muito instigante. me fez refletir sobre diversas subjetividades das identidades de gênero (suas contradições, o problema de assumir essa identidade em meio a falsa ideia da normatividade heterossexual, aliás, discutida e problematizada de maneira sensível, uma vez que essa dialética, na sociabilização à vera, é violentada ao longo da história). questões de raça, gênero e classe, sensivelmente bem amarradas e devidamente problematizadas. também gostei da maneira como as questões ideológicas implicadas a partir do modo de vida comunitário que as casas representam nessa cultura como lugares de acolhimento das alteridades radicais, espaços de construções subjetivas resistentes, com dramas intrínsecos a diversos personagens sociais que cruzam cotidianamente comigo. a expansão da aids - uma doença que "destrói" pelo amor - e todo sofriemento causado pela perca dos jovens em nossa sociedade. chorei algumas lágrimas nessas cenas. sou frequentador assíduo de boates gays e me identifico com a cultura de modo geral, inclusive problematizando suas contradições: como (não) estarmos reféns duma sociedade do consumo e do espetáculo? mas também como vivenciar a magia do amor e do acolhimento sem passar pela forma da beleza estereotipada dos corpos meanstream? sem passar pela teatralidade e pela perfomatividade material da vida? na real, assisto pouco a séries, no entando, gostei muito dessa dica que recebi.
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Pose (1ª Temporada)
4.7 434muito instigante. me fez refletir sobre diversas subjetividades das identidades de gênero (suas contradições, o problema de assumir essa identidade em meio a falsa ideia da normatividade heterossexual, aliás, discutida e problematizada de maneira sensível, uma vez que essa dialética, na sociabilização à vera, é violentada ao longo da história). questões de raça, gênero e classe, sensivelmente bem amarradas e devidamente problematizadas. também gostei da maneira como as questões ideológicas implicadas a partir do modo de vida comunitário que as casas representam nessa cultura como lugares de acolhimento das alteridades radicais, espaços de construções subjetivas resistentes, com dramas intrínsecos a diversos personagens sociais que cruzam cotidianamente comigo. a expansão da aids - uma doença que "destrói" pelo amor - e todo sofriemento causado pela perca dos jovens em nossa sociedade. chorei algumas lágrimas nessas cenas. sou frequentador assíduo de boates gays e me identifico com a cultura de modo geral, inclusive problematizando suas contradições: como (não) estarmos reféns duma sociedade do consumo e do espetáculo? mas também como vivenciar a magia do amor e do acolhimento sem passar pela forma da beleza estereotipada dos corpos meanstream? sem passar pela teatralidade e pela perfomatividade material da vida? na real, assisto pouco a séries, no entando, gostei muito dessa dica que recebi.