Com certeza a melhor série que vi na quarentena. Onde os dias parecem ser iguais, onde há o sentimento de apenas seguir sem sentir nada, essa série serve como uma ebulição de sensações em um nível de escrita que, mesmo tão particular, soa tão amplo. Choca, amedronta, confronta e conforta. Ela não quer estar certa ou errada, só pede que você fique um pouco mais e, na confusão da mente, apenas acompanhe.
É melhor do que aparenta. É uma história que se vê tranquilamente, de forma fácil, mas eu fiquei pensando a todo momento: meu deus do céu, que homi bonito
Eu não esperava por essa volta. O fim me chocou mais uma vez, mas de outra forma. O roteiro com diálogos perfeitamente colocados ainda está lá, você faz mais uma vez parte disso tudo. E, para seguir em frente, tentando fugir da gente - a consciência - passos solitários. Obrigado por sua companhia confusa, você sem nome, talvez eu deva seguir em frente também.
Ao fim, eu fiquei com a sensação de almas que se encontram para auxílio, resolver suas pendências na terra e, assim, seguir em frente. Pensei em muito do que diz o espiritismo. Achei tão bonita cena final, meio que de influência da Parada dos Mortos do México, seguindo...
Fazia tempo que eu não via uma comédia tão bem amarradinha. Cada personagem é desenvolvido com muito cuidado, os momentos vão crescendo de forma tão íntima e tudo faz um bem danado. Como eu amei essa primeira temporada.
Não pare por causa do início estranho que mais parece um thriller de uma máfia juvenil. Não pare por causa de alguns acontecimentos extremamente dramáticos. É adolescência, sempre haverá isso. Continue embora. Essa série mexe em feridas que precisam ser abertas. Andar dentro da mente da Hannah é pesado, sentir o seu descontrole é mais ainda. Clay, por vezes não conseguiu, e como eles trataram bem esse caos mental. Essa série me deixou assustado porque eu vi muito de pessoas próximas a mim e, também, muito de mim. Ela grita no silêncio, fala em expressões. O rumo que seguirá eu já não sei, mas que primeira temporada assustadoramente necessária.
Nada é como Atlanta. O enredo por si só é único; o desenvolvimento ainda mais. Traz, de um lado, existencialismo de gente fudida com uma comicidade irônica e, do outro, escancara um mundo de questões sociais sem soar agressivo. Outra coisa, a trilha sonora é um achado.
Evoluiu no nível do roteiro de uma forma tão grande. Os diálogos estão mais fortes, densos, mas mantendo a suavidade e calma tão peculiares dessa série. Tem uns capítulos que eu vou guardar no peito só pelo jeito extremamente humano como foram construídos.
Sádico. Se tem uma palavra que define o andamento dessa série, é essa. A temporada parte de um confronto de dualidades de uma mesma ação. "Toda vida é preciosa", insiste em jogar no rosto do espectador. De um lado, a vida salva que ajuda; do outro, a que destrói. Os capítulos vão seguindo enquanto o espectador vai assistindo ao caos do humano nessa confrontação; colhendo argumentos, alimentando uma esperança. O fim parece cada vez mais próximo, e quando chega, quebra com qualquer esperança. O confronto do começa se dilacera. Em um prato de agonia, são servidos. O uso do quê quase infantil comprova o sadismo. Ele te olha nos olhos, ri, mostra que o fim realmente chegou. A cena fecha, o barulho vai ficar martelando em sua mente, enquanto você, passivo, sofre tão imóvel quanto qualquer personagem.
Crise existencial e luta contra o que há de mais humano e mais sujo. Essa série têm picos de drama que fogem de qualquer clichê do gênero terror. A morte do
Bojack afunda e te leva junto. Essa série é muito pesada, absurdamente perturbada. O trato de cada capítulo, experimentando várias formas de roteiro é algo que eu nunca vi. É tão real que faz mal. Andando nos resquícios de sanidade.
Eu não sei por que eu vejo comédias com uma carga depressiva tão forte. Talvez por normalmente elas apresentarem sempre roteiros bem escritos. Esta aqui é bem dedilhada, montada em frustrações e situações estranhamente cômicas. O olhar à câmera se explica; o espectador é a sua consciência, solitária, ela tenta se impor. com uma confiança que parece uma autoafirmação, uma confiança para que ela não se perca em sua mente. Eu não estou no melhor mental momento da minha vida, mas eu insisto nessas séries, acho que até para encontrar um caminho em outros caóticos.
Acho que uma das coisas mais difíceis para um roteirista é resgatar uma história que está afundando, e estava totalmente visível que era isso que acontecia com essa série. Mesmo tratando-se de uma prisão de segurança mínima, o enredo caminhava de uma forma romântica, quase superficial, nada sincero.
Na quarta temporada tudo muda! Cada pedaço da trama tem sentido, cada flashback transparece a essência de cada personagem. A realidade não mais é tão otimista. A prisão coloca cada um no extremo das sensações. O caos está dentro de cada um.
Às vezes para fugir de fantasiar a realidade, a gente precisa de algo que escancare o sujo de nós mesmos.
Eu fiquei tão feliz de encontrar essa série. Ela trata o tema de uma forma tão suave, tão calma, que a comédia flui mansa num enredo que poderia se tornar exagerado. Aos poucos, tudo vai se resolvendo.
Poucas vezes eu vi algo, tido comédia, com uma escrita tão densa e conflitante. Você é parceiro do subconsciente caótico de BoJack. Não existe esse negócio de "lá no fundo", somos o que somos. BoJack não é uma boa pessoa, mas isso não faz com que você não se importe.
Não escreva sobre você como a maior das escritoras. Mostre-me falhas. Mostre-me que é difícil. O melhor momento que pude ver o quanto Lena escreve bem foi quando Hannah paradoxalmente desiste de escrever. E é por isso que essa temporada foi a melhor coisa para mim. Claro que continua com uma aura de tudo sobre Hannah, mas tem algo diferente. Não é tão mais egoísta e nada humilde, é real, é levada para para o extremo de cada situação, de cada sentimento. Nessa temporada, o roteiro fluiu, coloque sua estranheza na ponta do lápis, mas flua. De complicado, com comédia desconfortável, com desistências, Girls me trouxe um afago para fora da minha realidade.
Uma das séries mais bem escritas que eu vi na vida. O autor queria escrever uma morte que fosse sentida como uma, e eu fiquei por horas assombrado. Os episódios vão além disso, funcionam como comédia e drama nesse enredo único e fodido.
Peculiar é a palavra que define bem. De uma premissa simples e, ao fim, me deixou com a sensação de que eu vi algo tão particular, uma história tão própria. Todos os capítulos tem uma ligação tão forte que funciona quase com um filme. A comédia tem um quê de vergonha, que por vezes eu tive que pausar, porque eu não sabia se ria ou se me constrangia. É estranha, mas é uma estranheza positiva. Eu não esperava por isso, mas Amanda Peet me deu cada pingo de veracidade que eu precisava.
Looking nunca pediu muito a mim. Pode não ser uma obra-prima, pode bater em alguns clichés, pode haver vazios pelos curtos episódios, mas é tão difícil ver que uma série que me colocava num estado tão relacionável não terá continuidade. Quando eu assisto a algo, preciso sentir que existo. Looking dava face a vários sentidos meus. Eu sentia os momentos de uma forma que eu não esperava sentir, e como eles foram necessários.
Não consigo explicar. Essa temporada tem uma aura tão positiva desde o começo, acho que pelas personalidades atraentes. Adore Delano, meu coração será sempre seu.
Como eu gostei da crescente dessa temporada! Iniciou com figuras estranhas, em que eu, confuso, procurava algo destacante como nas outras. Aos poucos as personalidades foram se mostrando. As mensagens positivas colocadas como a experiência de cada uma foram fantásticas, um exemplo: Latrice. O único pesar é a situação da William, que ainda me pareceu estranha. Quanto ao resto, Sharon Needles é tudo que eu preciso numa drag!
I May Destroy You
4.5 277 Assista AgoraCom certeza a melhor série que vi na quarentena. Onde os dias parecem ser iguais, onde há o sentimento de apenas seguir sem sentir nada, essa série serve como uma ebulição de sensações em um nível de escrita que, mesmo tão particular, soa tão amplo. Choca, amedronta, confronta e conforta. Ela não quer estar certa ou errada, só pede que você fique um pouco mais e, na confusão da mente, apenas acompanhe.
Meus Dois Amores
3.4 11 Assista AgoraÉ melhor do que aparenta. É uma história que se vê tranquilamente, de forma fácil, mas eu fiquei pensando a todo momento: meu deus do céu, que homi bonito
Fleabag (2ª Temporada)
4.7 886 Assista AgoraEu não esperava por essa volta. O fim me chocou mais uma vez, mas de outra forma. O roteiro com diálogos perfeitamente colocados ainda está lá, você faz mais uma vez parte disso tudo. E, para seguir em frente, tentando fugir da gente - a consciência - passos solitários. Obrigado por sua companhia confusa, você sem nome, talvez eu deva seguir em frente também.
Maravilhosa Sra. Maisel (2ª Temporada)
4.5 150 Assista AgoraEu odeio o Joel! É isso.
Boneca Russa (1ª Temporada)
4.0 398Ao fim, eu fiquei com a sensação de almas que se encontram para auxílio, resolver suas pendências na terra e, assim, seguir em frente. Pensei em muito do que diz o espiritismo. Achei tão bonita cena final, meio que de influência da Parada dos Mortos do México, seguindo...
Maniac
3.8 261 Assista AgoraÉ interessante, mas o final é muito feliz. A realidade é realmente um caos.
Maravilhosa Sra. Maisel (1ª Temporada)
4.5 234 Assista AgoraFazia tempo que eu não via uma comédia tão bem amarradinha. Cada personagem é desenvolvido com muito cuidado, os momentos vão crescendo de forma tão íntima e tudo faz um bem danado. Como eu amei essa primeira temporada.
RuPaul's Drag Race: All Stars (3ª Temporada)
3.3 197Foi aqui que eu desisti desse programa. Joguem dinheiro na Rupaul, e só isso que ela se importa mesmo agora.
13 Reasons Why (1ª Temporada)
3.8 1,5K Assista AgoraNão pare por causa do início estranho que mais parece um thriller de uma máfia juvenil. Não pare por causa de alguns acontecimentos extremamente dramáticos. É adolescência, sempre haverá isso. Continue embora. Essa série mexe em feridas que precisam ser abertas. Andar dentro da mente da Hannah é pesado, sentir o seu descontrole é mais ainda. Clay, por vezes não conseguiu, e como eles trataram bem esse caos mental. Essa série me deixou assustado porque eu vi muito de pessoas próximas a mim e, também, muito de mim. Ela grita no silêncio, fala em expressões. O rumo que seguirá eu já não sei, mas que primeira temporada assustadoramente necessária.
Atlanta (1ª Temporada)
4.5 294 Assista AgoraNada é como Atlanta. O enredo por si só é único; o desenvolvimento ainda mais. Traz, de um lado, existencialismo de gente fudida com uma comicidade irônica e, do outro, escancara um mundo de questões sociais sem soar agressivo. Outra coisa, a trilha sonora é um achado.
Please Like Me (3ª Temporada)
4.4 124Evoluiu no nível do roteiro de uma forma tão grande. Os diálogos estão mais fortes, densos, mas mantendo a suavidade e calma tão peculiares dessa série. Tem uns capítulos que eu vou guardar no peito só pelo jeito extremamente humano como foram construídos.
The Walking Dead (6ª Temporada)
4.1 1,3K Assista AgoraSádico. Se tem uma palavra que define o andamento dessa série, é essa. A temporada parte de um confronto de dualidades de uma mesma ação. "Toda vida é preciosa", insiste em jogar no rosto do espectador. De um lado, a vida salva que ajuda; do outro, a que destrói. Os capítulos vão seguindo enquanto o espectador vai assistindo ao caos do humano nessa confrontação; colhendo argumentos, alimentando uma esperança. O fim parece cada vez mais próximo, e quando chega, quebra com qualquer esperança. O confronto do começa se dilacera. Em um prato de agonia, são servidos. O uso do quê quase infantil comprova o sadismo. Ele te olha nos olhos, ri, mostra que o fim realmente chegou. A cena fecha, o barulho vai ficar martelando em sua mente, enquanto você, passivo, sofre tão imóvel quanto qualquer personagem.
The Walking Dead (5ª Temporada)
4.2 1,4K Assista AgoraCrise existencial e luta contra o que há de mais humano e mais sujo. Essa série têm picos de drama que fogem de qualquer clichê do gênero terror. A morte do
Tyrese
BoJack Horseman (3ª Temporada)
4.6 266 Assista AgoraBojack afunda e te leva junto. Essa série é muito pesada, absurdamente perturbada. O trato de cada capítulo, experimentando várias formas de roteiro é algo que eu nunca vi. É tão real que faz mal. Andando nos resquícios de sanidade.
Fleabag (1ª Temporada)
4.4 626 Assista AgoraEu não sei por que eu vejo comédias com uma carga depressiva tão forte. Talvez por normalmente elas apresentarem sempre roteiros bem escritos. Esta aqui é bem dedilhada, montada em frustrações e situações estranhamente cômicas. O olhar à câmera se explica; o espectador é a sua consciência, solitária, ela tenta se impor. com uma confiança que parece uma autoafirmação, uma confiança para que ela não se perca em sua mente. Eu não estou no melhor mental momento da minha vida, mas eu insisto nessas séries, acho que até para encontrar um caminho em outros caóticos.
Orange Is The New Black (4ª Temporada)
4.4 838 Assista AgoraAcho que uma das coisas mais difíceis para um roteirista é resgatar uma história que está afundando, e estava totalmente visível que era isso que acontecia com essa série. Mesmo tratando-se de uma prisão de segurança mínima, o enredo caminhava de uma forma romântica, quase superficial, nada sincero.
Na quarta temporada tudo muda! Cada pedaço da trama tem sentido, cada flashback transparece a essência de cada personagem. A realidade não mais é tão otimista. A prisão coloca cada um no extremo das sensações. O caos está dentro de cada um.
Às vezes para fugir de fantasiar a realidade, a gente precisa de algo que escancare o sujo de nós mesmos.
A Família do Ano (1ª Temporada)
4.1 33Eu fiquei tão feliz de encontrar essa série. Ela trata o tema de uma forma tão suave, tão calma, que a comédia flui mansa num enredo que poderia se tornar exagerado. Aos poucos, tudo vai se resolvendo.
BoJack Horseman (1ª Temporada)
4.3 286 Assista AgoraPoucas vezes eu vi algo, tido comédia, com uma escrita tão densa e conflitante. Você é parceiro do subconsciente caótico de BoJack. Não existe esse negócio de "lá no fundo", somos o que somos. BoJack não é uma boa pessoa, mas isso não faz com que você não se importe.
Girls (4ª Temporada)
4.1 180Não escreva sobre você como a maior das escritoras. Mostre-me falhas. Mostre-me que é difícil. O melhor momento que pude ver o quanto Lena escreve bem foi quando Hannah paradoxalmente desiste de escrever. E é por isso que essa temporada foi a melhor coisa para mim. Claro que continua com uma aura de tudo sobre Hannah, mas tem algo diferente. Não é tão mais egoísta e nada humilde, é real, é levada para para o extremo de cada situação, de cada sentimento. Nessa temporada, o roteiro fluiu, coloque sua estranheza na ponta do lápis, mas flua. De complicado, com comédia desconfortável, com desistências, Girls me trouxe um afago para fora da minha realidade.
Cucumber
4.2 42Uma das séries mais bem escritas que eu vi na vida. O autor queria escrever uma morte que fosse sentida como uma, e eu fiquei por horas assombrado. Os episódios vão além disso, funcionam como comédia e drama nesse enredo único e fodido.
Togetherness (1ª Temporada)
3.9 25 Assista AgoraPeculiar é a palavra que define bem. De uma premissa simples e, ao fim, me deixou com a sensação de que eu vi algo tão particular, uma história tão própria. Todos os capítulos tem uma ligação tão forte que funciona quase com um filme. A comédia tem um quê de vergonha, que por vezes eu tive que pausar, porque eu não sabia se ria ou se me constrangia. É estranha, mas é uma estranheza positiva. Eu não esperava por isso, mas Amanda Peet me deu cada pingo de veracidade que eu precisava.
Looking (2ª Temporada)
4.0 238 Assista AgoraLooking nunca pediu muito a mim. Pode não ser uma obra-prima, pode bater em alguns clichés, pode haver vazios pelos curtos episódios, mas é tão difícil ver que uma série que me colocava num estado tão relacionável não terá continuidade. Quando eu assisto a algo, preciso sentir que existo. Looking dava face a vários sentidos meus. Eu sentia os momentos de uma forma que eu não esperava sentir, e como eles foram necessários.
RuPaul's Drag Race (6ª Temporada)
4.6 339 Assista AgoraNão consigo explicar. Essa temporada tem uma aura tão positiva desde o começo, acho que pelas personalidades atraentes. Adore Delano, meu coração será sempre seu.
RuPaul's Drag Race (4ª Temporada)
4.4 264 Assista AgoraComo eu gostei da crescente dessa temporada! Iniciou com figuras estranhas, em que eu, confuso, procurava algo destacante como nas outras. Aos poucos as personalidades foram se mostrando. As mensagens positivas colocadas como a experiência de cada uma foram fantásticas, um exemplo: Latrice. O único pesar é a situação da William, que ainda me pareceu estranha. Quanto ao resto, Sharon Needles é tudo que eu preciso numa drag!