A Garota no Trem é um bom filme, é o tipo que eu indicaria para um amigo. A sua trama é bem amarrada e consegue envolver bastante, principalmente pela atuação da Emily Blunt que me passou tudo o que deveria (em vários momentos eu fiquei com pena da protagonista), mas o maior defeito do filme é exatamente o desfecho. Quando tudo é revelado, fica o desgosto no ar: É sério que é isso? Mas há uma grande mensagem por trás de tudo, então, ainda vale o ingresso e o tempo de projeção.
Minha expectativa com esse filme estava gigantesca, principalmente porque Harry Potter tem uma importância extremamente significativa em minha vida, mas, por Dumbledore, J.K.Rowling conseguiu ir mais longe do que eu esperava. Não tenho muito o que comentar, pois é um filme que me conquistou antes mesmo da estreia. Eu simplesmente amei, apesar de saber que existem falhas (como alguns efeitos, por exemplo)
O Lar das Crianças Peculiares é o mais novo filme de Tim Burton, o aclamado diretor que ultimamente vinha mostrando trabalhos de pouca qualidade em relação aos seus primeiros, mas nesse ele acerta... Até certo ponto. O longa foi baseado no livro O Orfanato da Srta. Peregrine Para Crianças Peculiares. Como não o li, não vou falar sobre a adaptação em si, mas somente da obra visual. A história gira em torno de Jake, um garoto que cresceu ouvindo os relatos da vida de seu avô em um orfanato para crianças com “poderes”. Após alguns eventos, já crescido, ele vai parar no tal lar que seu avô viveu. O filme tem um visual muito belo, o que já é característico de seu diretor. O design de produção foi muito bem trabalhado, assim como a fotografia viva e colorida, o que curiosamente diverge dos filmes antigos de Tim Burton, mas que aqui caiu muito bem. Há cenas com ótimos recursos, como o stop motion, que, além de ter ficado bonito e interessante, lembrou as animações conhecidas do autor. As atuações, na maioria, são boas, principalmente de Eva Green que, apesar de pouco aproveitada, soube fazer uma Srta. Peregrine divertida, um tanto excêntrica e protetora. Em oposição, Asa Butterfield está apático e preguiçoso, tendo pouca melhora somente perto do final. Outro que está péssimo é Samuel L. Jackson, mesmo sendo um excelente ator, ele entrega um vilão extremamente caricato e cômico. O longa possui o tom certo, sem exagerar no drama, romance, comédia ou ação. A trama é bem amarrada e não deixa pontas soltas. As coisas tendem a piorar nos últimos 20 minutos, quando Tim Burton nos apresenta um desfecho sem noção, clichê (no estilo Sessão da Tarde) e brusco, como se tivesse sido feito às pressas. Além disso, a montagem desses cruciais minutos foi mal executada, deixando tudo confuso. O Lar das Crianças Peculiares é um bom filme, é divertido, bem-humorado e empolgante, mas que peca na atuação de determinados atores e em seu final.
Roteiro fraco, atuações medianas (para não dizer outra coisa), personagens sem profundidade e efeitos visuais péssimos, assim se pode resumir o terceiro filme da saga Divergente.
Optando por ignorar (quase) completamente o livro, Robert Schwentke nos apresenta uma obra claramente feita para arrecadar dinheiro, sem ter o mínimo de cuidado para fazer algo bom.
Começando exatamente onde o anterior terminou, a população de Chicago (agora sem o sistema de facções) está dividida entre aqueles que desejam atravessar o muro e saber o que os espera do lado de fora, e aqueles que preferem ficar na cidade e julgar os aliados ao antigo regime ditador da falecida Jeanine. Tris (cujo cabelo cresceu milagrosamente em alguns dias) decide conhecer o mundo a fora, junto de Quatro, Christina, Caleb e Peter.
Os primeiros minutos agradam (se você ignorar os efeitos horríveis), a questão política envolvida é interessante e a travessia do muro é empolgante. E então as coisas começam a desandar, a começar pela fotografia e paleta de cores escolhidas, o tom amarelo e vermelho é incômodo e o cenário não convence, aparentando sempre ser falso.
Nesse filme acompanhamos o ponto de vista de Quatro, em cenas que até empolgam, mas a atuação péssima de Theo James não convence, apenas em momentos de ação. Shailene Woodley carrega o longa, apesar de estar morna e claramente cansada de interpretar a personagem.
Outro problema é a falta de profundidade nos protagonistas e pessoas que foram esquecidas (como Christina que aparece vez ou outra), quem salva (mas não muito) é Peter (Miles Teller), sendo como um vilão fraco, porém um alívio cômico.
Vale ressaltar que foi inserido um aparato hiper tecnológico e que não contribui em NADA para a trama, inclusive causa vergonha alheia com os efeitos tão anos 90 em um filme de 2016.
O final não empolga, não deixa o espectador ansioso para o próximo e nos deixa com uma sensação de desgosto para quem leu o livro (que apesar de não ser o melhor da trilogia, com certeza é superior ao longa em que ele foi levemente baseado). Apesar de apresentar vários erros, e nem citei todos, temos uma obra que em alguns momentos é empolgante e com cenas de ação bem orquestradas, mas não passa disso. Convergente é claramente inferior aos demais, tanto em sua trama quanto em efeitos visuais. Triste.
Refinado com lindos cenários, fotografia impecável, trilha sonora apavorante e um ótimo roteiro, A Bruxa está cotado para ser o novo clássico de terror da atual geração.
Ambientado na Nova Inglaterra do século XVII, acompanhamos a tentativa de reestruturação de uma família formada por puritanos, a tal reestruturação acontece por causa do desaparecimento inexplicável do filho mais novo, Samuel, e a recente expulsão do vilarejo onde os protagonistas moravam.
No primeiro momento, somos apresentados aos problemas que a nova moradia proporciona: terra não fértil, poucos animais para caça, o isolamento do resto da população e principalmente a dor de perder um filho, esse último sendo o fator principal que desencadeia os próximos eventos do longa.
Thomasin (Anya Taylor-Joy), a mais velha, é constantemente acusada de ser uma bruxa e a responsável pelo sumiço de Samuel, chegando até mesmo a brincar com a situação, o que gera grandes dúvidas no espectador: ela realmente está envolvida com feitiçaria?
A direção de Robert Eggers merece todos os créditos, aqui ele fez um trabalho que merece ser aplaudido de pé, que em muitos momentos (ou quase o filme inteiro) me fez ficar totalmente imerso no enredo, boquiaberto e com os pelos dos braços eriçados. Em seu roteiro, tudo está conectado, nada ali apresentado é gratuito e que nos leva a um desfecho magnifico, extremamente artístico e muito, muito assustador.
A Bruxa não é um filme para qualquer pessoa e certamente não é comercial (o que contraria a sua publicidade), é um conto lento e um pouco arrastado, onde o medo se é instaurado através do seu ótimo roteiro e a trilha sonora aterrorizante, medonha, assustadora e bastante primorosa, é como se fosse uma personagem essencial para a trama. Se você acha que filme de terror bom é aquele com a fórmula pronta, repetida e que vai lhe encher de sustos (seguidos por risadas), passe longe desse aqui. É um filme artístico de drama com terror psicológico, seguindo a mesma linha dos ótimos The Babadook, It Follows e Goodnight, Mommy.
Arrisco-me a dizer que esse pode ser o novo clássico cinematográfico do terror, como muitos críticos afirmam. Estamos diante de um filme que, apesar de se passar no século XVII, nos apresenta uma história com temas bastante atuais: a crucificação errônea da mulher e o fanatismo religioso que, ao ser levado ao extremo, pode estimular graves situações (como qualquer coisa que se é levada ao extremo). Thomasin representa a juventude que é chamada de ovelha negra da família, que sofre com as represálias sociais, mas que não se deixa abalar e luta pelos seus direitos. É quase impossível não se identificar com a personagem.
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Assassinato no Expresso do Oriente
3.4 938 Assista Agoraum grande exemplo de como estragar uma boa história
Cinquenta Tons Mais Escuros
2.5 762 Assista Agora2 estrelas apenas pela fotografia e direção de arte que são belos demais
A Chegada
4.2 3,4K Assista AgoraSem palavras para esse filme, apenas a minha aclamação
Animais Noturnos
4.0 2,2K Assista AgoraQue filmão da porra, cadê as indicações ao Oscar???
Cinema Paradiso
4.5 1,4K Assista AgoraUma obra que mostra o quanto o cinema é magnifico e inspirador, capaz de mudar vidas. Que filme lindo!
Celular: Um Grito de Socorro
3.2 572 Assista AgoraUma grande decepção
Voando Alto
2.8 330Não vou mentir, adoro
A Garota no Trem
3.6 1,6K Assista AgoraA Garota no Trem é um bom filme, é o tipo que eu indicaria para um amigo. A sua trama é bem amarrada e consegue envolver bastante, principalmente pela atuação da Emily Blunt que me passou tudo o que deveria (em vários momentos eu fiquei com pena da protagonista), mas o maior defeito do filme é exatamente o desfecho. Quando tudo é revelado, fica o desgosto no ar: É sério que é isso?
Mas há uma grande mensagem por trás de tudo, então, ainda vale o ingresso e o tempo de projeção.
Animais Fantásticos e Onde Habitam
4.0 2,2K Assista AgoraMinha expectativa com esse filme estava gigantesca, principalmente porque Harry Potter tem uma importância extremamente significativa em minha vida, mas, por Dumbledore, J.K.Rowling conseguiu ir mais longe do que eu esperava. Não tenho muito o que comentar, pois é um filme que me conquistou antes mesmo da estreia. Eu simplesmente amei, apesar de saber que existem falhas (como alguns efeitos, por exemplo)
O Corpo
4.1 1,0KQue filme maravilhoso
Kubo e as Cordas Mágicas
4.2 635 Assista AgoraQue animação linda! Visualmente belo e emocionante. Só peca por ter alguns clichês, mas nada que atrapalhe a experiência.
Festa da Salsicha
2.9 816 Assista AgoraFilme com várias piadinhas de comediante ruim. O valor do ingresso equivale a um livro ou algo para comer.
O Sétimo Filho
2.5 722 Assista AgoraNota 1 pelos efeitos.
O Lar das Crianças Peculiares
3.3 1,5K Assista AgoraO Lar das Crianças Peculiares é o mais novo filme de Tim Burton, o aclamado diretor que ultimamente vinha mostrando trabalhos de pouca qualidade em relação aos seus primeiros, mas nesse ele acerta... Até certo ponto.
O longa foi baseado no livro O Orfanato da Srta. Peregrine Para Crianças Peculiares. Como não o li, não vou falar sobre a adaptação em si, mas somente da obra visual. A história gira em torno de Jake, um garoto que cresceu ouvindo os relatos da vida de seu avô em um orfanato para crianças com “poderes”. Após alguns eventos, já crescido, ele vai parar no tal lar que seu avô viveu.
O filme tem um visual muito belo, o que já é característico de seu diretor. O design de produção foi muito bem trabalhado, assim como a fotografia viva e colorida, o que curiosamente diverge dos filmes antigos de Tim Burton, mas que aqui caiu muito bem. Há cenas com ótimos recursos, como o stop motion, que, além de ter ficado bonito e interessante, lembrou as animações conhecidas do autor.
As atuações, na maioria, são boas, principalmente de Eva Green que, apesar de pouco aproveitada, soube fazer uma Srta. Peregrine divertida, um tanto excêntrica e protetora. Em oposição, Asa Butterfield está apático e preguiçoso, tendo pouca melhora somente perto do final. Outro que está péssimo é Samuel L. Jackson, mesmo sendo um excelente ator, ele entrega um vilão extremamente caricato e cômico.
O longa possui o tom certo, sem exagerar no drama, romance, comédia ou ação. A trama é bem amarrada e não deixa pontas soltas. As coisas tendem a piorar nos últimos 20 minutos, quando Tim Burton nos apresenta um desfecho sem noção, clichê (no estilo Sessão da Tarde) e brusco, como se tivesse sido feito às pressas. Além disso, a montagem desses cruciais minutos foi mal executada, deixando tudo confuso.
O Lar das Crianças Peculiares é um bom filme, é divertido, bem-humorado e empolgante, mas que peca na atuação de determinados atores e em seu final.
Os Demônios de Dorothy Mills
2.9 309 Assista AgoraO filme é bom pelas atuações, mas foi mal realizado, com uma direção e montagem fraca
A Série Divergente: Convergente
2.8 600 Assista AgoraRoteiro fraco, atuações medianas (para não dizer outra coisa), personagens sem profundidade e efeitos visuais péssimos, assim se pode resumir o terceiro filme da saga Divergente.
Optando por ignorar (quase) completamente o livro, Robert Schwentke nos apresenta uma obra claramente feita para arrecadar dinheiro, sem ter o mínimo de cuidado para fazer algo bom.
Começando exatamente onde o anterior terminou, a população de Chicago (agora sem o sistema de facções) está dividida entre aqueles que desejam atravessar o muro e saber o que os espera do lado de fora, e aqueles que preferem ficar na cidade e julgar os aliados ao antigo regime ditador da falecida Jeanine. Tris (cujo cabelo cresceu milagrosamente em alguns dias) decide conhecer o mundo a fora, junto de Quatro, Christina, Caleb e Peter.
Os primeiros minutos agradam (se você ignorar os efeitos horríveis), a questão política envolvida é interessante e a travessia do muro é empolgante. E então as coisas começam a desandar, a começar pela fotografia e paleta de cores escolhidas, o tom amarelo e vermelho é incômodo e o cenário não convence, aparentando sempre ser falso.
Nesse filme acompanhamos o ponto de vista de Quatro, em cenas que até empolgam, mas a atuação péssima de Theo James não convence, apenas em momentos de ação. Shailene Woodley carrega o longa, apesar de estar morna e claramente cansada de interpretar a personagem.
Outro problema é a falta de profundidade nos protagonistas e pessoas que foram esquecidas (como Christina que aparece vez ou outra), quem salva (mas não muito) é Peter (Miles Teller), sendo como um vilão fraco, porém um alívio cômico.
Vale ressaltar que foi inserido um aparato hiper tecnológico e que não contribui em NADA para a trama, inclusive causa vergonha alheia com os efeitos tão anos 90 em um filme de 2016.
O final não empolga, não deixa o espectador ansioso para o próximo e nos deixa com uma sensação de desgosto para quem leu o livro (que apesar de não ser o melhor da trilogia, com certeza é superior ao longa em que ele foi levemente baseado). Apesar de apresentar vários erros, e nem citei todos, temos uma obra que em alguns momentos é empolgante e com cenas de ação bem orquestradas, mas não passa disso. Convergente é claramente inferior aos demais, tanto em sua trama quanto em efeitos visuais. Triste.
A Bruxa
3.6 3,4K Assista AgoraRefinado com lindos cenários, fotografia impecável, trilha sonora apavorante e um ótimo roteiro, A Bruxa está cotado para ser o novo clássico de terror da atual geração.
Ambientado na Nova Inglaterra do século XVII, acompanhamos a tentativa de reestruturação de uma família formada por puritanos, a tal reestruturação acontece por causa do desaparecimento inexplicável do filho mais novo, Samuel, e a recente expulsão do vilarejo onde os protagonistas moravam.
No primeiro momento, somos apresentados aos problemas que a nova moradia proporciona: terra não fértil, poucos animais para caça, o isolamento do resto da população e principalmente a dor de perder um filho, esse último sendo o fator principal que desencadeia os próximos eventos do longa.
Thomasin (Anya Taylor-Joy), a mais velha, é constantemente acusada de ser uma bruxa e a responsável pelo sumiço de Samuel, chegando até mesmo a brincar com a situação, o que gera grandes dúvidas no espectador: ela realmente está envolvida com feitiçaria?
A direção de Robert Eggers merece todos os créditos, aqui ele fez um trabalho que merece ser aplaudido de pé, que em muitos momentos (ou quase o filme inteiro) me fez ficar totalmente imerso no enredo, boquiaberto e com os pelos dos braços eriçados. Em seu roteiro, tudo está conectado, nada ali apresentado é gratuito e que nos leva a um desfecho magnifico, extremamente artístico e muito, muito assustador.
A Bruxa não é um filme para qualquer pessoa e certamente não é comercial (o que contraria a sua publicidade), é um conto lento e um pouco arrastado, onde o medo se é instaurado através do seu ótimo roteiro e a trilha sonora aterrorizante, medonha, assustadora e bastante primorosa, é como se fosse uma personagem essencial para a trama. Se você acha que filme de terror bom é aquele com a fórmula pronta, repetida e que vai lhe encher de sustos (seguidos por risadas), passe longe desse aqui. É um filme artístico de drama com terror psicológico, seguindo a mesma linha dos ótimos The Babadook, It Follows e Goodnight, Mommy.
Arrisco-me a dizer que esse pode ser o novo clássico cinematográfico do terror, como muitos críticos afirmam. Estamos diante de um filme que, apesar de se passar no século XVII, nos apresenta uma história com temas bastante atuais: a crucificação errônea da mulher e o fanatismo religioso que, ao ser levado ao extremo, pode estimular graves situações (como qualquer coisa que se é levada ao extremo). Thomasin representa a juventude que é chamada de ovelha negra da família, que sofre com as represálias sociais, mas que não se deixa abalar e luta pelos seus direitos. É quase impossível não se identificar com a personagem.