela não teve vilão, por mais que Íris fizesse das suas, ela tinha um lado humano muito bem colocado nas cenas. Porém, o que menos gosto nos seus textos é o machismo proeminente. Lógico, que na época, certos diálogos e cenas não tinham o peso de hoje em dia. E hoje, situações que eram cabíveis naquela época, podem ser facilmente questionadas (isso é uma das coisas que mais gosto nas novelas, elas invariavelmente evoluem com a população): Capitu poderia facilmente abrir mão de morar no m² mais caro do mundo, mas isso nunca é questionado nas cenas; Rita ter morrido, servindo de halter-ego para Alma e Danilo hoje em dia seria no mínimo esdrúxulo; Zilda sempre sendo tratada "como da família" sem nunca ser, sempre orbitando nos personagens ricos; Pedro forçando Cíntia a beijar e ter relações; e, por fim, Helena ter enganado Pedro e Miguel e sair como a grande salvadora da pátria, sendo que colocou em cheque a sinceridade que tanto enalteceu ao longo da novela. Por fim, parem de dizer que Camila teve leucemia porque era chata. Ela era uma chata com leucemia e isso é muito diferente.
Desde o final de Além do Tempo que eu não me emocionava assim com um último capítulo. A sensação de despedida dessa novela me pareceu mais forte que a de outras, talvez pela morte de Domingos. O final emblemático de Carlos Eduardo que me remeteu àquela famosa frase "[omente quando for cortada a última árvore, poluído o último rio, pescado o último peixe, é que o homem vai perceber que não pode comer dinheiro!"; o último abraço de Martim e Afrânio; o final de Dalva e Ciço, dois coadjuvantes que poderiam facilmente estar no núcleo principal, vide o talento da diva Marienne de Castro e de Marcos Palmeira; e o sensível e belíssimo final de Luzia, que me fez chorar muito! Foi uma linda novela, com uma direção de arte, fotografia, trilha sonora e atuações impecáveis! Mas, particularmente, ainda acho que essa novela deveria ter sido uma minissérie, ou novela das 23h. Acho que a temática e a forma de produção encaixariam melhor num outro horário e para um outro tipo de público que não é o mesmo da novela das 21h. Ai com certeza teria sido um sucesso maior.
Tentei com muita boa vontade continuar assistindo a segunda fase, mas estou sendo vencida pela cansaço. A lentidão não é mais poética como na primeira fase, e sim arrastada. Um capítulo quase inteiro da Christiane Torloni com o pianista. Sem que nada aconteça, e sem o charme da primeira fase. Pra completar o Fagundes fazendo o revival do Bruno Mezenga.... tá puxado!
Me sinto lendo um romance de Graciliano Ramos ou Guimarães Rosa. As cenas são de uma beleza e poesia incríveis. A fotografia maravilhosa também. Pelos primeiros capítulos, uma salva pelas atuações de Selma Egrei, Chico Diaz e Rodrigo Lombardi. Espero que continue assim!
Tenho acompanhado todos os capítulos fielmente, o final da novela correspondeu às minhas expectativas. Mesmo que o autor possa ter parecido perder o fio da meada há algumas semanas atrás, mostrou que todas as reviravoltas da história tinham um porquê maior. Achei incrível a última cena de Romero, com um plano de cena digno de filme! O final de Atena e da maioria dos personagens também fez todo o sentido pra quem acompanhou direitinho. Eu pontuaria algumas coisas sobre a história: os núcleos cômicos dessa vez foram imensamente chatos, desperdiçando talentos. Histórias que a princípio seriam interessantes, a de Domingas e Juca, foram desperdiçadas. Aquele personagem Rodrigo, sem pé nem cabeça, numa história mais sem pé nem cabeça ainda. E totalmente dispensável. O que eu gostaria de ter visto no final, seria mostrar o Juca sendo preso e não somente a Janete comentando isso com a Domingas. O ator que interpretou Juca deu um show ao longo da novela e acho que merecia uma pontinha nos últimos capítulos. Uma salva ao elenco todo que estava incrível e à direção também. No mais, parem de comparar essa novela com Avenida Brasil. Ainda vai demorar muito tempo para que alguma novela, do João Emanuel Carneiro, ou de outro autor, consiga ser tão popular e tão bem sucedida quanto àquela.
Além de uma novela com formato original, e de contar com boas histórias e excelentes atores (uma salva para Irene Ravache, simplesmente maravilhosa), acho que o mais importante de uma novela como essa foi dar um momento de alívio e serenidade frente a tantos problemas e conflitos que vemos e vivenciamos na vida cotidiana. Foi uma novela doce, que pregou o amor sem ser piegas, enfim, que mostrou uma lição de vida. A equipe inteira merece parabéns. Os atores, a direção, a sonografia, a fotografia. Tudo tudo muito belo! Já estou com saudades.
Muitas pessoas talvez não estejam gostando porque a novela retrata a realidade brasileira e, sobretudo, a carioca. Os jogos de interesse, onde estão os verdadeiros bandidos, etc. Eu acho muito interessante que os personagens principais todos têm motivações. O Gibson tem um porquê de ser assim, a Atena em outro capítulo explicou a infância que teve e que a levou à prostituição, o Dante, e por ai vai. Mas o personagem mais interessante na minha opinião, é sem dúvida o Romero. A dualidade dele é incrível, o querer usar o mal pra fazer o bem e acabar fazendo pior ainda. A indecisão de qual lado está (inclusive com Atena representando um lado seu, e Tóia outro). Enfim, não é uma novela óbvia e nem seus personagens também. Particularmente eu só não gosto dos núcleos cômicos (principalmente o de Marcos Caruso, que tem grandes atores. Um desperdício de talentos em cenas que parecem esquetes do Zorra Total).
Elizabeth Jhin conseguiu escrever duas histórias incríveis em uma novela só, enquanto muitos autores não conseguem nem escrever uma. Fiquei um pouco triste com o fim da primeira fase, pois novela de época sempre tem um charme a mais. Mas a autora conseguiu fazer eu também me apaixonar por essa nova fase. E muitos pontos extras para a atuação de Irene Ravache. As cenas que mais gostava eram dela com a Lívia.
Finalmente uma novela boa nessa grade da Globo. Ela usa dos velhos artifícios de uma narrativa (como o bem e o mal clássicos), mas não é clichê. A história é muito boa, o elenco está incrível e a fotografia também. Só acho que a música da abertura não tem absolutamente nada a ver com a novela.
Todas as Flores
3.4 99 Assista AgoraEssa segunda parte foi pra provar que a cúpula da Globo ter optado por Travessia não foi algo tão absurdo, porque conseguiu ser tão ruim quanto.
Amor de Mãe
3.8 52 Assista AgoraFinalmente uma novela feita pra adultos e que dá gosto de assistir cada capítulo. A construção dos personagens, o cuidado com as cenas, a fotografia, a trilha sonora, tudo é perfeito. Não poderia esperar menos de Manuela Dias, autora de Justiça e Ligações Perigosas. Não vou dizer que Regina Casé está carregando a novela nas costas, porque todo o elenco está ótimo, mas ela sem dúvidas se destaca pois Lurdes é uma personagem construída com muito carinho e muito real também. Muita gente tem comparado ela com a Val de Que Horas Ela Volta?, mas acho que são completamente diferentes. Outro ponto positivo foi a escolha de Isis Valverde como uma personagem sem a carga sexual que estamos acostumados a ver. Com Betina ela está demonstrando todo o seu talento. Enfim, estou amando essa dose de realidade que ela nos mostra, e principalmente: uma novela sem núcleo cômico (graças a Deus!!).
Espelho da Vida
3.8 27O final da novela deixou claro que Jhin já tinha toda a história escrita e fechada. Todos os pontos foram explicados e se conectaram de uma forma incrível. Vale ressaltar também a coragem de inserir o mocinho nos capítulos finais, fazendo o público esperar ansiosamente pelo (re)encontro dos dois. Vitória Strada é uma atriz incrível que não lembrou em nada a última mocinha que havia feito recentemente. Falar do talento de Irene Ravache é chover no molhado, a cada cena que ela se emocionava eu chorava junto. Sobre Alinne Moraes: dê uma vilã na sua mão que ela sempre vai brilhar (apesar de eu tbm gostar das mocinhas). Emiliano Queiroz como o André adicionou tanta emoção na novela que eu amava todas as suas cenas. Enfim, foi uma novela linda que só pecou pela lentidão inicial, onde foram dados destaques a núcleos que não fariam a menor diferença no desenvolvimento da história.
Kurt Seyit ve Şura
4.2 39Assisti essa série por acaso e me encantei com a narrativa, os personagens, a história e ainda vem de brinde a questão histórica (cuja boa parte eu não conhecia). É curioso como os personagens vão crescendo ou diminuindo na história. Eu comecei adorando o Seyit, mas (no que seria) a segunda temporada, na Turquia, eu simplesmente peguei muita raiva de como ele largava a Sura. Mas os personagens são todos muito cativantes e por mais que o Petro fosse O vilão, eu adorei ele. Vilões inteligentes são sempre bem vindos e por mais que eu sentisse raiva dele, acabava admirando as jogadas sempre certeiras que ele conseguia fazer. Os últimos episódios me cansaram um pouco, justamente por a trama ser bem novelesca. O drama Cellil e Guzide, por exemplo, que eu gostava muito acabou me torrando a paciência. A série é maravilhosa, bem ambientada e eu recomendaria super. Ela apenas tem o tom bem novelesco, o que não me incomoda mas para alguns pode ser um problema. Aliás, esse tom novelesco acabou tornando o último episódio meio confuso pois alguns personagens ficaram sem final.
O que aconteceu com Allya após o tiro? (Aliás, Allya foi minha personagem favorita). Sura foi para outro país, mas casou com aquele cara? E Tina, que fim levou após todos aqueles acontecimentos?
Espelho da Vida
3.8 27Primeiras impressões: Elizabeth Jhin vem trazendo uma trama que, em princípio, parece se assemelhar com Além do Tempo. Porém, quase na 3ª semana de novela, já é possível desenhar algumas diferenças importantes. O passado e o presente irão se alternar e iremos descobrindo as coisas aos poucos, sem pressa. A fotografia é linda e a trilha sonora traz alguns clássicos da MPB. Seria muito bacana os áudios em off, como em Além do Tempo, mas não sei se terá pois aquilo é marca de Rogério Gomes (que dirigiu o sucesso A Força do Querer). O elenco tem me agradado bastante. Vitória Strada parece que nasceu para fazer mocinhas. Ela não lembra em nada a mocinha de Tempo de Amar. Em parte isso também se deve pela composição de Elizabeth que traz mocinhas fortes, sem serem chatas. Felipe Camargo é outro destaque, pois não lembra em nada o Bernardo de Além do Tempo. A novela alterna entre o clima romântico e bucólico da cidadezinha Rosa Branca (com cenários sempre claros, como se o dia estivesse amanhecendo) e as lembranças sinistras de Cris. Tem tudo para ser mais uma novela inesquecível, sempre tocando nos pontos do espiritismo como caridade, amor e perdão.
Onde Nascem os Fortes
3.9 38Cada capítulo melhor que o outro.
Deus Salve o Rei
3.3 29 Assista AgoraTenho gostado da novela, elenco pequeno, história simples mas até agora bem encaixadinha. Meu maior problema é o texto. Eu não sei se é culpa do diretor, do autor ou do elenco mas a carioquice dos personagens já está me irritando. Tudo bem que a novela não precisa ser documental, mas eles estão pecando demais na linguagem. As cenas da Marina Ruy Barbosa com a Diana (Fernanda Nobre) são de doer os ouvidos. Vamos aguardar.
A Força do Querer
3.8 59Glória Perez conseguiu reinventar seu formato de novelas sem perder a essência de sua autoria, o que já é de se louvar. Tivemos bordões, causas sociais e personagens femininas fortes como já é a sua marca, mas tudo isso teve a cereja do bolo com a direção artística de Rogério Gomes (Além do Tempo), que fez tudo ficar melhor. História como a de Ivana que poderia ser rapidamente rejeitada pelo público, foi conduzida de forma lenta e delicada, fazendo com que mesmo as pessoas que não são trans se identificassem com seus questionamentos e a sua falta de lugar no mundo. A ideia de fazer a novela se passar toda no Brasil e enaltecendo as lendas regionais foi uma sacada e tanto (e confesso que quando vi a chamada pensei que a novela seria um fracasso, como suas predecessoras). As três protagonistas que alternavam seus holofotes foi uma ideia ótima. Jeiza era o mais próximo da "mocinha", mas mesmo assim não era a mocinha clássica, muito pelo contrário, sua personagem forte, marrenta e ao mesmo tempo sensível rompeu barreiras. Ritinha foi vivida com maestria por Isis Valverde, realmente nos levando a sentir coisas dúbias a seu respeito. Se ora eu achava que ela estava certa, em outros momentos queria afundar ela no rio. Bibi trouxe uma história controversa vivida de forma intensa e super competente por Juliana Paes. Suas cenas com Elizangêla foram todas emocionantes (e palmas também pra João Bravo, como Dedé, conferindo a dramaticidade que o personagem pedia). Silvero Pereira como Nonato foi um show à parte e suas cenas com Humberto Martins eram engraçadíssimas. AGORA, as minhas críticas se destinam a núcleos que ficaram rodando no mesmo lugar, coisa que eu não esperava que acontecesse numa trama com poucos personagens. O núcleo Cibele, Dantas e Benzinho ficaram correndo por fora e achei um desperdício de talento escalarem o Edson Celulari pra ficar boiando entre os núcleos, sem ter uma história própria (ele até tinha, mas não foi desenvolvida). Mesma coisa com Lília Cabral, desperdício de talento. A história dela só saiu do lugar LITERALMENTE no último dia de novela. Juliana Paiva como Simone também foi desperdiçada, sendo que tem muito talento. Pra mim o que ficou faltando no último capítulo foi a história do Ruy e do Zeca ter sido realmente explicada, queria ver a emoção deles ao descobrirem que tinham se conhecido crianças, e queria que a Jeiza e a Bibi tivessem feito as pazes de alguma maneira. De resto, essa é a melhor novela das 21h desde Avenida Brasil sim.
A Força do Querer
3.8 59Uma novela no modelo clássico, com núcleos pequenos, a trama é bem coesa então raras são as cenas de encheção de linguiça. Tirando a Irene e o Rubinho acho que nenhum personagem é totalmente vilão (e nem totalmente mocinho) o que torna tudo muito mais interessante. Outra coisa que tenho gostado é a força e as características das personagens femininas (e tem pra todo tipo, policial, sereia, bandida, perua). A trama da Bibi acabou tomando à frente e particularmente é a minha favorita até agora. Os grandes destaques positivos pra mim tem sido a própria Juliana Paes (atriz de quem nem sou muito fã, mas está fazendo um trabalho incrível), Rodrigo Lombardi, Zezé Polessa, Carol Duarte como Ivana (que revelação essa menina! atua como respira) e o rapaz que faz o Nonato (estreante e infelizmente não descobri seu nome ainda). Como destaque negativo, o Fiuk e o sotaque de Marco Pigossi como Zeca. Fiuk claramente só está na TV por ser filho do Fábio Jr., pois infelizmente a única vez que o vi atuando de forma um pouco mais convicente foi em As Melhores Coisas do Mundo (muito mais pela direção do que por talento próprio). Fora isso, é bom ver Glória Perez de volta à sua melhor forma, afinal é uma das melhores autoras de novela que temos.
Babilônia
2.7 140O primeiro capítulo foi foda e daí em diante, só ladeira abaixo. Infelizmente obrigaram o autor a reescrever uma novela inteira porque as pessoas aparentemente não sabem lidar o um selinho de duas idosas (maravilhosas, diga-se de passagem). O elenco era fantástico, uma pena.
Laços de Família
3.7 202 Assista AgoraO que mais gosto no textos do Manoel Carlos é a humanidade de seus personagens. Essa novela não teve vilão, por mais que Íris fizesse das suas, ela tinha um lado humano muito bem colocado nas cenas. Porém, o que menos gosto nos seus textos é o machismo proeminente. Lógico, que na época, certos diálogos e cenas não tinham o peso de hoje em dia. E hoje, situações que eram cabíveis naquela época, podem ser facilmente questionadas (isso é uma das coisas que mais gosto nas novelas, elas invariavelmente evoluem com a população): Capitu poderia facilmente abrir mão de morar no m² mais caro do mundo, mas isso nunca é questionado nas cenas; Rita ter morrido, servindo de halter-ego para Alma e Danilo hoje em dia seria no mínimo esdrúxulo; Zilda sempre sendo tratada "como da família" sem nunca ser, sempre orbitando nos personagens ricos; Pedro forçando Cíntia a beijar e ter relações; e, por fim, Helena ter enganado Pedro e Miguel e sair como a grande salvadora da pátria, sendo que colocou em cheque a sinceridade que tanto enalteceu ao longo da novela. Por fim, parem de dizer que Camila teve leucemia porque era chata. Ela era uma chata com leucemia e isso é muito diferente.
A Lei do Amor
2.9 16Já me apegando aos personagens <3
Velho Chico
3.7 66 Assista AgoraDesde o final de Além do Tempo que eu não me emocionava assim com um último capítulo. A sensação de despedida dessa novela me pareceu mais forte que a de outras, talvez pela morte de Domingos. O final emblemático de Carlos Eduardo que me remeteu àquela famosa frase "[omente quando for cortada a última árvore, poluído o último rio, pescado o último peixe, é que o homem vai perceber que não pode comer dinheiro!"; o último abraço de Martim e Afrânio; o final de Dalva e Ciço, dois coadjuvantes que poderiam facilmente estar no núcleo principal, vide o talento da diva Marienne de Castro e de Marcos Palmeira; e o sensível e belíssimo final de Luzia, que me fez chorar muito! Foi uma linda novela, com uma direção de arte, fotografia, trilha sonora e atuações impecáveis! Mas, particularmente, ainda acho que essa novela deveria ter sido uma minissérie, ou novela das 23h. Acho que a temática e a forma de produção encaixariam melhor num outro horário e para um outro tipo de público que não é o mesmo da novela das 21h. Ai com certeza teria sido um sucesso maior.
Velho Chico
3.7 66 Assista AgoraTentei com muita boa vontade continuar assistindo a segunda fase, mas estou sendo vencida pela cansaço. A lentidão não é mais poética como na primeira fase, e sim arrastada. Um capítulo quase inteiro da Christiane Torloni com o pianista. Sem que nada aconteça, e sem o charme da primeira fase. Pra completar o Fagundes fazendo o revival do Bruno Mezenga.... tá puxado!
Velho Chico
3.7 66 Assista AgoraMe sinto lendo um romance de Graciliano Ramos ou Guimarães Rosa. As cenas são de uma beleza e poesia incríveis. A fotografia maravilhosa também. Pelos primeiros capítulos, uma salva pelas atuações de Selma Egrei, Chico Diaz e Rodrigo Lombardi. Espero que continue assim!
A Regra do Jogo
3.3 85Tenho acompanhado todos os capítulos fielmente, o final da novela correspondeu às minhas expectativas. Mesmo que o autor possa ter parecido perder o fio da meada há algumas semanas atrás, mostrou que todas as reviravoltas da história tinham um porquê maior. Achei incrível a última cena de Romero, com um plano de cena digno de filme! O final de Atena e da maioria dos personagens também fez todo o sentido pra quem acompanhou direitinho.
Eu pontuaria algumas coisas sobre a história: os núcleos cômicos dessa vez foram imensamente chatos, desperdiçando talentos. Histórias que a princípio seriam interessantes, a de Domingas e Juca, foram desperdiçadas. Aquele personagem Rodrigo, sem pé nem cabeça, numa história mais sem pé nem cabeça ainda. E totalmente dispensável. O que eu gostaria de ter visto no final, seria mostrar o Juca sendo preso e não somente a Janete comentando isso com a Domingas. O ator que interpretou Juca deu um show ao longo da novela e acho que merecia uma pontinha nos últimos capítulos.
Uma salva ao elenco todo que estava incrível e à direção também.
No mais, parem de comparar essa novela com Avenida Brasil. Ainda vai demorar muito tempo para que alguma novela, do João Emanuel Carneiro, ou de outro autor, consiga ser tão popular e tão bem sucedida quanto àquela.
Kubanacan
3.1 115Eu só lembro que todos os personagens masculinos apareciam descamisados e que a novela não fazia sentido nenhum, mas mesmo assim eu me divertia.
Além do Tempo
4.2 114Além de uma novela com formato original, e de contar com boas histórias e excelentes atores (uma salva para Irene Ravache, simplesmente maravilhosa), acho que o mais importante de uma novela como essa foi dar um momento de alívio e serenidade frente a tantos problemas e conflitos que vemos e vivenciamos na vida cotidiana. Foi uma novela doce, que pregou o amor sem ser piegas, enfim, que mostrou uma lição de vida. A equipe inteira merece parabéns. Os atores, a direção, a sonografia, a fotografia. Tudo tudo muito belo! Já estou com saudades.
A Regra do Jogo
3.3 85Muitas pessoas talvez não estejam gostando porque a novela retrata a realidade brasileira e, sobretudo, a carioca. Os jogos de interesse, onde estão os verdadeiros bandidos, etc. Eu acho muito interessante que os personagens principais todos têm motivações. O Gibson tem um porquê de ser assim, a Atena em outro capítulo explicou a infância que teve e que a levou à prostituição, o Dante, e por ai vai. Mas o personagem mais interessante na minha opinião, é sem dúvida o Romero. A dualidade dele é incrível, o querer usar o mal pra fazer o bem e acabar fazendo pior ainda. A indecisão de qual lado está (inclusive com Atena representando um lado seu, e Tóia outro). Enfim, não é uma novela óbvia e nem seus personagens também. Particularmente eu só não gosto dos núcleos cômicos (principalmente o de Marcos Caruso, que tem grandes atores. Um desperdício de talentos em cenas que parecem esquetes do Zorra Total).
Além do Tempo
4.2 114Elizabeth Jhin conseguiu escrever duas histórias incríveis em uma novela só, enquanto muitos autores não conseguem nem escrever uma. Fiquei um pouco triste com o fim da primeira fase, pois novela de época sempre tem um charme a mais. Mas a autora conseguiu fazer eu também me apaixonar por essa nova fase. E muitos pontos extras para a atuação de Irene Ravache. As cenas que mais gostava eram dela com a Lívia.
Além do Tempo
4.2 114Finalmente uma novela boa nessa grade da Globo. Ela usa dos velhos artifícios de uma narrativa (como o bem e o mal clássicos), mas não é clichê. A história é muito boa, o elenco está incrível e a fotografia também. Só acho que a música da abertura não tem absolutamente nada a ver com a novela.
Babilônia
2.7 140E a Rogéria aparece quando, gente?
Big Brother Brasil (10ª Temporada)
3.2 78Melhor de todos!
Coração de Estudante
3.5 100Podia passar no Vale a Pena ver de Novo.