O roteiro parece ter sido pensado para o pais. Referências à filmes antigos, piadas de duplo sentido, - é bem maliciosas diga-se de passagem. Tudo para que os adultos não se aborreçam enquanto assistem ao filminho com os filhos. A ideia até que é boa, mas acredito que seja confuso para as crianças, já que a história vai e vem entre o lúdico, o surreal e a realidade propriamente dita o tempo todo.
O filme tem tudo para ser bom; bons atores, uma ambientação legal, mas o roteiro é fraco. As ligações são estabelecidas de forma superficial e apesar da química entre os personagens principais fica tudo muito vago, cheio de pontas soltas.
Cinema americano além das grandes produções. Essa é a primeira coisa que me vem à cabeça quando penso nesse filme. Simples, cativante, inusitado. O enredo é bom e se destaca na categoria; não que seja excelente. Claro que existem clichês que são necessários a qualquer romance. Há alguns deslizes na ligação dos personagens em geral, meio vago. Ponto extra para a fotografia singela e para a trilha sonora.
Ótimo filme! Todas as cenas são intensas e realistas, roteiro muito bem escrito, onde toda fala, de cada personagem, tem um significado ligado ao contexto geral da história. As atrizes principais estão perfeitas em seus papeis, Léa Seydoux, foi a que mais me impressionou pela mudança em seu aspecto físico, ela e Emma são realmente pessoas diferentes. Acho de extrema ignorância, ao longo de um filme de caráter tão profundo e sensível se ater apenas as cenas de sexo, como se tudo não passasse de um bacanal. A veracidade das cenas e dos personagens é maravilhosa, tudo se passa com naturalidade. Acredito que o filme não se restrinja a pegação entre duas lésbicas e sim à uma história de amor como qualquer outra. A diferença é que a nossa sociedade pseudo conservadora tem mania taxar como errado tudo que é diferente do que está acostumado (ou do que fizeram-no acreditar que era errado). A longa duração do filme é perfeita, nos leva a ficar cada vez mais envolvidos com a trama. A passagem do tempo mostra as dificuldades que Adéle enfrentou em cada fase da sua vida, como teve que lidar com as emoções e desejos de uma menina que procura se encontrar de alguma maneira. De certa forma isso acontece em seu relacionamento com Emma que é uma moça mais velha e que teve uma educação diferente da sua, é como se elas aprendessem diversas coisas juntas, a partir de suas diferenças. Porém, o seu medo da insegurança, como diz a mãe de Emma em certa parte do filme, faz com que ela se sinta ameaçada por não se sentir a altura das expectativas da amada. Isso faz com que ela acredite que alguém da mesma profissão que a sua e interesses em comum, possa ampara-lá caso Emma a rejeite. Durante todo o longa estão representadas emoções que ao menos uma vez na vida, todas nós mulheres já sentimos independente da opção sexual. Dúvida, insegurança, curiosidade, impulsividade, desejo, arrependimento. Todos estamos sujeitos a isso, Adéle apenas faz uma escolha diferente do que a maioria julga certo. No entanto o que importa é que isso é certo para ela e a faz bem. Repito, um ótimo filme! Que ao meu ver não busca a banalização da homossexualidade, do sexo. Mostra apenas a realidade como é afinal, as pessoas não se apaixonam pela aparência ou conta bancária, e sim pela personalidade por tudo de bom que o parceiro pode vir acrescentar a sua vida - ou ao menos é assim que deveria ser.
Comprar Ingressos
Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.
Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.
O Poderoso Chefinho
3.4 521O roteiro parece ter sido pensado para o pais. Referências à filmes antigos, piadas de duplo sentido, - é bem maliciosas diga-se de passagem. Tudo para que os adultos não se aborreçam enquanto assistem ao filminho com os filhos. A ideia até que é boa, mas acredito que seja confuso para as crianças, já que a história vai e vem entre o lúdico, o surreal e a realidade propriamente dita o tempo todo.
O Segredo de Brokeback Mountain
3.9 2,2KO filme tem tudo para ser bom; bons atores, uma ambientação legal, mas o roteiro é fraco. As ligações são estabelecidas de forma superficial e apesar da química entre os personagens principais fica tudo muito vago, cheio de pontas soltas.
A Lista de Schindler
4.6 2,3K"Quem salva uma vida,
Salva o mundo inteiro."
O Seu Jeito de Andar
3.4 340Cinema americano além das grandes produções. Essa é a primeira coisa que me vem à cabeça quando penso nesse filme. Simples, cativante, inusitado. O enredo é bom e se destaca na categoria; não que seja excelente. Claro que existem clichês que são necessários a qualquer romance. Há alguns deslizes na ligação dos personagens em geral, meio vago. Ponto extra para a fotografia singela e para a trilha sonora.
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista AgoraÓtimo filme! Todas as cenas são intensas e realistas, roteiro muito bem escrito, onde toda fala, de cada personagem, tem um significado ligado ao contexto geral da história. As atrizes principais estão perfeitas em seus papeis, Léa Seydoux, foi a que mais me impressionou pela mudança em seu aspecto físico, ela e Emma são realmente pessoas diferentes.
Acho de extrema ignorância, ao longo de um filme de caráter tão profundo e sensível se ater apenas as cenas de sexo, como se tudo não passasse de um bacanal. A veracidade das cenas e dos personagens é maravilhosa, tudo se passa com naturalidade. Acredito que o filme não se restrinja a pegação entre duas lésbicas e sim à uma história de amor como qualquer outra. A diferença é que a nossa sociedade pseudo conservadora tem mania taxar como errado tudo que é diferente do que está acostumado (ou do que fizeram-no acreditar que era errado).
A longa duração do filme é perfeita, nos leva a ficar cada vez mais envolvidos com a trama. A passagem do tempo mostra as dificuldades que Adéle enfrentou em cada fase da sua vida, como teve que lidar com as emoções e desejos de uma menina que procura se encontrar de alguma maneira. De certa forma isso acontece em seu relacionamento com Emma que é uma moça mais velha e que teve uma educação diferente da sua, é como se elas aprendessem diversas coisas juntas, a partir de suas diferenças.
Porém, o seu medo da insegurança, como diz a mãe de Emma em certa parte do filme, faz com que ela se sinta ameaçada por não se sentir a altura das expectativas da amada. Isso faz com que ela acredite que alguém da mesma profissão que a sua e interesses em comum, possa ampara-lá caso Emma a rejeite.
Durante todo o longa estão representadas emoções que ao menos uma vez na vida, todas nós mulheres já sentimos independente da opção sexual. Dúvida, insegurança, curiosidade, impulsividade, desejo, arrependimento. Todos estamos sujeitos a isso, Adéle apenas faz uma escolha diferente do que a maioria julga certo. No entanto o que importa é que isso é certo para ela e a faz bem.
Repito, um ótimo filme! Que ao meu ver não busca a banalização da homossexualidade, do sexo. Mostra apenas a realidade como é afinal, as pessoas não se apaixonam pela aparência ou conta bancária, e sim pela personalidade por tudo de bom que o parceiro pode vir acrescentar a sua vida - ou ao menos é assim que deveria ser.