Jaciara Ponciano

Achei o enredo do filme muito bem estruturado. As adaptações realizadas com a partida de Paul funcionaram positivamente.
Assisto a franquia desde pequena, e este não foi diferente, me surpreendeu mais uma vez.
Banhado de ação, o filme te acelera, e faz com que você pense se algumas situações que ocorrem no filme, se acontecessem na vida real, daria tudo certo mesmo no final. Quando o Brian e Dom atravessam os três prédios nos Emirados Árabes para pegar "o olho de deus", quando eles saltam do avião com os carros ou quando Brian fica preso dentro do ônibus a ponto de despencar de um abismo, como por exemplo.
Achei muito positiva também a participação tanto do Jason Statham, (como o vilão da trama) quanto da Ronda Rousey. Abrilhantaram ainda mais o sétimo longa da saga com belas atuações.
Não posso deixar de declarar que rolaram muitas lágrimas devido a homenagem ao Paul Walker. As palavras e cenas foram bem escolhidas. Foi emocionante e na medida correta. Uma homenagem digna e à altura, principalmente por quem foi e pelo que a interpretação de Paul representou não só em The Fast and the Furious como também em toda a sua carreira. Além disso ficou-se muito evidente que as palavras que Dom diz a Brian, na cena em que cada um está em seus carros e pegam uma estrada diferente, na verdade é de Vin Diesel e toda a equipe para Paul. Em mais de 14 anos, desde a estréia do primeiro filme, realmente foram tornando-se uma família.
Aos meus olhos, o filme é bom do início ao fim. Vale muito a pena. Tanto pela qualidade quanto pelo significado que carrega. Deixa no fim um gostinho agridoce repleto de muita saudade.