A fotografia, os efeitos e a trilha são inquestionáveis, é um filme visualmente impecável e que obtém sucesso em transmitir para o espectador o desespero e angustia da personagem. Mais uma vez o Lubezki fez um trabalho incrível e não decepcionou.
Mas tirando esse aspecto eu achei os personagens e a história plana e por isso não me envolveu tanto, em momento nenhum me importei se eles viveriam ou morreriam, ou como eles sairiam dalí, nem o background da personagem foi apresentado de forma interessante.
Pra mim um filme verdadeiramente bom é uma obra completa, onde todos os elementos conversam e um bom roteiro e personagens tridimensionais é a base de qualquer filme e nesses quesitos achei que ele deixou a desejar. Me pareceu que toda energia e criatividade foi posta na técnica e o lado humano ficou esquecido.
Achei muito bom. Fiquei incrédula com a dinâmica dessa família, é surreal pensar que existam pessoas tão danificadas assim. E é um dos únicos filmes que eu vi que não tem um personagem carismático, todos são cheios de falhas e impossíveis de gostar. Acho que o único personagem de bom caráter era o Charles Sr. A Ivy e o Little Charlie também, as maiores vitimas dessa família. As atuações foram incríveis, Julia e Maryl destruíram no papel, incríveis. Impossível tirar os olhos da tela nas cenas que elas dividiram, a ferocidade dos diálogos, de deixar qualquer um tenso e desconfortável, tamanha a realidade que elas passaram.
Estou sem palavras... Acho que foi o melhor filme que eu vi nos últimos tempos. Além da história ser incrível, a maneira como os atores incorporaram os personagens... Meu vocabulário não é extenso o suficiente para elogiar dignamente o trabalho Matthew McConaughey e do Jared Leto. A transformação física nem é necessário ressaltar, todos viram, antes mesmo do filme ser lançado que seria impressionante. Mas a forma como o McConaughey transmitiu a evolução do personagem, de um ser egoísta, machista e homofóbico, num ser humano mais empático e um verdadeiro simbolo da luta pela sobrevivência de todos foi maravilhosa.
O Jared também incorporou brilhantemente a personagem transexual. O jeito de andar, falar, agir... Ri e chorei muito com ele,
no momento final, quando ele vai visitar o pai, e depois chora dizendo que não queria morrer... Ele transmitiu a dor da personagem de forma tão verdadeira que eu me perdi em lagrimas deste momento até o final do filme. Quando ele morre a ausência é sentida pelos personagens e por nós telespectadores.
Que filme! Fui ver cheia de curiosidade, pela história e também por toda polêmica off screen que rolou em Cannes. Achei a história maravilhosa, as atuações fantásticas da Léa, e Adele fora de série. Bem cru e real. Se era isso que o diretor quis com o "terror"que causou nas atrizes, ele conseguiu, elas sumiram dentro das personagens, dentro da história e conseguiram transmitir uma veracidade impressionante.
Sobre a falada cena de sexo eu achei excessivamente comprida. Pra mim, depois de um tempo deixou de ser sexy e ficou cômico... Não sei se alguém mais sentiu o mesmo. Enfim, gostei muito e achei merecido todos os prêmios que levou.
Achei maravilhoso! Quem nunca sentiu que esta parado no tempo em quanto todos a sua volta estão crescendo e evoluindo?! Quem nunca se sentiu só ao ver os amigos sumirem por causa de um emprego, um namoro, uma nova oportunidade? Foi doloroso assistir algumas partes pois foi muito fácil se identificar. Roteiro maravilhoso, atuações maravilhosas, trilha sonora excelente!
Gostei bastante. Sou a favor da vida longa ao filme, independente se foi filmado em película ou digital. Eu acho, que a película segrega muito o mercado cinematográfico, impedindo que diretores independes e filmes de baixo orçamento sejam feitos, e acho que apesar de o digital possibilitar produções medíocres, ele também liberta, dando os instrumentos para qualquer um contar sua história, independente de ser boa ou ruim, e pra mim isso é muito importante... O digital abriu portas para jovens entusiastas do cinema, e é por isso que hoje existe o cinema independente, o mumblecore, e etc...
Daqueles que vc não sabe o que sentir quando termina, e se gostou, questiona se é um bom ou mau sinal... Achei forte, não é para qualquer um. Demorei muito para definir se gostei, mas acho que sim...
O seguimento do personagem Dylan Baker, o pai de familia, é o mais chocante e ao mesmo tempo tocante. Fiquei num dilema enorme, pois em vários momentos senti empatia por ele, pois ele demostrava querer muito ser um bom pai e marido... Mas que sucumbia na própria doença... O diálogo final dele com o filho, foi de doer o coração.
Não acho que assistiria novamente, não acho que recomendaria... Mas acho que foi um filme interessante.
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraA fotografia, os efeitos e a trilha são inquestionáveis, é um filme visualmente impecável e que obtém sucesso em transmitir para o espectador o desespero e angustia da personagem. Mais uma vez o Lubezki fez um trabalho incrível e não decepcionou.
Mas tirando esse aspecto eu achei os personagens e a história plana e por isso não me envolveu tanto, em momento nenhum me importei se eles viveriam ou morreriam, ou como eles sairiam dalí, nem o background da personagem foi apresentado de forma interessante.
Pra mim um filme verdadeiramente bom é uma obra completa, onde todos os elementos conversam e um bom roteiro e personagens tridimensionais é a base de qualquer filme e nesses quesitos achei que ele deixou a desejar. Me pareceu que toda energia e criatividade foi posta na técnica e o lado humano ficou esquecido.
Álbum de Família
3.9 1,4K Assista AgoraAchei muito bom. Fiquei incrédula com a dinâmica dessa família, é surreal pensar que existam pessoas tão danificadas assim. E é um dos únicos filmes que eu vi que não tem um personagem carismático, todos são cheios de falhas e impossíveis de gostar. Acho que o único personagem de bom caráter era o Charles Sr. A Ivy e o Little Charlie também, as maiores vitimas dessa família. As atuações foram incríveis, Julia e Maryl destruíram no papel, incríveis. Impossível tirar os olhos da tela nas cenas que elas dividiram, a ferocidade dos diálogos, de deixar qualquer um tenso e desconfortável, tamanha a realidade que elas passaram.
Clube de Compras Dallas
4.3 2,8K Assista AgoraEstou sem palavras... Acho que foi o melhor filme que eu vi nos últimos tempos. Além da história ser incrível, a maneira como os atores incorporaram os personagens... Meu vocabulário não é extenso o suficiente para elogiar dignamente o trabalho Matthew McConaughey e do Jared Leto. A transformação física nem é necessário ressaltar, todos viram, antes mesmo do filme ser lançado que seria impressionante. Mas a forma como o McConaughey transmitiu a evolução do personagem, de um ser egoísta, machista e homofóbico, num ser humano mais empático e um verdadeiro simbolo da luta pela sobrevivência de todos foi maravilhosa.
O Jared também incorporou brilhantemente a personagem transexual. O jeito de andar, falar, agir... Ri e chorei muito com ele,
no momento final, quando ele vai visitar o pai, e depois chora dizendo que não queria morrer... Ele transmitiu a dor da personagem de forma tão verdadeira que eu me perdi em lagrimas deste momento até o final do filme. Quando ele morre a ausência é sentida pelos personagens e por nós telespectadores.
Enfim, maravilhoso.
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista AgoraQue filme! Fui ver cheia de curiosidade, pela história e também por toda polêmica off screen que rolou em Cannes. Achei a história maravilhosa, as atuações fantásticas da Léa, e Adele fora de série. Bem cru e real. Se era isso que o diretor quis com o "terror"que causou nas atrizes, ele conseguiu, elas sumiram dentro das personagens, dentro da história e conseguiram transmitir uma veracidade impressionante.
Sobre a falada cena de sexo eu achei excessivamente comprida. Pra mim, depois de um tempo deixou de ser sexy e ficou cômico... Não sei se alguém mais sentiu o mesmo. Enfim, gostei muito e achei merecido todos os prêmios que levou.
Frances Ha
4.1 1,5K Assista AgoraAchei maravilhoso! Quem nunca sentiu que esta parado no tempo em quanto todos a sua volta estão crescendo e evoluindo?! Quem nunca se sentiu só ao ver os amigos sumirem por causa de um emprego, um namoro, uma nova oportunidade? Foi doloroso assistir algumas partes pois foi muito fácil se identificar. Roteiro maravilhoso, atuações maravilhosas, trilha sonora excelente!
Lado a Lado
4.1 60Gostei bastante. Sou a favor da vida longa ao filme, independente se foi filmado em película ou digital. Eu acho, que a película segrega muito o mercado cinematográfico, impedindo que diretores independes e filmes de baixo orçamento sejam feitos, e acho que apesar de o digital possibilitar produções medíocres, ele também liberta, dando os instrumentos para qualquer um contar sua história, independente de ser boa ou ruim, e pra mim isso é muito importante... O digital abriu portas para jovens entusiastas do cinema, e é por isso que hoje existe o cinema independente, o mumblecore, e etc...
Felicidade
4.1 377Daqueles que vc não sabe o que sentir quando termina, e se gostou, questiona se é um bom ou mau sinal... Achei forte, não é para qualquer um. Demorei muito para definir se gostei, mas acho que sim...
O seguimento do personagem Dylan Baker, o pai de familia, é o mais chocante e ao mesmo tempo tocante. Fiquei num dilema enorme, pois em vários momentos senti empatia por ele, pois ele demostrava querer muito ser um bom pai e marido... Mas que sucumbia na própria doença... O diálogo final dele com o filho, foi de doer o coração.
Não acho que assistiria novamente, não acho que recomendaria... Mas acho que foi um filme interessante.