Campeões lendários para uma primeira temporada lendária! Fazia tempo que eu não perdia tanto o fôlego com um reality show como perdi com Legendary. A cada ep era coração na boca, choro, vibração. Acho que a principal mensagem do reality pra mim é união, é estender a mão. O que vi foram vários grupos de minorias tentando competir entre si, mas principalmente ganhando confiança pessoal e mostrando pra si próprios de que são bons e merecedores igual a qualquer um, mesmo que a sociedade te diga o contrário. Sem dúvida alguma Legendary já mora aqui: <3
E no fim, o Elliot que conhecemos era também uma quarta personalidade para fazer com que o personagem conseguisse passar por todas as dores que a vida lhe causou. Quem não se identifica? Uma verdadeira mensagem sobre a mente humana e como ela se transforma.
E a mensagem final, praticamente deixando o convite para que continuemos levando a mensagem de Mr. Robot adiante:
"E se mudar o mundo for apenas estar aqui, se impor, não importa o quanto nos digam que não é o nosso lugar, mantendo-se íntegros mesmo quando forçados a ser falsos? Acreditando em nós mesmos, mesmo quando nos dizem que somos muito diferentes? E se todos nós nos apegarmos a isso, se nos recusarmos a ceder e obedecer, se resistirmos por tempo suficiente, quem sabe... o mundo não possa mudar à nossa volta. Mesmo se partirmos é como Mr. Robot disse: Sempre seremos parte de Elliot Alderson. E seremos a melhor parte, porque somos a parte que se impôs. NÓS SOMOS A PARTE QUE FICOU."
Eu diria mais Elliot: Nós somos a parte que ACORDOU! Obrigado, Sam Esmail!
Como mensurar o quão maravilhosa foi essa primeira temporada?
Você começa assistindo com o teor de: ok, mais uma série adolescente. Afinal, ela tem todos os enredos que uma série adolescente tem: o gay enrustido, o grupinho arrogante da escola, a viciada em drogas, a que sofre bullying pelo peso/aparência, a menina desejada da escola que namora o cara do time de futebol, a outra que engravida e aborta, enfim. Porém, Euphoria vem com uma proposta diferente: a forma que resolvem contar o "mais do mesmo". Consigo imaginar a cabeça dos roteiristas: "Vamos fazer uma série adolescente? Vamos! Mas e se a gente pegasse tudo o que já existe e contasse de uma forma que ninguém nunca contou?" E fizeram: com uns cortes de cena ousados, uma edição rápida, uma cronologia meio maluca, uma trilha sonora incrível e sem pudor de contar a verdade de muitas coisas que acontecem numa mente adolescente.
A série conseguiu ser redonda já na primeira temporada, deixando uma mensagem principal no final: mostrando como é a vida adolescente, de como agimos por impulso, na euforia, e de como esses impulsos, muitas vezes, acabam decidindo a vida que teremos no futuro. No último ep,
a sensação que fica é de uma despedida do colégio, com cenas recortadas dos principais personagens, direcionando pra onde as últimas ações vividas na adolescência os levarão na vida adulta, levando assim, a segunda temporada pra um novo recorte da vida desses personagens.
Foi essa a mensagem que ficou pra mim...
E você? Qual ação/escolha feita na euforia da adolescência te levou para um caminho na vida adulta?
Não foi nem de longe o final que esperava pra série, mas aceitável. Afinal, difícil um roteiro que resista diante do escândalo (podre) causado por Kevin Spacey. 🤢 No mais, a última temporada deixa recadinhos: eleitores controlados por aplicativo, jornalismo ameaçado ao tentar dizer verdades, uma presidente idolatrada pela população por se fazer de sincerona e a frase de alerta: "Quando um tirano finge ser transparente, o país deve ficar alerta". (relaxem, não chega nem perto de ser um spoiler). De certa forma, valeu por me ensinarem como funciona a podridão da política nos últimos 6 anos, Underwoods. :)
Precisei parar pra falar de Nada Será Como Antes. É de se encantar a delicadeza com que a série cuida da fotografia, atuação, roteiro e romances. De uma sensibilidade impecável.
Enquanto assistia ao último capítulo, já sofria baixinho por ter que me despedir de tantos personagens que me apeguei, e na minha cabeça fiquei tentando me decidir quem teria sido o grande destaque em uma série cheia de protagonistas. Até que surge a cena de
Julia Queiroz (Leticia Colin) revivendo seu amor por Beatriz (Bruna Marquezine) no projetor! E então me decidi. Eram elas!
Em uma série rodeada de "monstros", atores que, de certa forma já sabíamos que iam arrasar, a forma como Bruna Marquezine eternizou Beatriz, me fez senti-la presente no último capítulo, mesmo sem estar. E Leticia Colin contribuiu pra deixar esse trio amoroso ainda mais forte.
E a sensibilidade e crítica com o nome da série? Nada Será Como Antes. Em um passado onde acreditava-se a TV como um novo futuro, nos dá o recado de que a TV chegou, junto com ela muitos avanços, mas a vida das personagens nos deixa claro que a sociedade ainda é a mesma, rodeada de suas hipocrisias, falsidades e preconceitos.
E dentre tantas opções feitas pelo audiovisual brasileiro pra TV aberta esse ano, terminei a série feliz por ter escolhido me aventurar nessa história. Como li em um dos comentários, "viciei acidentalmente" e acabei amando!
Que delicadeza de temporada! É inacreditavelmente nostálgica. Pra quem assistiu ao filme Psicose, a quarta temporada traz um gostinho ainda mais especial (dica: assistam!)
A forma como eles retomam a história do filme, é brilhante: a despedida de Norma no 9º episódio - que para muitos viria só na última temporada - é épica. A busca pelo corpo da mãe por Norman - e a arrepiante atuação de Vera Formiga até mesmo como um cadáver - faz essa temporada se tornar aquelas que permanecerão fixas na cabeça mesmo depois do fim da série. - Me fez relembrar a 4ª temporada de Dexter, com outra despedida de personagem tão arrepiante quanto!
Confesso que as primeiras temporadas pareceram, por vezes, arrastadas. Mas, que bom que acompanhamos até aqui! Ao recordarmos de Psicose, percebemos que a série acompanha o "ritmo" devagar e sombrio que as coisas acontecem, para então chegar ao momento em que o filme se passa. Aqui a série deixa de ser uma simples referência à obra de Hithcook, para se tornar um prólogo arrepiante, com um Freddie Highmore assustador!
Que venha a quinta temporada! Que venha então, Psicose!
Netflix entrando com tudo no ramo de séries musicais! Aqui, a música não está perdida, estilo aquelas séries que as pessoas estão conversando e do nada tudo vira canção no meio da rua. Não! Aqui a música tem história, tem contexto, tem força e MENSAGEM! Cada palavra cuidadosamente encaixada, para nos contar o passado de uma Nova Iorque banhada em preconceito, falta de oportunidades e um Hip Hop que vem para trazer esperança e sonhos, sem deixar de dizer verdades.
Uma mistura de música black, funk, disco, gospel, rap, grafite, uns cabelos black power, sonhos, indústria musical, romance, uns passinhos de baile charme, guangues de nova iorque, duelo musical e um grupo estilo beat boys + jackson five que nos faz ficar na dúvida se acompanhamos as legendas ou se levantamos e dançamos, formam uma série primorosa que acaba já te fazendo pedir por mais.
Definitivamente a Netflix não está pra brincadeira! <3
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Legendary (1ª Temporada)
4.5 103Campeões lendários para uma primeira temporada lendária! Fazia tempo que eu não perdia tanto o fôlego com um reality show como perdi com Legendary. A cada ep era coração na boca, choro, vibração. Acho que a principal mensagem do reality pra mim é união, é estender a mão. O que vi foram vários grupos de minorias tentando competir entre si, mas principalmente ganhando confiança pessoal e mostrando pra si próprios de que são bons e merecedores igual a qualquer um, mesmo que a sociedade te diga o contrário. Sem dúvida alguma Legendary já mora aqui: <3
Ps.: e adorei quem ganhou. Mostrou para uma próxima temporada que qualquer um pode ganhar, independente do caminho percorrido na temporada.
Mr. Robot (4ª Temporada)
4.6 370Que mensagem! QUANTA coisa aprendi com Mr. Robot. Elliot me fez acordar e enxergar o mundo de outra forma!
E no fim, o Elliot que conhecemos era também uma quarta personalidade para fazer com que o personagem conseguisse passar por todas as dores que a vida lhe causou. Quem não se identifica? Uma verdadeira mensagem sobre a mente humana e como ela se transforma.
"E se mudar o mundo for apenas estar aqui, se impor, não importa o quanto nos digam que não é o nosso lugar, mantendo-se íntegros mesmo quando forçados a ser falsos? Acreditando em nós mesmos, mesmo quando nos dizem que somos muito diferentes? E se todos nós nos apegarmos a isso, se nos recusarmos a ceder e obedecer, se resistirmos por tempo suficiente, quem sabe... o mundo não possa mudar à nossa volta. Mesmo se partirmos é como Mr. Robot disse: Sempre seremos parte de Elliot Alderson. E seremos a melhor parte, porque somos a parte que se impôs. NÓS SOMOS A PARTE QUE FICOU."
Eu diria mais Elliot: Nós somos a parte que ACORDOU! Obrigado, Sam Esmail!
Euphoria (1ª Temporada)
4.3 892Como mensurar o quão maravilhosa foi essa primeira temporada?
Você começa assistindo com o teor de: ok, mais uma série adolescente. Afinal, ela tem todos os enredos que uma série adolescente tem: o gay enrustido, o grupinho arrogante da escola, a viciada em drogas, a que sofre bullying pelo peso/aparência, a menina desejada da escola que namora o cara do time de futebol, a outra que engravida e aborta, enfim. Porém, Euphoria vem com uma proposta diferente: a forma que resolvem contar o "mais do mesmo". Consigo imaginar a cabeça dos roteiristas: "Vamos fazer uma série adolescente? Vamos! Mas e se a gente pegasse tudo o que já existe e contasse de uma forma que ninguém nunca contou?" E fizeram: com uns cortes de cena ousados, uma edição rápida, uma cronologia meio maluca, uma trilha sonora incrível e sem pudor de contar a verdade de muitas coisas que acontecem numa mente adolescente.
A série conseguiu ser redonda já na primeira temporada, deixando uma mensagem principal no final: mostrando como é a vida adolescente, de como agimos por impulso, na euforia, e de como esses impulsos, muitas vezes, acabam decidindo a vida que teremos no futuro. No último ep,
a sensação que fica é de uma despedida do colégio, com cenas recortadas dos principais personagens, direcionando pra onde as últimas ações vividas na adolescência os levarão na vida adulta, levando assim, a segunda temporada pra um novo recorte da vida desses personagens.
E você? Qual ação/escolha feita na euforia da adolescência te levou para um caminho na vida adulta?
House of Cards (6ª Temporada)
3.1 201 Assista AgoraNão foi nem de longe o final que esperava pra série, mas aceitável. Afinal, difícil um roteiro que resista diante do escândalo (podre) causado por Kevin Spacey. 🤢 No mais, a última temporada deixa recadinhos: eleitores controlados por aplicativo, jornalismo ameaçado ao tentar dizer verdades, uma presidente idolatrada pela população por se fazer de sincerona e a frase de alerta: "Quando um tirano finge ser transparente, o país deve ficar alerta". (relaxem, não chega nem perto de ser um spoiler). De certa forma, valeu por me ensinarem como funciona a podridão da política nos últimos 6 anos, Underwoods. :)
Nada Será Como Antes
3.9 30Precisei parar pra falar de Nada Será Como Antes. É de se encantar a delicadeza com que a série cuida da fotografia, atuação, roteiro e romances. De uma sensibilidade impecável.
Enquanto assistia ao último capítulo, já sofria baixinho por ter que me despedir de tantos personagens que me apeguei, e na minha cabeça fiquei tentando me decidir quem teria sido o grande destaque em uma série cheia de protagonistas. Até que surge a cena de
Julia Queiroz (Leticia Colin) revivendo seu amor por Beatriz (Bruna Marquezine) no projetor! E então me decidi. Eram elas!
Em uma série rodeada de "monstros", atores que, de certa forma já sabíamos que iam arrasar, a forma como Bruna Marquezine eternizou Beatriz, me fez senti-la presente no último capítulo, mesmo sem estar. E Leticia Colin contribuiu pra deixar esse trio amoroso ainda mais forte.
E a sensibilidade e crítica com o nome da série? Nada Será Como Antes. Em um passado onde acreditava-se a TV como um novo futuro, nos dá o recado de que a TV chegou, junto com ela muitos avanços, mas a vida das personagens nos deixa claro que a sociedade ainda é a mesma, rodeada de suas hipocrisias, falsidades e preconceitos.
E dentre tantas opções feitas pelo audiovisual brasileiro pra TV aberta esse ano, terminei a série feliz por ter escolhido me aventurar nessa história. Como li em um dos comentários, "viciei acidentalmente" e acabei amando!
Bates Motel (4ª Temporada)
4.4 721Que delicadeza de temporada! É inacreditavelmente nostálgica. Pra quem assistiu ao filme Psicose, a quarta temporada traz um gostinho ainda mais especial (dica: assistam!)
A forma como eles retomam a história do filme, é brilhante: a despedida de Norma no 9º episódio - que para muitos viria só na última temporada - é épica. A busca pelo corpo da mãe por Norman - e a arrepiante atuação de Vera Formiga até mesmo como um cadáver - faz essa temporada se tornar aquelas que permanecerão fixas na cabeça mesmo depois do fim da série. - Me fez relembrar a 4ª temporada de Dexter, com outra despedida de personagem tão arrepiante quanto!
Confesso que as primeiras temporadas pareceram, por vezes, arrastadas. Mas, que bom que acompanhamos até aqui! Ao recordarmos de Psicose, percebemos que a série acompanha o "ritmo" devagar e sombrio que as coisas acontecem, para então chegar ao momento em que o filme se passa. Aqui a série deixa de ser uma simples referência à obra de Hithcook, para se tornar um prólogo arrepiante, com um Freddie Highmore assustador!
Que venha a quinta temporada! Que venha então, Psicose!
The Get Down (1ª Temporada)
4.5 417 Assista AgoraNetflix entrando com tudo no ramo de séries musicais! Aqui, a música não está perdida, estilo aquelas séries que as pessoas estão conversando e do nada tudo vira canção no meio da rua. Não! Aqui a música tem história, tem contexto, tem força e MENSAGEM! Cada palavra cuidadosamente encaixada, para nos contar o passado de uma Nova Iorque banhada em preconceito, falta de oportunidades e um Hip Hop que vem para trazer esperança e sonhos, sem deixar de dizer verdades.
Uma mistura de música black, funk, disco, gospel, rap, grafite, uns cabelos black power, sonhos, indústria musical, romance, uns passinhos de baile charme, guangues de nova iorque, duelo musical e um grupo estilo beat boys + jackson five que nos faz ficar na dúvida se acompanhamos as legendas ou se levantamos e dançamos, formam uma série primorosa que acaba já te fazendo pedir por mais.
Definitivamente a Netflix não está pra brincadeira! <3