Que privilégio, e que experiência magnífica foi rever essa obra do Kubrick no cinema. Passei a sessão inteira com um sorriso no rosto... Mesmo já tendo visto o filme várias vezes, as sensações, as emoções, tudo foi elevado ao máximo! E a trilha sonora... A, a trilha sonora... Foi sentida por mim como nunca senti antes. Que deleite, foi poder desfrutar de tudo isso numa sala de cinema. Com certeza um dia que ficará gravado pra sempre na minha memória...
"Em toda minha vida, eu nunca fui feliz; nem por um segundo sequer."
Como se não bastasse a minha expectativa gigantesca pro filme desde que ele foi anunciado, ele foi além... E como foi. Obrigado DC! Tá mais do que provado, que não é necessário nenhum ''raio azul'' vindo do céu, ou uma ameça alienígena de escala global pra se fazer um grande filme baseado em quadrinhos... Filme certo, na hora certa. Esse foi meu pensamento principal após o ''The End''. Uma coisa que eu não esperava, era que o Todd Phillips fizesse uma crítica alegórica e tão explícita assim com a política atual... Um ''palhaço'' sendo reverenciado cegamente e aplaudido pela multidão alienada e movida pelo ódio/revolta contra uma sociedade que não os favorece. No final, tá tudo ali, na nossa cara! Só não vê quem não quer... E não é o que muitos de nós fazemos? Olhamos na cara do problema e fingimos que ele não existe. ''Se o problema não é meu, então não é um problema.'' Empatia. Pra mim essa foi uma das grandes lições durante o filme. Será que é tão difícil assim se colocar no lugar do próximo? Outro ponto interessante inserido na trama (feito de forma sutil e inédita até agora no cinema) é a linha tênue, a contraposição entre o Coringa e Batman. Se suas condições sociais fossem diferentes, os papéis seriam opostos? A diferença entre eles é tão grande assim? Sem um, não existiria o outro... E para aqueles que não conheciam o trabalho do Joaquin Phoenix certamente ficarão surpresos... De ''The Master'' à ''You Were Never Really Here''. Pra mim um dos maiores atores de sua geração, que agora adiciona mais uma atuação memorável na sua já versátil filmografia. O olhar, a voz, a risada, o jeito de andar... Fisicalidade impressionante. Uma entrega absurda, fora do normal. O filme é 100% focado nele, é quase que uma jornada em primeira pessoa. Você se sente na pele do personagem o tempo todo. Desde a humilhação na sarjeta, até a sua ''gloriosa'' transformação. A imprevisibilidade é um fator constante e que é um dos principais combustíveis da trama. Além da violência já esperada, ela é entregue de uma forma gráfica que é sadicamente prazerosa e estranhamente satisfatória. É extremamente errado, e você gosta mesmo assim... Cinematografia, direção, trilha sonora, tecnicamente impressionante. As homenagens ao Scorsese são um deleite à parte. O filme te capta desde o primeiro frame. Ele irá satisfazer desde o espectador casual, que não sabe nada da história do Coringa, até o maior fã da DC, que irá se empolgar com cada referência mostrada na tela. Certamente um dos grandes filmes do ano e que tem um potencial enorme de marcar uma geração inteira, assim como ''Laranja Mecânica'' marcou em seu tempo. Épocas diferentes, porém o mesmo pensamento ecoa através das gerações: ''Sou só eu, ou o mundo está ficando cada vez mais louco lá fora?''.
Imersivo, sensorial, melancólico e visualmente deslumbrante. Uma intimista, sóbria, porém encantadora odisseia pessoal do homem que precisou ir tão longe, para encontrar o seu próprio eu...
“I am looking forward to the day my solitude ends.''
Depois de finalmente ter assistido o filme mais aguardado por mim neste ano, o que posso dizer é: Tarantino ainda não errou. DiCaprio, eu nasci pra te amar. Te venerarei eternamente. Brad Pitt, idem. Sempre um prazer vê-lo em qualquer coisa. O cara rouba a cena, e na minha opinião, aqui ele consegue uma das suas melhores atuações da carreira. Já sobre a Margot Robbie, não tem muito o que dissertar... Não dá pra dizer que a atriz foi subaproveitada pois ela não é o centro da história (o que pra mim é uma das sacadas mais legais do filme) mas, quando aparece, ela fisga o espectador com seu magnetismo único, e sua beleza hipnotizante. Tarantino, sabendo disso, abusa dos close-ups na personagem, o que só evidencia o óbvio... Pra mim, esse é o filme mais apreciável e contemplativo do diretor. Apesar de longo, eu nem vi o tempo passar. Degustei cada momento. Até as já famosas cenas destacando os pés dos personagens são satisfatórias... Cada passeio de carro pela cidade, cada caminhar, cada diálogo, cada olhar...Tudo. Um deleite. Ele te pega pela mão, sem pressa, e te faz imergir naquele universo quase que imediatamente. Nada é atoa. Tudo ali, até mesmo o que seria trivial, serve pra dignificar os personagens e a história ao seu redor. Além das constantes ''piscadinhas'' pro espectador, como mostrar um ator famoso da época, ou até mesmo a aparição de Posters de filmes daquele ano, o filme tem alguns ''presentes'' pra quem é fã do diretor. Pequenas referências a Pulp Fiction, Jackie Brown, À Prova de Morte, Bastardos Inglórios... Isso é sempre satisfatório. Além disso, mesmo sabendo que o ápice do filme ainda está longe, diversas vezes temos momentos revigorantes, que fazem o espectador se engajar mais ainda na trama. Nada disso seria possível se não fosse pelo elenco. Testemunhar o Brad Pitt chapado, e o DiCaprio surtado, dando vários ''rages''... Não tem preço. O 3º ato é MARAVILHOSO! Tarantino finalmente mostra o que ele sabe fazer de melhor. Mesmo você já tendo ciência do ocorrido na vida real, (fato fundamental pra apreciar o filme por completo) ele consegue te deixar apreensivo o tempo todo, e te surpreende do jeito que só ele é capaz... No final, Tarantino deixa uma última piscadinha pro espectador. Quando o filme acaba, e o nome do longa reaparece na tela, você se dá conta... Inesperadamente sentimental, edificante, divertido e subversivo. Satisfação define. Saí com sangue na minha camiseta, e um sorriso no rosto.
Que grata surpresa! Um Coming Age despretensioso, divertido e comovente. Cast entrosado, ótima trilha sonora, com um roteiro intimista e diálogos autênticos. Tava precisando de um filme assim... E Olivia Wilde... Que mulher! Assim como Jonah Hill em ''Mid90s'', já chegou aclamada na sua primeira direção. Lady Bird, Mid90s, Eighth Grade e Booksmart são um frescor pra essa escassez de originalidade na indústria cinematográfica, e são a prova que o gênero vem se reinventando ao passar dos anos. Filmes como esses me deixam esperançoso com essa nova safra de diretores. Ver algo diferenciado em tempos de ''mais do mesmo'' é sempre satisfatório... Revigorante! O cinema (e eu também) estava carente disso... Que seja apenas o começo. Manda mais que tá pouco!
Como é bom rever esses personagens novamente... Quando se trata de Toy Story, o coração sempre bate mais forte. O 4º filme não decepciona, mas não está à altura dos antecessores. Isso não significa que é ruim, pelo contrário. O filme traz coisas novas e personagens bem desenvolvidos, que dão um certo frescor a franquia. Porém, o 3º teve um encerramento tão perfeito, que realmente fica difícil superar... Apesar desse também ter um final agridoce, o 3º é mais redondo, tem um ciclo completo, definitivo, uma jornada que chegou ao fim do jeito que tinha ser. O destaque do 4º filme pra mim (além do realismo e evolução impressionante do 3D na animação), é o desenvolvimento do Woody, que tem um arco incrível, e camadas muito mais interessantes do que vários personagens de filme live action por aí... Toy Story com certeza é um dos filmes mais importantes da minha vida. Sempre que ia com meu pai na locadora, era o mesmo VHS que voltava pra casa... Olhando pra trás, esses filmes foram grandes responsáveis pelo amor que tenho por cinema até hoje. Não tem como explicar, a parada é passional... Cresci assistindo. É mais que um filme. Toy Story transcende gerações, é atemporal. O meu amor pela franquia vai "Ao infinito, e além".
Ainda processando tudo que vi, mas o que posso dizer é que Ultimato cumpriu todas minhas expectativas... Em termos de impacto e de imprevisibilidade, ainda acho Guerra Infinita mais redondo e eficiente. Esse por outro lado, é o ultimate Fan Service de todos os tempos. O filme tem uma carga emocional gigantesca... As consequências são devastadoras, e isso é evidente. É pesado, e isso reflete nos personagens de maneira sem precedentes, criando uma empatia imediata com o espectador. É recompensador demais o filme não nos subestimar, ele entrega tudo que vimos nesses 11 anos de história com louvor. Tudo aquilo que você mais queria e também aquilo que você queria e não sabia... Cada referência faz o coração bater mais forte. O filme é um verdadeiro presente para os fãs. Apesar de algumas teorias previsíveis se concretizarem, é extremamente coerente com toda a história dos personagens. O desfecho não poderia ser mais perfeito... O filme também pode até entreter o espectador esporádico, mas pra quem é fã, e acompanha esses personagens durante todos esses anos, é inexplicável a sensação de ver o desfecho dessa saga... Um ciclo termina, mas logo logo outro começa. Obrigado MARVEL, por me fazer abrir o coração, e voltar a ser criança novamente. #TheBigLebowski
Sai do cinema satisfeito com o que vi. De fato, o filme é ''pequeno'' diante das proporções da personagem, mas, olhando pelo lado de que o filme foi feito principalmente como degrau do próximo Avengers, tá de bom tamanho. Como um todo (principalmente do 2º ato pro final) o filme é bem decidido e conciso. As virtudes se sobressaíram dos defeitos pra mim... A ''transformação'' da Brie Larson é empolgante, e fez meu coração bater mais forte... A montagem da cena é muito bem feita e inspiradora (acredito que nessa a hora as meninas vão se sentir representadas a altura). O humor funcionou bastante comigo, o Fury tá hilário! (ri demais da piada com Hannibal Lecter) e o gatinho é sensacional! Vale destacar também o trabalho de maquiagem, que dá o realismo necessário pra que o espectador se ''convença'' diante de tanta coisa impossível. Já as cenas de luta ficaram devendo bastante... A direção apela pro clichê da ''câmera frenética'' dos filmes de ação baratos, que deixam o espectador desorientado. Em 2 ou 3 falas, o filme subestima o espectador, (isso sempre me incomoda) o personagem fala exatamente o que está acontecendo, tipo de exposição desnecessária. É o velho caso do ''não me fale, apenas mostre''. Achei a atuação da Brie Larson bastante competente. Muita gente reclamando da ''inexpressividade'' dela... (assista uns filmes dela aí primeiro vai). Uma personagem atormentada, não sabe quem ela realmente é, não entende seus poderes e não se sente em casa. Queria o que, uma comediante?? O principal é, sai do cinema empolgado e feliz. O problema de alguns é com a expectativa... Eles vão ao cinema querendo o ''filme de suas vidas'', se não for épico e inesquecível ele se torna ruim... Sabendo equilibrar seus conceitos, garanto que você vai focar mais nas coisas boas do que nas ruins. Foi o que eu fiz, e me diverti bastante. Afinal, esse não é o objetivo??
Pra mim correspondeu todas as expectativas. Favoritei fácil! Jonah Hill tem o meu respeito mais do que nunca... O filme funciona muito mais na questão da identificação do que outra coisa. Seja pela família disfuncional, pela nostalgia, pela necessidade de aceitação ou pelos dramas da juventude. Mas pra quem é, já foi, ou ama esse universo do Skateboard, (meu caso) vai se conectar de imediato com a história. Acima de tudo, é um filme extremamente pessoal. Quem viu o Jonah Hill falar sobre o filme, percebeu o quão importante essa história é pra ele, e quanta paixão e verdade ele colocou nela. E sentir isso transparecer na tela, pra mim, não tem preço... Mesmo a narrativa fugindo do convencional ''três atos'', o que conta aqui são os personagens e suas relações. Suas personalidades e dilemas. Ao decorrer do filme, isso vai ganhando vida de uma forma extremamente natural, o roteiro segue um rumo trivial dos fatos, sem nenhuma extravagância desnecessária. Por isso eu me conectei com a história, essa forma orgânica, real, que os personagens são trabalhados. O que parecia extremamente superficial, vai ganhado camadas inesperadamente. E isso deve-se ao excelente trabalho de elenco, que enaltece ainda mais toda essa verdade. Por isso, a identificação é tão palpável... Porque nós, pelo menos em algum momento da vida, já fomos aquele moleque. Deslocado, sem rumo ou perspectiva. Apenas com o desejo de se sentir importante e pertencer a algo.
Damien Chazelle. Um diretor que, com seus 29 anos de idade, inaugurou sua filmografia com o impecável ''Whiplash'' e consequentemente (e intencionalmente) o impulsionou para realizar o seu verdadeiro sonho cinematográfico 2 anos depois, ''La La Land''. Certamente um dos maiores e mais notáveis cineastas da nova geração... E aqui, em ''First Man'', ele não só mantem, mas eleva e solidifica de vez a sua reputação de prodígio. Como abordar uma história que o mundo inteiro já conhece e ao mesmo tempo conseguir transmitir a emoção necessária para o público, de um evento que sabemos o desfecho? Bom, não sei exatamente a resposta. Mas, de fato, ele consegue. Com planos fechados, em primeira pessoa e a ''câmera na mão'', ele foge do convencional plano aberto de contemplação visual, que tanto favorece os filmes espaciais, e te coloca na pele do astronauta, te fazendo sentir toda a tensão, medo e caos. Subvertendo os clichês, ao invés de filmar a vasta imensidão já vista por nós diversas vezes, ele põe o espectador na claustrofóbica cabine desses astronautas. Esse toque realista é o que te faz viajar, sentir e vivenciar de maneira visceral, um acontecimento tão surreal quanto esse... Sim, o homem foi até a lua. Quando opta pelos planos abertos, sabiamente ele homenageia a maior e atemporal obra de Kubrick. Se em seus primeiros filmes ele referencia o Jazz, aqui ele repete o magistral Balé das naves em movimento de ''2001''. O filme prevalece sem muitas ''firulas'' visuais, mas elas acontecem pontualmente, o que valoriza e intensifica ainda mais o momento. Menos é mais! Essencialmente no ápice do filme, quando você já sabe o que vai acontecer, ele te surpreende... ''Um pequeno passo para o homem, mas um grande passo para a humanidade''. Quebrando a frieza que prevalece durante toda a jornada, ao contemplar toda aquela beleza, em um ato de pura humanidade, ele vivencia mais uma vez a felicidade, que lhe foi tirada tão cedo... Ali ele à reencontra, ali ele encontra a si mesmo novamente.
Testemunhar o cara que, com 56 anos de idade, faz suas próprias cenas de ação sem dublê, é muito do cacete! Faz toda a diferença no produto final. O cara corre, escala, briga, atira, dirige, corre de novo, pilota moto, helicóptero, salta de paraquedas, corre mais um pouco, pula prédio, corre de novo... Que vitalidade bicho! Dá gosto de ver o Tom Cruise em cena... Achei o melhor filme da franquia até agora. Baita filme de ação, ótimo entretenimento.
Eu nem sei o que falar direito... Vim pra casa com a cabeça a milhão tentando processar o que eu acabei de ver. A MARVEL promete, cumpre e ainda consegue ir além. Meu Hype que tava no teto, agora tá no espaço! Pra quem que, assim como eu, acompanha toda essa trajetória do MCU nos cinemas desde Homem de Ferro (2008) e O Incrível Hulk (2008), esse filme é um presente, uma recompensa para todos aqueles que viram esses 19 filmes, durante esses 10 anos... Com certeza irei assistir essa maravilha novamente, até porque, tenho que ir buscar meu espírito, que ficou na sala do cinema... Pra casa só voltou o corpo.
Que história! Que filme! Atuações, trilha sonora... Tudo perfeito. (Cadê a indicação a Melhor filme Academia??). Filmes sobre esporte em geral sempre mexem comigo, já fui atleta e sempre me identifico com esse tipo de história. Ainda mais quando você deu o seu melhor e mesmo assim não teve êxito naquilo que era a única coisa que você sabia de fato fazer, a identificação com a frustração, e saber que esse sentimento nunca vai embora é pesado... E é o que o filme mostra, não basta você ser o melhor, nunca vai ser o suficiente, a vida não é um conto de fadas, ela sempre vai te dar uma porrada quando você menos espera (literalmente em alguns casos). E em saber que foi baseado em uma história real, só intensifica ainda mais esse sentimento... Só sei que no final danei a chorar sem nem saber o porque direito. Isso é cinema meus amigos!
Extremamente envolventemente. Trilha sonora incrível! Violino, piano... Casam perfeitamente com a atmosfera do filme, que aliás, me pegou logo de cara, em menos de 5 minutos já me vi completamente imerso naquele universo, esquisito e encantador... PTA é formidável, como poucos, ele conduz o filme com maestria. Assim como em ''The Master'', mesmo sem termos quase que nenhuma identificação com os personagens, ele te faz mergulhar completamente em suas peculiares personalidades e hábitos, sem ao menos perceber, você entende e se envolve com toda aquela singularidade... Lesley Manville em uma atuação contida, porém fantástica. Com um simples olhar, ela te passa intensamente cada emoção necessária, merecidíssma indicação a ''Melhor Atriz Coadjuvante''. Daniel Day‑Lewis dispensa comentários... Um ator que ''some'' na interpretação do personagem, você não vê uma atuação ali, você de fato acredita que aquela pessoa existe... ''Phantom Thread'' é um singular estudo de personalidade, hábitos e adequação. Esquisito, atmosférico, belo, único, encantador... Um filme para ser apreciado em cada detalhe.
''...Vai me salvar e depois o que!? Me prender? (...) Prefiro morrer. Jogue o meu corpo no oceano, como todos os meus ancestrais que pularam dos navios porque sabiam que a morte era melhor do que a escravidão.''
O Hype correspondeu à altura... Que filme maravilhoso! Atual, relevante e um tapa na cara de muita gente. Nem preciso falar o quanto esse filme é importante na questão da representatividade... Não tenho propriedade nenhuma pra dissertar sobre, mas seja qual for a sua raça, cor, ou etnia reconheça a relevância, a importância que esse filme tem pra muita gente... Uma trilha sonora incrível! (Kendrick Lamar e The Weeknd, tá bom ou quer mais?). E de fato, esse é um dos filmes mais estilosos da Marvel, a mescla das paisagens, figurino, do visual como um todo, com a tecnologia surreal de Wakanda é de encher os olhos... Sem ser ''forçado'', o desenrolar da trama flui muito bem, assuntos como política e afins são dosados na medida certa, sem passar do ponto, tudo muito bem distribuído. O vilão também é um dos melhores da Marvel nos cinemas, você sente empatia e entende suas motivações. Isso sem falar nas cenas de luta que são animais! (Pensa num porradeiro frenético bicho). Pra completar, em uma das cenas pós créditos tem aquela ''indireta direta'' pro Trump, que é sempre satisfatório de ser ver... haha. Junto com Guardiões da Galáxia esse é o filme que mais destoa dos demais, pra variar é sempre bom ver algo diferente e original. Sem mais delongas... O filme é do cacete!
Chega ser redundante elogiar a atuação do Gary Oldman, mas realmente está absurda! O cara carrega o filme todo com sua interpretação... O sotaque, os trejeitos, o modo de andar, de falar, o olhar... Você esquece quem está interpretando o Winston Churchill. Cada detalhe que você possa imaginar, ele te entrega com maestria. A direção está excelente. O filme tinha tudo pra ser massante, mas os artifícios de edição, trilha sonora, transição de cena, plano de câmera e até umas pitadas de humor no roteiro, trazem uma dinâmica e fluidez própria ao filme. Isso sem falar dos diálogos. As cenas de monólogo do Gary Oldman são hipnotizantes, você não quer que ele pare de falar. Um outro detalhe, que pra mim foi crucial pra dinâmica do filme, foi a cena do metrô... Minha cena favorita. Além da importância que ela tem no roteiro, ela dá uma revitalizada gigantesca no filme, ela te deixa mais engajado ainda pra acompanhar a história, e conduz o espectador pra um final revigorante.
Gary Oldman rules! O camaleão de Hollywood. #VemOscar
Sem palavras pra The Last Jedi... Star Wars é tiro e queda, você entra no hype e sai mais no hype ainda. E o que falar dos fãs? Todos devidamente paramentados, com a sua ''brusinha'' da saga, vibrando, aplaudindo a cada cena... Todos ali com o mesmo sentimento, é difícil se conter, afinal Star Wars é Star Wars... O filme é lindo, revigorante! Minha segunda ida ao cinema, para testemunhar essa maravilha mais uma vez, está garantida com certeza. O Hype é real!!!
P.S: Luke, vai ser foda assim lá em Tatooine. P#t@ que pariu! Ahhhhh!!!
Citando Roger Murtaugh de Máquina Mortífera: ''I'm Too Old For This Shit''.
Eu queria do fundo do meu coração, chegar aqui e fazer um puta texto, dizendo que o filme é maravilhoso, épico, sensacional, lindo, etc, etc etc. Mas estaria mentindo pra mim mesmo. Eu tô puto e triste. Poucas vezes sai do cinema tão na bad quanto hoje... Os heróis mais arrojados da história, os mais badass, os que eu cresci acompanhando, os meus heróis favoritos. Quase não consegui enxergar aquilo que me fez amar esses personagens no que vi hoje. Exceto por alguns momentos, não senti empatia, não senti adrenalina, não senti aquele ''calorzinho'' que faz a gente arrepiar vendo aquilo que tanto gosta. Cadê a porra do meu Batman que tanto amo?? Pra mim, muita coisa ficou descaracterizada. Não engoli, não bateu, não rolou. Aonde foi parar o Fucking Snyder?? Fui ciente da nova abordagem da DC para com seu universo cinematográfico, sabia das mudanças, fui querendo amar tudo. Mas... Um fã service aqui, outro ali, foi o que quase me colocou no filme. Fiquei o tempo todo com a sensação: ''Agora vai, agora vai.'' Mas num foi... Eu poderia ficar aqui só detonando o filme, falando do vilão meia boca, do ''photoshop'' ridículo que usaram pra remover o famigerado bigode do Henry Cavill, das piadas complementante sem graça (se o público/eu deu umas 4 risadas foi muito), do CGI pesadíssimo presente no filme inteiro, etc, etc, etc. (Isso é a MINHA opinião. Que fique claro). Eu sempre preferi as coisas mais orgânicas, mais fieis a si mesmo, sem medo de exagerar naquilo que de fato, faz ser o que são. Filmes como Logan, Deadpool, Watchmen, Homem de Aço, Batman v Superman... Tô falando isso tudo, porque realmente gosto e dou valor. Se não, seria apenas mais uma decepção cinematográfica qualquer. Eu espero que ao menos, o filme consiga agradar a molecada da nova geração, que faça eles gostarem tanto quanto eu gosto, desse universo maravilhoso... After all, DC: Não desisti de você. Nunca vou. Não consigo.
Desliga o cérebro e vai bicho! Entretenimento puro... Taika Waititi na direção dando um toque diferenciado na fórmula convencional Marvel. Visual, cenas de luta e o humor (O Hulk tá impagável) são os destaques, o diferencial desse, pros demais filmes da franquia. O que se repete, e é o que a Marvel sabe fazer de melhor é trabalhar a interação, a dinâmica entre os personagens, desde os coadjuvantes, até os principais. A cereja do bolo é a presença da Cate Blanchett... Ahhh que elegância em forma de mulher...
Thor Ragnarok é "mais do mesmo", porém, algumas peculiaridades fazem com que ele destoe (positivamente) da maioria.
Iradíssimo! Uma comédia Trash/Gore original, hilária, super estilosa e bem feita. Um elenco que dá conta do recado (principalmente o garoto, que já havia mostrado seu talento em ''Demolition''), não deixam nada a desejar devido as proporções pretendidas, cada personagem tem o seu momento na trama. O estilo de filmagem, o movimento de câmera não convencional, a composição das cenas e tudo que sai no enquadramento final é muito bem pensado. As cores vivas e saturadas ainda dão uma revigorada a mais no filme. Tudo passa muito rápido, deixando um gostinho de quero mais... As referências a Billy Jack, The Godfather: Part II, E.T., Seven, Home Alone, e a hilária analogia feita com Mad Men, são apenas a cereja do bolo. Sem falar da trilha sonora sintetizada meio ''Synthwave'', a lá Stranger Things, que dá mais aquele toque oitentista ao filme. The Babysitter é mais um resultado bem sucedido, da liberdade que a Netflix concede a seus idealizadores. O filme foi uma grata surpresa pra mim. Indo aberto pra proposta, consciente da premissa e intenção do filme, da pra se divertir demais!
Gente, tô chocado. Ainda absorvendo o filme. Não sei o que eu tô sentindo direito, uma mistura de emoções, meu deus, o que foi isso?! A tempos um filme não me deixava assim... Já foi pra minha lista de favoritos fácil. Além de ter a maravilhosa Rooney Mara e o Casey Afleck no elenco (e uma Soundtrack espetacular), o filme é tocante, sensível, melancólico, poético. Uma abordagem extremamente original e única sobre o luto, vida após a morte, legado etc. Numa época em que a criatividade anda escassa por Hollywood, uma obra original desse naipe, sempre me deixa contente e ainda mais apaixonado pela 7ª arte. Esse filme me pegou legal... Simplesmente meu preferido desse ano até o momento. Pu#@ que pariu! Eu senti o impacto.
''O Caos Reina.'' Na cabeça de quem acaba de assistir... Só pelo fato do filme gerar toda essa minha vontade incessante de compreensão e significado, já ganha o meu respeito. Lars Von Trier é isso, nunca é ''só mais um filme''. Ao causar esse efeito ''WTF'' em quem assiste suas obras, Trier pra mim cumpre seu papel como cineasta, que nesse caso, transcende o entretenimento e atinge várias camadas para o espectador debater consigo mesmo, durante e após o filme. Representando sempre seus conflitos internos, (seus demônios) através de suas obras, o modo com o qual ele se expressa, trazendo toda essa bizarrice mal compreendida, o destoa da grande maioria dos diretores mundo afora... Por maior que possam ser suas influências, Lars Von Trier é, acima de tudo, original. Diretores assim, que fazem o público sentir múltiplas emoções e gerar centenas de teorias, causando mais dúvida do que entendimento (muita das vezes), tem o meu respeito e admiração. Cada um absorve de um jeito e gera sua interpretação. A 7ª arte é isso! Causa um efeito ímpar e generalizado ao mesmo tempo para aqueles que a contemplam...
Filme cru. Real, tocante, atual e extremamente relevante. Tem muito a dizer, se você estiver disposto a ouvir. Um exemplo de como nós somos vistos pelo estado/governo etc. Somos tratados como números, estatísticas, não pessoas, seres humanos, que de fato somos. Nada daquilo que é concreto, substancial, aquilo que fazemos em vida como cidadãos, tem valor. No fim das contas, ninguém leva em consideração nosso caráter, altruísmo, atitude para com o próximo, ou qualquer outra dessas coisas, seja qualidade ou defeito. Somos apenas mais um número no sistema. Somos só mais uma roda na engrenagem.
''Spud Indomável.'' hahaha (Que cena hilária). Além das auto-referências, totalmente nostálgicas, dando aquilo que o público quer ver, ainda temos referências a obra do Scorsese (Touro Indomável), e ao ''O Iluminado'', do Kubrick. Assim como Danny Boyle fez no primeiro, com ''Laranja Mecânica'' e ''Taxi Driver''... O primeiro filme consegue ser mais consistente como um todo, tem um ritmo mais frenético e se desenvolve mais naturalmente... Nessa sequência temos altos e baixos na narrativa, mas pra mim, os pontos altos compensam totalmente, inclusive o final, que é maravilhoso!
O Iluminado
4.3 4,0K Assista AgoraQue privilégio, e que experiência magnífica foi rever essa obra do Kubrick no cinema. Passei a sessão inteira com um sorriso no rosto... Mesmo já tendo visto o filme várias vezes, as sensações, as emoções, tudo foi elevado ao máximo! E a trilha sonora... A, a trilha sonora... Foi sentida por mim como nunca senti antes. Que deleite, foi poder desfrutar de tudo isso numa sala de cinema. Com certeza um dia que ficará gravado pra sempre na minha memória...
Kubrick, muito obrigado.
Coringa
4.4 4,1K Assista Agora"Em toda minha vida, eu nunca fui feliz; nem por um segundo sequer."
Como se não bastasse a minha expectativa gigantesca pro filme desde que ele foi anunciado, ele foi além... E como foi. Obrigado DC! Tá mais do que provado, que não é necessário nenhum ''raio azul'' vindo do céu, ou uma ameça alienígena de escala global pra se fazer um grande filme baseado em quadrinhos... Filme certo, na hora certa. Esse foi meu pensamento principal após o ''The End''. Uma coisa que eu não esperava, era que o Todd Phillips fizesse uma crítica alegórica e tão explícita assim com a política atual... Um ''palhaço'' sendo reverenciado cegamente e aplaudido pela multidão alienada e movida pelo ódio/revolta contra uma sociedade que não os favorece. No final, tá tudo ali, na nossa cara! Só não vê quem não quer... E não é o que muitos de nós fazemos? Olhamos na cara do problema e fingimos que ele não existe. ''Se o problema não é meu, então não é um problema.'' Empatia. Pra mim essa foi uma das grandes lições durante o filme. Será que é tão difícil assim se colocar no lugar do próximo? Outro ponto interessante inserido na trama (feito de forma sutil e inédita até agora no cinema) é a linha tênue, a contraposição entre o Coringa e Batman. Se suas condições sociais fossem diferentes, os papéis seriam opostos? A diferença entre eles é tão grande assim? Sem um, não existiria o outro... E para aqueles que não conheciam o trabalho do Joaquin Phoenix certamente ficarão surpresos... De ''The Master'' à ''You Were Never Really Here''. Pra mim um dos maiores atores de sua geração, que agora adiciona mais uma atuação memorável na sua já versátil filmografia. O olhar, a voz, a risada, o jeito de andar... Fisicalidade impressionante. Uma entrega absurda, fora do normal. O filme é 100% focado nele, é quase que uma jornada em primeira pessoa. Você se sente na pele do personagem o tempo todo. Desde a humilhação na sarjeta, até a sua ''gloriosa'' transformação. A imprevisibilidade é um fator constante e que é um dos principais combustíveis da trama. Além da violência já esperada, ela é entregue de uma forma gráfica que é sadicamente prazerosa e estranhamente satisfatória. É extremamente errado, e você gosta mesmo assim... Cinematografia, direção, trilha sonora, tecnicamente impressionante. As homenagens ao Scorsese são um deleite à parte. O filme te capta desde o primeiro frame. Ele irá satisfazer desde o espectador casual, que não sabe nada da história do Coringa, até o maior fã da DC, que irá se empolgar com cada referência mostrada na tela. Certamente um dos grandes filmes do ano e que tem um potencial enorme de marcar uma geração inteira, assim como ''Laranja Mecânica'' marcou em seu tempo. Épocas diferentes, porém o mesmo pensamento ecoa através das gerações: ''Sou só eu, ou o mundo está ficando cada vez mais louco lá fora?''.
Ad Astra: Rumo às Estrelas
3.3 850 Assista AgoraImersivo, sensorial, melancólico e visualmente deslumbrante. Uma intimista, sóbria, porém encantadora odisseia pessoal do homem que precisou ir tão longe, para encontrar o seu próprio eu...
“I am looking forward to the day my solitude ends.''
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraDepois de finalmente ter assistido o filme mais aguardado por mim neste ano, o que posso dizer é: Tarantino ainda não errou. DiCaprio, eu nasci pra te amar. Te venerarei eternamente. Brad Pitt, idem. Sempre um prazer vê-lo em qualquer coisa. O cara rouba a cena, e na minha opinião, aqui ele consegue uma das suas melhores atuações da carreira. Já sobre a Margot Robbie, não tem muito o que dissertar... Não dá pra dizer que a atriz foi subaproveitada pois ela não é o centro da história (o que pra mim é uma das sacadas mais legais do filme) mas, quando aparece, ela fisga o espectador com seu magnetismo único, e sua beleza hipnotizante. Tarantino, sabendo disso, abusa dos close-ups na personagem, o que só evidencia o óbvio... Pra mim, esse é o filme mais apreciável e contemplativo do diretor. Apesar de longo, eu nem vi o tempo passar. Degustei cada momento. Até as já famosas cenas destacando os pés dos personagens são satisfatórias... Cada passeio de carro pela cidade, cada caminhar, cada diálogo, cada olhar...Tudo. Um deleite. Ele te pega pela mão, sem pressa, e te faz imergir naquele universo quase que imediatamente. Nada é atoa. Tudo ali, até mesmo o que seria trivial, serve pra dignificar os personagens e a história ao seu redor. Além das constantes ''piscadinhas'' pro espectador, como mostrar um ator famoso da época, ou até mesmo a aparição de Posters de filmes daquele ano, o filme tem alguns ''presentes'' pra quem é fã do diretor. Pequenas referências a Pulp Fiction, Jackie Brown, À Prova de Morte, Bastardos Inglórios... Isso é sempre satisfatório. Além disso, mesmo sabendo que o ápice do filme ainda está longe, diversas vezes temos momentos revigorantes, que fazem o espectador se engajar mais ainda na trama. Nada disso seria possível se não fosse pelo elenco. Testemunhar o Brad Pitt chapado, e o DiCaprio surtado, dando vários ''rages''... Não tem preço. O 3º ato é MARAVILHOSO! Tarantino finalmente mostra o que ele sabe fazer de melhor. Mesmo você já tendo ciência do ocorrido na vida real, (fato fundamental pra apreciar o filme por completo) ele consegue te deixar apreensivo o tempo todo, e te surpreende do jeito que só ele é capaz... No final, Tarantino deixa uma última piscadinha pro espectador. Quando o filme acaba, e o nome do longa reaparece na tela, você se dá conta... Inesperadamente sentimental, edificante, divertido e subversivo. Satisfação define. Saí com sangue na minha camiseta, e um sorriso no rosto.
Fora de Série
3.9 493 Assista AgoraQue grata surpresa! Um Coming Age despretensioso, divertido e comovente. Cast entrosado, ótima trilha sonora, com um roteiro intimista e diálogos autênticos. Tava precisando de um filme assim... E Olivia Wilde... Que mulher! Assim como Jonah Hill em ''Mid90s'', já chegou aclamada na sua primeira direção. Lady Bird, Mid90s, Eighth Grade e Booksmart são um frescor pra essa escassez de originalidade na indústria cinematográfica, e são a prova que o gênero vem se reinventando ao passar dos anos. Filmes como esses me deixam esperançoso com essa nova safra de diretores. Ver algo diferenciado em tempos de ''mais do mesmo'' é sempre satisfatório... Revigorante! O cinema (e eu também) estava carente disso... Que seja apenas o começo. Manda mais que tá pouco!
Toy Story 4
4.1 1,4K Assista AgoraComo é bom rever esses personagens novamente... Quando se trata de Toy Story, o coração sempre bate mais forte. O 4º filme não decepciona, mas não está à altura dos antecessores. Isso não significa que é ruim, pelo contrário. O filme traz coisas novas e personagens bem desenvolvidos, que dão um certo frescor a franquia. Porém, o 3º teve um encerramento tão perfeito, que realmente fica difícil superar... Apesar desse também ter um final agridoce, o 3º é mais redondo, tem um ciclo completo, definitivo, uma jornada que chegou ao fim do jeito que tinha ser. O destaque do 4º filme pra mim (além do realismo e evolução impressionante do 3D na animação), é o desenvolvimento do Woody, que tem um arco incrível, e camadas muito mais interessantes do que vários personagens de filme live action por aí... Toy Story com certeza é um dos filmes mais importantes da minha vida. Sempre que ia com meu pai na locadora, era o mesmo VHS que voltava pra casa... Olhando pra trás, esses filmes foram grandes responsáveis pelo amor que tenho por cinema até hoje. Não tem como explicar, a parada é passional... Cresci assistindo. É mais que um filme. Toy Story transcende gerações, é atemporal. O meu amor pela franquia vai "Ao infinito, e além".
Vingadores: Ultimato
4.3 2,6K Assista AgoraAinda processando tudo que vi, mas o que posso dizer é que Ultimato cumpriu todas minhas expectativas... Em termos de impacto e de imprevisibilidade, ainda acho Guerra Infinita mais redondo e eficiente. Esse por outro lado, é o ultimate Fan Service de todos os tempos. O filme tem uma carga emocional gigantesca... As consequências são devastadoras, e isso é evidente. É pesado, e isso reflete nos personagens de maneira sem precedentes, criando uma empatia imediata com o espectador. É recompensador demais o filme não nos subestimar, ele entrega tudo que vimos nesses 11 anos de história com louvor. Tudo aquilo que você mais queria e também aquilo que você queria e não sabia... Cada referência faz o coração bater mais forte. O filme é um verdadeiro presente para os fãs. Apesar de algumas teorias previsíveis se concretizarem, é extremamente coerente com toda a história dos personagens. O desfecho não poderia ser mais perfeito... O filme também pode até entreter o espectador esporádico, mas pra quem é fã, e acompanha esses personagens durante todos esses anos, é inexplicável a sensação de ver o desfecho dessa saga... Um ciclo termina, mas logo logo outro começa. Obrigado MARVEL, por me fazer abrir o coração, e voltar a ser criança novamente. #TheBigLebowski
Capitã Marvel
3.7 1,9K Assista AgoraSai do cinema satisfeito com o que vi. De fato, o filme é ''pequeno'' diante das proporções da personagem, mas, olhando pelo lado de que o filme foi feito principalmente como degrau do próximo Avengers, tá de bom tamanho. Como um todo (principalmente do 2º ato pro final) o filme é bem decidido e conciso. As virtudes se sobressaíram dos defeitos pra mim... A ''transformação'' da Brie Larson é empolgante, e fez meu coração bater mais forte... A montagem da cena é muito bem feita e inspiradora (acredito que nessa a hora as meninas vão se sentir representadas a altura). O humor funcionou bastante comigo, o Fury tá hilário! (ri demais da piada com Hannibal Lecter) e o gatinho é sensacional! Vale destacar também o trabalho de maquiagem, que dá o realismo necessário pra que o espectador se ''convença'' diante de tanta coisa impossível. Já as cenas de luta ficaram devendo bastante... A direção apela pro clichê da ''câmera frenética'' dos filmes de ação baratos, que deixam o espectador desorientado. Em 2 ou 3 falas, o filme subestima o espectador, (isso sempre me incomoda) o personagem fala exatamente o que está acontecendo, tipo de exposição desnecessária. É o velho caso do ''não me fale, apenas mostre''. Achei a atuação da Brie Larson bastante competente. Muita gente reclamando da ''inexpressividade'' dela... (assista uns filmes dela aí primeiro vai). Uma personagem atormentada, não sabe quem ela realmente é, não entende seus poderes e não se sente em casa. Queria o que, uma comediante?? O principal é, sai do cinema empolgado e feliz. O problema de alguns é com a expectativa... Eles vão ao cinema querendo o ''filme de suas vidas'', se não for épico e inesquecível ele se torna ruim... Sabendo equilibrar seus conceitos, garanto que você vai focar mais nas coisas boas do que nas ruins. Foi o que eu fiz, e me diverti bastante. Afinal, esse não é o objetivo??
Anos 90
3.9 502Pra mim correspondeu todas as expectativas. Favoritei fácil! Jonah Hill tem o meu respeito mais do que nunca... O filme funciona muito mais na questão da identificação do que outra coisa. Seja pela família disfuncional, pela nostalgia, pela necessidade de aceitação ou pelos dramas da juventude. Mas pra quem é, já foi, ou ama esse universo do Skateboard, (meu caso) vai se conectar de imediato com a história. Acima de tudo, é um filme extremamente pessoal. Quem viu o Jonah Hill falar sobre o filme, percebeu o quão importante essa história é pra ele, e quanta paixão e verdade ele colocou nela. E sentir isso transparecer na tela, pra mim, não tem preço... Mesmo a narrativa fugindo do convencional ''três atos'', o que conta aqui são os personagens e suas relações. Suas personalidades e dilemas. Ao decorrer do filme, isso vai ganhando vida de uma forma extremamente natural, o roteiro segue um rumo trivial dos fatos, sem nenhuma extravagância desnecessária. Por isso eu me conectei com a história, essa forma orgânica, real, que os personagens são trabalhados. O que parecia extremamente superficial, vai ganhado camadas inesperadamente. E isso deve-se ao excelente trabalho de elenco, que enaltece ainda mais toda essa verdade. Por isso, a identificação é tão palpável... Porque nós, pelo menos em algum momento da vida, já fomos aquele moleque. Deslocado, sem rumo ou perspectiva. Apenas com o desejo de se sentir importante e pertencer a algo.
O Primeiro Homem
3.6 649 Assista AgoraDamien Chazelle. Um diretor que, com seus 29 anos de idade, inaugurou sua filmografia com o impecável ''Whiplash'' e consequentemente (e intencionalmente) o impulsionou para realizar o seu verdadeiro sonho cinematográfico 2 anos depois, ''La La Land''. Certamente um dos maiores e mais notáveis cineastas da nova geração... E aqui, em ''First Man'', ele não só mantem, mas eleva e solidifica de vez a sua reputação de prodígio. Como abordar uma história que o mundo inteiro já conhece e ao mesmo tempo conseguir transmitir a emoção necessária para o público, de um evento que sabemos o desfecho? Bom, não sei exatamente a resposta. Mas, de fato, ele consegue. Com planos fechados, em primeira pessoa e a ''câmera na mão'', ele foge do convencional plano aberto de contemplação visual, que tanto favorece os filmes espaciais, e te coloca na pele do astronauta, te fazendo sentir toda a tensão, medo e caos. Subvertendo os clichês, ao invés de filmar a vasta imensidão já vista por nós diversas vezes, ele põe o espectador na claustrofóbica cabine desses astronautas. Esse toque realista é o que te faz viajar, sentir e vivenciar de maneira visceral, um acontecimento tão surreal quanto esse... Sim, o homem foi até a lua. Quando opta pelos planos abertos, sabiamente ele homenageia a maior e atemporal obra de Kubrick. Se em seus primeiros filmes ele referencia o Jazz, aqui ele repete o magistral Balé das naves em movimento de ''2001''. O filme prevalece sem muitas ''firulas'' visuais, mas elas acontecem pontualmente, o que valoriza e intensifica ainda mais o momento. Menos é mais! Essencialmente no ápice do filme, quando você já sabe o que vai acontecer, ele te surpreende... ''Um pequeno passo para o homem, mas um grande passo para a humanidade''. Quebrando a frieza que prevalece durante toda a jornada, ao contemplar toda aquela beleza, em um ato de pura humanidade, ele vivencia mais uma vez a felicidade, que lhe foi tirada tão cedo... Ali ele à reencontra, ali ele encontra a si mesmo novamente.
Missão: Impossível - Efeito Fallout
3.9 788Testemunhar o cara que, com 56 anos de idade, faz suas próprias cenas de ação sem dublê, é muito do cacete! Faz toda a diferença no produto final. O cara corre, escala, briga, atira, dirige, corre de novo, pilota moto, helicóptero, salta de paraquedas, corre mais um pouco, pula prédio, corre de novo... Que vitalidade bicho! Dá gosto de ver o Tom Cruise em cena... Achei o melhor filme da franquia até agora. Baita filme de ação, ótimo entretenimento.
Vingadores: Guerra Infinita
4.3 2,6K Assista AgoraEu nem sei o que falar direito... Vim pra casa com a cabeça a milhão tentando processar o que eu acabei de ver. A MARVEL promete, cumpre e ainda consegue ir além. Meu Hype que tava no teto, agora tá no espaço! Pra quem que, assim como eu, acompanha toda essa trajetória do MCU nos cinemas desde Homem de Ferro (2008) e O Incrível Hulk (2008), esse filme é um presente, uma recompensa para todos aqueles que viram esses 19 filmes, durante esses 10 anos... Com certeza irei assistir essa maravilha novamente, até porque, tenho que ir buscar meu espírito, que ficou na sala do cinema... Pra casa só voltou o corpo.
Eu, Tonya
4.1 1,4K Assista AgoraQue história! Que filme! Atuações, trilha sonora... Tudo perfeito. (Cadê a indicação a Melhor filme Academia??). Filmes sobre esporte em geral sempre mexem comigo, já fui atleta e sempre me identifico com esse tipo de história. Ainda mais quando você deu o seu melhor e mesmo assim não teve êxito naquilo que era a única coisa que você sabia de fato fazer, a identificação com a frustração, e saber que esse sentimento nunca vai embora é pesado... E é o que o filme mostra, não basta você ser o melhor, nunca vai ser o suficiente, a vida não é um conto de fadas, ela sempre vai te dar uma porrada quando você menos espera (literalmente em alguns casos). E em saber que foi baseado em uma história real, só intensifica ainda mais esse sentimento... Só sei que no final danei a chorar sem nem saber o porque direito. Isso é cinema meus amigos!
P.S: Margot Robbie, eu te amo! Que mulher!!!
Trama Fantasma
3.7 804 Assista AgoraExtremamente envolventemente. Trilha sonora incrível! Violino, piano... Casam perfeitamente com a atmosfera do filme, que aliás, me pegou logo de cara, em menos de 5 minutos já me vi completamente imerso naquele universo, esquisito e encantador... PTA é formidável, como poucos, ele conduz o filme com maestria. Assim como em ''The Master'', mesmo sem termos quase que nenhuma identificação com os personagens, ele te faz mergulhar completamente em suas peculiares personalidades e hábitos, sem ao menos perceber, você entende e se envolve com toda aquela singularidade... Lesley Manville em uma atuação contida, porém fantástica. Com um simples olhar, ela te passa intensamente cada emoção necessária, merecidíssma indicação a ''Melhor Atriz Coadjuvante''. Daniel Day‑Lewis dispensa comentários... Um ator que ''some'' na interpretação do personagem, você não vê uma atuação ali, você de fato acredita que aquela pessoa existe... ''Phantom Thread'' é um singular estudo de personalidade, hábitos e adequação. Esquisito, atmosférico, belo, único, encantador... Um filme para ser apreciado em cada detalhe.
Pantera Negra
4.2 2,3K Assista Agora''...Vai me salvar e depois o que!? Me prender? (...) Prefiro morrer. Jogue o meu corpo no oceano, como todos os meus ancestrais que pularam dos navios porque sabiam que a morte era melhor do que a escravidão.''
O Hype correspondeu à altura... Que filme maravilhoso! Atual, relevante e um tapa na cara de muita gente. Nem preciso falar o quanto esse filme é importante na questão da representatividade... Não tenho propriedade nenhuma pra dissertar sobre, mas seja qual for a sua raça, cor, ou etnia reconheça a relevância, a importância que esse filme tem pra muita gente... Uma trilha sonora incrível! (Kendrick Lamar e The Weeknd, tá bom ou quer mais?). E de fato, esse é um dos filmes mais estilosos da Marvel, a mescla das paisagens, figurino, do visual como um todo, com a tecnologia surreal de Wakanda é de encher os olhos... Sem ser ''forçado'', o desenrolar da trama flui muito bem, assuntos como política e afins são dosados na medida certa, sem passar do ponto, tudo muito bem distribuído. O vilão também é um dos melhores da Marvel nos cinemas, você sente empatia e entende suas motivações. Isso sem falar nas cenas de luta que são animais! (Pensa num porradeiro frenético bicho). Pra completar, em uma das cenas pós créditos tem aquela ''indireta direta'' pro Trump, que é sempre satisfatório de ser ver... haha. Junto com Guardiões da Galáxia esse é o filme que mais destoa dos demais, pra variar é sempre bom ver algo diferente e original. Sem mais delongas... O filme é do cacete!
O Destino de Uma Nação
3.7 723 Assista Agora''Quem nunca muda de ideia, nunca muda nada.''
Chega ser redundante elogiar a atuação do Gary Oldman, mas realmente está absurda! O cara carrega o filme todo com sua interpretação... O sotaque, os trejeitos, o modo de andar, de falar, o olhar... Você esquece quem está interpretando o Winston Churchill. Cada detalhe que você possa imaginar, ele te entrega com maestria. A direção está excelente. O filme tinha tudo pra ser massante, mas os artifícios de edição, trilha sonora, transição de cena, plano de câmera e até umas pitadas de humor no roteiro, trazem uma dinâmica e fluidez própria ao filme. Isso sem falar dos diálogos. As cenas de monólogo do Gary Oldman são hipnotizantes, você não quer que ele pare de falar. Um outro detalhe, que pra mim foi crucial pra dinâmica do filme, foi a cena do metrô... Minha cena favorita. Além da importância que ela tem no roteiro, ela dá uma revitalizada gigantesca no filme, ela te deixa mais engajado ainda pra acompanhar a história, e conduz o espectador pra um final revigorante.
Gary Oldman rules! O camaleão de Hollywood. #VemOscar
Star Wars, Episódio VIII: Os Últimos Jedi
4.1 1,6K Assista AgoraSem palavras pra The Last Jedi... Star Wars é tiro e queda, você entra no hype e sai mais no hype ainda. E o que falar dos fãs? Todos devidamente paramentados, com a sua ''brusinha'' da saga, vibrando, aplaudindo a cada cena... Todos ali com o mesmo sentimento, é difícil se conter, afinal Star Wars é Star Wars... O filme é lindo, revigorante! Minha segunda ida ao cinema, para testemunhar essa maravilha mais uma vez, está garantida com certeza.
O Hype é real!!!
P.S: Luke, vai ser foda assim lá em Tatooine. P#t@ que pariu! Ahhhhh!!!
Liga da Justiça
3.3 2,5K Assista AgoraCitando Roger Murtaugh de Máquina Mortífera: ''I'm Too Old For This Shit''.
Eu queria do fundo do meu coração, chegar aqui e fazer um puta texto, dizendo que o filme é maravilhoso, épico, sensacional, lindo, etc, etc etc. Mas estaria mentindo pra mim mesmo. Eu tô puto e triste. Poucas vezes sai do cinema tão na bad quanto hoje... Os heróis mais arrojados da história, os mais badass, os que eu cresci acompanhando, os meus heróis favoritos. Quase não consegui enxergar aquilo que me fez amar esses personagens no que vi hoje. Exceto por alguns momentos, não senti empatia, não senti adrenalina, não senti aquele ''calorzinho'' que faz a gente arrepiar vendo aquilo que tanto gosta. Cadê a porra do meu Batman que tanto amo?? Pra mim, muita coisa ficou descaracterizada. Não engoli, não bateu, não rolou. Aonde foi parar o Fucking Snyder?? Fui ciente da nova abordagem da DC para com seu universo cinematográfico, sabia das mudanças, fui querendo amar tudo. Mas... Um fã service aqui, outro ali, foi o que quase me colocou no filme. Fiquei o tempo todo com a sensação: ''Agora vai, agora vai.'' Mas num foi... Eu poderia ficar aqui só detonando o filme, falando do vilão meia boca, do ''photoshop'' ridículo que usaram pra remover o famigerado bigode do Henry Cavill, das piadas complementante sem graça (se o público/eu deu umas 4 risadas foi muito), do CGI pesadíssimo presente no filme inteiro, etc, etc, etc. (Isso é a MINHA opinião. Que fique claro). Eu sempre preferi as coisas mais orgânicas, mais fieis a si mesmo, sem medo de exagerar naquilo que de fato, faz ser o que são. Filmes como Logan, Deadpool, Watchmen, Homem de Aço, Batman v Superman... Tô falando isso tudo, porque realmente gosto e dou valor. Se não, seria apenas mais uma decepção cinematográfica qualquer. Eu espero que ao menos, o filme consiga agradar a molecada da nova geração, que faça eles gostarem tanto quanto eu gosto, desse universo maravilhoso... After all, DC: Não desisti de você. Nunca vou. Não consigo.
Como eu disse: ''I'm Too Old For This Shit''.
Thor: Ragnarok
3.7 1,9K Assista AgoraDesliga o cérebro e vai bicho! Entretenimento puro... Taika Waititi na direção dando um toque diferenciado na fórmula convencional Marvel. Visual, cenas de luta e o humor (O Hulk tá impagável) são os destaques, o diferencial desse, pros demais filmes da franquia. O que se repete, e é o que a Marvel sabe fazer de melhor é trabalhar a interação, a dinâmica entre os personagens, desde os coadjuvantes, até os principais. A cereja do bolo é a presença da Cate Blanchett... Ahhh que elegância em forma de mulher...
Thor Ragnarok é "mais do mesmo", porém, algumas peculiaridades fazem com que ele destoe (positivamente) da maioria.
A Babá
3.1 960 Assista AgoraIradíssimo! Uma comédia Trash/Gore original, hilária, super estilosa e bem feita. Um elenco que dá conta do recado (principalmente o garoto, que já havia mostrado seu talento em ''Demolition''), não deixam nada a desejar devido as proporções pretendidas, cada personagem tem o seu momento na trama. O estilo de filmagem, o movimento de câmera não convencional, a composição das cenas e tudo que sai no enquadramento final é muito bem pensado. As cores vivas e saturadas ainda dão uma revigorada a mais no filme. Tudo passa muito rápido, deixando um gostinho de quero mais... As referências a Billy Jack, The Godfather: Part II, E.T., Seven, Home Alone, e a hilária analogia feita com Mad Men, são apenas a cereja do bolo. Sem falar da trilha sonora sintetizada meio ''Synthwave'', a lá Stranger Things, que dá mais aquele toque oitentista ao filme. The Babysitter é mais um resultado bem sucedido, da liberdade que a Netflix concede a seus idealizadores. O filme foi uma grata surpresa pra mim. Indo aberto pra proposta, consciente da premissa e intenção do filme, da pra se divertir demais!
Sombras da Vida
3.8 1,3K Assista AgoraGente, tô chocado. Ainda absorvendo o filme. Não sei o que eu tô sentindo direito, uma mistura de emoções, meu deus, o que foi isso?! A tempos um filme não me deixava assim... Já foi pra minha lista de favoritos fácil. Além de ter a maravilhosa Rooney Mara e o Casey Afleck no elenco (e uma Soundtrack espetacular), o filme é tocante, sensível, melancólico, poético. Uma abordagem extremamente original e única sobre o luto, vida após a morte, legado etc. Numa época em que a criatividade anda escassa por Hollywood, uma obra original desse naipe, sempre me deixa contente e ainda mais apaixonado pela 7ª arte. Esse filme me pegou legal... Simplesmente meu preferido desse ano até o momento.
Pu#@ que pariu! Eu senti o impacto.
Anticristo
3.5 2,2K Assista Agora''O Caos Reina.'' Na cabeça de quem acaba de assistir... Só pelo fato do filme gerar toda essa minha vontade incessante de compreensão e significado, já ganha o meu respeito. Lars Von Trier é isso, nunca é ''só mais um filme''. Ao causar esse efeito ''WTF'' em quem assiste suas obras, Trier pra mim cumpre seu papel como cineasta, que nesse caso, transcende o entretenimento e atinge várias camadas para o espectador debater consigo mesmo, durante e após o filme. Representando sempre seus conflitos internos, (seus demônios) através de suas obras, o modo com o qual ele se expressa, trazendo toda essa bizarrice mal compreendida, o destoa da grande maioria dos diretores mundo afora... Por maior que possam ser suas influências, Lars Von Trier é, acima de tudo, original. Diretores assim, que fazem o público sentir múltiplas emoções e gerar centenas de teorias, causando mais dúvida do que entendimento (muita das vezes), tem o meu respeito e admiração. Cada um absorve de um jeito e gera sua interpretação. A 7ª arte é isso! Causa um efeito ímpar e generalizado ao mesmo tempo para aqueles que a contemplam...
Eu, Daniel Blake
4.3 533 Assista AgoraFilme cru. Real, tocante, atual e extremamente relevante. Tem muito a dizer, se você estiver disposto a ouvir. Um exemplo de como nós somos vistos pelo estado/governo etc. Somos tratados como números, estatísticas, não pessoas, seres humanos, que de fato somos. Nada daquilo que é concreto, substancial, aquilo que fazemos em vida como cidadãos, tem valor. No fim das contas, ninguém leva em consideração nosso caráter, altruísmo, atitude para com o próximo, ou qualquer outra dessas coisas, seja qualidade ou defeito. Somos apenas mais um número no sistema. Somos só mais uma roda na engrenagem.
(E claro, como se não bastasse, dei aquela chorada básica).
T2: Trainspotting
4.0 695 Assista Agora''Spud Indomável.'' hahaha (Que cena hilária). Além das auto-referências, totalmente nostálgicas, dando aquilo que o público quer ver, ainda temos referências a obra do Scorsese (Touro Indomável), e ao ''O Iluminado'', do Kubrick. Assim como Danny Boyle fez no primeiro, com ''Laranja Mecânica'' e ''Taxi Driver''... O primeiro filme consegue ser mais consistente como um todo, tem um ritmo mais frenético e se desenvolve mais naturalmente... Nessa sequência temos altos e baixos na narrativa, mas pra mim, os pontos altos compensam totalmente, inclusive o final, que é maravilhoso!
''Choose life''.