Foge bem de váaáááários estereotipos que esse tipo de série usa, principalmente na relação e na construção dos detetives. Constroi lentamente o climax, mas isso não é problema pra mim, pois vi que essa escolha permaneceu firme e constante. O enredo é bom também, porém nada de inovador. Fica o maior destaque para a direção de Baldvin Zophoníasson, que é por vezes bastante agressiva. Eu gostei.
É facilmente a pior temporada da série, com alguns episódios inúteis, como o penúltimo, e quase nada ou nenhum desenvolvimento de personagens. O que fizeram com a Ann é quase um crime. Ficou a sensação de que não sabiam o que fazer com ela, aí inventaram o negócio da gravidez e mesmo assim, por mais de 20 episódios, nada vai pra frente. Sem falar do episódio da aposentadoria de Jerry, que é uma ofensa à inteligência dos fãs. É quase uma fata de respeito com os próprios personagens, que foram caracterizados tão bem durante a terceira temporada. Estranho perceber que, enquanto na quinta temporada The Office teve o seu auge, Parks and Recreation já está tendo a sua queda. E são os mesmos criadores...
Longe, longíssimo das obras-primas de Jimmy Mcgovern nos anos 90. Só gostei do paralelo que existe entre os caminhos de Mark e Eric. Desde o primeiro episódio é um sair com dignidade e o outro entrando por um caminho sem volta. Sean Bean repete a parceira com o roteirista, mas mesmo não sendo mais um padre, ele acaba fazendo as mesmas caretas que já vimos na série anterior. De resto, Time fica como uma minissérie sem muito de novo a oferecer.
É a temporada em que a série consegue se estabelecer por completo. Digo pelo seu tipo e nivelamento de humor e por já nos dar um vislumbre de onde os personagens poderão estar quando a série acabar. O plot dessa temporada também é seguro, e apesar de ser um pouco longa, não pareceu cansativa, como ocorreu com a segunda temporada. Só não gostei da parte que a série introduz o envolvimento entre Tom e Ann. Mas sei que ainda há tempo para arrumar! Espero que a série possa me surpreender na quinta temporada, pois o nível desta pode não se sustentar nas seguintes. No fim ficou só um pouco mais abaixo da terceira temporada.
É a melhor temporada até o momento, sem dúvidas. Por ser mais curta, consegue ter um ritmo melhor e evita a sensação de repetição que tive assistindo a segunda temporada. Aqui também é onde os roteiristas souberam usar melhor as personalidades de cada personagem, pois as piadas foram totalmente criadas e potencializadas a partir de suas idiossincrasias. Alguns episódios são memoráveis, outros regulares, mas aqui a média foi bem maior do que nas temporadas anteriores. Bem boa.
Foi refrescante de assistir algo que me lembrou um pouco das melhores histórias de Jimmy McGovern, mesmo que ainda longe do nível que encontrei assistindo a The Lakes e Priest. Aqui há uma forte carga dramática sobre pecados e culpa. Acaba que um pouco moralista, mas nada que irrite muito. As histórias que o padre Michael acompanha são paralelos a todos os pecados capitais. Também são muito mais interessantes do que toda a história por trás do próprio padre. Broken é uma boa minissérie, lógico, com um final muito tocante, mas ainda longe dos tempos áureos de Jimmy McGovern.
É uma temporada muito longa e acho que foi por isso que eu tive uma sensação de repetição pelo meio dela. Como se as histórias fossem um pouco menos criativas, principalmente nos temas em que se diferenciam. Pelo menos os personagens seguem evoluindo. Aqui destaco o amadurecimento definido em Leslie Knope. Felizmente, a série foge das comparações que haviam com Michael Scott na primeira temporada. Leslie é uma personagem muito mais bem definida, com noção de modernidade. Ainda destaco os últimos episódios, que são mais engraçados e terminam muito bem o que poderia ser uma temporada bem meia boca. Enfim, continuarei assistindo e fico mais aliviado que a série está definindo com mais clareza a sua própria identidade.
Não deixa de ser inevitável a comparação com The Office. Tratam-se dos mesmos produtores, diretores, roteiristas e até de uma peça do elenco. Tem também o falso documentário e, claro, o paralelo da personagem de Amy Poehler com Michael Scott. Talvez isso tenha prejudicado a série na originalidade, mas não na personalidade e no acerto do elenco. Há muitas piadas boas e o clássico humor de The Office, novamente. Com certeza esse humor de The Office era um pouco mais ácido, aqui é mais suave, então, para melhorar, espero que Parks and Recreation consiga mais originalidade dentro do seu próprio universo, sem precisar se apoiar tanto nas narrativas de sucesso da série que foi inspirada. Acompanhando...
Estava procurando mais séries inglesas para assistir e acabei escolhendo The A Word porque utiliza-se do mesmo cenário da obra-prima The Lakes. Então, dito isto, posso dizer que o cenário é perfeito, claro, e serve para fazer um paralelo com o tipo de relacionamento que a família consegue com Joe, ou seja, distanciamento, pouco entendimento e isolamento. Adoro também como, a primeira vista, o clima leve da série me fez pensar que não haveria tantas camadas como ela realmente tem. Confesso que me surpreendi demais com o quanto a série, dentro dos seus 6 episódios, consegue estudar bem cada um dos personagens, que são de alguma forma envolvidos com Joe. O episódio 3 é ótimo por causa disso, pois ele nos mostra o quanto a série pode ir fundo na trama. Não há medo aqui, não chega nem perto de ser family friend, pois há uma narrativa madura e adulta o tempo todo. É uma grande temporada e já estou tentando assistir a segunda.
A segunda temporada vai por um caminho bem diferente da primeira, não que isso seja totalmente ruim. Aqui a tendência é ir mais para o lado teatral, com praticamente tudo acontecendo dentro da casa. Há também uma mudança no tom da série, dessa vez com muito mais humor negro, principalmente por causa do personagem Julian. Atributo que talvez tenha contribuído para a série ser menos atmosférica. Agora, Servant, também é muito mais clara a respeito de seu conteúdo, com Lianne representando a resistência ao conservadorismo teocrático. Talvez eu só tenha sentido falta de um pouco mais de suspense. Porém, os criadores tiveram a coragem de mudar características consolidadas na primeira temporada, o que serviu para a série não ser repetitiva. Há de se dar um crédito. Tem também um final promissor. Ainda é boa.
Gosto muito da atmosfera dessa série. Coisa que com certeza o sr. Shyamalan tem influência, pois ele é especialista nisso. Também gosto da maneira que a série consegue refletir sobre o luto e a religiosidade, sempre muito bem relacionada, que também ajuda na construção dos elementos sobrenaturais, efetivos e assustadores. Por incrível que pareça, o melhor episódio não é nem dirigido pelo "Shymalandro", o episódio 5, dedicado à Leanne é um excelente estudo de personagem e o melhor de todos. O elenco também está ótimo, destaco Lauren Ambrose nos dois últimos episódios, que consegue ter uma carga dramática que eu nunca tinha visto dela antes, mesmo em tempos de Six Feet Under. Servant é uma ótima série, portanto, com muito a dizer e bastante creepy. Ansioso pela segunda temporada.
A minissérie surpreende por ser um neo-noir muito consistente. O roteiro foca muito na decadência de Craven após a perda da filha. Sendo que até a questão sobre o segredo da usina nuclear acaba ficando para segundo plano, aparecendo muito mais no excelente quinto episódio. Todo o decorrer da investigação é muito suave, até demais, mesmo para um noir. Ainda me incomodou um pouco o elenco muito parecido e homogênio, sem graça, de fato. Tem ainda um destaque para uma incômoda, mas conveniente trilha sonora de Eric Clapton e do incrível Michael Kamen (RIP). Edge of Darkness é, enfim, uma boa minissérie, apoiada por um bom roteiro, que dá muita importância a um estilo inconfundível de noir.
Melhor episódio da primeira temporada. Duas horas e meia que você nem percebe. Roteiro muito coeso e direção dinâmica. O elenco é um show a parte, Coltrane está excelente como sempre, mas quem rouba a cena aqui é o casal de assassinos. Fantásticos. Mais pessoas deveriam conhecer as séries britânicas dos anos 80 e 90. Muito antes de Breaking Bad, muita gente já fugia do caráter episódico e fazia do jeito que acostumamos. Como visto em Sopranos, Wire, etc... Recentemente terminei a segunda temporada e percebi que Cracker pode ter influenciado muitos outros. Lidando também com temas tão complicados, mas que só tá sendo discutido agora com o surgimento das redes sociais. Série ótima e altamente recomendável. Não é apenas sobre um psicólogo brilhante que caça assassinos.
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It's Always Sunny in Philadelphia (1ª Temporada)
4.2 70Os dois primeiros episódios, além do último, nem the office conseguiu satirizar tanto. Absolutamente engraçados e delirantes.
Case (1ª Temporada)
3.3 29Foge bem de váaáááários estereotipos que esse tipo de série usa, principalmente na relação e na construção dos detetives. Constroi lentamente o climax, mas isso não é problema pra mim, pois vi que essa escolha permaneceu firme e constante. O enredo é bom também, porém nada de inovador. Fica o maior destaque para a direção de Baldvin Zophoníasson, que é por vezes bastante agressiva. Eu gostei.
Parks and Recreation (5ª Temporada)
4.4 108É facilmente a pior temporada da série, com alguns episódios inúteis, como o penúltimo, e quase nada ou nenhum desenvolvimento de personagens. O que fizeram com a Ann é quase um crime. Ficou a sensação de que não sabiam o que fazer com ela, aí inventaram o negócio da gravidez e mesmo assim, por mais de 20 episódios, nada vai pra frente. Sem falar do episódio da aposentadoria de Jerry, que é uma ofensa à inteligência dos fãs. É quase uma fata de respeito com os próprios personagens, que foram caracterizados tão bem durante a terceira temporada. Estranho perceber que, enquanto na quinta temporada The Office teve o seu auge, Parks and Recreation já está tendo a sua queda. E são os mesmos criadores...
Time
3.9 7 Assista AgoraLonge, longíssimo das obras-primas de Jimmy Mcgovern nos anos 90. Só gostei do paralelo que existe entre os caminhos de Mark e Eric. Desde o primeiro episódio é um sair com dignidade e o outro entrando por um caminho sem volta. Sean Bean repete a parceira com o roteirista, mas mesmo não sendo mais um padre, ele acaba fazendo as mesmas caretas que já vimos na série anterior. De resto, Time fica como uma minissérie sem muito de novo a oferecer.
Parks and Recreation (4ª Temporada)
4.5 133É a temporada em que a série consegue se estabelecer por completo. Digo pelo seu tipo e nivelamento de humor e por já nos dar um vislumbre de onde os personagens poderão estar quando a série acabar. O plot dessa temporada também é seguro, e apesar de ser um pouco longa, não pareceu cansativa, como ocorreu com a segunda temporada. Só não gostei da parte que a série introduz o envolvimento entre Tom e Ann. Mas sei que ainda há tempo para arrumar! Espero que a série possa me surpreender na quinta temporada, pois o nível desta pode não se sustentar nas seguintes. No fim ficou só um pouco mais abaixo da terceira temporada.
Parks and Recreation (3ª Temporada)
4.5 145É a melhor temporada até o momento, sem dúvidas. Por ser mais curta, consegue ter um ritmo melhor e evita a sensação de repetição que tive assistindo a segunda temporada. Aqui também é onde os roteiristas souberam usar melhor as personalidades de cada personagem, pois as piadas foram totalmente criadas e potencializadas a partir de suas idiossincrasias. Alguns episódios são memoráveis, outros regulares, mas aqui a média foi bem maior do que nas temporadas anteriores. Bem boa.
Broken
3.8 5 Assista AgoraFoi refrescante de assistir algo que me lembrou um pouco das melhores histórias de Jimmy McGovern, mesmo que ainda longe do nível que encontrei assistindo a The Lakes e Priest. Aqui há uma forte carga dramática sobre pecados e culpa. Acaba que um pouco moralista, mas nada que irrite muito. As histórias que o padre Michael acompanha são paralelos a todos os pecados capitais. Também são muito mais interessantes do que toda a história por trás do próprio padre. Broken é uma boa minissérie, lógico, com um final muito tocante, mas ainda longe dos tempos áureos de Jimmy McGovern.
Parks and Recreation (2ª Temporada)
4.4 157É uma temporada muito longa e acho que foi por isso que eu tive uma sensação de repetição pelo meio dela. Como se as histórias fossem um pouco menos criativas, principalmente nos temas em que se diferenciam. Pelo menos os personagens seguem evoluindo. Aqui destaco o amadurecimento definido em Leslie Knope. Felizmente, a série foge das comparações que haviam com Michael Scott na primeira temporada. Leslie é uma personagem muito mais bem definida, com noção de modernidade. Ainda destaco os últimos episódios, que são mais engraçados e terminam muito bem o que poderia ser uma temporada bem meia boca. Enfim, continuarei assistindo e fico mais aliviado que a série está definindo com mais clareza a sua própria identidade.
Parks and Recreation (1ª Temporada)
3.8 160 Assista AgoraNão deixa de ser inevitável a comparação com The Office. Tratam-se dos mesmos produtores, diretores, roteiristas e até de uma peça do elenco. Tem também o falso documentário e, claro, o paralelo da personagem de Amy Poehler com Michael Scott. Talvez isso tenha prejudicado a série na originalidade, mas não na personalidade e no acerto do elenco. Há muitas piadas boas e o clássico humor de The Office, novamente. Com certeza esse humor de The Office era um pouco mais ácido, aqui é mais suave, então, para melhorar, espero que Parks and Recreation consiga mais originalidade dentro do seu próprio universo, sem precisar se apoiar tanto nas narrativas de sucesso da série que foi inspirada. Acompanhando...
The A Word (1ª Temporada)
4.5 10Estava procurando mais séries inglesas para assistir e acabei escolhendo The A Word porque utiliza-se do mesmo cenário da obra-prima The Lakes. Então, dito isto, posso dizer que o cenário é perfeito, claro, e serve para fazer um paralelo com o tipo de relacionamento que a família consegue com Joe, ou seja, distanciamento, pouco entendimento e isolamento. Adoro também como, a primeira vista, o clima leve da série me fez pensar que não haveria tantas camadas como ela realmente tem. Confesso que me surpreendi demais com o quanto a série, dentro dos seus 6 episódios, consegue estudar bem cada um dos personagens, que são de alguma forma envolvidos com Joe. O episódio 3 é ótimo por causa disso, pois ele nos mostra o quanto a série pode ir fundo na trama. Não há medo aqui, não chega nem perto de ser family friend, pois há uma narrativa madura e adulta o tempo todo. É uma grande temporada e já estou tentando assistir a segunda.
Servant (2ª Temporada)
3.5 89A segunda temporada vai por um caminho bem diferente da primeira, não que isso seja totalmente ruim. Aqui a tendência é ir mais para o lado teatral, com praticamente tudo acontecendo dentro da casa. Há também uma mudança no tom da série, dessa vez com muito mais humor negro, principalmente por causa do personagem Julian. Atributo que talvez tenha contribuído para a série ser menos atmosférica. Agora, Servant, também é muito mais clara a respeito de seu conteúdo, com Lianne representando a resistência ao conservadorismo teocrático. Talvez eu só tenha sentido falta de um pouco mais de suspense. Porém, os criadores tiveram a coragem de mudar características consolidadas na primeira temporada, o que serviu para a série não ser repetitiva. Há de se dar um crédito. Tem também um final promissor. Ainda é boa.
Servant (1ª Temporada)
3.9 199 Assista AgoraGosto muito da atmosfera dessa série. Coisa que com certeza o sr. Shyamalan tem influência, pois ele é especialista nisso. Também gosto da maneira que a série consegue refletir sobre o luto e a religiosidade, sempre muito bem relacionada, que também ajuda na construção dos elementos sobrenaturais, efetivos e assustadores. Por incrível que pareça, o melhor episódio não é nem dirigido pelo "Shymalandro", o episódio 5, dedicado à Leanne é um excelente estudo de personagem e o melhor de todos. O elenco também está ótimo, destaco Lauren Ambrose nos dois últimos episódios, que consegue ter uma carga dramática que eu nunca tinha visto dela antes, mesmo em tempos de Six Feet Under. Servant é uma ótima série, portanto, com muito a dizer e bastante creepy. Ansioso pela segunda temporada.
No Limite das Trevas
4.0 1A minissérie surpreende por ser um neo-noir muito consistente. O roteiro foca muito na decadência de Craven após a perda da filha. Sendo que até a questão sobre o segredo da usina nuclear acaba ficando para segundo plano, aparecendo muito mais no excelente quinto episódio. Todo o decorrer da investigação é muito suave, até demais, mesmo para um noir. Ainda me incomodou um pouco o elenco muito parecido e homogênio, sem graça, de fato. Tem ainda um destaque para uma incômoda, mas conveniente trilha sonora de Eric Clapton e do incrível Michael Kamen (RIP). Edge of Darkness é, enfim, uma boa minissérie, apoiada por um bom roteiro, que dá muita importância a um estilo inconfundível de noir.
Cracker Investiga: O Prazer de Matar
2.8 1Melhor episódio da primeira temporada. Duas horas e meia que você nem percebe. Roteiro muito coeso e direção dinâmica. O elenco é um show a parte, Coltrane está excelente como sempre, mas quem rouba a cena aqui é o casal de assassinos. Fantásticos. Mais pessoas deveriam conhecer as séries britânicas dos anos 80 e 90. Muito antes de Breaking Bad, muita gente já fugia do caráter episódico e fazia do jeito que acostumamos. Como visto em Sopranos, Wire, etc... Recentemente terminei a segunda temporada e percebi que Cracker pode ter influenciado muitos outros. Lidando também com temas tão complicados, mas que só tá sendo discutido agora com o surgimento das redes sociais. Série ótima e altamente recomendável. Não é apenas sobre um psicólogo brilhante que caça assassinos.