Poderia chamar: "a relação de Caetano com Gal". O filme desenrola a história e personagens de tal forma, que Gal parece coadjuvante. O contexto político e a ousadia do Caetano, inclusive em apoiar e escrever para Gal, ganham mais destaque que a própria cantora. Como cresceu? Como construiu o desejo de ser cantora? O que fez, além da relação com Caetano? Onde esteve nos anos 80, 90, 2000, 2010? Como morreu? São todas perguntas que saio do cinema, infelizmente, me fazendo.
Traz ao espaço "público" um tema que por muito anos não foi / não pôde ser discutido. Contudo, o faz mais como uma peça publicitária que como a tão necessária discussão. Vale destacar que rende boas risadas em muitos momentos (até por, mais uma vez, não ser um debate sério sobre o tema).
Forçação de barra do primeiro ao último minuto. O contraditório mandou um abraço pros produtores. Para os incautos, o alerta: não é um documentário, mas a mais longa peça publicitária da história, tentando vender o veganismo.
Ao invés de ser um espaço para revelar a vida de algumas pessoas em extrema pobreza, trata-se de uma experiência social de homens brancos ricos americanos curtindo um tipo de férias que vai fazer o currículo deles ficar bonito. Para listar alguns problemas do documentário: 1. A escolha da Guatemala. Como em todo o resto do filme, o preconceito dos rapazes já começa na escolha do "campo" para o projeto. Tem coisa mais simplista que "vamos à América Central para falar de pobreza!"? Não posso saber se esta escolha foi ignorância ou má fé, mas o filme poderia perfeitamente ter sido gravado nos próprios EUA. Ou lá não tem pessoas e comunidades em situação de extrema pobreza? 2. Considerar que 56 dias de "imersão" gabaritam alguém para falar da vida de outro. As pessoas de Peña Blanca não estavam em férias. Não estavam fazendo um experimento. Não estavam com uma caixa secreta de remédios importados para a hora do aperto. Não estavam a um telefonema de distância de voltarem a ser ricos privilegiados americanos. O silenciamento das vozes dos verdadeiros moradores de Peña Blanca, que só tiveram espaço no "documentário" quando teciam elogios aos rapazes, beira o antiético. 3. Dizer que sortear o valor "recebido" no dia seria o mesmo que trabalhar informalmente é de doer. Só mesmo na cabeça de alguém tão privilegiado que o conceito de salário e de mesada se confundem. 4. Não bastasse todo o resto, os rapazes ainda se dão ao direito de, quando recebem uma negativa sobre filmarem no banco, conversarem em outro idioma na frente das pessoas e continuarem filmando às escondidas! Como deve ser bom saber que seus atos não tem consequências, né? Enfim. Filme recomendável apenas para alguém que queira estudar e/ou entender os conceitos de privilégio, silenciamento e lugar de fala.
Áudio dos diálogos péssimo, trilha forçando a mão desnecessariamente na emotividade, e "pegadinhas" completamente desnecessárias na montagem de cenas e na progressão do enredo (
como a sugestão de Nise chorava após a dificuldade do dia de trabalho, sendo que apenas esperava a surpresa de seu marido
). Soma-se a isso o uso péssimo de lentes e planos, fazendo com que algumas cenas pareçam verdadeiros excertos de "Marília Gabriela Entrevista". Salva-se apenas a história de Nise com seus "clientes", esta sim, interessantíssima. É uma pena que o filme tenha sido rodado de forma tão fraca para contar uma história tão boa.
Um filme ótimo pela ótima biografia de Elis Regina. Direção sofrível, fotografia simples. A maravilhosa atuação da atriz principal chama a atenção ao longo do filme (sinal da direção sofrível, que te faz ver uma atriz se esforçando e não uma personagem). O final, que alguns aqui estão comentando como ruim, me pareceu uma das poucas coisas acertadas da construção do filme.
É tudo inesperado, vomitado e confuso mesmo, como foi na vida. A morte dela, naturalmente, não foi algo esperado ou planejado pelo povo brasileiro ou seus fãs...
Um exemplo de tudo que há de errado com o cinema comercial. Reza a lenda que o filme faz parte do universo de Harry Potter. Ocorre que esta história já foi contada e fechada, sem pontas soltas para explorar. Talvez seria possível explorar melhor acontecimentos anteriores ou posteriores aos filmes, mas não é este o caso. Os produtores, que querem espremer dinheiro de uma franquia que já devia ter acabado, inventaram então uma série de aleatoriedades e juntaram-nas na forma de um filme longo, sem razão de ser e, no fim do dia, sem relação alguma com a trama de Harry Potter. Fraquíssimo.
Péssimo filme. Com progressão narrativa confusa, tem diversas cenas intermináveis e outras inexplicadas/desconexas. A história, que nos outros filme tinha um pano de fundo excelente sobre mídia/massas/guerra, virou um romance mamão-com-açúcar com misturado com batalhas. E isso sem falar da previsibilidade de todos os acontecimentos: na metade do filme, já fica óbvio tudo que acontecerá em termos de mortes e vitórias....
Nas diversas cenas noturnas, Hazel e seus pais nunca estão de pijama, ou mesmo roupas mais confortáveis. Isso é uma pista para algum significado mais complexo (tou achando que a Hazel tá em coma o filme inteiro), uma falha no figurino, ou o quê?
A cegueira do filme (melhor dizendo, do Michael Moore) em afirmar que o Obama seria algo como o redentor dos direitos humanos e da igualdade, que seria o principal ator em uma mudança brusca nos sistemas político e econômico dos EUA, etc. reduz a credibilidade dos outros argumentos. Foi de uma inocência (quero crer que este seja o termo adequado) sem tamanho. De resto, o filme é bem interessante.
O filme é bom, mas me pareceu muito localizado no tempo e espaço (2004/2005 nos EUA). É válido mais pra quem quer conhecer bem a atuação política do Michael Moore. De resto, traz pouco.
Meu Nome é Gal
3.1 121 Assista AgoraPoderia chamar: "a relação de Caetano com Gal". O filme desenrola a história e personagens de tal forma, que Gal parece coadjuvante. O contexto político e a ousadia do Caetano, inclusive em apoiar e escrever para Gal, ganham mais destaque que a própria cantora. Como cresceu? Como construiu o desejo de ser cantora? O que fez, além da relação com Caetano? Onde esteve nos anos 80, 90, 2000, 2010? Como morreu? São todas perguntas que saio do cinema, infelizmente, me fazendo.
Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida
4.0 668 Assista Agoranão entendi o apelo. São N atos idênticos, com uma ação que beira o pastelão.
Maior Viagem: Uma Aventura Psicodélica
3.7 76Traz ao espaço "público" um tema que por muito anos não foi / não pôde ser discutido. Contudo, o faz mais como uma peça publicitária que como a tão necessária discussão. Vale destacar que rende boas risadas em muitos momentos (até por, mais uma vez, não ser um debate sério sobre o tema).
A Geração da Riqueza
3.5 28 Assista AgoraQuase uma peça publicitária da psicanálise freudiana. Uma análise crítica sobre o tema, que é bom, nada.
Que Raio de Saúde
3.9 143Forçação de barra do primeiro ao último minuto.
O contraditório mandou um abraço pros produtores.
Para os incautos, o alerta: não é um documentário, mas a mais longa peça publicitária da história, tentando vender o veganismo.
Vivendo Com Um Dólar
4.0 72 Assista AgoraAo invés de ser um espaço para revelar a vida de algumas pessoas em extrema pobreza, trata-se de uma experiência social de homens brancos ricos americanos curtindo um tipo de férias que vai fazer o currículo deles ficar bonito.
Para listar alguns problemas do documentário:
1. A escolha da Guatemala. Como em todo o resto do filme, o preconceito dos rapazes já começa na escolha do "campo" para o projeto. Tem coisa mais simplista que "vamos à América Central para falar de pobreza!"? Não posso saber se esta escolha foi ignorância ou má fé, mas o filme poderia perfeitamente ter sido gravado nos próprios EUA. Ou lá não tem pessoas e comunidades em situação de extrema pobreza?
2. Considerar que 56 dias de "imersão" gabaritam alguém para falar da vida de outro. As pessoas de Peña Blanca não estavam em férias. Não estavam fazendo um experimento. Não estavam com uma caixa secreta de remédios importados para a hora do aperto. Não estavam a um telefonema de distância de voltarem a ser ricos privilegiados americanos. O silenciamento das vozes dos verdadeiros moradores de Peña Blanca, que só tiveram espaço no "documentário" quando teciam elogios aos rapazes, beira o antiético.
3. Dizer que sortear o valor "recebido" no dia seria o mesmo que trabalhar informalmente é de doer. Só mesmo na cabeça de alguém tão privilegiado que o conceito de salário e de mesada se confundem.
4. Não bastasse todo o resto, os rapazes ainda se dão ao direito de, quando recebem uma negativa sobre filmarem no banco, conversarem em outro idioma na frente das pessoas e continuarem filmando às escondidas! Como deve ser bom saber que seus atos não tem consequências, né?
Enfim.
Filme recomendável apenas para alguém que queira estudar e/ou entender os conceitos de privilégio, silenciamento e lugar de fala.
Faroeste Caboclo
3.2 2,4KNa maior parte do tempo, entediante. O filme acaba com a certeza de que será esquecido em menos de uma semana.
Nise: O Coração da Loucura
4.3 656 Assista AgoraÁudio dos diálogos péssimo, trilha forçando a mão desnecessariamente na emotividade, e "pegadinhas" completamente desnecessárias na montagem de cenas e na progressão do enredo (
como a sugestão de Nise chorava após a dificuldade do dia de trabalho, sendo que apenas esperava a surpresa de seu marido
Soma-se a isso o uso péssimo de lentes e planos, fazendo com que algumas cenas pareçam verdadeiros excertos de "Marília Gabriela Entrevista".
Salva-se apenas a história de Nise com seus "clientes", esta sim, interessantíssima. É uma pena que o filme tenha sido rodado de forma tão fraca para contar uma história tão boa.
Elis
3.5 522 Assista AgoraUm filme ótimo pela ótima biografia de Elis Regina. Direção sofrível, fotografia simples.
A maravilhosa atuação da atriz principal chama a atenção ao longo do filme (sinal da direção sofrível, que te faz ver uma atriz se esforçando e não uma personagem).
O final, que alguns aqui estão comentando como ruim, me pareceu uma das poucas coisas acertadas da construção do filme.
É tudo inesperado, vomitado e confuso mesmo, como foi na vida. A morte dela, naturalmente, não foi algo esperado ou planejado pelo povo brasileiro ou seus fãs...
Vale ver, mas sem grandes expectativas.
Animais Fantásticos e Onde Habitam
4.0 2,2K Assista AgoraUm exemplo de tudo que há de errado com o cinema comercial.
Reza a lenda que o filme faz parte do universo de Harry Potter. Ocorre que esta história já foi contada e fechada, sem pontas soltas para explorar. Talvez seria possível explorar melhor acontecimentos anteriores ou posteriores aos filmes, mas não é este o caso.
Os produtores, que querem espremer dinheiro de uma franquia que já devia ter acabado, inventaram então uma série de aleatoriedades e juntaram-nas na forma de um filme longo, sem razão de ser e, no fim do dia, sem relação alguma com a trama de Harry Potter.
Fraquíssimo.
Pets: A Vida Secreta dos Bichos
3.5 937 Assista AgoraNão dá pra levar na boa um filme que se propõe infantil e tem cena de tortura.
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraOlha.... Faz "Central do Brasil" parecer peça de teatro de escolinha infantil. Que filme!
Mãos Talentosas: A História de Ben Carson
4.1 707 Assista AgoraEmotividade barata da primeira até a última cena. História interessante a da vida desse médico, mas muito mal retratada nesse filme.
O Palhaço
3.6 2,2K Assista Agorade uma sensibilidade encantadora!
Jogos Vorazes: A Esperança - O Final
3.6 1,9K Assista AgoraPéssimo filme.
Com progressão narrativa confusa, tem diversas cenas intermináveis e outras inexplicadas/desconexas.
A história, que nos outros filme tinha um pano de fundo excelente sobre mídia/massas/guerra, virou um romance mamão-com-açúcar com misturado com batalhas.
E isso sem falar da previsibilidade de todos os acontecimentos: na metade do filme, já fica óbvio tudo que acontecerá em termos de mortes e vitórias....
A Culpa é das Estrelas
3.7 4,0K Assista AgoraFiquei com uma dúvida, e queria discutir. Acho melhor só quem já viu o filme participar:
Nas diversas cenas noturnas, Hazel e seus pais nunca estão de pijama, ou mesmo roupas mais confortáveis. Isso é uma pista para algum significado mais complexo (tou achando que a Hazel tá em coma o filme inteiro), uma falha no figurino, ou o quê?
O Concerto
4.1 278 Assista AgoraPassa o filme inteiro meio sem graça, meio parado, meio confuso.
Mas tudo fica perdoado quando
, no final, há o concerto.
Desafio qualquer pessoa em sã consciência a não se desfazer em lágrimas no fim.
Espíritos: A Morte Está ao Seu Lado
3.5 833Bem mais legal que esse terrores americanos que sempre acabam com o bem vencendo, e o espírito virando bonzinho.
Love Story: Uma História de Amor
3.4 207 Assista AgoraChorei que nem criança com fome no final.
Capitalismo: Uma História de Amor
4.0 221A cegueira do filme (melhor dizendo, do Michael Moore) em afirmar que o Obama seria algo como o redentor dos direitos humanos e da igualdade, que seria o principal ator em uma mudança brusca nos sistemas político e econômico dos EUA, etc. reduz a credibilidade dos outros argumentos. Foi de uma inocência (quero crer que este seja o termo adequado) sem tamanho.
De resto, o filme é bem interessante.
A Revolta dos Preguiçosos
3.5 5O filme é bom, mas me pareceu muito localizado no tempo e espaço (2004/2005 nos EUA).
É válido mais pra quem quer conhecer bem a atuação política do Michael Moore. De resto, traz pouco.
O Mentiroso
3.5 954 Assista AgoraSessão da Tarde define.
Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora é Outro
4.1 3,5K Assista AgoraA cena do político apanhando....
Alemanha, Ano Zero
4.3 92Mera questão de Édipo *extremamente* mal resolvido do roteirista...