Esse resgata com excelência aquele terror visceral como há muito tempo não se via. A cada criatura desfigurada apresentada, é impossível não pensar em filmes como O ENIGMA DE OUTRO MUNDO (The Thing, 1982), VIDEODROME (1983) e HELLRAISER (1987), por exemplo. É puro body horror que graças a um “belíssimo” trabalho de efeitos de maquiagem, chega a causar desconforto de tamanha deformidade das criaturas apresentadas.
Tem atmosfera digna dos contos de H.P. Lovecraft e que, inevitavelmente, traz à mente outros clássicos do estilo como, por exemplo, À BEIRA DA LOUCURA (In the Mouth of Madness, 1995) de John Carpenter e o subestimado horror sci-fi O ENIGMA DO HORIZONTE (Event Horizon, 1997). Ou seja, o longa é um prato cheio pra quem quer caçar referências e isso é ótimo, pois além de divertir, funciona como uma pura homenagem aos clássicos literários e cinematográficos do gênero.
Insano, violento e cabuloso, THE VOID chega pra tocar o terror e mostrar que ainda é possível fazer um filme de gênero mais escancarado
O que eu mais repetia durante o filme era: James, seu pilantra!
INVOCAÇÃO DO MAL 2 é simplesmente um filme de Horror pastelão! Sério. Não consigo pensar em outro termo pra defini-lo. Tirando a óbvia, e já esperada, qualidade técnica (fotografia, jogo de câmera, efeitos visuais etc), James Wan não consegue entregar nem metade do que o primeiro conseguiu. Sustos tem aos montes e todos já esperados pelo público que soltava gargalhada em vez de sentir medo. Ah, e o diretor malaio dana a se repetir novamente dentro de um filme só.
Ele ~repete~ a sequencia das garotas apontando para o escuro dizendo que tem algo, mas só ela vê e os irmãos não
. O cara insiste em nos mostrar o mesmo elemento umas 3 vezes seguidas, como se o público não lembrasse do que se tratasse mais, só que, infelizmente, ele tá certo. Ele SABE o público que tem. E porra, o filme é didático pra caralho. Tudo é mastigadinho e previamente avisado. Não tem surpresa alguma. E a breguice final? Enfim...
Do meu lado duas pessoas, logo no início do filme, estavam achando que o caso se passava em Amityville. Sendo que o caso nem era nos EUA, mas sim na Inglaterra, e isso foi dito no início, narrado e escrito na tela LOGO APÓS MOSTRAR O CASO DE AMITYVILLE. Esse povo não assiste de fato. Em um momento um deles disse ~Será que agora aparece o cara da espingarda?~. Só se tocaram faltando uns 15min pro fim que se tratava de outro caso. HAHAHAHAHA... e eu me coçando pra dizer algo, mas fiquei na minha. Ah, eu tenho de admitir que eu ri alto com um cara que gritou: ~VAI DORMIR, PORRA!~ por conta do moleque que perambula pela casa no escuro HAHAHAHAHA
Curioso mesmo foi perceber a decepção do público que achou pouco de jumpscares. Não contei, mas tem muitos e impulsionados por explosões sonoras, mas, pelo visto, ineficientes. Teve gente reclamando isso no fim da sessão.
Não é um lixo, mas (do ponto de vista artístico) é totalmente desnecessário. É óbvia a tentativa (fracassada) de lucro em cima do original argentino que ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro, inclusive. É além de desnecessário, um desperdício de boas atuações. Todos se esforçam e até convencem, principalmente Julia Roberts e o Chiwetel Ejiofor. As mudanças do roteiro comrelação ao original são simplesmente apelativas, como por exemplo a vítima ser a filha da policial vivida por Julia Roberts. Outra apelada pra conseguir ampatia dos americanos é tudo se passar num clima anti-terrorismo (leia-se mulçumano) se passando meses após o 11 de setembro e o crime ocorrendo numa mesquita. Daí da pra sentir o clima... enfim. Mas contudo, o filme no geral não é ruim, mas não tem a mesma honestidade e coragem do argentino.
Agora sim, um ótimo Tarantino. Pra mim, fazia tempo que ele tá devendo algo realmente sólido e relevante. Aqui temos uma premissa simples e completa, uma puta construção de personagens, diálogos afiados, fotografia impecável e a trilha marcante do Ennio Morricone. É o melhor desde Jackie Brown.
E a tal da Daisy (Jennifer Jason Leigh) é um amor. <3
Bonito, bem dirigido (Steven Spielberg), bem escrito (Matt Charman e irmãos Coen) e bem atuado. Apesar de lento, passa rápido e nem parece ter 2h20min. Não soa maniqueísta, pois o governo dos EUA aqui não é retratado como ~bonzinho~ e tão pouco o povo americano, que não passam de alienados vivendo sob o medo dos ~comunas~ (Isso lembra que país atualmente? Bra... parei). Não há cenas de ação aqui e tudo se sustenta apenas por bons diálogos.
Enfim, é um filme sóbrio e positivo que funciona com um bom suspense, mas sem muitas surpresas cinematográficas. Afinal, é baseado em fatos (bem interessantes) reais.
"A parte física é só… 'temporária' (Tressa) ...Eu tô aqui para representar e não para ficar confortável. Eu faço o show, fico desconfortável para que você goze, eu seja paga e faça as coisas que eu quero depois. A mesma coisa. Lá vamos nós. As coisas degradantes. Eu faço isso para a câmera com alguém que está fingindo ou homens e mulheres trabalham em empresas ralando pra caralho pra ter benefícios de merda por muitos anos. Não podem nem deixar o emprego por causa dos filhos. Entende? As pessoas sempre passam por essas coisas fora do pornô."
Aí, sim! Um dos melhores filmes sobre inteligência artificial já feitos. Sem mimimi ou heroísmo forçado. Uma abordagem realmente séria com ótimos diálogos racionais sobre o assunto e sua ameaça em potencial. Nem precisa falar do quão bem feito é, né?
"Demorou, mas a sequência foi anunciada e, apesar dos realizadores serem outros, os empolgantes trailers animaram os fãs do gênero. Aí, você vai todo empolgado assisti-lo pensando que vai ver um novo Tropas Estrelares (Starship Troopers, 1997) e quebra a cara."
Critica completa no TOCA O TERROR: http://tocaoterror.com/2015/03/30/resenha-monsters-dark-continent-2014/
Achei legal, mas é o típico filme pra festival. É todo cheio cores, cara de paisagem, poucos diálogos, trilha conceitual e violência que apenas parece gratuita.
Mas sendo menos superficial, se prestar mais atenção, tem muitas camadas ali:
1. O policial Chan é claramente representado como intocável e justo a sua maneira. Praticamente uma divindade. Nem cara de satisfação ele faz quando julga e executa os culpados. Talvez o nome do filme seja uma referência a esse personagem.
2. A espada é sempre sacada "do nada". A gente sabe que ele tá carregando-a, mas quando mostra ele de corpo inteiro momentos antes dele sacá-la, não existe nada nas costas dele pendurado. É bem estranho, mas serve ao conceito.
3. A mãe do Julian (Ryan Gosling) tá sempre soprando maldades no ouvido do filho e de todos. Notem os vermelhos fortes dos ambientes em que ela geralmente tá. Praticamente um inferninho. Seria ela a representação demoníaca? Não sei mesmo, mas se temos um 'Deus', vai que... enfim.
4. O Julian é claramente dodói da cabeça. Tudo dar a tentender que ele tem uma relação incestuosa com a mãe. Sabemos no meio do filme que ele matou o seu pai com as próprias mãos. Será que é por isso que desde o início suas mãos são sempre mostradas em diferentes situações, inclusive em um delírio enquanto lava as mesmas, a água se torna sangue. Remorso total.
5. O final é praticamente o nome do filme representado: Deus perdoando o Julian mantendo-o vivo, retirando apenas as suas mãos que representavam toda a culpa do rapaz.
Ah, interessante como o karaokê, para os orientais, é mostrado como um ritual praticamente religioso. Um momento de limpeza espiritual mesmo onde todos ficam praticamente hipnotizados. Para nós essas partes parecem chatas, mas no filme sempre acontece após um ato ultra violento.
É um filme contemplativo, e as vezes 'chato', como outros do diretor. Mas é bom rever com mais atenção. O ponto negativo para mim foi o excesso de cenas maçantes, mas com certeza sem essas partes chatas o diretor não conceberia um filme tão autoral.
Gostei da primeira vez que vi, mas da segunda vez, com mais atenção é que essas camadas ficam mais claras e muita coisa 'estranha' a primeira vista passa a ganhar sentido e isso faz o filme crescer muito.
Talvez por hoje em dia o tema não ser mais uma novidade já que temos o Homem-de-ferro como referência pra essa geração atual. Claro que comparar com o original não tem nada a ver. São dois filmes diferentes onde o antigo funcionou muito bem pra sua época por nos apresentar previsões distópicas e exageradas do futuro.
Isso foi o que realmente senti falta nessa versão do Padilha, que tá longe de ser um filme lixo, é justamente o fato de não ter aquelas breves "previsões de tecnologia" do futuro, detalhes que realmente preenchem os filmes de FICÇÃO CIENTÍFICA em si. Os drones não são mais novidades e o RoboCop em si não conta, claro. Me refiro ao tênis ou casaco do DE VOLTA PARA O FUTURO 2, ou até aquelas e conchinhas no banheiro de O DEMOLIDOR, que servem para construir o clima futurista do universo apresentado.
Por falta desses elementos inovadores, a impressão que fica é que ROBOCOP (2014) se passa em 2015 ou no máximo 2016. Todos falam do apresentador radical tendencioso, e realmente, é um ótimo personagem, mas isso tbm é atual... talvez se tivesse sido uma versão ultra exagerada de tudo ali, o filme ficasse mais icônico e alimentasse nossa imaginação futurista como o dos anos 80 fez muito bem.
No mais, é exatamente como andam dizendo que é um filme bonzinho, porém esquecível.
~é um filme “na média”, mesmo com o seu formato cansativo e desfecho bem pretensioso. Mas eu sei que a pergunta que não quer calar na sua mente poluída é: Sasha Grey aparece nua e/ou transando? Bom, essa não vou responder pois seria o único spoiler de peso aqui. Assista!~
Resenha completa no TOCA O TERROR: http://migre.me/ohboY
Valerian e a Cidade dos Mil Planetas
3.1 580 Assista AgoraTem cenas lindas, uns conceitos massas etc, mas é o típico "bonitinho, mas ordinário". Uma pena.
Fragmentado
3.9 2,9K Assista AgoraM. Night Shyamalan voltou. E voltou chutando bundas!
A Seita Maligna
3.0 292Esse resgata com excelência aquele terror visceral como há muito tempo não se via. A cada criatura desfigurada apresentada, é impossível não pensar em filmes como O ENIGMA DE OUTRO MUNDO (The Thing, 1982), VIDEODROME (1983) e HELLRAISER (1987), por exemplo. É puro body horror que graças a um “belíssimo” trabalho de efeitos de maquiagem, chega a causar desconforto de tamanha deformidade das criaturas apresentadas.
Tem atmosfera digna dos contos de H.P. Lovecraft e que, inevitavelmente, traz à mente outros clássicos do estilo como, por exemplo, À BEIRA DA LOUCURA (In the Mouth of Madness, 1995) de John Carpenter e o subestimado horror sci-fi O ENIGMA DO HORIZONTE (Event Horizon, 1997). Ou seja, o longa é um prato cheio pra quem quer caçar referências e isso é ótimo, pois além de divertir, funciona como uma pura homenagem aos clássicos literários e cinematográficos do gênero.
Insano, violento e cabuloso, THE VOID chega pra tocar o terror e mostrar que ainda é possível fazer um filme de gênero mais escancarado
Até agora, o melhor filme de terror do ano.
Invocação do Mal 2
3.8 2,1K Assista AgoraO que eu mais repetia durante o filme era: James, seu pilantra!
INVOCAÇÃO DO MAL 2 é simplesmente um filme de Horror pastelão! Sério. Não consigo pensar em outro termo pra defini-lo. Tirando a óbvia, e já esperada, qualidade técnica (fotografia, jogo de câmera, efeitos visuais etc), James Wan não consegue entregar nem metade do que o primeiro conseguiu. Sustos tem aos montes e todos já esperados pelo público que soltava gargalhada em vez de sentir medo. Ah, e o diretor malaio dana a se repetir novamente dentro de um filme só.
Ele ~repete~ a sequencia das garotas apontando para o escuro dizendo que tem algo, mas só ela vê e os irmãos não
Do meu lado duas pessoas, logo no início do filme, estavam achando que o caso se passava em Amityville. Sendo que o caso nem era nos EUA, mas sim na Inglaterra, e isso foi dito no início, narrado e escrito na tela LOGO APÓS MOSTRAR O CASO DE AMITYVILLE. Esse povo não assiste de fato. Em um momento um deles disse ~Será que agora aparece o cara da espingarda?~. Só se tocaram faltando uns 15min pro fim que se tratava de outro caso. HAHAHAHAHA... e eu me coçando pra dizer algo, mas fiquei na minha. Ah, eu tenho de admitir que eu ri alto com um cara que gritou: ~VAI DORMIR, PORRA!~ por conta do moleque que perambula pela casa no escuro HAHAHAHAHA
Curioso mesmo foi perceber a decepção do público que achou pouco de jumpscares. Não contei, mas tem muitos e impulsionados por explosões sonoras, mas, pelo visto, ineficientes. Teve gente reclamando isso no fim da sessão.
Olhos da Justiça
3.2 449 Assista AgoraNão é um lixo, mas (do ponto de vista artístico) é totalmente desnecessário. É óbvia a tentativa (fracassada) de lucro em cima do original argentino que ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro, inclusive. É além de desnecessário, um desperdício de boas atuações. Todos se esforçam e até convencem, principalmente Julia Roberts e o Chiwetel Ejiofor. As mudanças do roteiro comrelação ao original são simplesmente apelativas, como por exemplo a vítima ser a filha da policial vivida por Julia Roberts. Outra apelada pra conseguir ampatia dos americanos é tudo se passar num clima anti-terrorismo (leia-se mulçumano) se passando meses após o 11 de setembro e o crime ocorrendo numa mesquita. Daí da pra sentir o clima... enfim. Mas contudo, o filme no geral não é ruim, mas não tem a mesma honestidade e coragem do argentino.
E o final? Hahaha... mais americano impossível!
Os Oito Odiados
4.1 2,4K Assista AgoraAntes tarde do que nunca...
Agora sim, um ótimo Tarantino. Pra mim, fazia tempo que ele tá devendo algo realmente sólido e relevante. Aqui temos uma premissa simples e completa, uma puta construção de personagens, diálogos afiados, fotografia impecável e a trilha marcante do Ennio Morricone. É o melhor desde Jackie Brown.
E a tal da Daisy (Jennifer Jason Leigh) é um amor. <3
Ponte dos Espiões
3.7 694Bonito, bem dirigido (Steven Spielberg), bem escrito (Matt Charman e irmãos Coen) e bem atuado. Apesar de lento, passa rápido e nem parece ter 2h20min. Não soa maniqueísta, pois o governo dos EUA aqui não é retratado como ~bonzinho~ e tão pouco o povo americano, que não passam de alienados vivendo sob o medo dos ~comunas~ (Isso lembra que país atualmente? Bra... parei). Não há cenas de ação aqui e tudo se sustenta apenas por bons diálogos.
Enfim, é um filme sóbrio e positivo que funciona com um bom suspense, mas sem muitas surpresas cinematográficas. Afinal, é baseado em fatos (bem interessantes) reais.
A Colina Escarlate
3.3 1,3K Assista AgoraUm filme precisa muito mais do que visual. Decepcionante. Infelizmente, não foi dessa vez, Del Toro.
Hot Girls Wanted
3.3 196 Assista Agora"A parte física é só… 'temporária' (Tressa) ...Eu tô aqui para representar e não para ficar confortável. Eu faço o show, fico desconfortável para que você goze, eu seja paga e faça as coisas que eu quero depois. A mesma coisa. Lá vamos nós. As coisas degradantes. Eu faço isso para a câmera com alguém que está fingindo ou homens e mulheres trabalham em empresas ralando pra caralho pra ter benefícios de merda por muitos anos. Não podem nem deixar o emprego por causa dos filhos. Entende? As pessoas sempre passam por essas coisas fora do pornô."
JADE (Ava Kelly)
Ex Machina: Instinto Artificial
3.9 2,0K Assista AgoraAí, sim! Um dos melhores filmes sobre inteligência artificial já feitos. Sem mimimi ou heroísmo forçado. Uma abordagem realmente séria com ótimos diálogos racionais sobre o assunto e sua ameaça em potencial. Nem precisa falar do quão bem feito é, né?
Recomendo.
Monsters: Dark Continent
2.0 27"Demorou, mas a sequência foi anunciada e, apesar dos realizadores serem outros, os empolgantes trailers animaram os fãs do gênero. Aí, você vai todo empolgado assisti-lo pensando que vai ver um novo Tropas Estrelares (Starship Troopers, 1997) e quebra a cara."
Critica completa no TOCA O TERROR: http://tocaoterror.com/2015/03/30/resenha-monsters-dark-continent-2014/
Apenas Deus Perdoa
3.0 630 Assista AgoraAchei legal, mas é o típico filme pra festival. É todo cheio cores, cara de paisagem, poucos diálogos, trilha conceitual e violência que apenas parece gratuita.
Mas sendo menos superficial, se prestar mais atenção, tem muitas camadas ali:
1. O policial Chan é claramente representado como intocável e justo a sua maneira. Praticamente uma divindade. Nem cara de satisfação ele faz quando julga e executa os culpados. Talvez o nome do filme seja uma referência a esse personagem.
2. A espada é sempre sacada "do nada". A gente sabe que ele tá carregando-a, mas quando mostra ele de corpo inteiro momentos antes dele sacá-la, não existe nada nas costas dele pendurado. É bem estranho, mas serve ao conceito.
3. A mãe do Julian (Ryan Gosling) tá sempre soprando maldades no ouvido do filho e de todos. Notem os vermelhos fortes dos ambientes em que ela geralmente tá. Praticamente um inferninho. Seria ela a representação demoníaca? Não sei mesmo, mas se temos um 'Deus', vai que... enfim.
4. O Julian é claramente dodói da cabeça. Tudo dar a tentender que ele tem uma relação incestuosa com a mãe. Sabemos no meio do filme que ele matou o seu pai com as próprias mãos. Será que é por isso que desde o início suas mãos são sempre mostradas em diferentes situações, inclusive em um delírio enquanto lava as mesmas, a água se torna sangue. Remorso total.
5. O final é praticamente o nome do filme representado: Deus perdoando o Julian mantendo-o vivo, retirando apenas as suas mãos que representavam toda a culpa do rapaz.
Ah, interessante como o karaokê, para os orientais, é mostrado como um ritual praticamente religioso. Um momento de limpeza espiritual mesmo onde todos ficam praticamente hipnotizados. Para nós essas partes parecem chatas, mas no filme sempre acontece após um ato ultra violento.
É um filme contemplativo, e as vezes 'chato', como outros do diretor. Mas é bom rever com mais atenção. O ponto negativo para mim foi o excesso de cenas maçantes, mas com certeza sem essas partes chatas o diretor não conceberia um filme tão autoral.
Gostei da primeira vez que vi, mas da segunda vez, com mais atenção é que essas camadas ficam mais claras e muita coisa 'estranha' a primeira vista passa a ganhar sentido e isso faz o filme crescer muito.
RoboCop
3.3 2,0K Assista AgoraNão é um filme ruim, mas também não é marcante.
Talvez por hoje em dia o tema não ser mais uma novidade já que temos o Homem-de-ferro como referência pra essa geração atual. Claro que comparar com o original não tem nada a ver. São dois filmes diferentes onde o antigo funcionou muito bem pra sua época por nos apresentar previsões distópicas e exageradas do futuro.
Isso foi o que realmente senti falta nessa versão do Padilha, que tá longe de ser um filme lixo, é justamente o fato de não ter aquelas breves "previsões de tecnologia" do futuro, detalhes que realmente preenchem os filmes de FICÇÃO CIENTÍFICA em si. Os drones não são mais novidades e o RoboCop em si não conta, claro. Me refiro ao tênis ou casaco do DE VOLTA PARA O FUTURO 2, ou até aquelas e conchinhas no banheiro de O DEMOLIDOR, que servem para construir o clima futurista do universo apresentado.
Por falta desses elementos inovadores, a impressão que fica é que ROBOCOP (2014) se passa em 2015 ou no máximo 2016. Todos falam do apresentador radical tendencioso, e realmente, é um ótimo personagem, mas isso tbm é atual... talvez se tivesse sido uma versão ultra exagerada de tudo ali, o filme ficasse mais icônico e alimentasse nossa imaginação futurista como o dos anos 80 fez muito bem.
No mais, é exatamente como andam dizendo que é um filme bonzinho, porém esquecível.
O Grande Hotel Budapeste
4.2 3,0KSimplesmente é o filme mais Wes Anderson do Wes Anderson.
Uma Noite de Crime: Anarquia
3.5 1,2K Assista Agora~fica aquela dúvida: Será que James DeMonaco é só mais um cagão mesmo ou simplesmente é vítima da bundice da indústria cinematográfica americana?~
Resenha completa no TOCA O TERROR: http://migre.me/ohbQF
Perseguição Virtual
2.7 108 Assista Agora~é um filme “na média”, mesmo com o seu formato cansativo e desfecho bem pretensioso. Mas eu sei que a pergunta que não quer calar na sua mente poluída é: Sasha Grey aparece nua e/ou transando? Bom, essa não vou responder pois seria o único spoiler de peso aqui. Assista!~
Resenha completa no TOCA O TERROR: http://migre.me/ohboY
Tusk, A Transformação
2.5 387 Assista Agora~O problema é que é revelada a criatura, o filme vira uma piada vergonhosa.~
Resenha completa no TOCA O TERROR:
http://migre.me/oh7G4
A Mão do Diabo
3.5 289O mais tosco desse filme é esse título nacional que inverte o sentido do filme.
Senhorita Zumbi
3.7 23 Assista Agora"Miss Zombie pode até não ser um filme feito pra ser visto diversas vezes, mas uma vez assistido, com certeza, não será esquecido."
Resenha completa no TOCA O TERROR:
http://blogtocaoterror.wordpress.com/2014/07/29/resenha-miss-zombie-2013-2/
MUITO BOM :D
Find Me
1.8 12Não vale assistir nem de graça.
Crítica no TOCA O TERROR:
http://blogtocaoterror.wordpress.com/2014/09/28/resenha-find-me-2014/
:(
300: A Ascensão do Império
3.2 1,6K Assista AgoraHAHAHAHA... que vergonha alheia esse filme. Parece que contrataram os estagiários do primeiro filme pra fazer esse. Não consegui passar dos 30min...
Vim apenas marcar "Não quero ver" pra não esquecer disso.
Abdução
2.5 173 Assista AgoraCrítica no Toca o Terror:
http://blogtocaoterror.wordpress.com/2014/09/18/resenha-alien-abduction-2014/
G_G
Guardiões da Galáxia
4.1 3,8K Assista AgoraBem divertido. Melhor filme da Marvel até agora.
Sin City: A Dama Fatal
3.4 974 Assista AgoraEsse parece um teste de filmagem pra o primeiro... horrível.