De arrepiar. Como disse o colega, como pode ser um doc tão lindo e tão triste ao mesmo tempo? Dizem as marcas históricas que Carmem foi moeda de troca brasileira em agradecimento a uma aproximação norte americana, que seja. Artista em essência e com uma brasilidade que nunca mais vi em ninguém! Viva Carmem Miranda!
1,5 pela trilha sonora... Ao folear o livro decidi não ler pela literatura que de tão simples chegou a ser fraca, mas fui ver o filme. Psicologia barata, mal feito, filme adolescente... Entretanto, válido, e explico por que: Embora não seja inédito em uma literatura que beire a pornografia, a riqueza de detalhes das cenas "quentes" que o livro trouxe deu a mulher uma emancipação sexual que ainda não havia visto. Ler 50 tons de cinza nos bancos, nas lojas, na faculdade, na escola, emitia um sinal: gostamos de sexo e gostamos e podemos ler sobre ele. Encher as salas dos cinemas significava o mesmo! Quanto as questões levantadas sobre o machismo tanto pelo filme quanto pelo livro digo: machismo pra mim é pensar que uma mulher não pode dispor do seu corpo como bem entende, inclusive em um sadomasoquismo, inclusive para conseguir coisas do seu interesse. Machismo é pensar que se fosse um homem no lugar dela não haveria problema. Enfim, viva 50 tons de cinza pela, embora de forma nada sofisticada, liberdade que provoca, mesmo que no fim das contas seja uma clássica história de príncipe e princesa.
Um espetáculo paralelo que não se propõe às amarras da história original, muito pelo contrário, a humaniza. Essa humanização aproxima a heroína antagonista (com um q de bem humorada)de nós mesmos: não há luta pelo bem ou pelo mal como nos contos de fadas, há a luta de sentimentos que, bons ou ruins, se legitimam no decorrer da trama e inventam um novo conceito vilã e mocinha. Não consegui enxergar as críticas de que era viajado com relação ao uso das magias e tudo mais... A relação de Malévola com os outros seres mágicos caracterizava bem o drama que a personagem vivia, afinal, ela não era má em essência, ela ESTAVA má... quem nunca? hahaha... Ameeii as semelhanças de cenas com o desenho original, muitas passagens lembravam muito o desenho. Baita iniciativa da Disney, especialmente bem executada e regida pelo espetáculo que foi Angelina Jolie em cena... não consigo enxergar Malévola (agora cheia de personalidade) em mais ninguém.. é ela. Ao humanizar sua vilã consagrada a Disney acompanha a transformação de geração e de conceitos, sejam eles sociais ou cinematográficos (ou sociais e consequentemente cinematográficos?). Há quebra de paradigma maior do que desconstituir um conto de fadas? Coisa que só a 7 arte é capaz de fazer... é de adorar até o último minuto na voz de Lana del Rey encerrando o show.
Não é tão difícil dominar a arte de perder; tanta coisa parece preenchida pela intenção de ser perdida que sua perda não é nenhum desastre.
Perca alguma coisa todo dia. Aceite a novela das chaves perdidas, a hora desperdiçada, aprender a arte de perder não é nada.
Exercite-se perdendo mais, mais rápido: lugares, e nomes e... para onde mesmo você ia viajar? Nenhum desastre...
Perdi o relógio de minha mãe. E olha, minha última e minha penúltima casas ficaram para trás. Não é difícil dominar a arte de perder.
Perdi duas cidades, adoráveis. E, mais ainda, alguns domínios, propriedades, dois rios, um continente. Sinto sua falta, mas não foi um desastre.
- Até mesmo perder você (a voz gozada, o gesto que eu amava) eu não posso mentir. É claro que não é tão difícil dominar a arte de perder apesar de parecer (pode Escrever!) desastre. Elisabeth Bishop
Esse se trata de um filme altamente reflexivo, principalmente por que leva a nossa relação com a rede mundial de computadores ao extremo. Passando por Bauman e a liquidez das relações humanas principalmente em uma perspectiva pós-moderna, relacionar-se com uma maquina me leva a duas reflexões significativas: a primeira versa sobre o alcance tecnológico presente nos dias de hoje e promissor para o futuro e a segunda sobre as nossas facilidades de comunicação eletrônica. Ainda, tendo em vista que a depressão é característica do sec 21 e dos sec que os segue, penso na critica à nossa relação com a tecnologia como válvula de escape para a solidão e a falta de disposição para as relações sociais... muito interessante! Amei a voz de Scarlett humanizando a máquina e o ar de solidão que Phoenix imprimiu muito bem. Curti!
Como Tautou não ganhou um oscar de melhor atriz ainda? melhor, como ela não ganhou todos os prêmios de melhor atriz que existe? Ela é um fenômeno... o olhar diz tudo. Achei o filme meio vago, mas cheio de luz!
Bling Ring não é um filme sobre nada, como de fato parece. Os diálogos são fracos por quer realmente não havia mais o que ser dito. É um filme sobre a inversão de valores do século 21, e mais, sobre o efeito estrelar na vida não só dos jovens protagonistas, mas de uma sociedade inteira. As falhas são claras e citadas várias vezes por aqui: cadê as câmeras? os seguranças? os cachorros? Na realidade não consegui identificar se isso descaracterizaria a intenção do filme ou se de fato foi um ? no meio da trama. Interessante ressaltar que hoje os adolescentes são pessoas famosas sem nenhuma restrição marginal. Uma fez um reality show, outro tem mais de 5 mil curtidas no facebook.... No final das contas ficaram reconhecidos como pessoas que romperam barreiras impossíveis para todos os outros adolescentes mortais. Escolher a roupa para ser preso foi uma clara exemplificação do que o filme se tratava: dos reflexos contemporâneos que geraram atitudes socialmente não aceitas, mas internamente totalmente prazerosas.
Apesar de hollywoodiano Gravidade é de fato tudo que falam e mais. Confesso que a Sandra Bullock no papel principal me incomodou um tanto no início, entretanto, no decorrer do filme, ela superou as minhas expectativas. As analogias que podem ser feitas no filme tornam-se incríveis: o espaço como um útero, a chegada a terra como uma fecundação de espermatozoides e óvulo, e o renascimento na terra de quem era vivo nela porém não vivia a vida. Acho que no final das contas é disso que o filme trata... uma grande viagem no espaço interno da protagonista. Adorei, e (surpreendentemente) recomendo.
Elena é quase um documentário que trata de subversividade e amor. Na questão da depressão demonstra uma questão muito significativa: duas irmãs que lidaram com ela de formas distintas, uma pela dor, outra pela arte. Que significativo o fato de anos depois Petra ter colocado Elena nas telonas, e mais, da forma como a que Elena a escrevia cartas. É um filme para corajosos pois a todo momento você se questiona sobre a sua existência e a cada parte que conhece mais sobre Elena, conhece mais sobre você. Se não é pela arte por que alma pesando o corpo? (sem falar da fotografia e do filme que são intimistas e totalmente vinculados a verdade do filme)
Curti o filme, me emocionei em vários momentos e achei a atuação de Thiago Mendonça incrível (muito melhor que Luciano de Zezé ahha). Porém, entretanto, achei que faltou maior imersão na contextualização política, na representatividade da liberdade de manifestar-se naquele momento, que no fim das coisas é o que dá base a várias músicas de Renato. Achei que faltou mais veracidade na questão da briga com o batera do Capital e na imersão nas relações e na exemplificação de idéias que as bandas de brasília tiveram, por isso ficaram tão famosas.
Achei doce, ultra bacana a questão do piano fazendo a trilha e deixando entender que estava sendo tocado na vizinha. Bacana também as ligações representativas dos protagonistas. Além da indagação da nova realidade de relacionamento ainda fundamenta um.. curti.
Assisti bêbada então não consegui captar a essência da trama em questão, porém a história em si é fantástica independente dos rótulos hollywoodianos. Uma das coisas que mais me chamou atenção foi a comparação que se pode ser feita através dessa explosão internacional com relação ao mundo globalizado, essa história é impar por que até onde se sabe não se aconteceu com mais ninguém e, visto a rede mundial de computadores e a globalização da comunicação, jamais acontecerá novamente.
Bacurau
4.3 2,7K Assista AgoraO melhor filme brasileiro. O melhor filme... de todos? Obra prima!
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraDesde Central do Brasil o melhor filme nacional de todos os tempos!
O Corintiano
3.5 40Filme riquíssimo!
What Happened, Miss Simone?
4.4 401 Assista AgoraEm prantos!
Carmen Miranda: Bananas Is My Business
4.2 51 Assista AgoraDe arrepiar. Como disse o colega, como pode ser um doc tão lindo e tão triste ao mesmo tempo? Dizem as marcas históricas que Carmem foi moeda de troca brasileira em agradecimento a uma aproximação norte americana, que seja. Artista em essência e com uma brasilidade que nunca mais vi em ninguém! Viva Carmem Miranda!
Cinquenta Tons de Cinza
2.2 3,3K Assista Agora1,5 pela trilha sonora... Ao folear o livro decidi não ler pela literatura que de tão simples chegou a ser fraca, mas fui ver o filme. Psicologia barata, mal feito, filme adolescente... Entretanto, válido, e explico por que:
Embora não seja inédito em uma literatura que beire a pornografia, a riqueza de detalhes das cenas "quentes" que o livro trouxe deu a mulher uma emancipação sexual que ainda não havia visto. Ler 50 tons de cinza nos bancos, nas lojas, na faculdade, na escola, emitia um sinal: gostamos de sexo e gostamos e podemos ler sobre ele. Encher as salas dos cinemas significava o mesmo!
Quanto as questões levantadas sobre o machismo tanto pelo filme quanto pelo livro digo: machismo pra mim é pensar que uma mulher não pode dispor do seu corpo como bem entende, inclusive em um sadomasoquismo, inclusive para conseguir coisas do seu interesse. Machismo é pensar que se fosse um homem no lugar dela não haveria problema.
Enfim, viva 50 tons de cinza pela, embora de forma nada sofisticada, liberdade que provoca, mesmo que no fim das contas seja uma clássica história de príncipe e princesa.
Malévola
3.7 3,8K Assista AgoraUm espetáculo paralelo que não se propõe às amarras da história original, muito pelo contrário, a humaniza. Essa humanização aproxima a heroína antagonista (com um q de bem humorada)de nós mesmos: não há luta pelo bem ou pelo mal como nos contos de fadas, há a luta de sentimentos que, bons ou ruins, se legitimam no decorrer da trama e inventam um novo conceito vilã e mocinha. Não consegui enxergar as críticas de que era viajado com relação ao uso das magias e tudo mais... A relação de Malévola com os outros seres mágicos caracterizava bem o drama que a personagem vivia, afinal, ela não era má em essência, ela ESTAVA má... quem nunca? hahaha... Ameeii as semelhanças de cenas com o desenho original, muitas passagens lembravam muito o desenho. Baita iniciativa da Disney, especialmente bem executada e regida pelo espetáculo que foi Angelina Jolie em cena... não consigo enxergar Malévola (agora cheia de personalidade) em mais ninguém.. é ela. Ao humanizar sua vilã consagrada a Disney acompanha a transformação de geração e de conceitos, sejam eles sociais ou cinematográficos (ou sociais e consequentemente cinematográficos?). Há quebra de paradigma maior do que desconstituir um conto de fadas? Coisa que só a 7 arte é capaz de fazer... é de adorar até o último minuto na voz de Lana del Rey encerrando o show.
Flores Raras
3.8 567 Assista AgoraNão é tão difícil dominar a arte de perder;
tanta coisa parece preenchida pela intenção de ser perdida
que sua perda não é nenhum desastre.
Perca alguma coisa todo dia. Aceite a novela das chaves perdidas,
a hora desperdiçada, aprender a arte de perder não é nada.
Exercite-se perdendo mais, mais rápido:
lugares, e nomes e... para onde mesmo você ia viajar?
Nenhum desastre...
Perdi o relógio de minha mãe. E olha, minha última e
minha penúltima casas ficaram para trás.
Não é difícil dominar a arte de perder.
Perdi duas cidades, adoráveis. E, mais ainda, alguns domínios,
propriedades, dois rios, um continente.
Sinto sua falta, mas não foi um desastre.
- Até mesmo perder você (a voz gozada, o gesto que
eu amava) eu não posso mentir. É claro que não é tão difícil dominar
a arte de perder apesar de parecer (pode Escrever!) desastre.
Elisabeth Bishop
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraEsse se trata de um filme altamente reflexivo, principalmente por que leva a nossa relação com a rede mundial de computadores ao extremo. Passando por Bauman e a liquidez das relações humanas principalmente em uma perspectiva pós-moderna, relacionar-se com uma maquina me leva a duas reflexões significativas: a primeira versa sobre o alcance tecnológico presente nos dias de hoje e promissor para o futuro e a segunda sobre as nossas facilidades de comunicação eletrônica. Ainda, tendo em vista que a depressão é característica do sec 21 e dos sec que os segue, penso na critica à nossa relação com a tecnologia como válvula de escape para a solidão e a falta de disposição para as relações sociais... muito interessante! Amei a voz de Scarlett humanizando a máquina e o ar de solidão que Phoenix imprimiu muito bem. Curti!
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista Agorahttp://filmesonlinetocadoscinefilosvideos.blogspot.com.br/2013/12/azul-e-cor-mais-quente-2013-direcao.html
Eu Não Faço a Menor Ideia do que eu Tô …
3.0 803Quero ver por conta da Clarice mas a o perfil do filme me deu sono zzzzzzZZ
Coco Antes de Chanel
3.8 838 Assista AgoraComo Tautou não ganhou um oscar de melhor atriz ainda? melhor, como ela não ganhou todos os prêmios de melhor atriz que existe? Ela é um fenômeno... o olhar diz tudo. Achei o filme meio vago, mas cheio de luz!
Bling Ring - A Gangue de Hollywood
3.0 1,7K Assista AgoraBling Ring não é um filme sobre nada, como de fato parece. Os diálogos são fracos por quer realmente não havia mais o que ser dito. É um filme sobre a inversão de valores do século 21, e mais, sobre o efeito estrelar na vida não só dos jovens protagonistas, mas de uma sociedade inteira. As falhas são claras e citadas várias vezes por aqui: cadê as câmeras? os seguranças? os cachorros? Na realidade não consegui identificar se isso descaracterizaria a intenção do filme ou se de fato foi um ? no meio da trama. Interessante ressaltar que hoje os adolescentes são pessoas famosas sem nenhuma restrição marginal. Uma fez um reality show, outro tem mais de 5 mil curtidas no facebook.... No final das contas ficaram reconhecidos como pessoas que romperam barreiras impossíveis para todos os outros adolescentes mortais. Escolher a roupa para ser preso foi uma clara exemplificação do que o filme se tratava: dos reflexos contemporâneos que geraram atitudes socialmente não aceitas, mas internamente totalmente prazerosas.
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraApesar de hollywoodiano Gravidade é de fato tudo que falam e mais. Confesso que a Sandra Bullock no papel principal me incomodou um tanto no início, entretanto, no decorrer do filme, ela superou as minhas expectativas. As analogias que podem ser feitas no filme tornam-se incríveis: o espaço como um útero, a chegada a terra como uma fecundação de espermatozoides e óvulo, e o renascimento na terra de quem era vivo nela porém não vivia a vida. Acho que no final das contas é disso que o filme trata... uma grande viagem no espaço interno da protagonista. Adorei, e (surpreendentemente) recomendo.
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Elena
4.2 1,3K Assista AgoraJorge Furtado sobre Elena: ''Petra inventou uma nova forma de filmar, filmou a alma''
Elena
4.2 1,3K Assista AgoraElena é quase um documentário que trata de subversividade e amor. Na questão da depressão demonstra uma questão muito significativa: duas irmãs que lidaram com ela de formas distintas, uma pela dor, outra pela arte. Que significativo o fato de anos depois Petra ter colocado Elena nas telonas, e mais, da forma como a que Elena a escrevia cartas. É um filme para corajosos pois a todo momento você se questiona sobre a sua existência e a cada parte que conhece mais sobre Elena, conhece mais sobre você. Se não é pela arte por que alma pesando o corpo? (sem falar da fotografia e do filme que são intimistas e totalmente vinculados a verdade do filme)
Terapia de Risco
3.6 1,0K Assista Agora5 estrelas
Terapia de Risco
3.6 1,0K Assista Agora5 estrelas!
Somos Tão Jovens
3.3 2,0KCurti o filme, me emocionei em vários momentos e achei a atuação de Thiago Mendonça incrível (muito melhor que Luciano de Zezé ahha). Porém, entretanto, achei que faltou maior imersão na contextualização política, na representatividade da liberdade de manifestar-se naquele momento, que no fim das coisas é o que dá base a várias músicas de Renato. Achei que faltou mais veracidade na questão da briga com o batera do Capital e na imersão nas relações e na exemplificação de idéias que as bandas de brasília tiveram, por isso ficaram tão famosas.
Therese D.
3.4 159 Assista Agoraonline
Medianeras: Buenos Aires na Era do Amor Virtual
4.3 2,3K Assista AgoraAchei doce, ultra bacana a questão do piano fazendo a trilha e deixando entender que estava sendo tocado na vizinha. Bacana também as ligações representativas dos protagonistas. Além da indagação da nova realidade de relacionamento ainda fundamenta um.. curti.
Medianeras: Buenos Aires na Era do Amor Virtual
4.3 2,3K Assista Agoraonline
À Procura de Sugar Man
4.5 180 Assista AgoraAssisti bêbada então não consegui captar a essência da trama em questão, porém a história em si é fantástica independente dos rótulos hollywoodianos. Uma das coisas que mais me chamou atenção foi a comparação que se pode ser feita através dessa explosão internacional com relação ao mundo globalizado, essa história é impar por que até onde se sabe não se aconteceu com mais ninguém e, visto a rede mundial de computadores e a globalização da comunicação, jamais acontecerá novamente.
Uma Canção de Amor para Bobby Long
3.8 155 Assista Agoradoce