A série trata com grande primazia a história desse personagem da Revolução Americana, que por inúmeros aspectos, tratados nos sete episódios, acabou no ostracismo da memória que se construiu sobre os fatos a partir de 1776.
Com uma belíssima trilha sonora, direção de fotografia, reconstituição histórica e as arrebatadoras interpretações de Paul Giamatti e Laura Linney, John Adams torna-se uma bela homenagem ao homem que, juntamente com Benjamin Franklin, Thomas Jefferson e George Washington, concretizou o sonho e as diretrizes para romper os laços que oprimiam os colonos ingleses na América frente à tirania real bretã.
Apesar de ser uma história que tem como fundo os acontecimentos que culminaram na Independência das 13 Colônias - os dois primeiros episódios (Join or Die e Independence) são épicos -, e dos 50 anos posteriores, a série consegue fugir da exaltação ufanista, lugar comum em muitas obras cinematográficas que tratam do tema, levando ao espectador uma reflexão sobre as consequências que recaem sobre a vida pessoal dos homens que se deleitaram por perseguirem seus sonhos. Além disso, existe um diálogo muito interessante sobre fatos que permeiam a nascente História Contemporânea, destacando-se A decadência das monarquias européias, A Revolução Francesa, A gênese do bipartidarismo estadunidense e a transformação da nação, inicialmente, defensora da liberdade, em Império opressor, defensor de seus interesses de expansão e hegemonia.
Por fim, essa obra da HBO Films, que recebeu 13 prêmios Emmy e 4 Globos de Ouro, dentre eles melhor mini-série, e melhor ator e atriz para os protagonistas já citados, se constitui numa reflexão sobre as crenças de homens que acreditavam num ideal e sobre os caminhos, por tempos opostos, ou mesmo contraditórios, que estes podem seguir, e que fazem seus próprios sonhos, ao se concretizarem, tornarem-se ficções por vezes irreconhecíveis.
John Adams
4.3 18 Assista AgoraA série trata com grande primazia a história desse personagem da Revolução Americana, que por inúmeros aspectos, tratados nos sete episódios, acabou no ostracismo da memória que se construiu sobre os fatos a partir de 1776.
Com uma belíssima trilha sonora, direção de fotografia, reconstituição histórica e as arrebatadoras interpretações de Paul Giamatti e Laura Linney, John Adams torna-se uma bela homenagem ao homem que, juntamente com Benjamin Franklin, Thomas Jefferson e George Washington, concretizou o sonho e as diretrizes para romper os laços que oprimiam os colonos ingleses na América frente à tirania real bretã.
Apesar de ser uma história que tem como fundo os acontecimentos que culminaram na Independência das 13 Colônias - os dois primeiros episódios (Join or Die e Independence) são épicos -, e dos 50 anos posteriores, a série consegue fugir da exaltação ufanista, lugar comum em muitas obras cinematográficas que tratam do tema, levando ao espectador uma reflexão sobre as consequências que recaem sobre a vida pessoal dos homens que se deleitaram por perseguirem seus sonhos. Além disso, existe um diálogo muito interessante sobre fatos que permeiam a nascente História Contemporânea, destacando-se A decadência das monarquias européias, A Revolução Francesa, A gênese do bipartidarismo estadunidense e a transformação da nação, inicialmente, defensora da liberdade, em Império opressor, defensor de seus interesses de expansão e hegemonia.
Por fim, essa obra da HBO Films, que recebeu 13 prêmios Emmy e 4 Globos de Ouro, dentre eles melhor mini-série, e melhor ator e atriz para os protagonistas já citados, se constitui numa reflexão sobre as crenças de homens que acreditavam num ideal e sobre os caminhos, por tempos opostos, ou mesmo contraditórios, que estes podem seguir, e que fazem seus próprios sonhos, ao se concretizarem, tornarem-se ficções por vezes irreconhecíveis.