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Últimas opiniões enviadas

  • Jess

    Um filme sobre a brutal desigualdade imposta na atual fase do capitalismo? Sobre desumanização? Sobre a dominação do rico sobre o pobre?

    Desigualdade sempre existiu, mas quando a elite da mídia é amamentada, ela se cala. Quando se tira os privilégios desses, para devolver ao povo, ela grita.

    Parasita é um excelente filme, porque mostra o lado podre do ser-humano. Seja ele rico ou pobre. Evidencia a diferença de classes sim, mas quando os pobres estão numa situação de poder sobre a antiga governanta, não a ajudam, a aprisionam, a chutam escada abaixo, para uma posição pior que a deles. Então o filme deixa bem claro que não importa a classe, o poder é tentador e a natureza humana é sempre corruptível. O rico sentir nojo do cheiro do pobre é revoltante. Mas o pobre chamar a dona da casa de burra, de terrivelmente inocente enquanto se deleitam em prazeres capitalistas, aproveitando-se do que não são deles, é tranquilo, afinal, pobres pobres.

    Então o que cansa, é o discurso pedindo justiça social, disfarçado em empatia pelo ser-humano, quando na verdade o que realmente querem é que seja cada um por si, desde que eles estejam por cima. Eu até acredito no jovem determinado, que realmente carrega essa bandeira de amor ao próximo, e isso é muito bacana. Mas a elite que te fez pensar assim está te enganando, porque esse nunca será o real sentimento de quem tá lá em cima.

    "Vamos mudar o mundo" e conseguir isso na base da porrada. "O aquecimento global precisa parar", e não somos capazes nem de separar o plástico do lixo em casa.

    Viva a hipocrisia que Parasita retrata tão bem! Oscar muito bem merecido

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  • Jess

    Vindo pra derrubar o que foi firmado antes, THE HANDMAID’S TALE revisita os núcleos que tornaram a série famosa e os destrói, um por um, nos retumbantes capítulos que se apresentam nesta nova temporada...
    “O Conto da Aia” vai além de um discurso feminista/pró-feminista ‘simples’ em relação ao corpo/sexualidade/direito da mulher – a trama é basicamente toda a história de repressão e usurpação do feminino ao longo do tempo. Como a maternidade é, também, uma forma de manter as mulheres longe do poder, fora dos cargos mais importantes. Como o discurso do "nascimento divino” diviniza o ventre, e não a mulher que o carrega, e como a cultura de ter filhos é um fardo sempre maior para as mulheres, que estiveram até então dominadas pelas expectativas reprodutivas de seus parceiros.
    Fazia um tempão que eu não via uma série tão inquietante, chocante, alarmante. Todos os atores são excelentes. As atuações, os jogos de câmera, a trilha sonora, tudo aqui é afiado e muitíssimo bem conduzido pelas mãos da talentosa Kari Skogland. Para mim, “The Handmaid’s Tale” é um sinônimo de série de qualidade, de algo que funciona nesta época e que poderia funcionar em qualquer outra do passado ou futuro. Como um alerta, a série entrega seu discurso cuidadosamente, de maneira plácida mas por vezes violenta – com cenas explícitas de situações extremas a que mulheres são submetidas. A força da série não reside aí, mas no que ela faz com isso: o que cada aia vai escolher pra si depois de ter sido escravizada pelo condado de Gilead...
    Porém, uma esperança parece surgir. É uma flor. “Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio”, e agora vem para a libertação dessas mulheres, desafiando tudo. Terá a rosa do povo alguma chance frente à cultura hegemônica, ao estado de exceção e à teocracia? Terá a rosa do povo alguma chance frente ao aniquilamento inclusive dela mesma?
    Só vendo a terceira pra saber...
    Muito, muito boa mesmo. Edifica, humaniza e sedimenta a esperança no fundo dos nossos corações.

    “Moira: Blessed be the froot loops.”

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  • Jess

    Uma grata surpresa proporcionada pelo catálogo do Netflix, The End of the F***ing World traz muito da estética de outros seriado ingleses recentes na maneira ágil de sua narrativa e cortes e nos diálogos espertos com que a trama é conduzida (o exemplo mais notório é a finada Utopia).
    Acho que a primeira grande incoerência da série já está no nome, a série tem palavrão a torto, mas no título os cara vão e metem uns asteriscos, jura? Por que? Na HQ os caras colocam o Fucking e Foda-se. (Sim a série é baseada em uma HQ).
    A dramédia foca-se na história de um casal de adolescentes disfuncionais que resolvem sair em fuga pelo país. Até aí nada de novo. Entretanto, ambos são bem desenvolvidos e cimentados em ótima atuação dos protagonistas. Além disso, o seriado é muito bem planejado. Suas narrações em off entrecortadas nos dão uma dimensão do que esperar - ou não - de cada personagem, mesmo que de forma subjetiva. Outro trunfo (que muitos podem considerar um defeito) é a duração curta do episódios, em média vinte minutos. Você assiste os oito disponíveis, encerra a temporada e fica com gosto de quero mais.
    Sobre James e Alyssa, a identificação, pelo menos no meu caso, é imediata. Ambos tem personalidades distintas - e isso é o que os atrai - e na sociedade moderna acabam não passando de párias. E eles sabem muito bem disso. E o melhor, em nenhum momento buscam aceitação social ou algo que o valha. Ponto para a série que soube celebrar e cativar os outsiders. Aliás, amei a trilha sonora.

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

  • Mar
    Mar

    Eu entro, ai tem tempos que não e assin vai haha.

  • Mar
    Mar

    Sim. Bastante tempo haha. E você ta aqui desde quando?

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