Quando, no penúltimo episódio, um personagem contesta a existência do acontecimento do final do primeiro episódio, pensei "para acontecer na realidade, é só esperar mais alguns anos". A pessoas vão começar, em algum momento, a duvidar da realidade.
Ainda que façam piadas e memes sobre GOT ter se juntado à outras séries no clubinho de finais ruins, aqui a situação é pior porque, o ~final ruim~ dessas séries ainda respeita o básico dessas histórias: os personagens. Game of Thrones destruiu personagens, seus desenvolvimentos e arcos narrativos em uma temporada final corrida, fraca, sem peso dramático, repleta de inconsistências, conveniências e ex machinas. Um roteiro porco (sendo eufêmico) apresentado em uma embalagem técnica primorosa. Até o elenco teve dificuldade em manter a narrativa de um final "épico", enquanto o público é praticamente unânime na rejeição ao que GOT se tornou. O que me conforta é saber que D&D têm noção do quão desprezível foi o trabalho deles na reta final da série.
Episódio 1 - Live Free or Die: > A mudança de peso da Anna Gun ficou muito evidente kkk e se você ver a finale da quarta e a premiere da quinta em sequência, fica ainda mais. Linda de qualquer jeito; > Walter sendo Walter, ou seja, pedante, arrogante, egocêntrico e chato; > Quero mais destaque para o Mike, talvez o coadjuvante mais legal da série (junto com o Saul); > O título desse episódio me lembrou os de Lost.
> Tenho nojo do Walter. Pobre Skyler, tendo que aguentar ele encostando, alisando, fungando no cangote e sendo escroto, pobre Skyler.
Episódio 3 - Hazard Pay: > Adoro os amigos do Jesse, reis recorrentes; > Marie, sua linda <3; > Aguentar o Walter e sua pose de quem tem o rei na barriga está mais difícil a cada episódio.
Episódio 4 - Fifty-One: > Tá pra aparecer personagem mais tosco, escroto, nojento, pedante, estúpido, odiável, etc, que Walter White (talvez nem Joffrey Baratheon seja tão desprezível);
> Será que o lixoso não se toca de que a Skyler não quer sequer saber da existência dele? Que pessoa insistentemente insuportável.
Episódio 5 - Dead Freight: > Jesse, o verdadeiro cérebro do grupo. Chupa essa, Walter; > É bom notar a evolução de alguns personagens, principalmente do Jesse (talvez o melhor personagem da série (Walter não está na briga, óbvio)).
Episódio 7 - Say My Name: > Esse "say my name" é tão idiota que dói nos ruins; > Mike dizendo muitas verdades na cara no Walter, achei pouco ainda; > Tô esperando até agora a tão falada inteligência do Walter. Gus ou até mesmo o Mike são superiores (e em breve, penso eu, Hank); > Não sei que nota dar para o episódio. Por um lado, Mike sendo rei, por outro Walter sendo lixo.
Episódio 8 - Gliding Over All: > Que momento apropriado para o boom da temporada;
> Finalmente o forninho do Walter caiu; > Walter comete algumas falácias nos seus discursos e argumentos que são dignas de Silas Malafaia. Por exemplo, na conversa com a Lydia em que ele diz: "Então, se você me der essa lista que está na sua cabeça, eu imediatamente iria matar você? Bem aqui no restaurante, em um lugar público? É isso que você quer dizer?", são cometidas duas falácias: A. Deslize escorregadio, onde A necessariamente significa Z. Explicando, A seria Walter querer dar um fim em Lydia, Z seria ele mata-la naquele momento. Acontece que A não significa Z, ele querer ela morta não significa fazer isso naquele momento, logo, é um argumento inútil; B. Apelo ao ridículo, em que ele se apropria de algo que ela disse, distorce o argumento de maneira ridícula e usa contra ela. A combinação das duas produz uma fala aparentemente inteligente, porém, no verdade, pobre. A mesma coisa nós vimos na discussão do Walter com a Skyler em um episódio passado, as mesmas réplicas fracas. De qualquer forma, a oratória do Walter é boa, talvez por isso tenha a fama de fodão.
> Um soco só? Esperava algo como Maria Clara Diniz encontra Laura Cachorra e acabo vendo um soquinho. Tô desiludido, cara na poeira;
> Jesse, melhor personagem; > Lydia, a personagem sem história que serve de alívio para os roteiristas, só aparece em momentos oportunos. Ainda assim, adoro ela.
> É interessante ver que ainda tem gente torcendo pelo Walter, o cara não vale o que o gato enterra e ainda tem admiradores. Uma coisa é considerar o personagem foda, inteligente (pra mim, nem um nem outro), outra é torcer para que ele se dê bem na história. Agora, pior que ver gente adorando o Walter, é ver gente odiando o Hank por fazer o trabalho dele. Isso que chamo de inversão dos valores, a tal da glamourização da bandidagem, do que é errado;
> Marie, sua linda; > Jesse sempre usado pelas pessoas, até quando?
> É incrível a capacidade do Walter de usar o câncer sem nenhum escrúpulo. Aí entra uma nova falácia ao discurso (já manjado) do Walter, a do apelo a emoção. O fato é que Hank, sendo o típico tio brincalhão e aparentemente menos inteligente vem demonstrando uma inteligência muito mais refinada que a de Walter. Aí vão dizer "inteligência refinada sendo que descobriu tudo na quinta temporada?", aí eu digo: Ele tinha possibilidade de ter descoberto antes? A entrada de Gus na história deu a possibilidade de Hank entrar no caminho certo para encontrar Heisenberg, como já vimos. Embora Gus, em tese, não cometesse erros, Walter e Jesse os cometem desde o pilot. Com base nesses erros e na prepotência e ego super inflado de Walter, Hank foi cursando seu caminho. Talvez, se Walter fosse inteligente o suficiente para não deixar que seu ego interferisse em seu comportamento (como Gus sempre fez, brilhantemente), Hank não tivesse seguido o mesmo caminho que seguiu. Por exemplo, em um jantar, na temporada passada (salvo o engano) Walter dá "dicas" sobre Heisenberg não ser Gale, por causa de uma diferença de pureza de pouca porcentagem nos dois produtos. A princípio, Hank acreditava que Gale poderia ser o grande cozinheiro, porém, após a centelha de dúvida deixada pela burrice (sim, burrice) de Walter, ascendeu aquela chama de desconfiança sobre a certeza dos "fatos". Por isso afirmo que a inteligência subestimada de Hank é mais limpa, linear e consistente que a volátil inteligência de Walter, claramente influenciada por um ego e pedancia exacerbados. > Jesse cuspindo na cara do Walter lavou almas;
> E esse chamego entre Todd e Lydia? Que plot mais inútil pra esse momento da série; > Sempre achei engraçada a forma como os personagens possuem péssima mira em séries e filmes. Fiquei me perguntando se os caras eram neonazitas motha foca ou destruidores de carros. Não é uma crítica, licença poética tá aí pra ser usada mesmo (dentro do limite).
Episódio 14 - Ozymandias: > Ia comentar o episódio como um todo, mas uma preguiça tomou conta quando li isso em um comentário aí: "Walter White, um exemplo de vida". Adeus, mundo; > Holly, sua perfeita +_+;
> Sabem aquela história de "os fins justificam os meios"? É esse o argumento que Walter incansavelmente usa desde a primeira temporada. A princípio, sim, fazia sentido, ele fazia o que fazia pela família, porém, com o passar dos episódios é perceptível que a família deixou de ser o verdadeiro foco, ele passa a querer poder, fama, controle e é isso que o move, é isso que fomenta os acontecimentos a partir de certo ponto. Negar isso é assumir que não prestou atenção nas atitudes e discursos do pedante, digo, Walter, de certo momento pra cá. A questão é: ele continuou e continua usando a família como desculpa. Até existe algum sentido, já que foi nítida a preocupação dele com os familiares ("louvável" até), porém isso só vai até a página dois, acreditar que nesse discurso emotivo sobre família e a importância da mesma como único motivo para Walter ter feito o que fez é se enganar, aliás, deixar-se enganar (pelo próprio Walter), até porque os fins não justificam os meios; > Jesse é o que mais se ferra nessa série. É usado, manipulado, enganado, perde tudo que possui, incluindo pessoas, bens e o próprio psicológico. Espero que o final dele seja digno, no fundo o garoto merece; > Todd, seu lixo psicopata; > Morte um tanto dolorosa a da Andrea :(
Episódio 16 - Felina: > Sempre achei Breaking Bad superestimada e ainda acho (extremamente superestimada), mas Felina é um episódio realmente acima da média, em todos os sentidos. O roteiro, as atuações, as emoções, tudo combinou para um final perfeito, até a música final (maravilhosa);
> A cena do Jesse no carro provavelmente vai ser a que ficará na minha mente, linda. Um sentimento de liberdade para o personagem que transborda pela tela; > Só acho que Baby Blue deveria ter começado com o Jesse no carro;
> Aaron Paul, por sinal, fez a minha atuação preferida e a que considero como melhor da série;
> “Fiz tudo isso por mim. Eu era bom naquilo e me sentia vivo fazendo-o.” O que todo mundo deveria saber há muito tempo, mas que muitos não entenderam. Walter não fez o que fez pela família, fez por ele, egoísta como sempre demonstrou ser;
> Melhor série da história? De longe, n ã o. Uma boa série, com atuações incríveis, com uma introdução quase infinita, com duas temporadas acima da média e uma series finale perfeita. Isso é Breaking Bad.
PS: Mil vezes a explicação fanmade para o título do episódio.
> A cara da Skyler na hora do bola fora do Walter foi muito boa kkkk;
> Walter continua sendo o personagem mais tosquinho da série, tapete de todos os outros.
Episódio 6 - Cornered: > Mais um episódio arrastado, quase metade da temporada e muita coisa zzzz; > Walter é muito contraditório, às vezes quase não se sustenta. Ele age com inteligência em momentos oportunos apenas, em outros é tão lerdo como o Jesse (o jantar do episódio passado e o presente pro Júnior são só os dois últimos exemplos); > Já a Skyler é mais linear, raciocina mais que o Walter (por isso ela é foda);
> O ego do Walter passa dos limites. Pensem bem: o carinha que o Gus matou com o estilete aprendeu o passo a passo da fabricação só de olhar (sem grande conhecimento de química, mas aprendeu), agora, o que um químico não poderia aprender se visse as gravações das câmeras de segurança? A fórmula toda especial e intocável do Walter não é irreprodutível, logo, ele não é o perigo, longe disso, só é pedante mesmo.
Episódio 7 - Problem Dog: > 9 por motivos de Jesse na reunião
Episódio 9 - Bug: > Skyler, tu é destruidora mesmo, viu? Fechou o tempo; > Gus sendo fodão;
> Adorei a briga do Walter e Jesse, adorei mais ainda cara soco que o Walter levou.
Episódio 10 - Salud: > Júnior tendo 16 anos. BrBa em seu momento Rebelde?; > Jesse foi muito foda, finalmente uma cena em que ele se impôs de verdade. Gus e Mike aprovando foi muito bom também; > Esse machucado do Walter pareceu mais uma bala de goma amassada que uma ferida; > Porra com esse final; > Está decretado oficialmente que a introdução de BrBa acabou (tarde demais, já que durou 41 episódios).
Episódio 11 - Crawl Space: > Ted, seu merdinha; > Walter quase coadjuvante nos últimos episódios, talvez por isso a série tenha ficado boa. Na verdade, o declínio do personagem é bem evidente ao longo da série; > A cena final é uma das melhores da série inteira até agora, muito boa mesmo.
Episódio 12 - End Time: > Gus com super poderes? Sexto Sentido? Olá
Episódio 13 - Face Off: > "PQP! PORRAAAAAAAA! EITA PORRA, EITA CARALHO!", minha reação com o BOOM do episódio. Inesperado, de verdade, tanto a coisa em si quanto a forma como ocorreu; > A cena do fogo ficou linda, o fogo em si ficou lindo; > Episódio com cara de series finale, gostei; > Gostei do ganho para a quinta temporada, muito interessante;
> A pergunta que fica é: Como a quinta temporada vai se desenrolar se praticamente voltamos ao que tínhamos na series premiere? E mais, toda essa saga de introdução da série vai ter um peso significativo para a história final? Como um novo arco vai começar, se desenvolver e se finalizar em uma única temporada? Se os roteiristas resolverem isso de uma forma satisfatória, talvez a última temporada mereça a fama que a série inteira possui.
> Vi gente falando sobre a Skyler e os dois pesos pra crimes, mas reflitam: de um lado está o marido, que mentiu por meses, que fabrica um produto que vicia e mata pessoas todos os dias, que não dá espaço pra ela, por outro tem o Ted, que desvia dinheiro da empresa, fim. São crimes e situações completamente diferentes. Além do mais, ela não é certo dizer que ela concorda com as atitudes do Ted, uma vez que a mesma não aprovou as contas da empresa com a irregularidade. - "Ah, mas ela deu a chance pra ele alterar os documentos." Sim, acobertou Ted da mesma forma que acobertou Walter; - "Ah, mas ela transou com ele." Pensem bem: ela não quer o Walter por perto, não quer ele dentro de casa, não quer ele perto dos filhos, não quer a presença dele na vida dela e é obrigada a aturar tudo isso com ele forçando ao máximo as coisas (de uma forma tosca e infantil), o que resta pra ela fazer é devolver na mesma moda, sendo infantil, a diferença é que ela se sente incomodada com isso (como vimos na cena em que ela chega em casa), ao contrário do Walter (que voltará a produzir o cristal, mesmo dizendo que tem que "aprender a conviver com as consequências" do que fez). Skyler sabe o que fez, sabe que foi errado, sabe também que foi infantil, mas mesmo assim fez porque não suporta o Walter (o que é perfeitamente aceitável). Essa complexidade de sentimentos e atitudes faz de Skyler a personagem mais complexa da série (muito bem interpretada pela Anna Gunn);
> Ao contrário do que dizem aqui, não foi uma traição. Vejam: Skyler deixou claro que não quer mais ter um relacionamento com Walter, aliás, deixou claro que NÃO tem um relacionamento com Walter, logo, sem relacionamento, sem traição;
> Marie, a culpa é da Eva, que comeu a maçã, que fez a humanidade surgir, o Walter nascer, "comprar maconha do Jesse", Hank saber da existência do Jesse... Hank levar vários tiros e ficar entre a vida e a morte;
> Metade da série e ainda temos 10 minutos revelantes entre 50 minutos de episódio.
Episódio 10 - Fly: > Tudo sobre esse episódio é 8 ou 80, ou amam ou odeiam. Minha visão é um pouco diferente. O episódio é bom, tem sequências boas (principalmente a da escada), vemos os sentimentos do Walter aprofundados, temos um estreitamento na relação de Walter e Jesse (que quase não tivemos na temporada) e algumas situações divertidinhas. A parte ruim é que um episódio de BrBa dura quase 50 minutos e 50 minutos pra um desenvolvimento nulo pra história em si é jogar muito tempo fora. Tecnicamente (disso tecnicamente porque não sei se existe um possível reflexo desse episódio no restante da série), esse episódio inteiro é inútil. Não diria filler, mas sem proveito. Poderíamos ter tudo que tivemos de forma mais condensada, ágil; > Na verdade, o problema de BrBa é a falta de agilidade. Aí podem dizer "A série não é ágil porque é bem contada", mas uma série pode ser ágil e ser bem contada, exemplos não faltam (Dexter (em suas primeiras temporadas, pelo menos) e Game of Thrones estão aí pra provar). Ainda sim, assistir BrBa é interessante.
Episódio 11 - Abiquiu: > Essas situações interligadas na série são um tanto forçadas, quero dizer, não são interligadas de uma forma inteligente, aparentemente é "vamos ligar x coisa com y coisa para produzirmos z efeito". Nada que incomode de verdade (nem considero como um defeito em específico), mas fica aquela coisa "ok... coincidência".
Episódio 12 - Half Measures: > Que final F O D A !
Episódio 13 - Full Measure: > A cena final desse episódio é a melhor cena final dentre as finales até agora; > Acho que a partir do próximo episódio a série vai deixar de ser morna (tava passando da hora já) e fazer por merecer a fama que tem.
Mais engraçada, elenco mais entrosado, situações cada vez melhores, enfim, melhor que a primeira temporada. Destaque para Melissa Peterman e sua hilária Bonnie Wheeler.
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Years and Years
4.5 270Quando, no penúltimo episódio, um personagem contesta a existência do acontecimento do final do primeiro episódio, pensei "para acontecer na realidade, é só esperar mais alguns anos". A pessoas vão começar, em algum momento, a duvidar da realidade.
Game of Thrones (8ª Temporada)
3.0 2,2K Assista AgoraAinda que façam piadas e memes sobre GOT ter se juntado à outras séries no clubinho de finais ruins, aqui a situação é pior porque, o ~final ruim~ dessas séries ainda respeita o básico dessas histórias: os personagens. Game of Thrones destruiu personagens, seus desenvolvimentos e arcos narrativos em uma temporada final corrida, fraca, sem peso dramático, repleta de inconsistências, conveniências e ex machinas. Um roteiro porco (sendo eufêmico) apresentado em uma embalagem técnica primorosa. Até o elenco teve dificuldade em manter a narrativa de um final "épico", enquanto o público é praticamente unânime na rejeição ao que GOT se tornou. O que me conforta é saber que D&D têm noção do quão desprezível foi o trabalho deles na reta final da série.
Breaking Bad (5ª Temporada)
4.8 3,0K Assista AgoraComentários feitos após assistir cada episódio.
Episódio 1 - Live Free or Die:
> A mudança de peso da Anna Gun ficou muito evidente kkk e se você ver a finale da quarta e a premiere da quinta em sequência, fica ainda mais. Linda de qualquer jeito;
> Walter sendo Walter, ou seja, pedante, arrogante, egocêntrico e chato;
> Quero mais destaque para o Mike, talvez o coadjuvante mais legal da série (junto com o Saul);
> O título desse episódio me lembrou os de Lost.
Episódio 2 - Madrigal:
> Tenho nojo do Walter. Pobre Skyler, tendo que aguentar ele encostando, alisando, fungando no cangote e sendo escroto, pobre Skyler.
Episódio 3 - Hazard Pay:
> Adoro os amigos do Jesse, reis recorrentes;
> Marie, sua linda <3;
> Aguentar o Walter e sua pose de quem tem o rei na barriga está mais difícil a cada episódio.
Episódio 4 - Fifty-One:
> Tá pra aparecer personagem mais tosco, escroto, nojento, pedante, estúpido, odiável, etc, que Walter White (talvez nem Joffrey Baratheon seja tão desprezível);
> Será que o lixoso não se toca de que a Skyler não quer sequer saber da existência dele? Que pessoa insistentemente insuportável.
Episódio 5 - Dead Freight:
> Jesse, o verdadeiro cérebro do grupo. Chupa essa, Walter;
> É bom notar a evolução de alguns personagens, principalmente do Jesse (talvez o melhor personagem da série (Walter não está na briga, óbvio)).
Episódio 7 - Say My Name:
> Esse "say my name" é tão idiota que dói nos ruins;
> Mike dizendo muitas verdades na cara no Walter, achei pouco ainda;
> Tô esperando até agora a tão falada inteligência do Walter. Gus ou até mesmo o Mike são superiores (e em breve, penso eu, Hank);
> Não sei que nota dar para o episódio. Por um lado, Mike sendo rei, por outro Walter sendo lixo.
Episódio 8 - Gliding Over All:
> Que momento apropriado para o boom da temporada;
> Finalmente o forninho do Walter caiu;
> Walter comete algumas falácias nos seus discursos e argumentos que são dignas de Silas Malafaia. Por exemplo, na conversa com a Lydia em que ele diz: "Então, se você me der essa lista que está na sua cabeça, eu imediatamente iria matar você? Bem aqui no restaurante, em um lugar público? É isso que você quer dizer?", são cometidas duas falácias: A. Deslize escorregadio, onde A necessariamente significa Z. Explicando, A seria Walter querer dar um fim em Lydia, Z seria ele mata-la naquele momento. Acontece que A não significa Z, ele querer ela morta não significa fazer isso naquele momento, logo, é um argumento inútil; B. Apelo ao ridículo, em que ele se apropria de algo que ela disse, distorce o argumento de maneira ridícula e usa contra ela. A combinação das duas produz uma fala aparentemente inteligente, porém, no verdade, pobre. A mesma coisa nós vimos na discussão do Walter com a Skyler em um episódio passado, as mesmas réplicas fracas. De qualquer forma, a oratória do Walter é boa, talvez por isso tenha a fama de fodão.
Episódio 9 - Blood Money:
> Um soco só? Esperava algo como Maria Clara Diniz encontra Laura Cachorra e acabo vendo um soquinho. Tô desiludido, cara na poeira;
> Jesse, melhor personagem;
> Lydia, a personagem sem história que serve de alívio para os roteiristas, só aparece em momentos oportunos. Ainda assim, adoro ela.
Episódio 12 - Rabid Dog:
> #teamJesse de muito longe.
> Walter, Joffrey Baratheon de Breaking Bad;
> É interessante ver que ainda tem gente torcendo pelo Walter, o cara não vale o que o gato enterra e ainda tem admiradores. Uma coisa é considerar o personagem foda, inteligente (pra mim, nem um nem outro), outra é torcer para que ele se dê bem na história. Agora, pior que ver gente adorando o Walter, é ver gente odiando o Hank por fazer o trabalho dele. Isso que chamo de inversão dos valores, a tal da glamourização da bandidagem, do que é errado;
> Marie, sua linda;
> Jesse sempre usado pelas pessoas, até quando?
Episódio 13 - To'hajiilee:
> Hank, tu é f o d a;
> É incrível a capacidade do Walter de usar o câncer sem nenhum escrúpulo. Aí entra uma nova falácia ao discurso (já manjado) do Walter, a do apelo a emoção. O fato é que Hank, sendo o típico tio brincalhão e aparentemente menos inteligente vem demonstrando uma inteligência muito mais refinada que a de Walter. Aí vão dizer "inteligência refinada sendo que descobriu tudo na quinta temporada?", aí eu digo: Ele tinha possibilidade de ter descoberto antes? A entrada de Gus na história deu a possibilidade de Hank entrar no caminho certo para encontrar Heisenberg, como já vimos. Embora Gus, em tese, não cometesse erros, Walter e Jesse os cometem desde o pilot. Com base nesses erros e na prepotência e ego super inflado de Walter, Hank foi cursando seu caminho. Talvez, se Walter fosse inteligente o suficiente para não deixar que seu ego interferisse em seu comportamento (como Gus sempre fez, brilhantemente), Hank não tivesse seguido o mesmo caminho que seguiu. Por exemplo, em um jantar, na temporada passada (salvo o engano) Walter dá "dicas" sobre Heisenberg não ser Gale, por causa de uma diferença de pureza de pouca porcentagem nos dois produtos. A princípio, Hank acreditava que Gale poderia ser o grande cozinheiro, porém, após a centelha de dúvida deixada pela burrice (sim, burrice) de Walter, ascendeu aquela chama de desconfiança sobre a certeza dos "fatos". Por isso afirmo que a inteligência subestimada de Hank é mais limpa, linear e consistente que a volátil inteligência de Walter, claramente influenciada por um ego e pedancia exacerbados.
> Jesse cuspindo na cara do Walter lavou almas;
> Saul, melhor coadjuvante restante kkkk;
> E esse chamego entre Todd e Lydia? Que plot mais inútil pra esse momento da série;
> Sempre achei engraçada a forma como os personagens possuem péssima mira em séries e filmes. Fiquei me perguntando se os caras eram neonazitas motha foca ou destruidores de carros. Não é uma crítica, licença poética tá aí pra ser usada mesmo (dentro do limite).
Episódio 14 - Ozymandias:
> Ia comentar o episódio como um todo, mas uma preguiça tomou conta quando li isso em um comentário aí: "Walter White, um exemplo de vida". Adeus, mundo;
> Holly, sua perfeita +_+;
> Hank morrendo. Não sei o que dizer, só sei sentir.
Episódio 15 - Granite State:
> Sabem aquela história de "os fins justificam os meios"? É esse o argumento que Walter incansavelmente usa desde a primeira temporada. A princípio, sim, fazia sentido, ele fazia o que fazia pela família, porém, com o passar dos episódios é perceptível que a família deixou de ser o verdadeiro foco, ele passa a querer poder, fama, controle e é isso que o move, é isso que fomenta os acontecimentos a partir de certo ponto. Negar isso é assumir que não prestou atenção nas atitudes e discursos do pedante, digo, Walter, de certo momento pra cá. A questão é: ele continuou e continua usando a família como desculpa. Até existe algum sentido, já que foi nítida a preocupação dele com os familiares ("louvável" até), porém isso só vai até a página dois, acreditar que nesse discurso emotivo sobre família e a importância da mesma como único motivo para Walter ter feito o que fez é se enganar, aliás, deixar-se enganar (pelo próprio Walter), até porque os fins não justificam os meios;
> Jesse é o que mais se ferra nessa série. É usado, manipulado, enganado, perde tudo que possui, incluindo pessoas, bens e o próprio psicológico. Espero que o final dele seja digno, no fundo o garoto merece;
> Todd, seu lixo psicopata;
> Morte um tanto dolorosa a da Andrea :(
Episódio 16 - Felina:
> Sempre achei Breaking Bad superestimada e ainda acho (extremamente superestimada), mas Felina é um episódio realmente acima da média, em todos os sentidos. O roteiro, as atuações, as emoções, tudo combinou para um final perfeito, até a música final (maravilhosa);
> A cena do Jesse no carro provavelmente vai ser a que ficará na minha mente, linda. Um sentimento de liberdade para o personagem que transborda pela tela;
> Só acho que Baby Blue deveria ter começado com o Jesse no carro;
> Aaron Paul, por sinal, fez a minha atuação preferida e a que considero como melhor da série;
> “Fiz tudo isso por mim. Eu era bom naquilo e me sentia vivo fazendo-o.” O que todo mundo deveria saber há muito tempo, mas que muitos não entenderam. Walter não fez o que fez pela família, fez por ele, egoísta como sempre demonstrou ser;
> Melhor série da história? De longe, n ã o. Uma boa série, com atuações incríveis, com uma introdução quase infinita, com duas temporadas acima da média e uma series finale perfeita. Isso é Breaking Bad.
PS: Mil vezes a explicação fanmade para o título do episódio.
Breaking Bad (4ª Temporada)
4.7 1,2K Assista AgoraComentários feitos após assistir cada episódio.
Episódio 4 - Bullet Points:
> Skyler se superando a cada episódio, dona moral da série.
Episódio 5 - Shotgun:
> Eu pro Walter na cena do jantar: "Que burro, dá zero pra ele";
> A cara da Skyler na hora do bola fora do Walter foi muito boa kkkk;
> Walter continua sendo o personagem mais tosquinho da série, tapete de todos os outros.
Episódio 6 - Cornered:
> Mais um episódio arrastado, quase metade da temporada e muita coisa zzzz;
> Walter é muito contraditório, às vezes quase não se sustenta. Ele age com inteligência em momentos oportunos apenas, em outros é tão lerdo como o Jesse (o jantar do episódio passado e o presente pro Júnior são só os dois últimos exemplos);
> Já a Skyler é mais linear, raciocina mais que o Walter (por isso ela é foda);
> O ego do Walter passa dos limites. Pensem bem: o carinha que o Gus matou com o estilete aprendeu o passo a passo da fabricação só de olhar (sem grande conhecimento de química, mas aprendeu), agora, o que um químico não poderia aprender se visse as gravações das câmeras de segurança? A fórmula toda especial e intocável do Walter não é irreprodutível, logo, ele não é o perigo, longe disso, só é pedante mesmo.
Episódio 7 - Problem Dog:
> 9 por motivos de Jesse na reunião
Episódio 9 - Bug:
> Skyler, tu é destruidora mesmo, viu? Fechou o tempo;
> Gus sendo fodão;
> Adorei a briga do Walter e Jesse, adorei mais ainda cara soco que o Walter levou.
Episódio 10 - Salud:
> Júnior tendo 16 anos. BrBa em seu momento Rebelde?;
> Jesse foi muito foda, finalmente uma cena em que ele se impôs de verdade. Gus e Mike aprovando foi muito bom também;
> Esse machucado do Walter pareceu mais uma bala de goma amassada que uma ferida;
> Porra com esse final;
> Está decretado oficialmente que a introdução de BrBa acabou (tarde demais, já que durou 41 episódios).
Episódio 11 - Crawl Space:
> Ted, seu merdinha;
> Walter quase coadjuvante nos últimos episódios, talvez por isso a série tenha ficado boa. Na verdade, o declínio do personagem é bem evidente ao longo da série;
> A cena final é uma das melhores da série inteira até agora, muito boa mesmo.
Episódio 12 - End Time:
> Gus com super poderes? Sexto Sentido? Olá
Episódio 13 - Face Off:
> "PQP! PORRAAAAAAAA! EITA PORRA, EITA CARALHO!", minha reação com o BOOM do episódio. Inesperado, de verdade, tanto a coisa em si quanto a forma como ocorreu;
> A cena do fogo ficou linda, o fogo em si ficou lindo;
> Episódio com cara de series finale, gostei;
> Gostei do ganho para a quinta temporada, muito interessante;
> A pergunta que fica é: Como a quinta temporada vai se desenrolar se praticamente voltamos ao que tínhamos na series premiere? E mais, toda essa saga de introdução da série vai ter um peso significativo para a história final? Como um novo arco vai começar, se desenvolver e se finalizar em uma única temporada? Se os roteiristas resolverem isso de uma forma satisfatória, talvez a última temporada mereça a fama que a série inteira possui.
Breaking Bad (3ª Temporada)
4.6 840Episódio 3 - I.F.T.:
> Como esse Walter é um personagem chato, insuportável;
> Walter não cansa de ser tapete da Skyler?;
> Vi gente falando sobre a Skyler e os dois pesos pra crimes, mas reflitam: de um lado está o marido, que mentiu por meses, que fabrica um produto que vicia e mata pessoas todos os dias, que não dá espaço pra ela, por outro tem o Ted, que desvia dinheiro da empresa, fim. São crimes e situações completamente diferentes. Além do mais, ela não é certo dizer que ela concorda com as atitudes do Ted, uma vez que a mesma não aprovou as contas da empresa com a irregularidade.
- "Ah, mas ela deu a chance pra ele alterar os documentos." Sim, acobertou Ted da mesma forma que acobertou Walter;
- "Ah, mas ela transou com ele." Pensem bem: ela não quer o Walter por perto, não quer ele dentro de casa, não quer ele perto dos filhos, não quer a presença dele na vida dela e é obrigada a aturar tudo isso com ele forçando ao máximo as coisas (de uma forma tosca e infantil), o que resta pra ela fazer é devolver na mesma moda, sendo infantil, a diferença é que ela se sente incomodada com isso (como vimos na cena em que ela chega em casa), ao contrário do Walter (que voltará a produzir o cristal, mesmo dizendo que tem que "aprender a conviver com as consequências" do que fez).
Skyler sabe o que fez, sabe que foi errado, sabe também que foi infantil, mas mesmo assim fez porque não suporta o Walter (o que é perfeitamente aceitável). Essa complexidade de sentimentos e atitudes faz de Skyler a personagem mais complexa da série (muito bem interpretada pela Anna Gunn);
> Ao contrário do que dizem aqui, não foi uma traição. Vejam: Skyler deixou claro que não quer mais ter um relacionamento com Walter, aliás, deixou claro que NÃO tem um relacionamento com Walter, logo, sem relacionamento, sem traição;
> Só tem um banheiro na casa?;
> Comentaram aqui: "Walt começou a jogar com Sky; Sky começou a jogar com Walt", o que define bem a situação;
> Ansioso pelo momento em que a série deixará de ser morna pra pegar fogo de verdade.
Episódio 7 - One Minute:
> Finalmente os cosplay de Britney Spears morreram, passou da hora;
> Hank é muito foda, dono da série.
Episódio 8 - I See You:
> Marie, a culpa é da Eva, que comeu a maçã, que fez a humanidade surgir, o Walter nascer, "comprar maconha do Jesse", Hank saber da existência do Jesse... Hank levar vários tiros e ficar entre a vida e a morte;
> Metade da série e ainda temos 10 minutos revelantes entre 50 minutos de episódio.
Episódio 10 - Fly:
> Tudo sobre esse episódio é 8 ou 80, ou amam ou odeiam. Minha visão é um pouco diferente. O episódio é bom, tem sequências boas (principalmente a da escada), vemos os sentimentos do Walter aprofundados, temos um estreitamento na relação de Walter e Jesse (que quase não tivemos na temporada) e algumas situações divertidinhas. A parte ruim é que um episódio de BrBa dura quase 50 minutos e 50 minutos pra um desenvolvimento nulo pra história em si é jogar muito tempo fora. Tecnicamente (disso tecnicamente porque não sei se existe um possível reflexo desse episódio no restante da série), esse episódio inteiro é inútil. Não diria filler, mas sem proveito. Poderíamos ter tudo que tivemos de forma mais condensada, ágil;
> Na verdade, o problema de BrBa é a falta de agilidade. Aí podem dizer "A série não é ágil porque é bem contada", mas uma série pode ser ágil e ser bem contada, exemplos não faltam (Dexter (em suas primeiras temporadas, pelo menos) e Game of Thrones estão aí pra provar). Ainda sim, assistir BrBa é interessante.
Episódio 11 - Abiquiu:
> Essas situações interligadas na série são um tanto forçadas, quero dizer, não são interligadas de uma forma inteligente, aparentemente é "vamos ligar x coisa com y coisa para produzirmos z efeito". Nada que incomode de verdade (nem considero como um defeito em específico), mas fica aquela coisa "ok... coincidência".
Episódio 12 - Half Measures:
> Que final F O D A !
Episódio 13 - Full Measure:
> A cena final desse episódio é a melhor cena final dentre as finales até agora;
> Acho que a partir do próximo episódio a série vai deixar de ser morna (tava passando da hora já) e fazer por merecer a fama que tem.
Baby Daddy (2ª Temporada)
4.2 24Mais engraçada, elenco mais entrosado, situações cada vez melhores, enfim, melhor que a primeira temporada. Destaque para Melissa Peterman e sua hilária Bonnie Wheeler.