A artificialidade do conflito entre os protagonistas (incluindo sua resolução) é compensada pelo carisma absurdo de Emma Stone, números musicais fofíssimos (ainda que poucos) e uma direção afiadíssima do promissor Damien Chazelle.
The Sacrament é um filme muito acima da médio e isso se deve, principalmente, à direção de Ti West. Reparem, por exemplo, como West se preocupa com o clima construído a partir de detalhes. Ao fugir dos sustos fáceis (que aumentam a trilha sonora, apenas), ele prefere criar tensão utilizando a expressão e pequenas reações dos coadjuvantes, nos homens armados, na obsessão dos moradores. Após criar esse clima de desconfiança, Ti West exibe uma entrevista que vai se tornando desconfortável aos poucos, tanto para os personagens quanto para o espectador; demonstrando, assim, ter um controle absurdo sobre o que quer transmitir para quem assiste. Explodindo a violência e contanto com algumas cenas extremamente chocantes (uma delas é um plano longo e sem cortes que não vai sair tão cedo da minha mente) em seu clímax, The Sacrament é um excelente suspense religioso que merece ser conferido.
Achei essa temporada tão boa quanto as 3 primeiras. Fiquei bastante impressionado em como conseguiram contornar a ausência do Troy e do Pierce, dando maior foco pra outros personagens. O Dean, por exemplo, estava em chamas! Minhas maiores gargalhadas dessa temporada vieram por ele. Aliás, esse ano, ri alto em VÁRIOS episódios, coisa que não sou acostumado a fazer assistindo Community, que sempre focou nas piadas ácidas e rápidas e, nessa quinta temporada, conseguiu dosar muito bem com as gags mais visuais. E se a season finale não foi megalomaníaca como de costume, em que uma situação já non-sense é elevada à níveis absurdos, funcionou exatamente pra série bater o pé e dizer: VAI TER SIM MAIS UMA TEMPORADA! E, por favor, que venham mais e mais. Série fantástica.
Um jeito bastante HIMYM de terminar a série: destruindo nossas expectativas. Mimimis are gonna mimimizar. Não adianta: o final será lembrado para sempre, por muito mais tempo do que se fosse um simples sem reviravoltas.
Gosto de como a série só tem mais ou menos 3 cenas de ação (rust e marty chegando ao Ledoux, o plano sequência, e o final) e essas cenas causem mais impacto do que qualquer outra coisa na televisão atualmente. A direção do Fukunaga é uma coisa de louco. Mas cenas de ação são só um detalhe diante do quanto tudo na série é foda: o roteiro, a construção dos personagens, as atuações dos protagonistas (McConaughey merece todos os prêmios do mundo de melhor ator) e dos coadjuvantes, etc,etc. Tudo pra mim foi impecável, absolutamente sem defeito algum. Na minha concepção, ficou praticamente confirmado que a série é sobre
Rust e Marty, como vivem em mundo podre e como eles podem ajudar um pouco na ''briga mais antiga da história da humanidade, luz vs. escuridão'', e não sobre a morte Dora Lange. Quem assistiu o seriado focando mais no crime (ainda que ele seja incrivelmente intrigante e interessante) obviamente ficou decepcionado com o final e recomendo fortemente que assistam novamente com outros olhos. Outro ponto positivo, para mim, foi que a série não seguiu o caminho das revelações surpreendentes e sim o de manter a lógico do roteiro. Gostei também de como quase nenhuma das pistas que a maioria estava preocupada em discutir foram citadas (não que tenham sido em vão, mas que é função do espectador ser ~momento clichê~ o true detective e criar suas próprias teorias) Por fim, não me levem a mal, fiquei maluco nas cenas de ação e torci demais para que os dois se livrassem logo do Childress. Mas minhas partes favoritas foram as cenas do hospital: Marty se emocionando com a familia, chamando Rust de amigo, e, a principal, a quebra do pessimismo de Rust.
Foi aí que me dei conta de que não veríamos mais esses fantásticos personagens e por isso a cena final funcionou tão bem pra mim. Foi absurdamente emocionante, Rust e Marty são grandes personagens e, pelo menos pra mim, vão ficar marcados.
Final irretocável, não colocaria e nem tiraria nada
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraA artificialidade do conflito entre os protagonistas (incluindo sua resolução) é compensada pelo carisma absurdo de Emma Stone, números musicais fofíssimos (ainda que poucos) e uma direção afiadíssima do promissor Damien Chazelle.
O Último Sacramento
3.1 137 Assista AgoraThe Sacrament é um filme muito acima da médio e isso se deve, principalmente, à direção de Ti West.
Reparem, por exemplo, como West se preocupa com o clima construído a partir de detalhes. Ao fugir dos sustos fáceis (que aumentam a trilha sonora, apenas), ele prefere criar tensão utilizando a expressão e pequenas reações dos coadjuvantes, nos homens armados, na obsessão dos moradores. Após criar esse clima de desconfiança, Ti West exibe uma entrevista que vai se tornando desconfortável aos poucos, tanto para os personagens quanto para o espectador; demonstrando, assim, ter um controle absurdo sobre o que quer transmitir para quem assiste.
Explodindo a violência e contanto com algumas cenas extremamente chocantes (uma delas é um plano longo e sem cortes que não vai sair tão cedo da minha mente) em seu clímax, The Sacrament é um excelente suspense religioso que merece ser conferido.
Community (5ª Temporada)
3.9 148Achei essa temporada tão boa quanto as 3 primeiras. Fiquei bastante impressionado em como conseguiram contornar a ausência do Troy e do Pierce, dando maior foco pra outros personagens. O Dean, por exemplo, estava em chamas! Minhas maiores gargalhadas dessa temporada vieram por ele. Aliás, esse ano, ri alto em VÁRIOS episódios, coisa que não sou acostumado a fazer assistindo Community, que sempre focou nas piadas ácidas e rápidas e, nessa quinta temporada, conseguiu dosar muito bem com as gags mais visuais.
E se a season finale não foi megalomaníaca como de costume, em que uma situação já non-sense é elevada à níveis absurdos, funcionou exatamente pra série bater o pé e dizer: VAI TER SIM MAIS UMA TEMPORADA!
E, por favor, que venham mais e mais. Série fantástica.
Como Eu Conheci Sua Mãe (9ª Temporada)
4.1 1,3K Assista AgoraUm jeito bastante HIMYM de terminar a série: destruindo nossas expectativas. Mimimis are gonna mimimizar. Não adianta: o final será lembrado para sempre, por muito mais tempo do que se fosse um simples sem reviravoltas.
True Detective (1ª Temporada)
4.7 1,6K Assista AgoraGosto de como a série só tem mais ou menos 3 cenas de ação (rust e marty chegando ao Ledoux, o plano sequência, e o final) e essas cenas causem mais impacto do que qualquer outra coisa na televisão atualmente. A direção do Fukunaga é uma coisa de louco.
Mas cenas de ação são só um detalhe diante do quanto tudo na série é foda: o roteiro, a construção dos personagens, as atuações dos protagonistas (McConaughey merece todos os prêmios do mundo de melhor ator) e dos coadjuvantes, etc,etc. Tudo pra mim foi impecável, absolutamente sem defeito algum.
Na minha concepção, ficou praticamente confirmado que a série é sobre
Rust e Marty, como vivem em mundo podre e como eles podem ajudar um pouco na ''briga mais antiga da história da humanidade, luz vs. escuridão'', e não sobre a morte Dora Lange. Quem assistiu o seriado focando mais no crime (ainda que ele seja incrivelmente intrigante e interessante) obviamente ficou decepcionado com o final e recomendo fortemente que assistam novamente com outros olhos.
Outro ponto positivo, para mim, foi que a série não seguiu o caminho das revelações surpreendentes e sim o de manter a lógico do roteiro. Gostei também de como quase nenhuma das pistas que a maioria estava preocupada em discutir foram citadas (não que tenham sido em vão, mas que é função do espectador ser ~momento clichê~ o true detective e criar suas próprias teorias)
Por fim, não me levem a mal, fiquei maluco nas cenas de ação e torci demais para que os dois se livrassem logo do Childress. Mas minhas partes favoritas foram as cenas do hospital: Marty se emocionando com a familia, chamando Rust de amigo, e, a principal, a quebra do pessimismo de Rust.
Final irretocável, não colocaria e nem tiraria nada