É um filme excelente, mas não será bem assimilado pelo público acostumado a filmes convencionais. Os cenários não são nada bonitos. Os atores não têm nenhuma pinta de galã e a história até parece monótona. “Mas não é”.
Ela conta a história de um rapaz muito ingênuo e bondoso. Todos o exploram e ele além de não perceber parece também não se importar com isso. E nem as pessoas se importam se o estão escravizando e também não se tocam de que aquele rapaz poderia muito bem ser um anjo.
O final dá uma visão de que, tanto os pobres de ontem como os de hoje vivem sempre a margem dos mais ricos.
a perspectiva de sobrevivência de um jovem preso em seu apartamento que usa a tecnologia para sobreviver e se comunicar
. O filme todo é basicamente protagonizado por um ator e uma atriz. Ele não é nenhum Tom Hanks e ela não é nenhuma Helen Hunt, mas eles te prendem na história deles até o fim.
Um único cenário, uma ideia manjada, mas que funcionou muito bem. Apesar de não ter nenhuma surpresa é impossível parar de assistir até que ele termine. "Neste ponto o filme se torna bom".
Pelo menos uma boa desculpa para conhecer o cinema turco. Evoca a luta do mais fraco sobre o mais forte. Mostra que nem sempre as pessoas ruins são aquelas que estão presas. Neste caso elas podem se juntar para trazer um pouco de justiça para este mundo. Um verdadeiro milagre como está descrito no título
Não deu não é? O menino é muito bom ator e querido também. Na verdade, o problema do filme não é ele, claro. É que a história não se desenvolve, não envolve, não emociona. Hugh Jackman, porém, se entrega, como sempre.
Você assiste a uma reportagem sobre trabalho escravo na televisão e não imagina o que tem por trás dessa vergonha. E esse filme aborda justamente isso, a cooptação, o cárcere, as ameaças e pôr fim a conformação dos fatos, tanto dos que escravizam quando dos que são escravizados. O final tem uma virada que certamente ninguém esperava. Curioso?
Filme de terror censura 10 anos; não podia ser muito assustador, não é verdade? Escrever que ele só serve para passar o tempo é uma frase muito pejorativa para defini-lo. Pois se trata de uma história bem escrita, dirigida e interpretada por bons atores dos quais os mais conhecidos são Krysten Ritter de “Jessica Jones” e “Winslow Fegley” astro infantil da Disney, [detalhe: ele só tem 11 anos] e é irmão de outro ator muito famoso chamado “Oakes Fegley” de “O Pintassilgo”. Como não foi de entediar, dou nota três.
Ele apresenta uma mensagem de fé quando um garotinho em uma situação de além morte diz que foi para o céu, viu Jesus e alguns parentes que já faleceram. Em contraponto alguns adultos a sua volta, inclusive o seu pai começa a questionar a sua própria fé em relação a essa situação. O lugar desse acontecimento é todo muito clean. A cidade é ordeira, as pessoas são muito prestativas, todo mundo ama todo mundo e o referido pai além de ser eletricista também é pastor, bombeiro e treinador. Parece que está passando por dificuldades financeiras, mas até o final do filme essa situação não fica bem explicada.
O resultado é um filme morno que serve apenas para comprovar experiências de quase morte, já que nesse caso existe o depoimento de uma criança que possivelmente não estaria inventado isso. Sim, o garotinho é muito lindo e convincente e os outros atores estão ok, mas do jeito como foi filmado não arrebata o coração de verdade. Pelo menos dos menos sensíveis como eu. Acho que é porque eu já vi tantos filmes que não é qualquer um que me emociona de verdade.
Não sei quantos filmes já foram feitos tendo Billy The Kid como inspiração, mas esse tem o diferencial de incluir um personagem bem jovem na trama. Ao assisti-lo você vai ficar em dúvida de qual “Kid” [título original] o diretor está se referindo, se o famoso “Billy the Kid” das histórias de faroeste ou o garoto que protagoniza essa história desde o começo. Como escrevi no primeiro parágrafo trata-se de um filme relevante, mas ele não oferece um espetáculo de encher os olhos. É tão cruel essa frase, [a despeito de todo trabalho que deve ter dado para produzi-lo], mas é um filme mais para passar o tempo. No elenco o único que atua de forma irrepreensível é o ator “Ethan Randhal”. Ele compôs um “Pat Garrett” realmente digno de nota e de assistir. Seu colega “Dane DeHaan” no entanto não deu muita sorte. Seu “Billy The Kid” ficou muito sem noção, mais por causa da própria história do que propriamente por causa dele. A grata surpresa ficou por conta do estreante “Jake Shur”. O fato de atuar sempre com um semblante melancólico, só aumenta o sentimento de afeto que ele desperta. Os demais atores, dentre eles o influente “Chris Pratt”, não ajudam muito a elevar a moral do filme.
Um filme que fala de um assunto muito sério na Índia, mas que aqui é tratado de um jeito muito descontraído. Sensível, o Diretor e Roteirista indiano Rakesh Omprakash Mehra escreveu uma história a partir do ponto de vista de uma criança apresentando deste modo uma narrativa menos chocante. Aliás o filme é todo alto-astral. Tem danças, uma trilha sonora sintonizada com a história e os personagens adultos também tratam o problema com bom humor. Só no finzinho é que ele nos dá um susto meio gratuito, mas faz parte. Falta escrever que eu só descobri esse filme fazendo uma pesquisa mais abrangente. Posso estar enganado, mas parece-me que existem uns filmes [tipo esse] que as plataformas de Streaming não dão muito importância em informar.
“Corações de Pedra” aborda os conflitos sobre a sexualidade gay num lugar isolado onde se poderia imaginar que esse tipo de coisa não aconteceria. Uma grande ilusão achar isso. A homossexualidade está em todos os lugares, tanto na cidade como no interior, tanto nas classes alta como na classes baixa, tanto no passado como no presente. E o que sempre existe de mais triste nessa história é o medo em se assumir, de sofrer uma decepção, de magoar alguém. E este filme aborda justamente isso. Ele apresenta um jovem que está apaixonado pelo seu melhor amigo, mas que não tem coragem de se abrir. Junte a isso problemas familiares, bulliyng entre colegas mais jovens que já falam e comentam abertamente sobre esse assunto e você terá uma bomba prestes a explodir. Foi filmado na Islândia e a natureza por si só já é um atrativo a mais para assisti-lo. O título, poderia ser sobre uma alusão a própria aldeia que de tão isolada e remota, seria capaz de criar corações de pedra.
Depoimento: Esse foi um dos filmes mais lindos que eu já vi na vida. Mas nunca consegui expressar em palavras o que eu senti ao assisti-lo. Hoje passados mais de 30 anos vou tentar escrever alguma coisa a respeito. Lembro que ainda era muito jovem quando ele estava passando no cinema. Foi exibido no Cine Cecontur localizado em um prédio ao lado da Catedral Metropolitana de Florianópolis na véspera do natal de 1988. Muitos jovens não sabem, mas antigamente era nesses lugares que as pessoas assistiam filmes. Não é como hoje em dia onde a maioria dos cinemas funciona nos Shopping. Lembro também que estava ansioso para assisti-lo. Já tinha lido uma crítica na Set [revista de cinema da qual eu colecionava] e a informação que eles deram é que se tratava de um filme muito bom e que tinha crianças – quatro lindos meninos dos quais um deles era o saudoso River Phoenix, que como todos sabem, viria a falecer anos mais tarde. Quatro meninos com personalidades muito distintas que se uniram para uma espécie de aventura: descobrir onde se encontrava o corpo de um menino que foi atropelado por um trem. Todos eles já se conheciam, mas foi com esta aventura que as personalidades deles se encontraram de verdade. Um deles era do tipo ansioso, outro muito aloprado e os outros dois muito emotivos. Cada um com uma história triste para contar. E são essas histórias – principalmente as histórias relacionadas aos meninos mais sensíveis que tornaram o filme tão emotivo, engraçado e especial. Revelar mais detalhes seria estragar o prazer de alguém que nunca o assistiu, mas a sinopse [a baixo] acrescenta alguns detalhes que não vai interferir nisso. Na pequena cidade de Castle Rock, quatros garotos amigos ficam sabendo que um menino da idade deles foi procurar frutas na mata e desapareceu. O irmão mais velho de um deles esbarrou com o cadáver, mas teme anunciar a verdade por estar dirigindo um carro roubado. Os quatros imaginaram que, ao descobrir o cadáver seriam considerados heróis da cidade. Assim, partem para uma aventura que irá significar muito mais que a gloria precoce. O elenco de meninos – como acontece na maioria dos filmes, cativa logo de cara. Era encabeçado por River Phoenix, que como já foi esclarecido viria a falecer de uma overdose, não sem antes estrelar uma série de filmes bem-sucedidos que deixaram para sempre a sua marca na memória das pessoas. Will Wheaton, que interpretou o menino que era desprezado pelos pais ainda hoje é lembrado por sua participação neste filme. Depois estrelou alguns longas sem muito sucesso e participou do elenco da Série “Jornada nas Estrelas – A Nova Geração”, do qual também não agradou muito. Lembro de ter lido que os fãs da série odiaram a sua participação naquele seriado – “não por ele”, mas por causa do personagem que ele interpretou. Jerry O’Connell, o gordinho da história – quem diria, acabou virando um galã, apesar de não ter participado de nenhum filme digno de nota. Acho que os mais famosos são “Joe e as Baratas” e “ Canguru Jack”. Corey Feldman, o último menino – na verdade o mais famoso dos quatro, já tinha estrelado uma série de filmes e era muito ativo e talentoso. Pode-se afirmar que esses quatro meninos foram à razão de ser deste filme, onde história emotiva aliada à ternura infantil transformaram “Conta Comigo” numa experiência que marcou toda uma geração. Fonte: baseado no conto: The Body, do escritor Stephen King. Porém não tem nada a ver com uma história de Stephen King, nada... [17/07/2019].
Coral de meninos... quanta ternura, certo? Sei... Não se for os meninos deste coral aqui. Você se propõe a assistir um filme deste gênero achando que vai encontrar uma história mais leve, tranquila, menos apurado, mas não; “O Coro” tem um roteiro cercado de muita tensão, competição, suspense e evoca aquele incomodo no peito quando você fica aflito com algumas cenas. Quando vi “Dustin Hoffmann” e “Kathy Bates no elenco eu já fiquei desconfiado de que ele seria realmente um filme bom. É que eles não iriam participar de um projeto se não achassem que o mesmo não iria agregar valores as suas carreiras. E não só agregou a eles próprios como ao próprio filme. Não é novidade nenhuma um filme com um maestro sisudo e um aluno rebelde, mas ter um ator como o Dustin interpretando esse maestro fez toda a diferença. Recomendo para se surpreender.
Me surpreendi. O fato de ser um filme estrelado por quatro pré-adolescentes dá uma ideia errada de que talvez ele não seja muito bom, mas não, “O Fim do Mundo” é um filme bom. Ao terminar de assistir, quando o serviço de Streaming lhe pedir para classifica-lo, você com certeza ficará propenso a informar que gostou muito. Ele tem uma boa história, é bem dirigido, tem uma produção semelhante as grandes produções do gênero, [aqui eu estou aumentando um pouquinho], muita correria, as crianças estão perfeitas e até as criaturas retratadas são condizentes com o tipo de história. Então ele não é exatamente um filme que as pessoas assistem só para passar o tempo. Ele é um pouco mais que isso.
Coral de crianças: Experimente assisti-los e ouvi-los cantando uma música emotiva e você sentirá que eles são capazes de arrancar o seu coração do peito. Uma contração perto dos olhos e pronto, eles já começam a lacrimejar. Não sei o que veio primeiro, o filme ou o coral. O filme fez tanto sucesso que acho, acabou virando um coral de verdade. A música mais famosa deles é Caresse Sur L'océan [Caricias Sobre o Oceano]. Tem uma letra muito linda, mas sobretudo a música é muito emotiva. As crianças com suas vozes lindas em formação despejam uma carga emotiva muito forte sobre ela. Você a ouve vez após vez, porque simplesmente você não quer que aquela emoção que você está sentido acabe. Tanto esse filme como a música enfocada são daquelas maravilhas que alguém pensou, escreveu, produziu e se juntou com um incontável número de pessoas para filmar e proporcionar emoção. E parece que essa pessoa sabia que iria alcançar esse objetivo, pois o filme foi um dos maiores sucessos na França, sendo inclusive indicado ao Oscar de Filme Estrangeiro. E o carro chefe que seria a sua Trilha Sonora vendeu mais de 500 mil cópias. Enfim, “Les Choristes” e “Caresse Sur L'océan” é um conjunto de emoções a ser descoberto por quem adora sentir aquela dorzinha no coração.
Os produtores acharam os atores certos para fazer a cena final. Eles sintetizam todo o preconceito enraizado na face das pessoas que não toleram o que é diferente. Para elas basta ver um cara cabeludo pilotando uma motocicleta para acionar o gatilho da intolerância. E esse filme fala muito disso e fala de liberdade também. Liberdade para fazer o que quiser e assumir os riscos por isso.
Sem profundidade. Sem emoção. Frio. É fato que quando dois pais egoístas em vias de se divorciarem começam a negligenciar a responsabilidade de ficar com o filho pequeno daria um filme e tanto, mas o diretor não soube catalisar isso. Ele se preocupou mais em mostrar atores nus e o envolvimento de praxe da polícia e de outras pessoas para encontrar o garoto. Em tempo, o menino que deveria ser o catalizador de todas as emoções aparece bem pouco.
Filme correto sobre os quadrinhos da turma da Mônica. Não chega a emocionar nem a causar muitas risadas, mas é um produto bem feito. Adultos que cresceram curtindo os gibis da Mônica não vão poder reclamar, mas com certeza o público que mais vai amar este filme são as crianças. Sobre o elenco, a que mais se compara a personagem é mesmo a Mônica. Que menina mais fofa e parecida com ela. Adorei. Em tempo, tal como Stan Lee e Stephen King, Mauricio de Sousa também deu um jeitinho de aparecer no filme. Muito legal. Ele parece ser uma pessoa muito simpática e humana.
Como todos sambem, a heroína deste filme é baseada na personagem de uma série de livros bem-sucedidos que fala sobre uma mulher que ataca homens que agridem mulheres. Para os críticos que não perdem um detalhe ele pode não ter sido muito bom. Mas para o espectador comum ele é bem apreciável. Tem uma atriz muito expressiva que faz você assistir com muito prazer a sua atuação. Aqueles olhares melancólicos que ela joga na tela não tem preço. Tem aquelas cenas surreais que só acontece em filmes, uma história fácil de compreender e uma trilha sonora incessante. A gélida Estocolmo, cidade onde foi filmado é outro atrativo a ser pontuado. Então, se estiver sapeando os canais para lá e para cá como eu e se deparar com este filme pode assistir sem medo. Vale a pena.
Um colega meu que o estava assistindo disse que quando viu os caras se beijando desistiu de ver na mesma hora. Quantos não fizeram isso. Provavelmente alguns até saíram do cinema. Rapidamente eu lhe disse que ele deveria ter assistido até o fim, assim entenderia um pouco mais dessa história de homem gostar de homem. E esse filme é perfeito para entender essa história. Mostra que alguns até tentam escapar arranjando um casamento de fachada, mas uma hora a paixão reaparece e o cara vê que não adiantou de nada lutar contra aquilo. A pragmática cena final com um dos personagens cheirando a camisa do cara que ele gostava é de cortar o coração. Nessa hora ele percebe que foi um erro não ter lutado por aquele amor. Que agora era tarde demais e que ele ia ficar sozinho... O filme foi baseado num conto de pouco mais de 70 páginas. Posteriormente devido ao sucesso do filme foi lançado na forma de livro. Sua autora, Anne Proulx nunca imaginou que o conto que ela escreveu faria tanto sucesso em Hollywood. Coube ao experiente diretor Ang Lee através destas poucas páginas narrar uma das histórias de amor mais lindas do cinema. E ele o fez muito bem. O filme dirigido por ele recebeu o Leão de Ouro no Festival de Veneza, foi premiado no Globo de Ouro recebendo os prêmios de Melhor Filme e Direção e também recebeu o Oscar de Melhor Direção, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Trilha Sonora. Os dois galãs que o protagonizaram fizeram toda a diferença. Jake Gyllenhaal ainda bem jovem explodiu com o seu talento e beleza e o saudoso Heath Ledger emocionou a todos com o seu personagem teimoso e sofrido. Muitos derramaram lágrimas por causa dele. A última cena apontada no início do parágrafo está marcada na minha lembrança até os dias de hoje.
Cinema francês, se não o melhor, mas sempre uma boa opção para conseguir assistir alguma coisa diferente. E “Vida Selvagem” é um filme diferente, alternativo. Lembra um pouco, mas só um pouquinho “Capitão Fantástico - Captain Fantastic de 2016” que tinha um pai que também queria educar os filhos longe da civilização, mas a comparação acaba aí. Este filme francês é baseado numa história real.
Já começa de uma maneira frenética, com a mãe e algumas crianças correndo para fugir do pai delas. No decorrer da trama, descobre-se que esse pai era uma espécie de hippie que gostava de viver de um jeito alternativo longe da cidade e da sociedade de consumo. A princípio parece que a mãe dessas crianças também concordava com isso, mas depois resolveu mudar de ideia e foi a partir daí que começou a confusão. O sequestro e desaparecimento por mais de dês anos deste pai e de duas destas crianças. Uma delas não quis fugir preferindo ficar com a mãe. O longa foca mais na vida deste pai e dos filhos pequenos, deixando o desenrolar da vida da mãe e das autoridades a sua procura em segundo plano. Se fizessem deste jeito ficaria ainda mais longo do que já é.
Assisti-lo então, é como acompanhar de perto quase que em minúcias, essas notícias que se ouvem na televisão de pais que brigam na justiça pela guarda dos seus filhos.
Essa aqui não terminou em tragédia, mas levou mais de dez anos para ter um desfecho. É anos de mais para se resolver um problema que poderia ser resolvido com diálogo, isso se os pais não fossem tão teimosos e não envolvessem os filhos ainda pequenos nesta teimosia.
O elenco tem pelo menos duas atrizes conhecidas do público brasileiro. As duas participaram do elenco da conhecidíssima serie “Les Revenant” são elas Céline Sallette e Jenna Thiam que tem apenas uma pequena participação como uma das namoradas do pai dos meninos. Achei que a fotografia poderia ter sido mais bem explorada. Filmagens em paisagens rurais são sempre um atrativo a mais neste tipo de filme, mas ainda assim eu acho que elas foram bem retratadas. A direção do longa a cargo de Cédric Kahn é esmerada e condizente com esse tipo de filme. Com certeza deu muito trabalho dirigir e coordenador tudo que se refere à direção de um filme tão complexo como esse. Para finalizar o comentário falto escrever que este filme esteve em cartas apenas em São Paulo, em Porto Alegre e em Vitória - ES. Confirmando com isso que o que as pessoas preferem mesmo assistir são os filmes comerciais, aqueles que não precisa refletir muito e que se esquece logo ao sair do cinema. Esse mesmo eu só consegui assistir porque o encontrei numa livraria aqui em Florianópolis. Observador, quando li a sinopse e vi duas crianças na capa eu sabia que seria um filme bom e estava certo.
Não é novidade. A questão foi transformar uma ideia manjada num filme que dê para assistir. E eles conseguiram. Pânico na Floresta é um bom filme para passar o tempo. Existem outros filmes excepcionais, de quebrar a cabeça, de fazer você chorar, de diretores consagradas, mas se você não quer esquentar a cabeça e nem morrer de susto enquanto está assistindo um filme de terror esse aqui é perfeito para esse propósito.
Lazzaro Felice
4.1 217 Assista AgoraÉ um filme excelente, mas não será bem assimilado pelo público acostumado a filmes convencionais. Os cenários não são nada bonitos. Os atores não têm nenhuma pinta de galã e a história até parece monótona. “Mas não é”.
Ela conta a história de um rapaz muito ingênuo e bondoso. Todos o exploram e ele além de não perceber parece também não se importar com isso. E nem as pessoas se importam se o estão escravizando e também não se tocam de que aquele rapaz poderia muito bem ser um anjo.
#Alive
3.2 494 Assista AgoraEsses asiáticos sabem mesmo como fazer um filme de zumbi. Eles buscam saídas para um gênero saturado e conseguem surpreender. Neste caso mostra
a perspectiva de sobrevivência de um jovem preso em seu apartamento que usa a tecnologia para sobreviver e se comunicar
Breaking In: A Invasão
2.9 135Um único cenário, uma ideia manjada, mas que funcionou muito bem. Apesar de não ter nenhuma surpresa é impossível parar de assistir até que ele termine. "Neste ponto o filme se torna bom".
Milagre na Cela 7
4.1 1,2K Assista AgoraPelo menos uma boa desculpa para conhecer o cinema turco. Evoca a luta do mais fraco sobre o mais forte. Mostra que nem sempre as pessoas ruins são aquelas que estão presas. Neste caso elas podem se juntar para trazer um pouco de justiça para este mundo. Um verdadeiro milagre como está descrito no título
Peter Pan
3.2 559 Assista AgoraNão deu não é? O menino é muito bom ator e querido também. Na verdade, o problema do filme não é ele, claro. É que a história não se desenvolve, não envolve, não emociona. Hugh Jackman, porém, se entrega, como sempre.
7 Prisioneiros
3.9 318Você assiste a uma reportagem sobre trabalho escravo na televisão e não imagina o que tem por trás dessa vergonha. E esse filme aborda justamente isso, a cooptação, o cárcere, as ameaças e pôr fim a conformação dos fatos, tanto dos que escravizam quando dos que são escravizados. O final tem uma virada que certamente ninguém esperava. Curioso?
Noitários de Arrepiar
3.1 46Filme de terror censura 10 anos; não podia ser muito assustador, não é verdade?
Escrever que ele só serve para passar o tempo é uma frase muito pejorativa para defini-lo. Pois se trata de uma história bem escrita, dirigida e interpretada por bons atores dos quais os mais conhecidos são Krysten Ritter de “Jessica Jones” e “Winslow Fegley” astro infantil da Disney, [detalhe: ele só tem 11 anos] e é irmão de outro ator muito famoso chamado “Oakes Fegley” de “O Pintassilgo”. Como não foi de entediar, dou nota três.
O Céu é de Verdade
3.3 189 Assista AgoraÉ um típico telefilme. História verídica, direção convencional, emoção rasa.
Ele apresenta uma mensagem de fé quando um garotinho em uma situação de além morte diz que foi para o céu, viu Jesus e alguns parentes que já faleceram. Em contraponto alguns adultos a sua volta, inclusive o seu pai começa a questionar a sua própria fé em relação a essa situação. O lugar desse acontecimento é todo muito clean. A cidade é ordeira, as pessoas são muito prestativas, todo mundo ama todo mundo e o referido pai além de ser eletricista também é pastor, bombeiro e treinador. Parece que está passando por dificuldades financeiras, mas até o final do filme essa situação não fica bem explicada.
Billy The Kid: O Fora da Lei
2.6 36 Assista AgoraNão sei quantos filmes já foram feitos tendo Billy The Kid como inspiração, mas esse tem o diferencial de incluir um personagem bem jovem na trama. Ao assisti-lo você vai ficar em dúvida de qual “Kid” [título original] o diretor está se referindo, se o famoso “Billy the Kid” das histórias de faroeste ou o garoto que protagoniza essa história desde o começo. Como escrevi no primeiro parágrafo trata-se de um filme relevante, mas ele não oferece um espetáculo de encher os olhos. É tão cruel essa frase, [a despeito de todo trabalho que deve ter dado para produzi-lo], mas é um filme mais para passar o tempo. No elenco o único que atua de forma irrepreensível é o ator “Ethan Randhal”. Ele compôs um “Pat Garrett” realmente digno de nota e de assistir. Seu colega “Dane DeHaan” no entanto não deu muita sorte. Seu “Billy The Kid” ficou muito sem noção, mais por causa da própria história do que propriamente por causa dele. A grata surpresa ficou por conta do estreante “Jake Shur”. O fato de atuar sempre com um semblante melancólico, só aumenta o sentimento de afeto que ele desperta. Os demais atores, dentre eles o influente “Chris Pratt”, não ajudam muito a elevar a moral do filme.
Carta para o Primeiro Ministro
4.3 7 Assista AgoraUm filme que fala de um assunto muito sério na Índia, mas que aqui é tratado de um jeito muito descontraído. Sensível, o Diretor e Roteirista indiano Rakesh Omprakash Mehra escreveu uma história a partir do ponto de vista de uma criança apresentando deste modo uma narrativa menos chocante. Aliás o filme é todo alto-astral. Tem danças, uma trilha sonora sintonizada com a história e os personagens adultos também tratam o problema com bom humor. Só no finzinho é que ele nos dá um susto meio gratuito, mas faz parte. Falta escrever que eu só descobri esse filme fazendo uma pesquisa mais abrangente. Posso estar enganado, mas parece-me que existem uns filmes [tipo esse] que as plataformas de Streaming não dão muito importância em informar.
Filhos de Istambul
3.6 57Engana direitinho. Talvez seja um mérito a ser levado em conta...
Corações de Pedra
3.9 185“Corações de Pedra” aborda os conflitos sobre a sexualidade gay num lugar isolado onde se poderia imaginar que esse tipo de coisa não aconteceria. Uma grande ilusão achar isso. A homossexualidade está em todos os lugares, tanto na cidade como no interior, tanto nas classes alta como na classes baixa, tanto no passado como no presente. E o que sempre existe de mais triste nessa história é o medo em se assumir, de sofrer uma decepção, de magoar alguém. E este filme aborda justamente isso. Ele apresenta um jovem que está apaixonado pelo seu melhor amigo, mas que não tem coragem de se abrir. Junte a isso problemas familiares, bulliyng entre colegas mais jovens que já falam e comentam abertamente sobre esse assunto e você terá uma bomba prestes a explodir. Foi filmado na Islândia e a natureza por si só já é um atrativo a mais para assisti-lo.
O título, poderia ser sobre uma alusão a própria aldeia que de tão isolada e remota, seria capaz de criar corações de pedra.
Conta Comigo
4.3 1,9K Assista AgoraDepoimento: Esse foi um dos filmes mais lindos que eu já vi na vida. Mas nunca consegui expressar em palavras o que eu senti ao assisti-lo. Hoje passados mais de 30 anos vou tentar escrever alguma coisa a respeito.
Lembro que ainda era muito jovem quando ele estava passando no cinema. Foi exibido no Cine Cecontur localizado em um prédio ao lado da Catedral Metropolitana de Florianópolis na véspera do natal de 1988. Muitos jovens não sabem, mas antigamente era nesses lugares que as pessoas assistiam filmes. Não é como hoje em dia onde a maioria dos cinemas funciona nos Shopping.
Lembro também que estava ansioso para assisti-lo. Já tinha lido uma crítica na Set [revista de cinema da qual eu colecionava] e a informação que eles deram é que se tratava de um filme muito bom e que tinha crianças – quatro lindos meninos dos quais um deles era o saudoso River Phoenix, que como todos sabem, viria a falecer anos mais tarde. Quatro meninos com personalidades muito distintas que se uniram para uma espécie de aventura: descobrir onde se encontrava o corpo de um menino que foi atropelado por um trem. Todos eles já se conheciam, mas foi com esta aventura que as personalidades deles se encontraram de verdade. Um deles era do tipo ansioso, outro muito aloprado e os outros dois muito emotivos. Cada um com uma história triste para contar. E são essas histórias – principalmente as histórias relacionadas aos meninos mais sensíveis que tornaram o filme tão emotivo, engraçado e especial. Revelar mais detalhes seria estragar o prazer de alguém que nunca o assistiu, mas a sinopse [a baixo] acrescenta alguns detalhes que não vai interferir nisso.
Na pequena cidade de Castle Rock, quatros garotos amigos ficam sabendo que um menino da idade deles foi procurar frutas na mata e desapareceu. O irmão mais velho de um deles esbarrou com o cadáver, mas teme anunciar a verdade por estar dirigindo um carro roubado. Os quatros imaginaram que, ao descobrir o cadáver seriam considerados heróis da cidade. Assim, partem para uma aventura que irá significar muito mais que a gloria precoce.
O elenco de meninos – como acontece na maioria dos filmes, cativa logo de cara. Era encabeçado por River Phoenix, que como já foi esclarecido viria a falecer de uma overdose, não sem antes estrelar uma série de filmes bem-sucedidos que deixaram para sempre a sua marca na memória das pessoas.
Will Wheaton, que interpretou o menino que era desprezado pelos pais ainda hoje é lembrado por sua participação neste filme. Depois estrelou alguns longas sem muito sucesso e participou do elenco da Série “Jornada nas Estrelas – A Nova Geração”, do qual também não agradou muito. Lembro de ter lido que os fãs da série odiaram a sua participação naquele seriado – “não por ele”, mas por causa do personagem que ele interpretou.
Jerry O’Connell, o gordinho da história – quem diria, acabou virando um galã, apesar de não ter participado de nenhum filme digno de nota. Acho que os mais famosos são “Joe e as Baratas” e “ Canguru Jack”.
Corey Feldman, o último menino – na verdade o mais famoso dos quatro, já tinha estrelado uma série de filmes e era muito ativo e talentoso.
Pode-se afirmar que esses quatro meninos foram à razão de ser deste filme, onde história emotiva aliada à ternura infantil transformaram “Conta Comigo” numa experiência que marcou toda uma geração.
Fonte: baseado no conto: The Body, do escritor Stephen King. Porém não tem nada a ver com uma história de Stephen King, nada... [17/07/2019].
Ilha da Aventura
3.6 77Os melhores perfumes estão sempre nos pequenos fracos...
O Coro
3.7 43 Assista AgoraCoral de meninos... quanta ternura, certo? Sei... Não se for os meninos deste coral aqui. Você se propõe a assistir um filme deste gênero achando que vai encontrar uma história mais leve, tranquila, menos apurado, mas não; “O Coro” tem um roteiro cercado de muita tensão, competição, suspense e evoca aquele incomodo no peito quando você fica aflito com algumas cenas.
Quando vi “Dustin Hoffmann” e “Kathy Bates no elenco eu já fiquei desconfiado de que ele seria realmente um filme bom. É que eles não iriam participar de um projeto se não achassem que o mesmo não iria agregar valores as suas carreiras.
E não só agregou a eles próprios como ao próprio filme. Não é novidade nenhuma um filme com um maestro sisudo e um aluno rebelde, mas ter um ator como o Dustin interpretando esse maestro fez toda a diferença. Recomendo para se surpreender.
Fim do Mundo
2.5 203Me surpreendi. O fato de ser um filme estrelado por quatro pré-adolescentes dá uma ideia errada de que talvez ele não seja muito bom, mas não, “O Fim do Mundo” é um filme bom. Ao terminar de assistir, quando o serviço de Streaming lhe pedir para classifica-lo, você com certeza ficará propenso a informar que gostou muito. Ele tem uma boa história, é bem dirigido, tem uma produção semelhante as grandes produções do gênero, [aqui eu estou aumentando um pouquinho], muita correria, as crianças estão perfeitas e até as criaturas retratadas são condizentes com o tipo de história. Então ele não é exatamente um filme que as pessoas assistem só para passar o tempo. Ele é um pouco mais que isso.
A Voz do Coração
4.3 260Coral de crianças: Experimente assisti-los e ouvi-los cantando uma música emotiva e você sentirá que eles são capazes de arrancar o seu coração do peito. Uma contração perto dos olhos e pronto, eles já começam a lacrimejar.
Não sei o que veio primeiro, o filme ou o coral. O filme fez tanto sucesso que acho, acabou virando um coral de verdade.
A música mais famosa deles é Caresse Sur L'océan [Caricias Sobre o Oceano]. Tem uma letra muito linda, mas sobretudo a música é muito emotiva. As crianças com suas vozes lindas em formação despejam uma carga emotiva muito forte sobre ela. Você a ouve vez após vez, porque simplesmente você não quer que aquela emoção que você está sentido acabe.
Tanto esse filme como a música enfocada são daquelas maravilhas que alguém pensou, escreveu, produziu e se juntou com um incontável número de pessoas para filmar e proporcionar emoção. E parece que essa pessoa sabia que iria alcançar esse objetivo, pois o filme foi um dos maiores sucessos na França, sendo inclusive indicado ao Oscar de Filme Estrangeiro. E o carro chefe que seria a sua Trilha Sonora vendeu mais de 500 mil cópias. Enfim, “Les Choristes” e “Caresse Sur L'océan” é um conjunto de emoções a ser descoberto por quem adora sentir aquela dorzinha no coração.
Sem Destino
4.0 580 Assista AgoraOs produtores acharam os atores certos para fazer a cena final. Eles sintetizam todo o preconceito enraizado na face das pessoas que não toleram o que é diferente. Para elas basta ver um cara cabeludo pilotando uma motocicleta para acionar o gatilho da intolerância. E esse filme fala muito disso e fala de liberdade também. Liberdade para fazer o que quiser e assumir os riscos por isso.
Sem Amor
3.8 319 Assista AgoraSem profundidade. Sem emoção. Frio. É fato que quando dois pais egoístas em vias de se divorciarem começam a negligenciar a responsabilidade de ficar com o filho pequeno daria um filme e tanto, mas o diretor não soube catalisar isso. Ele se preocupou mais em mostrar atores nus e o envolvimento de praxe da polícia e de outras pessoas para encontrar o garoto. Em tempo, o menino que deveria ser o catalizador de todas as emoções aparece bem pouco.
Turma da Mônica: Laços
3.6 605 Assista AgoraFilme correto sobre os quadrinhos da turma da Mônica. Não chega a emocionar nem a causar muitas risadas, mas é um produto bem feito. Adultos que cresceram curtindo os gibis da Mônica não vão poder reclamar, mas com certeza o público que mais vai amar este filme são as crianças. Sobre o elenco, a que mais se compara a personagem é mesmo a Mônica. Que menina mais fofa e parecida com ela. Adorei. Em tempo, tal como Stan Lee e Stephen King, Mauricio de Sousa também deu um jeitinho de aparecer no filme. Muito legal. Ele parece ser uma pessoa muito simpática e humana.
Millennium: A Garota na Teia de Aranha
3.1 309 Assista AgoraComo todos sambem, a heroína deste filme é baseada na personagem de uma série de livros bem-sucedidos que fala sobre uma mulher que ataca homens que agridem mulheres. Para os críticos que não perdem um detalhe ele pode não ter sido muito bom. Mas para o espectador comum ele é bem apreciável. Tem uma atriz muito expressiva que faz você assistir com muito prazer a sua atuação. Aqueles olhares melancólicos que ela joga na tela não tem preço. Tem aquelas cenas surreais que só acontece em filmes, uma história fácil de compreender e uma trilha sonora incessante. A gélida Estocolmo, cidade onde foi filmado é outro atrativo a ser pontuado. Então, se estiver sapeando os canais para lá e para cá como eu e se deparar com este filme pode assistir sem medo. Vale a pena.
O Segredo de Brokeback Mountain
3.9 2,2K Assista AgoraUm colega meu que o estava assistindo disse que quando viu os caras se beijando desistiu de ver na mesma hora. Quantos não fizeram isso. Provavelmente alguns até saíram do cinema. Rapidamente eu lhe disse que ele deveria ter assistido até o fim, assim entenderia um pouco mais dessa história de homem gostar de homem. E esse filme é perfeito para entender essa história. Mostra que alguns até tentam escapar arranjando um casamento de fachada, mas uma hora a paixão reaparece e o cara vê que não adiantou de nada lutar contra aquilo. A pragmática cena final com um dos personagens cheirando a camisa do cara que ele gostava é de cortar o coração. Nessa hora ele percebe que foi um erro não ter lutado por aquele amor. Que agora era tarde demais e que ele ia ficar sozinho...
O filme foi baseado num conto de pouco mais de 70 páginas. Posteriormente devido ao sucesso do filme foi lançado na forma de livro. Sua autora, Anne Proulx nunca imaginou que o conto que ela escreveu faria tanto sucesso em Hollywood. Coube ao experiente diretor Ang Lee através destas poucas páginas narrar uma das histórias de amor mais lindas do cinema. E ele o fez muito bem. O filme dirigido por ele recebeu o Leão de Ouro no Festival de Veneza, foi premiado no Globo de Ouro recebendo os prêmios de Melhor Filme e Direção e também recebeu o Oscar de Melhor Direção, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Trilha Sonora.
Os dois galãs que o protagonizaram fizeram toda a diferença. Jake Gyllenhaal ainda bem jovem explodiu com o seu talento e beleza e o saudoso Heath Ledger emocionou a todos com o seu personagem teimoso e sofrido. Muitos derramaram lágrimas por causa dele. A última cena apontada no início do parágrafo está marcada na minha lembrança até os dias de hoje.
Vida Selvagem
3.4 8Cinema francês, se não o melhor, mas sempre uma boa opção para conseguir assistir alguma coisa diferente. E “Vida Selvagem” é um filme diferente, alternativo. Lembra um pouco, mas só um pouquinho “Capitão Fantástico - Captain Fantastic de 2016” que tinha um pai que também queria educar os filhos longe da civilização, mas a comparação acaba aí. Este filme francês é baseado numa história real.
Já começa de uma maneira frenética, com a mãe e algumas crianças correndo para fugir do pai delas. No decorrer da trama, descobre-se que esse pai era uma espécie de hippie que gostava de viver de um jeito alternativo longe da cidade e da sociedade de consumo. A princípio parece que a mãe dessas crianças também concordava com isso, mas depois resolveu mudar de ideia e foi a partir daí que começou a confusão. O sequestro e desaparecimento por mais de dês anos deste pai e de duas destas crianças. Uma delas não quis fugir preferindo ficar com a mãe. O longa foca mais na vida deste pai e dos filhos pequenos, deixando o desenrolar da vida da mãe e das autoridades a sua procura em segundo plano. Se fizessem deste jeito ficaria ainda mais longo do que já é.
Assisti-lo então, é como acompanhar de perto quase que em minúcias, essas notícias que se ouvem na televisão de pais que brigam na justiça pela guarda dos seus filhos.
Essa aqui não terminou em tragédia, mas levou mais de dez anos para ter um desfecho. É anos de mais para se resolver um problema que poderia ser resolvido com diálogo, isso se os pais não fossem tão teimosos e não envolvessem os filhos ainda pequenos nesta teimosia.
O elenco tem pelo menos duas atrizes conhecidas do público brasileiro. As duas participaram do elenco da conhecidíssima serie “Les Revenant” são elas Céline Sallette e Jenna Thiam que tem apenas uma pequena participação como uma das namoradas do pai dos meninos. Achei que a fotografia poderia ter sido mais bem explorada. Filmagens em paisagens rurais são sempre um atrativo a mais neste tipo de filme, mas ainda assim eu acho que elas foram bem retratadas.
A direção do longa a cargo de Cédric Kahn é esmerada e condizente com esse tipo de filme. Com certeza deu muito trabalho dirigir e coordenador tudo que se refere à direção de um filme tão complexo como esse.
Para finalizar o comentário falto escrever que este filme esteve em cartas apenas em São Paulo, em Porto Alegre e em Vitória - ES. Confirmando com isso que o que as pessoas preferem mesmo assistir são os filmes comerciais, aqueles que não precisa refletir muito e que se esquece logo ao sair do cinema. Esse mesmo eu só consegui assistir porque o encontrei numa livraria aqui em Florianópolis. Observador, quando li a sinopse e vi duas crianças na capa eu sabia que seria um filme bom e estava certo.
Pânico na Floresta
2.8 929 Assista AgoraNão é novidade. A questão foi transformar uma ideia manjada num filme que dê para assistir. E eles conseguiram. Pânico na Floresta é um bom filme para passar o tempo. Existem outros filmes excepcionais, de quebrar a cabeça, de fazer você chorar, de diretores consagradas, mas se você não quer esquentar a cabeça e nem morrer de susto enquanto está assistindo um filme de terror esse aqui é perfeito para esse propósito.