Não costumo sentir medo em filmes, mas esse me fez tremer e angustiar por cada momento. O final pede um segundo filme, ou não. Ás vezes um segundo filme não é necessário, a vibração que Life ocasionou em todos os momentos foi o bastante. O filme está de parabéns!
A vida de qualquer pessoa é marcada por uma sequência de estados de espírito, normalmente resumidos em tristeza e alegria, considerando também a reta graduada de sentimentos que vai de um extremo a outro. Nenhum dos dois estados dura para sempre e ambos acabam tornando a vida uma luta constante para conseguir suportar a tristeza e encontrar, de novo e por um pequeno tempo, a alegria. A dinâmica do filme é bastante inteligente e, se colocarmos de lado a pequena confusão de tempos que a reta final nos traz o único espaço de pouca coesão da fita temos em mãos uma obra tocante, forte e de certa forma polêmica, dada a discussão explorada em vários canais: o fato de o cineasta Johannes ter abalado negativamente o mundo de Signe e feito com que ela voltasse a ter ataques de ansiedade; a vontade de algumas pessoas em reintegrarem Signe à comunidade após o trágico acontecimento; e o relacionamento matrimonial entre Johannes e Signe, que devido aos problemas da mulher, acaba requerendo uma atenção toda especial, atenção esta que Johannes não está preparado para dar, posto que isso foge demais de seu estilo de vida e visão de mundo. Mas é nesse ponto que as coisas ficam interessantes. Porque o roteiro mostra o passado em flashbacks, de maneira alternada, enquanto vemos a tragédia do presente definir posturas inimagináveis para o casal protagonista e as pessoas ao redor. A nossa imediata busca por culpados acaba caindo na armadilha do diretor, que entrelaça momentos de tristeza e alegria em que tanto uma parte quanto outra tem um papel importante. Não estamos diante de uma condenação, mas uma obra humana, que não se afasta, com apatia, das fraquezas, doenças e erros dos personagens, mas também não faz apologia clamando por circunstâncias atenuantes sobre os erros cometidos.
Nils Malmros dirige um conto sobre a tragédia e o perdão. Sobre o amor em vários tempos da vida. Sobre a necessidade de companhia, de proteger ou ser protegido.
O filme foi fiel ao que Burroughs escreveu. E me surpreendeu, gostei bastante. A realidade na Salva, dos macacos, o olhar dos animais e a aproximação entre os atores dessa ficção. Fotografia pura, fria e bela. Como a Selva é. Coloquei o filme achando que iria assistir algo semelhante ao da Disney, o conto mais "encantado", romantizado no solo animal e Jane. Não. O filme retrata um herói, liberdade, confiança e conhecimento.
Comprar Ingressos
Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.
Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.
El Camino: Um Filme de Breaking Bad
3.7 842 Assista AgoraMatei a saudade com esse filme, creio que todos que são fãs de Breaking Bead também sentiram o mesmo.
Contato Visceral
1.6 450 Assista AgoraGente, que isso. Armie Hammer é melhor que isso, um ator excelente. Não acredito que aceitou fazer esse filme. Inacreditavelmente ruim. Não recomendo.
Vida
3.4 1,2K Assista AgoraNão costumo sentir medo em filmes, mas esse me fez tremer e angustiar por cada momento. O final pede um segundo filme, ou não. Ás vezes um segundo filme não é necessário, a vibração que Life ocasionou em todos os momentos foi o bastante. O filme está de parabéns!
Tristeza e Alegria
3.6 25 Assista AgoraA vida de qualquer pessoa é marcada por uma sequência de estados de espírito, normalmente resumidos em tristeza e alegria, considerando também a reta graduada de sentimentos que vai de um extremo a outro. Nenhum dos dois estados dura para sempre e ambos acabam tornando a vida uma luta constante para conseguir suportar a tristeza e encontrar, de novo e por um pequeno tempo, a alegria.
A dinâmica do filme é bastante inteligente e, se colocarmos de lado a pequena confusão de tempos que a reta final nos traz o único espaço de pouca coesão da fita temos em mãos uma obra tocante, forte e de certa forma polêmica, dada a discussão explorada em vários canais: o fato de o cineasta Johannes ter abalado negativamente o mundo de Signe e feito com que ela voltasse a ter ataques de ansiedade; a vontade de algumas pessoas em reintegrarem Signe à comunidade após o trágico acontecimento; e o relacionamento matrimonial entre Johannes e Signe, que devido aos problemas da mulher, acaba requerendo uma atenção toda especial, atenção esta que Johannes não está preparado para dar, posto que isso foge demais de seu estilo de vida e visão de mundo.
Mas é nesse ponto que as coisas ficam interessantes. Porque o roteiro mostra o passado em flashbacks, de maneira alternada, enquanto vemos a tragédia do presente definir posturas inimagináveis para o casal protagonista e as pessoas ao redor. A nossa imediata busca por culpados acaba caindo na armadilha do diretor, que entrelaça momentos de tristeza e alegria em que tanto uma parte quanto outra tem um papel importante. Não estamos diante de uma condenação, mas uma obra humana, que não se afasta, com apatia, das fraquezas, doenças e erros dos personagens, mas também não faz apologia clamando por circunstâncias atenuantes sobre os erros cometidos.
Nils Malmros dirige um conto sobre a tragédia e o perdão. Sobre o amor em vários tempos da vida. Sobre a necessidade de companhia, de proteger ou ser protegido.
Paixão Inocente
3.1 175 Assista AgoraA trilha sonora desse filme me arrepiou do começo ao fim. E sobre a história, é incrivelmente delicada. Gostei!
A Lenda de Tarzan
3.1 793 Assista AgoraO filme foi fiel ao que Burroughs escreveu. E me surpreendeu, gostei bastante. A realidade na Salva, dos macacos, o olhar dos animais e a aproximação entre os atores dessa ficção. Fotografia pura, fria e bela. Como a Selva é.
Coloquei o filme achando que iria assistir algo semelhante ao da Disney, o conto mais "encantado", romantizado no solo animal e Jane. Não. O filme retrata um herói, liberdade, confiança e conhecimento.