Henrique Costa

O destaque desse filme com certeza é o trabalho do hans zimmer, a composição da musica tema do vilão Kai é extraordinária!

Nesta obra Tim Burton com sua visão única nos traz algo fantástico de se assistir, com um roteiro bem construído, ele soube colocar sua estética de forma que eu ainda não tinha visto em seus outros filmes, muito se especulou antes do filme ser filmado que ele seria um novo big fish na carreira de Tim Burton e depois de assistir eu concordo e tbm não, concordo porque trouxe a estética do burton de uma visão extremamente nova e diferente de seus outros filmes e não concordo porque tal obra não é uma maneira de copiar o que deu certo em big fish apesar de termos um grande contador de historias nessa película tbm kkk, mas o que mais me surpreendeu mesmo neste filme foi a forma como burton conduziu o filme que superficialmente parece ter sido enfocado no casal mas que eu vejo mais como dirigido entre mãe e filha, afinal são as personagens que mais se desenvolvem e sempre deixando a jane como uma representação simbólica do que a Margaret keane sente ou reprime, os enquadros da câmera deixam isso claro e me perdoem quem diz que a estética do burton não esta nesse filme porque ela esta sim! sempre que eu vi as duas, imaginava uma sendo a extensão da outra e se esse filme não fosse baseado em fatos reais diria que aquela filha não passava de uma fantasia, uma metáfora de sua inspiração.

As atuações estão incríveis, Christoph Waltz esta impecável tanto que nos faz oscilar entre o amor e o ódio por seu personagem mantendo o cômico, a fotografia é linda e logo nas primeiras cenas me fez ter uma nostalgia com edward mãos de tesoura pela locação do bairro residencial hehe.

um filme com nada de espetacular, inovador ou que cause aquele boom que tanto gostamos onde nos deixa reflexivos por semanas, mas mesmo assim bom, não pelo seu roteiro mas sim pela naturalidade que foi conduzido, alias a primeira ideia que veio na minha mente ao assistir esse filme foi a perspectiva de que se tratava de um filme de se ver naquelas tarde de tédio, com a família ou amigos do lado, mesmo tratando de um assunto como a homossexualidade que ainda hoje tem seus tabus, ele é dosado com humor e os clássicos clichês adolescentes americanos mesmo assim esse minha perspectiva não foi tirada, quem sabe com o avançar do tempo, com as quebras de tabus, esse filme vire um daqueles que irá reprisar varias vezes na sessão da tarde até as pessoas odiarem amarem.