Natalie Portman está divina em Jackie. O filme tem seus trunfos, como o roteiro, a fotografia e a direção de arte, mas o filme é Natalie. É tão verdadeira e orgânica... Lindo de ver.
Casey Affleck está excelente também, com uma amargura e melancolia genuína, percebida na sutileza da sua linguagem corporal e olhar vazio. O filme é muito bem fotografado e escrito.
Como seria sua vida se sua família fosse tirada de você?
O ser humano que mais admiro nesse mundo é a minha mãe, não simplesmente por ser minha mãe, mas por ter desempenhado tão bem esse papel, esse que, convenhamos, não parece ser nada fácil. Ela criou a mim e meus irmãos com tanto empenho e muito do que sou hoje é devido à criação e educação que ela nos deu. Ela sempre foi um espelho de bondade e generosidade, refletindo em mim esse aspecto da sua personalidade.
Minha mãe sempre se sacrificou por mim e meus irmãos, privando-se, acredito que sempre, de sua própria felicidade pela nossa.
Ao assistir ao filme Lion eu me peguei lembrando da minha mãe durante toda a sessão. Primeiro porque fiquei vendo a mãe de Saroo, personagem principal do longa, se sacrificar dia após dia para dar o pouco que conseguia a seus filhos, segundo por imaginar como seria se fosse eu essa criança que, aos 5 anos, se viu sozinha; essa foi a realidade de Saroo. E digo “foi” porque essa é uma obra baseada em acontecimentos reais.
Após se ver perdido e sozinho em um dos países mais populosos do mundo, a Índia, correndo risco de sequestro e tráfico humano, Saroo acaba sendo adotado por uma família australiana. Ele passa uma infância feliz ao lado da nova família, sem que, no entanto, se esqueça do que ficou para trás em sua jornada. Passados 20 anos, cena após cena o filme mostra a angústia de seu protagonista na busca por respostas a respeito de sua origem.
Descobrimos que essa passagem da vida do jovem Saroo é uma dura realidade no país, onde centenas de milhares de crianças passam por isso ano após ano no país, inclusive recebemos, ao final da exibição, um convite para conhecer e ajudar o projeto encabeçado pelo filme.
Imagine você o quão difícil deve ser passar por isso?! Dói só de pensar.
Uma das cenas mais lindas de todas é a de um grupo de crianças desaparecidas cantando uma música melancólica que dizia que durante a noite “as estrelas todas saiam em busca da lua”. Acredito que esse seja o pedido de socorro dessas que todos os dias sonham com o momento que serão encontradas por suas famílias, sejam elas as biológicas ou as que escolherem as acolher.
Que força a dessa pessoa. Ainda que necessário pelos motivos errados, o trabalho desempenhado por Desmond Doss na Segunda Guerra Mundial é de se admirar.
Se todos tivéssemos a mesma fé que ele teve o mundo estaria muito melhor. E não digo a fé em um deus, mas nos próprios princípios e valores... E também no valor da vida.
E que atuação sublime a de Andrew Garfield! Nunca esteve tão bem em um filme. Merecida indicação ao Oscar de Melhor Ator.
Ser gay faz com que muito cedo a gente se faça questionamentos sobre nossa própria existência e sobre os medos e desafios que teremos que enfrentar, num primeiro momento internos e posteriormente, após, na maioria dos casos, sofrer muito, externos.
Passamos pelo momento da dúvida, onde nos pegamos perguntando o motivo de sermos "diferentes" daquilo que se prega como certo. Passamos pelo momento de aceitar tal condição, isso quando a pessoa não se reprime durante toda a vida e pior, quando exterioriza isso na forma de homofobia.
Até chegar ao ponto de "ter" que assumir isso, o medo é enorme. Medo de ficar sozinho, de ser excluído do grupo de amigos, de ser expulso de casa e de apanhar na rua, isso tudo simplesmente por você ter medo de ser algo que não se pode impedir ser.
Eu passei por esse medo durante muitos anos... A partir do momento que tive a certeza de ser gay, cerca de uns 15 anos sofrendo. E sozinho. Por receio de falar com meus pais, como quase sempre acontece, por ser discriminado. Fato é que chega uma hora que a gente não aguenta mais. A infelicidade por reprimir quem você é se torna insuportável, e , ou você cria coragem para falar com alguém sobre, ou vive infeliz para sempre, ou se engana, ou acaba sucumbido.
Graças aos bons amigos que encontrei pela vida, consegui a coragem suficiente para abrir o meu coração e, tardiamente, aos 24 anos, começar a ser feliz.
Assistindo ao filme Moonlight me peguei pensando que se a minha luta e o meu sofrimento foram difíceis, não imagino como deva ser árdua a vida de uma pessoa que se descobre gay sendo negro e vivendo em uma comunidade onde o preconceito e a violência andam sempre ao mesmo lado. Os meus medos parecem menores perto disso... Parecem porque o que tem dentro de cada pessoa é único.
Sobre isso fala esse filme. Sobre o preconceito, sobre a violência e sobre os medos que os gays têm todos os dias. O filme é extremamente delicado, ainda que duro, com personagens incríveis e uma fotografia exuberante, filmada em vários trechos com a câmera na mão, dando a dinâmica e organicidade às cenas. Ela vai evoluindo, tornando-se mais estável, parece que para contrapor às perturbações de seu protagonista. E que trabalho o desses atores. Todas as fases muito bem feitas... Com uma direção forte.
Moonlight acabou se tornando uma experiência pessoal, que me fez pensar sobre tudo o que já vivi até aqui. Tanto que, acredito, nunca ter me exposto da forma que fiz aqui.
Lindo será o dia em que, finalmente, todos os seres humanos se enxergarem da mesma cor sob o sol ou sob a luz da lua.
Uma noite adorável... Esta é a tradução livre do título de uma das músicas de La La Land, mas que, certamente, também traduz o momento passado dentro da sessão contemplando essa maravilha do cinema.
No meu caso foi, realmente, uma noite, mas seja a sua sessão durante o dia, será adorável.
Antes de falar do filme, uma reflexão. A justificativa de quem não gosta de musicais é quase sempre a mesma, onde se afirma achar estranho as pessoas saírem cantando e dançando no meio da rua do nada. Mas pera, não é bem assim que a coisa acontece e que deva ser interpretada. Roteiristas se utilizam da música e da dança para evidenciar os sentimentos, aflorados através da melodia e das coreografias. Pessoalmente, é só parar para pensar em quando você está ouvindo uma música, seja para caminhar na rua, fazer exercícios na academia, ou ainda para chorar nos momentos de fossa. A música altera a forma como você se movimenta e reage aos próprios sentimentos. Dados os exemplos, um choro pode vir mais fácil... Os passos ficam mais rápidos ou mais lentos. Nesse sentido, é correto afirmar que as músicas em um filme do gênero são exatamente isso; a emersão dos sentimentos mais profundos de uma pessoa. É a forma como o coração dela está sentindo o momento. No entanto, é como se a dança ou a músicas estivessem acontecendo apenas dentro de suas mentes, fato comprovado ao, no término de uma cena, por exemplo, as pessoas reagirem como se estivessem falando ou se nada tivesse acontecido, ou então quando existem focos seletivos de luz sobre uma personagem, característico do teatro, que serve para focar na expressão daquela personagem. Basicamente é você falar cantando e se movimentar dançando para engrandecer e tornar mais claro os sentimentos mais profundos de seu ser.
Voltando ao filme, dá até um pouco de medo de escrever sobre ele e não conseguir passar toda a sua beleza. Falarei, então, sobre o aspecto que mais me chamou a atenção: a cor.
O filme é narrado através das cores, com os tons puros e oitentistas dos figurinos de seus personagens e nos mais variados elementos de sua cenografia.
Essencialmente o filme é sobre arte, sobre aqueles que vivem por ela e fazem tudo para que a sua própria seja conhecida e apreciada. As personagens em La La Land usam figurinos com cores sólidas, diferentes entre si, acredito que para marcar a personalidade e a individualidade de cada pessoa. Na arte, cada um tem uma interpretação de mundo, uma forma de expressá-la.
Conforme o tempo vai passando, a cor do filme vai se esverdeando, evidenciando o drama vivido pelos protagonistas, afinal a vida não é colorida sempre. A alegria está sempre acompanhada da ideia de tristeza, uma vez que uma não existiria sem a outra. Apesar de muitas pessoas, talvez, não perceberem tecnicamente esse aspecto da direção de arte e fotografia, subconscientemente somos levados a entender.
Um aspecto que me chama a atenção é o clima atemporal trazido. Sabemos que é contemporâneo pelo uso dos celulares, mas fica aquele ar de não sabermos em que momento se passa.
Além disso, apesar de as músicas não serem daquelas que você quer baixar e ouvir loucamente, são lindas e a interpretação bastante delicada.
Emma e Ryan estão excelentes nesse filme e carrega, literalmente, o filme nas costas, uma vez que os personagens coadjuvantes são extremamente secundários, sem que isso, no entanto, torne a narrativa chata... Muito pelo contrário.
La La Land é daquele tipo de filme encantador e charmoso. A gente sai da sessão maravilhado, apaixonado pelos personagens, querendo aprender a sapatear, rs.
Certamente estamos vivendo a época do nascimento de um novo clássico.
A solidão é algo horrível, concordam? Imagine você passar um ano inteiro sozinho, sem a presença de nenhum ser humano para interagir? Você tem todo o conforto ao seu dispor, mas ninguém com quem partilhar. Algumas pessoas podem pensar que isso seria um alívio, mas não cabe na minha mente uma realidade dessas. Se isso não bastasse, soma-se a questão de saber que essa solidão durará nada menos do que 90 anos, que você irá viver e morrer sozinho.
Aí, com isso em mente, suponhamos que você tenha a escolha de não estar mais sozinho... Que você descobre uma forma de manter uma relação com alguém... Alguém não, a pessoa que você idealiza como sendo a "pessoa da sua vida". No entanto, para que isso aconteça, essa pessoa será forçada a viver ao seu lado de uma forma que não dá a ela uma escolha... Seria algo egoísta da sua parte. Relações tóxicas têm um pouco disso, não?!
O que você faria, então?! A solidão eterna, a sua própria morte ou trazer pra sua vida uma pessoa, que poderia se apaixonar por você, sabendo que ela estaria vivendo uma vida forçada e mentirosa?
Para piorar isso, no espaço vazio, indo em direção a outro planeta habitável?!
Pois é isso que vemos em Passageiros, filme que estreou hoje no cinema. É um romance bonito até, mas que nos traz essa importante questão humana: a solidão.
Aparentemente não sabemos lidar muito bem com ela. Como é pra você?
Como disse lá em cima, não saberia ser sozinho... no âmbito que engloba a família e os amigos.
Veja o filme, reflita sobre. Não tem o melhor roteiro, mas vale como entretenimento e tema para se refletir sobre.
“Vamos [...] atrapalhar a língua que eles falam, a fim de que um não entenda o que o outro está dizendo.” Gênesis, 11, 7.
Estas foram as ordens do Senhor quando os homens decidiram construir uma torre que chegasse aos céus, contrariando a ordem suprema de povoar o mundo todo. O Senhor, então, os espalhou e atrapalhou a língua dos homens.
A Torre de Babel é uma interessante passagem bíblica, que, muito embora eu não acredite que seja verdadeira, traz uma ótima abordagem da origem das línguas no mundo.
Fato é que a questão linguística, suas variações e interpretações, é um meio capaz de solucionar ou disseminar conflitos. A não compreensão da linguagem do outro motiva o desentendimento, que, muitas vezes, pode chegar a um conflito físico, gerando guerras.
Hoje em dia os homens têm o conhecimento das línguas uns dos outros, com dispositivos automáticos de tradução, inclusive. Quem já se propôs, minimamente, a se aventurar em aprender um novo idioma, entende quando eu afirmo que o conhecimento de uma língua vai muito além de traduzí-la. É necessário que haja um entendimento do contexto em que ela é usada, para que, só assim, seja possível utilizar seus mecanismos e articulações. Com isso, acredito ser correto dizer que a compreensão da linguagem de um povo em relação ao outro, seja ela escrita, oral ou gestual, é, justamente, o ponto de partida para um correto entendimento de seu contexto e de seu repertório histórico, base fundamental para o respeito.
Desde sempre o mundo vivencia conflitos por interesses distintos, e o que vemos hoje não é nada diferente. A única, talvez, seja o fato de termos hoje mais acesso a algumas informações. Observamos guerras e massacres por conta de posicionamentos políticos e religiosos, bem como disputas por espaços geográficos e pela exploração ambiental nas mais diversos segmentos.
Eis então que uma grande surpresa nos é apresentada no cinema. A Chegada (Arrival, 2016) de Denis Villeneuve, diretor canadense responsável por filmes como Os Suspeitos e O Homem Duplicado, acabou de se tornar um dos meus filmes favoritos, simplesmente por trazer um tema tão importante para o mundo em que vivemos.
O filme narra a história de uma linguista, que recebe o trabalho de traduzir a língua utilizada por alienígenas que entraram na atmosfera da Terra. O objetivo dela é entender e informar o propósito desses seres, uma vez que parecem representar uma ameaça à vida humana.
Ao todos, 12 naves se posicionaram em regiões distintas do planeta, sem que não seja encontrada nenhuma lógica para a escolha dos locais. Os líderes políticos dessas regiões acabam por tomar suas próprias decisões de como proceder a comunicação e, até determinado momento, todas as regiões do mundo se ajudam, informando seus avanços e métodos de trabalho para se chegar ao objetivo que, até então, era comum a todos.
Nesse ponto da trama, nossa linguista, interpretada pela sempre excelente Amy Adams, ainda não chegou a uma compreensão plena da língua utilizada pelos alienígenas, uma vez que ela precisa ensinar conceitos do inglês a eles, para que, só assim, exista de fato uma comunicação.
Sem avanços significativos de nenhum dos países, porém, e pressionados por movimentos populares que seguem indignados pelos governos não fazerem nada, um grupo de líderes de governo acreditam que atacar seja a melhor estratégia, ainda que os alienígenas não tenham demonstrado sequer um sinal de investida. Eles simplesmente estavam ali. Tal atitude acaba por separar as nações, que agora tomam medidas desencontradas, mas que, no entanto, podem afetar todo o globo.
Percebemos aqui, mais uma vez, como o desentendimento do pensamento de uma sociedade perante a outra faz com que medidas sejam tomadas, não importando muitas vezes as consequências. Enquanto alguns ainda insistiam que a melhor maneira de resolver tal impasse fosse a comunicação com os seres, outros já achavam melhor entrar com poder de fogo. Temos aí o típico caso de como uma comunicação falha é capaz de desencadear consequências que podem ser desastrosas.
Embora no filme seja explorada a questão da comunicação entre humanos e alienígenas, de forma mais discreta são apresentadas situações em que existe a falha na comunicação entre os próprios humanos, nos mais diversos âmbitos: marido e mulher, mãe e filha, colegas de trabalho e nação com nação, sendo essa a grande questão do filme. O filme explora, a partir do que se apresenta como uma catástrofe para a humanidade, um dos principais causadores da discórdia atual: a falta de comunicação e respeito às diferenças.
Sou um profissional de comunicação, e, ainda na faculdade, aprendemos que um dos maiores problemas na comunicação são os ruídos, que nada mais são do que as interferências na comunicação. É necessário que saibamos para quem e como falar, para só depois o que falar.
Percebemos que o silêncio também é capaz de comunicar, uma vez que os olhos e o corpo comunicam por si só.
O filme é simplesmente brilhante. O roteiro é construído de uma forma tão perfeita, que, a partir do momento da revelação, ficamos abismados com tamanha genialidade de seus autores.
Ao final descobrimos o real objetivo dos alienígenas na Terra, e o filme se torna um presente, que nos traz de uma forma magistral essas importantes reflexões sobre a humanidade.
"This film is dedicated to our kids. Please don't grow up" Embora tenha ido ao cinema sabendo que iria assistir a um filme de extrema qualidade técnica, não imaginei que fosse sair da sessão maravilhado com tamanha engenhosidade e genialidade. Divertida Mente está, a partir de hoje, entre os meus filmes favoritos. O filme é capaz de, literalmente, brincar com os sentimentos e as emoções, levando-nos a refletir nossas vidas de forma lúdica e cativante. Nos damos conta de como nossas memórias são importantes, sejam elas felizes ou tristes e como evoluímos com elas. Ao mesmo tempo, abandonamos muitas outras, que, muitas vezes, desaparecem de vez. Todas elas, no entanto, nos fazem ser quem somos ao longo de nossa jornada. Não costumo escrever sobre todos os filmes a que assisto, mas alguns merecem ser divulgados, ainda que através de palavras toscas. Vejam esse filme, divirtam-se e aproveite uma obra que, sem dúvida, se tornará um marco para ao cinema.
O filme Birdman só veio comprovar meu fascínio e admiração pelo trabalho de Iñárritu, diretor que, mais uma vez, entregou um filme extremamente bem executado, com fotografia digna de ser aplaudida de pé e trilha sonora exuberante. Estou atordoado pelo que contemplei até agora.
Lost feelings... Bons momentos de tensão, o filme prende bem, mas tem um final um tanto previsível e frustrante. Mas tenho uma queda por sagas, então, espero pela sequencia. Vai que, assim como Jogos Vorazes, o segundo seja incrível. =DDD
É uma ficção-científica, então todas as viagens do roteiro são aceitáveis. O que não dá para engolir, mesmo sendo uma ficção-científica, é o fato de humanizar demais dos autobosts. Tem um que fuma e até retira seu chapéu (?) quando um parceiro de trabalho morre.
Fora essa estranha característica desses personagens, um bom filme. Curte bastante a justificativa dos Transformers como dinossauros.
Pessoas reais retratadas por bons atores (ou quase) em bons momentos.
Crédito especial para a lindíssima locação, vizinha aqui de mim.
Filme bonito que mostra como nossas escolhas, boas ou ruins, transformam, seja essa transformação grande, pequena, que tenha durado 10 anos, ou apenas 1 dia.
"Será que nós conseguimos mudar o mundo, ou o mundo que nos mudou?"
Esse pensamento de um dos personagens resume o filme. Alí, são todos jovens, com sonhos e ambições, em carreiras que a vivência, a experiência e o contato com o mundo são primordiais. Eles querem viver de arte.
O mundo certamente os transformou, mas antes disso, suas escolhas. Alguns aproveitam as oportunidades, doa como doer... só esquecem que hora ou outra tudo será cobrado, e é preciso estar certo de poder suportar as consequências.
Bom saber que esse gênero não está completamente perdido.
O filme é genial ao usar a edição a seu favor, engrandecendo sua história, que é bem simples, na verdade. O modo como os dois tempos em que o filme se passa são exibidos, sobrepondo-se um no outro, é fantástico. A trilha sonora e a mixagem de som são muito boas, além da fotografia que é linda e muito bem executada.
Triste saber que ainda tem gente que não entende que cinema feito de roteiro, não história. Na minha sessão, um cara comentou "a história é um lixo, mas eu senti medo". Afinal de contas, cinema não é a arte do sentido?
Viver a experiência de um filme é o que mais conta para mim em uma sessão de cinema. Quando o filme cumpre o que se propõe a fazer, merece seus créditos.
O Espelho não é perfeito, mas cumpre o que promete, com história que abre chance para sequência(s), ainda que seja compreensível com apenas com um filme.
Ao subir os créditos, o filme é o que é... Não existem grandes dúvidas. O diretor entregou uma experiência, e a gente a vive (ou não).
Um filme muito bem fotografado, artisticamente muito bem executado, mas achei os atores ensaiados demais... faltou mais organicidade. Mas bonito de ver.
Jackie
3.4 739 Assista AgoraNatalie Portman está divina em Jackie. O filme tem seus trunfos, como o roteiro, a fotografia e a direção de arte, mas o filme é Natalie. É tão verdadeira e orgânica... Lindo de ver.
Manchester à Beira-Mar
3.8 1,4K Assista AgoraCasey Affleck está excelente também, com uma amargura e melancolia genuína, percebida na sutileza da sua linguagem corporal e olhar vazio. O filme é muito bem fotografado e escrito.
Lion: Uma Jornada para Casa
4.3 1,9K Assista AgoraComo seria sua vida se sua família fosse tirada de você?
O ser humano que mais admiro nesse mundo é a minha mãe, não simplesmente por ser minha mãe, mas por ter desempenhado tão bem esse papel, esse que, convenhamos, não parece ser nada fácil. Ela criou a mim e meus irmãos com tanto empenho e muito do que sou hoje é devido à criação e educação que ela nos deu. Ela sempre foi um espelho de bondade e generosidade, refletindo em mim esse aspecto da sua personalidade.
Minha mãe sempre se sacrificou por mim e meus irmãos, privando-se, acredito que sempre, de sua própria felicidade pela nossa.
Ao assistir ao filme Lion eu me peguei lembrando da minha mãe durante toda a sessão. Primeiro porque fiquei vendo a mãe de Saroo, personagem principal do longa, se sacrificar dia após dia para dar o pouco que conseguia a seus filhos, segundo por imaginar como seria se fosse eu essa criança que, aos 5 anos, se viu sozinha; essa foi a realidade de Saroo. E digo “foi” porque essa é uma obra baseada em acontecimentos reais.
Após se ver perdido e sozinho em um dos países mais populosos do mundo, a Índia, correndo risco de sequestro e tráfico humano, Saroo acaba sendo adotado por uma família australiana. Ele passa uma infância feliz ao lado da nova família, sem que, no entanto, se esqueça do que ficou para trás em sua jornada. Passados 20 anos, cena após cena o filme mostra a angústia de seu protagonista na busca por respostas a respeito de sua origem.
Descobrimos que essa passagem da vida do jovem Saroo é uma dura realidade no país, onde centenas de milhares de crianças passam por isso ano após ano no país, inclusive recebemos, ao final da exibição, um convite para conhecer e ajudar o projeto encabeçado pelo filme.
Imagine você o quão difícil deve ser passar por isso?! Dói só de pensar.
Uma das cenas mais lindas de todas é a de um grupo de crianças desaparecidas cantando uma música melancólica que dizia que durante a noite “as estrelas todas saiam em busca da lua”. Acredito que esse seja o pedido de socorro dessas que todos os dias sonham com o momento que serão encontradas por suas famílias, sejam elas as biológicas ou as que escolherem as acolher.
Até o Último Homem
4.2 2,0K Assista AgoraAjude-me a salvar mais um!
Que força a dessa pessoa. Ainda que necessário pelos motivos errados, o trabalho desempenhado por Desmond Doss na Segunda Guerra Mundial é de se admirar.
Se todos tivéssemos a mesma fé que ele teve o mundo estaria muito melhor. E não digo a fé em um deus, mas nos próprios princípios e valores... E também no valor da vida.
E que atuação sublime a de Andrew Garfield! Nunca esteve tão bem em um filme. Merecida indicação ao Oscar de Melhor Ator.
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraSer gay faz com que muito cedo a gente se faça questionamentos sobre nossa própria existência e sobre os medos e desafios que teremos que enfrentar, num primeiro momento internos e posteriormente, após, na maioria dos casos, sofrer muito, externos.
Passamos pelo momento da dúvida, onde nos pegamos perguntando o motivo de sermos "diferentes" daquilo que se prega como certo. Passamos pelo momento de aceitar tal condição, isso quando a pessoa não se reprime durante toda a vida e pior, quando exterioriza isso na forma de homofobia.
Até chegar ao ponto de "ter" que assumir isso, o medo é enorme. Medo de ficar sozinho, de ser excluído do grupo de amigos, de ser expulso de casa e de apanhar na rua, isso tudo simplesmente por você ter medo de ser algo que não se pode impedir ser.
Eu passei por esse medo durante muitos anos... A partir do momento que tive a certeza de ser gay, cerca de uns 15 anos sofrendo. E sozinho. Por receio de falar com meus pais, como quase sempre acontece, por ser discriminado. Fato é que chega uma hora que a gente não aguenta mais. A infelicidade por reprimir quem você é se torna insuportável, e , ou você cria coragem para falar com alguém sobre, ou vive infeliz para sempre, ou se engana, ou acaba sucumbido.
Graças aos bons amigos que encontrei pela vida, consegui a coragem suficiente para abrir o meu coração e, tardiamente, aos 24 anos, começar a ser feliz.
Assistindo ao filme Moonlight me peguei pensando que se a minha luta e o meu sofrimento foram difíceis, não imagino como deva ser árdua a vida de uma pessoa que se descobre gay sendo negro e vivendo em uma comunidade onde o preconceito e a violência andam sempre ao mesmo lado. Os meus medos parecem menores perto disso... Parecem porque o que tem dentro de cada pessoa é único.
Sobre isso fala esse filme. Sobre o preconceito, sobre a violência e sobre os medos que os gays têm todos os dias. O filme é extremamente delicado, ainda que duro, com personagens incríveis e uma fotografia exuberante, filmada em vários trechos com a câmera na mão, dando a dinâmica e organicidade às cenas. Ela vai evoluindo, tornando-se mais estável, parece que para contrapor às perturbações de seu protagonista. E que trabalho o desses atores. Todas as fases muito bem feitas... Com uma direção forte.
Moonlight acabou se tornando uma experiência pessoal, que me fez pensar sobre tudo o que já vivi até aqui. Tanto que, acredito, nunca ter me exposto da forma que fiz aqui.
Lindo será o dia em que, finalmente, todos os seres humanos se enxergarem da mesma cor sob o sol ou sob a luz da lua.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraUma noite adorável... Esta é a tradução livre do título de uma das músicas de La La Land, mas que, certamente, também traduz o momento passado dentro da sessão contemplando essa maravilha do cinema.
No meu caso foi, realmente, uma noite, mas seja a sua sessão durante o dia, será adorável.
Antes de falar do filme, uma reflexão. A justificativa de quem não gosta de musicais é quase sempre a mesma, onde se afirma achar estranho as pessoas saírem cantando e dançando no meio da rua do nada. Mas pera, não é bem assim que a coisa acontece e que deva ser interpretada. Roteiristas se utilizam da música e da dança para evidenciar os sentimentos, aflorados através da melodia e das coreografias. Pessoalmente, é só parar para pensar em quando você está ouvindo uma música, seja para caminhar na rua, fazer exercícios na academia, ou ainda para chorar nos momentos de fossa. A música altera a forma como você se movimenta e reage aos próprios sentimentos. Dados os exemplos, um choro pode vir mais fácil... Os passos ficam mais rápidos ou mais lentos. Nesse sentido, é correto afirmar que as músicas em um filme do gênero são exatamente isso; a emersão dos sentimentos mais profundos de uma pessoa. É a forma como o coração dela está sentindo o momento. No entanto, é como se a dança ou a músicas estivessem acontecendo apenas dentro de suas mentes, fato comprovado ao, no término de uma cena, por exemplo, as pessoas reagirem como se estivessem falando ou se nada tivesse acontecido, ou então quando existem focos seletivos de luz sobre uma personagem, característico do teatro, que serve para focar na expressão daquela personagem. Basicamente é você falar cantando e se movimentar dançando para engrandecer e tornar mais claro os sentimentos mais profundos de seu ser.
Voltando ao filme, dá até um pouco de medo de escrever sobre ele e não conseguir passar toda a sua beleza. Falarei, então, sobre o aspecto que mais me chamou a atenção: a cor.
O filme é narrado através das cores, com os tons puros e oitentistas dos figurinos de seus personagens e nos mais variados elementos de sua cenografia.
Essencialmente o filme é sobre arte, sobre aqueles que vivem por ela e fazem tudo para que a sua própria seja conhecida e apreciada. As personagens em La La Land usam figurinos com cores sólidas, diferentes entre si, acredito que para marcar a personalidade e a individualidade de cada pessoa. Na arte, cada um tem uma interpretação de mundo, uma forma de expressá-la.
Conforme o tempo vai passando, a cor do filme vai se esverdeando, evidenciando o drama vivido pelos protagonistas, afinal a vida não é colorida sempre. A alegria está sempre acompanhada da ideia de tristeza, uma vez que uma não existiria sem a outra. Apesar de muitas pessoas, talvez, não perceberem tecnicamente esse aspecto da direção de arte e fotografia, subconscientemente somos levados a entender.
Um aspecto que me chama a atenção é o clima atemporal trazido. Sabemos que é contemporâneo pelo uso dos celulares, mas fica aquele ar de não sabermos em que momento se passa.
Além disso, apesar de as músicas não serem daquelas que você quer baixar e ouvir loucamente, são lindas e a interpretação bastante delicada.
Emma e Ryan estão excelentes nesse filme e carrega, literalmente, o filme nas costas, uma vez que os personagens coadjuvantes são extremamente secundários, sem que isso, no entanto, torne a narrativa chata... Muito pelo contrário.
La La Land é daquele tipo de filme encantador e charmoso. A gente sai da sessão maravilhado, apaixonado pelos personagens, querendo aprender a sapatear, rs.
Certamente estamos vivendo a época do nascimento de um novo clássico.
Passageiros
3.3 1,5K Assista AgoraA solidão é algo horrível, concordam? Imagine você passar um ano inteiro sozinho, sem a presença de nenhum ser humano para interagir? Você tem todo o conforto ao seu dispor, mas ninguém com quem partilhar. Algumas pessoas podem pensar que isso seria um alívio, mas não cabe na minha mente uma realidade dessas. Se isso não bastasse, soma-se a questão de saber que essa solidão durará nada menos do que 90 anos, que você irá viver e morrer sozinho.
Aí, com isso em mente, suponhamos que você tenha a escolha de não estar mais sozinho... Que você descobre uma forma de manter uma relação com alguém... Alguém não, a pessoa que você idealiza como sendo a "pessoa da sua vida". No entanto, para que isso aconteça, essa pessoa será forçada a viver ao seu lado de uma forma que não dá a ela uma escolha... Seria algo egoísta da sua parte. Relações tóxicas têm um pouco disso, não?!
O que você faria, então?! A solidão eterna, a sua própria morte ou trazer pra sua vida uma pessoa, que poderia se apaixonar por você, sabendo que ela estaria vivendo uma vida forçada e mentirosa?
Para piorar isso, no espaço vazio, indo em direção a outro planeta habitável?!
Pois é isso que vemos em Passageiros, filme que estreou hoje no cinema. É um romance bonito até, mas que nos traz essa importante questão humana: a solidão.
Aparentemente não sabemos lidar muito bem com ela. Como é pra você?
Como disse lá em cima, não saberia ser sozinho... no âmbito que engloba a família e os amigos.
Veja o filme, reflita sobre. Não tem o melhor roteiro, mas vale como entretenimento e tema para se refletir sobre.
A Chegada
4.2 3,4K Assista Agora“Vamos [...] atrapalhar a língua que eles falam, a fim de que um não entenda o que o outro está dizendo.” Gênesis, 11, 7.
Estas foram as ordens do Senhor quando os homens decidiram construir uma torre que chegasse aos céus, contrariando a ordem suprema de povoar o mundo todo. O Senhor, então, os espalhou e atrapalhou a língua dos homens.
A Torre de Babel é uma interessante passagem bíblica, que, muito embora eu não acredite que seja verdadeira, traz uma ótima abordagem da origem das línguas no mundo.
Fato é que a questão linguística, suas variações e interpretações, é um meio capaz de solucionar ou disseminar conflitos. A não compreensão da linguagem do outro motiva o desentendimento, que, muitas vezes, pode chegar a um conflito físico, gerando guerras.
Hoje em dia os homens têm o conhecimento das línguas uns dos outros, com dispositivos automáticos de tradução, inclusive. Quem já se propôs, minimamente, a se aventurar em aprender um novo idioma, entende quando eu afirmo que o conhecimento de uma língua vai muito além de traduzí-la. É necessário que haja um entendimento do contexto em que ela é usada, para que, só assim, seja possível utilizar seus mecanismos e articulações. Com isso, acredito ser correto dizer que a compreensão da linguagem de um povo em relação ao outro, seja ela escrita, oral ou gestual, é, justamente, o ponto de partida para um correto entendimento de seu contexto e de seu repertório histórico, base fundamental para o respeito.
Desde sempre o mundo vivencia conflitos por interesses distintos, e o que vemos hoje não é nada diferente. A única, talvez, seja o fato de termos hoje mais acesso a algumas informações. Observamos guerras e massacres por conta de posicionamentos políticos e religiosos, bem como disputas por espaços geográficos e pela exploração ambiental nas mais diversos segmentos.
Eis então que uma grande surpresa nos é apresentada no cinema. A Chegada (Arrival, 2016) de Denis Villeneuve, diretor canadense responsável por filmes como Os Suspeitos e O Homem Duplicado, acabou de se tornar um dos meus filmes favoritos, simplesmente por trazer um tema tão importante para o mundo em que vivemos.
O filme narra a história de uma linguista, que recebe o trabalho de traduzir a língua utilizada por alienígenas que entraram na atmosfera da Terra. O objetivo dela é entender e informar o propósito desses seres, uma vez que parecem representar uma ameaça à vida humana.
Ao todos, 12 naves se posicionaram em regiões distintas do planeta, sem que não seja encontrada nenhuma lógica para a escolha dos locais. Os líderes políticos dessas regiões acabam por tomar suas próprias decisões de como proceder a comunicação e, até determinado momento, todas as regiões do mundo se ajudam, informando seus avanços e métodos de trabalho para se chegar ao objetivo que, até então, era comum a todos.
Nesse ponto da trama, nossa linguista, interpretada pela sempre excelente Amy Adams, ainda não chegou a uma compreensão plena da língua utilizada pelos alienígenas, uma vez que ela precisa ensinar conceitos do inglês a eles, para que, só assim, exista de fato uma comunicação.
Sem avanços significativos de nenhum dos países, porém, e pressionados por movimentos populares que seguem indignados pelos governos não fazerem nada, um grupo de líderes de governo acreditam que atacar seja a melhor estratégia, ainda que os alienígenas não tenham demonstrado sequer um sinal de investida. Eles simplesmente estavam ali. Tal atitude acaba por separar as nações, que agora tomam medidas desencontradas, mas que, no entanto, podem afetar todo o globo.
Percebemos aqui, mais uma vez, como o desentendimento do pensamento de uma sociedade perante a outra faz com que medidas sejam tomadas, não importando muitas vezes as consequências. Enquanto alguns ainda insistiam que a melhor maneira de resolver tal impasse fosse a comunicação com os seres, outros já achavam melhor entrar com poder de fogo. Temos aí o típico caso de como uma comunicação falha é capaz de desencadear consequências que podem ser desastrosas.
Embora no filme seja explorada a questão da comunicação entre humanos e alienígenas, de forma mais discreta são apresentadas situações em que existe a falha na comunicação entre os próprios humanos, nos mais diversos âmbitos: marido e mulher, mãe e filha, colegas de trabalho e nação com nação, sendo essa a grande questão do filme. O filme explora, a partir do que se apresenta como uma catástrofe para a humanidade, um dos principais causadores da discórdia atual: a falta de comunicação e respeito às diferenças.
Sou um profissional de comunicação, e, ainda na faculdade, aprendemos que um dos maiores problemas na comunicação são os ruídos, que nada mais são do que as interferências na comunicação. É necessário que saibamos para quem e como falar, para só depois o que falar.
Percebemos que o silêncio também é capaz de comunicar, uma vez que os olhos e o corpo comunicam por si só.
O filme é simplesmente brilhante. O roteiro é construído de uma forma tão perfeita, que, a partir do momento da revelação, ficamos abismados com tamanha genialidade de seus autores.
Ao final descobrimos o real objetivo dos alienígenas na Terra, e o filme se torna um presente, que nos traz de uma forma magistral essas importantes reflexões sobre a humanidade.
Divertida Mente
4.3 3,2K Assista Agora"This film is dedicated to our kids. Please don't grow up"
Embora tenha ido ao cinema sabendo que iria assistir a um filme de extrema qualidade técnica, não imaginei que fosse sair da sessão maravilhado com tamanha engenhosidade e genialidade.
Divertida Mente está, a partir de hoje, entre os meus filmes favoritos. O filme é capaz de, literalmente, brincar com os sentimentos e as emoções, levando-nos a refletir nossas vidas de forma lúdica e cativante.
Nos damos conta de como nossas memórias são importantes, sejam elas felizes ou tristes e como evoluímos com elas. Ao mesmo tempo, abandonamos muitas outras, que, muitas vezes, desaparecem de vez. Todas elas, no entanto, nos fazem ser quem somos ao longo de nossa jornada.
Não costumo escrever sobre todos os filmes a que assisto, mas alguns merecem ser divulgados, ainda que através de palavras toscas. Vejam esse filme, divirtam-se e aproveite uma obra que, sem dúvida, se tornará um marco para ao cinema.
Leather
2.3 19 Assista AgoraEita filme ruim, meu deus... Só consegui terminar por que o Birch é muito gostoso. hauhau
Queda Livre
3.6 591Ótima exposição do tema... Bem abordado e verossímil. Gostei das atuações.
Burning Blue
3.3 48Poderia ser melhor se a montagem o ajudasse... Edição completamente confusa e roteiro que vai se perdendo cena após cena...
No mais, uma boa história.
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
3.8 3,4K Assista AgoraO filme Birdman só veio comprovar meu fascínio e admiração pelo trabalho de Iñárritu, diretor que, mais uma vez, entregou um filme extremamente bem executado, com fotografia digna de ser aplaudida de pé e trilha sonora exuberante. Estou atordoado pelo que contemplei até agora.
Maze Runner: Correr ou Morrer
3.6 2,1K Assista AgoraLost feelings... Bons momentos de tensão, o filme prende bem, mas tem um final um tanto previsível e frustrante. Mas tenho uma queda por sagas, então, espero pela sequencia. Vai que, assim como Jogos Vorazes, o segundo seja incrível. =DDD
Mulligans: Uma Segunda Chance
2.7 119 Assista AgoraRuim que dói. Atores mal escalados, principalmente, como dito, o protagonista. Cortes temporais horríveis e roteiro bastante mal feito.
Transformers: A Era da Extinção
3.0 1,4K Assista AgoraÉ uma ficção-científica, então todas as viagens do roteiro são aceitáveis. O que não dá para engolir, mesmo sendo uma ficção-científica, é o fato de humanizar demais dos autobosts. Tem um que fuma e até retira seu chapéu (?) quando um parceiro de trabalho morre.
Fora essa estranha característica desses personagens, um bom filme. Curte bastante a justificativa dos Transformers como dinossauros.
Entre Nós
3.6 619 Assista AgoraPessoas reais retratadas por bons atores (ou quase) em bons momentos.
Crédito especial para a lindíssima locação, vizinha aqui de mim.
Filme bonito que mostra como nossas escolhas, boas ou ruins, transformam, seja essa transformação grande, pequena, que tenha durado 10 anos, ou apenas 1 dia.
"Será que nós conseguimos mudar o mundo, ou o mundo que nos mudou?"
Esse pensamento de um dos personagens resume o filme. Alí, são todos jovens, com sonhos e ambições, em carreiras que a vivência, a experiência e o contato com o mundo são primordiais. Eles querem viver de arte.
O mundo certamente os transformou, mas antes disso, suas escolhas. Alguns aproveitam as oportunidades, doa como doer... só esquecem que hora ou outra tudo será cobrado, e é preciso estar certo de poder suportar as consequências.
O Espelho
2.9 931 Assista AgoraBom saber que esse gênero não está completamente perdido.
O filme é genial ao usar a edição a seu favor, engrandecendo sua história, que é bem simples, na verdade. O modo como os dois tempos em que o filme se passa são exibidos, sobrepondo-se um no outro, é fantástico. A trilha sonora e a mixagem de som são muito boas, além da fotografia que é linda e muito bem executada.
Triste saber que ainda tem gente que não entende que cinema feito de roteiro, não história. Na minha sessão, um cara comentou "a história é um lixo, mas eu senti medo". Afinal de contas, cinema não é a arte do sentido?
Viver a experiência de um filme é o que mais conta para mim em uma sessão de cinema. Quando o filme cumpre o que se propõe a fazer, merece seus créditos.
O Espelho não é perfeito, mas cumpre o que promete, com história que abre chance para sequência(s), ainda que seja compreensível com apenas com um filme.
Ao subir os créditos, o filme é o que é... Não existem grandes dúvidas. O diretor entregou uma experiência, e a gente a vive (ou não).
A Pele que Habito
4.2 5,1K Assista AgoraO que mais gosto de Almodóvar no momento. que filme do caralho. Vai contra tudo o que esperava. Roteiro maravilhoso.
No Limite do Amanhã
3.8 1,5K Assista AgoraO final não precisava ser como foi... meio que acabou com o filme. Tirando isso, gostei. Mania que os estúdios têm em
salvar o herói. Seria lindo se os dois simplesmente tivessem morrido de vez
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido
4.0 3,7K Assista AgoraAchei o melhor de todos... e de longe é a cena pós créditos que mais curti.
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista AgoraUm filme muito bem fotografado, artisticamente muito bem executado, mas achei os atores ensaiados demais... faltou mais organicidade. Mas bonito de ver.
O Homem Duplicado
3.7 1,8K Assista AgoraAtordoado com o filme... mas gosto de obras assim, que levam à reflexão, que não entregam tudo para o público.
Mais alguém acha que eles eram a mesma pessoa e o acidente do fim foi o que causou a cicatriz no abdome?
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Noé
3.0 2,6K Assista AgoraAnimações e gráficos vergonhosos em vários momentos do filme. Fora isso, rende boas discussões.